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ARTIGO CIENTIFICO

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INTRODUÇÃO:
Nos dias atuais é cada vez mais necessário se pensar em um produto ecológico, como é possível fabricar sacolas de uma maneira sustentável é uma questão. Os biopolimeros vem sendo estudados e foi constatado que podem ser uma alternativa muito interessante, para esta questão global.
Os plásticos são utilizados em sacolas, brinquedos, utensílios domésticos, garrafas, embalagens e nos mais diversos produtos do nosso cotidiano, e esses produtos são de origem fóssil, ou seja, eles são derivados do petróleo. O grande problema é que esse plástico não é biodegradável, ou seja, não é degradado por micro-organismos, como fungos e bactérias, então, quando o mesmo é descartado, ele acaba permanecendo no meio ambiente por décadas e ou até séculos, agravando ainda mais o problema de acúmulo de lixo, poluição da água, solo e ar.
Os biopolimeros ou plásticos verdes, que são feitos a partir de matérias primas renováveis como: cana-de-açúcar, milho, batata, mandioca e trigo, alguns pontos importantes e positivos na utilização desses biopolimeros é que eles geram um menor consumo de energia em sua produção e resgatam o carbono no processo de descarte (Compostagem). 
Os plásticos biodegradáveis possuem diversas características e semelhanças com os plásticos de origem mineral, porém são materiais com um índice de reciclagem superior, provem de fonte renovável, possuem um custo menor, e ainda assim possuem os mesmos benefícios do plástico comum, como resistência e eficiência em diversas aplicações.
Visto os pontos econômicos e ambientais expostos podemos dizer que este material é uma alternativa sustentável e viável. Assim percebemos que cedo ou tarde este material será empregado na produção de sacolas e outros objetos, seja esta alternativa gerada pela redução do seu preço, ou pela necessidade de se corrigir os erros cometidos ao longo de anos com o meio ambiente.
OBJETIVO:
Demonstrar a sociedade qual a relação entre polímeros de origem mineral e biodegradável e os impactos ambientais que são gerados por eles na produção e utilização de sacolas plásticas. 
Apresentar quais os benefícios oferecidos e como a mudança pode impactar positivamente no sistema ecológico a médio e longo prazo.
Deste modo espera-se divulgar o uso destes materiais em pesquisas científicas, aplicações tecnológicas e até mesmo campanhas de conscientização sobre a poluição do meio ambiente produzida pelo homem, de maneira a contribuir para um desenvolvimento sustentável do planeta. 
METODOLOGIA:
Baseado em pesquisas bibliográficas, este trabalho tem como objetivo fazer uma revisão da literatura sobre as sacolas plásticas feitas de polímeros com menor impacto ambiental, abordando temas como: biopolímeros; polímeros biodegradáveis; polímeros verdes e sustentabilidade.
A revisão bibliográfica teve como base o artigo cientifico Sacolas Plásticas: Destinações Sustentáveis e Alternativas de Substituição (SANTOS, 2011), no mesmo foram encontradas características fundamentais dos biopolimeros que podem ser utilizadas como base nesse estudo ou até mesmo em pesquisas mais elaboradas, essas características são: economia energética para produção, materiais renováveis, materiais que são consumidos por micro organismos. 
Segundo BRITO, 2011: 
Apesar de todas as vantagens, os biopolímeros possuem algumas limitações técnicas que tornam difícil sua processabilidade e seu uso como produto final. Assim, muitos grupos de pesquisa vêm se dedicando ao estudo da modificação dos biopolímeros para viabilizar o processamento e uso dos mesmos em diversas aplicações.
DESENVOLVIMENTO:
O crescente desenvolvimento das cidades e países no mundo globalizado aumenta a velocidades avassaladoras e quase todos produtos fabricados, transportados e embalados estão em uma sacola plástica, este item tão comum é também um dos precursores de grande parte do lixo gerado nas metrópoles. 
Os polímeros utilizados como matéria prima são geralmente os de origem fóssil, que possuem pouca reciclabilidade, tempo de decomposição muito extenso, cerca de 400 anos, e isso acaba gerando muitos resíduos que se aglomeram em aterros e acabam gerando uma cadeia de poluição.
A fim de amenizar este problema foram desenvolvidas alternativas menos poluentes ou que agregassem um melhor reuso para estes materiais, citaremos aqui algumas alternativas.
Os biopolimeros, ou seja polímero com características de cuidado ambiental, estes podem ser materiais com decomposição orgânica, ou de origem renovável como os polímeros de origem da cana de açúcar comumente chamados de “polímeros verdes”. 
 Os polímeros verdes são feitos a partir de fontes renováveis (cana de açúcar, batata, amido de milho, entre outros), utilizam menos energia em sua produção, isso sem falar em índices ambientais como o resgate de carbono, palavra chave na atual onda verde.
Esses materiais são produzidos seguindo normas rígidas como ABNT (Associação brasileira de normas técnicas) e ASTM (American Society for Testing and Materials).
Essas normas são essências para se garantir um rígido cumprimento de padrões de qualidade garantindo assim a eficácia e qualidade dos produtos fabricados. É muito interessante se produzir um produto embasado em sólidos conhecimentos principalmente quando temos uma proposta de melhoria de vida e qualidade ambiental.
A fim de se garantir uma boa aceitação no mercado os biopolimeros devem atender a uma série de requisitos, principalmente quando comparados com os polímeros de origem fóssil: resistência mecânica, resistência química, quantidade de energia gasta para produção, reciclabilidade, tempo de decomposição, toxidade, etc.
 Biopolímeros:
Os biopolímeros são polímeros produzidos a partir de matérias-primas de fontes renováveis, como: milho, cana-de-açúcar, celulose, e outras.
As fontes renováveis são conhecidas por possuírem um ciclo de vida mais curto se comparado com fontes fósseis como o petróleo, o mesmo leva milhares de anos para se decompor no ambiente depois de descartado pela sociedade.
 Alguns fatores ambientais e socioeconômicos que estão relacionados ao crescente interesse pelos estudos sobre os biopolímeros são: os grandes impactos ambientais causados pelos processos de extração, descarte indevido na natureza dos produtos provenientes dele, refino utilizados para produção, a escassez do petróleo fazendo assim com que tenha aumento em seu preço.
 
 Mercado dos Biopolímeros Brasil:
O mercado dos biopolímeros, polímeros biodegradáveis e polímeros verdes ainda é muito recente no Brasil, contudo, uma produção em larga escala é ainda esperada no país. 
Algumas dificuldades a serem superadas no país são o nível de consciência na utilização desses polímeros, que no Brasil é ainda muito baixo, representando um desafio considerável, e seu custo e desempenho comparado aos das matérias primas convencionais.
As principais aplicações dos biopolímeros, polímeros biodegradáveis e polímeros verdes hoje no Brasil são no segmento de embalagens de alimentos (rígidos e flexíveis). 
Em um curto e médio prazo, os biopolímeros, polímeros biodegradáveis e polímeros verdes não serão mais considerados uma ameaça para as petroquímicas, pelo fato de seu volume corresponder a menos de 5% da demanda total de plásticos produzidos no país.
Segundo BRITO, 2011:
Enquanto, por um lado, os biopolímeros, os polímeros e os polímeros verdes estão focados em produtos diferenciados, onde a biodegradabilidade e a compostabilidade agregam um valor adicional, por outro lado, as resinas convencionais focam em aplicações onde baixo preço é requerido ou quando melhor desempenho técnico (propriedades mecânicas e térmicas) é crucial. Porém, esperasse que o preço dos biopolímeros, polímeros biodegradáveis e polímeros verdes reduzam de 20 a 25% nos próximos cinco anos, enquanto que, o preço dos polímeros provenientes do petróleo aumente, seguindo o aumento da demanda mundial e consequente aumento do preço do petróleo. 
RESULTADOS:
Em relação à degradação dos biopolimeros e dos polímeros feitosà base mineral (Petróleo) existe uma grande diferença entre eles, essa diferença está apresentada na figura 1 em forma de gráfico, os dados foram coletados de uma pesquisa apresentada em um site. 
FIGURA 1: Ilustração do tempo em anos da decomposição da sacola plástica.
 Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/01/nova-sacolinha-biodegradavel-reduz-impacto-do-plastico-diz-greenpeace.html 
Acesso: 09 de Novembro de 2017 
Representação do ciclo de vida de um plástico biodegradável, fabricado com recursos naturais (Batata, mandioca, milho, entre outros), conforme figura 2 tem se um modelo desse ciclo. 
FIGURA 2: Ciclo de vida ideal dos polímeros biodegradáveis provenientes de fontes renováveis. 
 Adaptado de BRITO, 2011.
DISCUSSÃO:
Analisando os dados concernentes aos tipos de plásticos disponíveis no mercado podemos perceber que para se utilizar mais deste material são necessários mais do que estudos que demonstrem os seus benefícios, ser sustentável ou possuir boa resistência, o emprego de materiais ecológicos dependo além da cultura, principalmente do preço que este material vai custar, segundo BRITO, 2011 o esperado é que o preço dos biopolimeros, polímeros biodegradáveis e polímeros verdes reduzam de 20 a 25% nos próximos cinco anos, enquanto que, o preço dos polímeros provenientes do petróleo aumente, seguindo o aumento da demanda mundial e consequente aumento do preço do petróleo. 
Partindo do ponto de vista ecológico, conforme figura 1, podemos perceber a grande discrepância dos valores dados em relação ao tempo em que é necessário para uma sacola se decompor naturalmente, pode-se notar neste gráfico que enquanto os polímeros biodegradáveis levam 2 anos para sua decomposição, os polímeros de origem fóssil leva 100 anos, ou seja 50 vezes mais tempo.
Como já visto, a sacola plástica de origem vegetal tem um período de ciclo de decomposição de 2 anos, podemos observar na figura 2 como são compostas as fases deste processo de ciclo de vida ideal da sacola plástica. Depois de produzida, utilizada pelas pessoas e descartada, ela volta para o ambiente e sofre um processo chamado compostagem (Biodegradação), que é o período no qual o material sofre ação de fungos e bactérias, transformando-o em gás carbônico e água, assim o elemento retorna ao meio ambiente fazendo parte de um novo ciclo natural de uma planta que será utilizada como recurso para a síntese dos polímeros, e sendo assim a base na fabricação de uma nova sacola fechando o ciclo de vida do produto. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Neste trabalho foi feito uma exposição ampla de informações que possam gerar e dar base para discussões e avaliações sobre alternativas de substituição e destinação sustentável para sacolas plásticas.
De forma geral, considerando as alternativas apresentadas, é possível concluir que as sacolas de biopolimeros ou “plástico verde” sejam a melhor opção de substituição, pois sua produção tem como base matérias primas renováveis, e seu tempo de decomposição é bem menor comparado com sacolas com sua base em minerais. Por outro lado, não podendo ser simplista, verifica-se que há necessidade de estudos específicos para cada caso, com base nas mesmas hipóteses e contexto socioeconômico diferentes, para o que este trabalho objetivou ter contribuído. 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
BRITO, G. F, ARAÚJO, Agrawal E. M, MÉLO, T. J. A. “Biopolímeros, Polímeros Biodegradáveis e Polímeros Verdes.” Revista Eletrônica de Materiais e Processos, Setembro 2011: 127-139.
ROSSI, Amanda. Nova sacolinha biodegradável reduz impacto do plástico, diz Greenpeace. São Paulo, 24 de Janeiro de 2012.
SANTOS, Amélia S.F, FREIRE, Fernando H. de O, COSTA, Brenno L.N. “Sacolas Plásticas: Destinações sustentáveis e alternativas de substituição.” 18 de Agosto de 2011: 10.

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