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Anestesiologia

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Flávia Helena da Silva – 5º período
ANESTESIOLOGIA
ANESTESICOS REGIONAIS
São anestésicos que se obtém o bloqueio reversível dos impulsos neurais em uma região delimitada do corpo, sem alterações sistêmicas significativas. É um método rápido, seguro, rápida recuperação anestésica, poucos efeitos colaterais, econômico e é a mais utilizada em procedimentos ambulatoriais.
ANESTÉSICOS LOCAIS
São agentes que produzem o bloqueio reversível dos impulsos neurais. Eles aumentam o limiar de estimulação do impulso nervoso. Exemplos de anestésicos: Lidocaína, Benzocaína, Procaína, Tetracaína, Bupivacaína, Ropivacaína e etc.
Lidocaina: é o mais utilizado, possui custo baixo, está disponível em ampolas de 10mL, 20 mL ou 1,8mL em concentrações de 0,5 a 2%. Ela não apresenta efeito vasoconstritor, por isso a epinefrina (adrenalina) pode estar associada fazendo o papel vasoconstritor. A lidocaína é utilizada para fazer anestesia local/tópica ou anestesia injetável promovendo um bloqueio de campo, regional ou raquidiano. Sua ação é rápida e depende do local de aplicação, da quantidade anestésica injetada e da associação com o vaso constritor. Ela geralmente tem início em 2min com duração de até 120min (2horas). É considerado um antiarrítmico. NUNCA deve ser usado em extremidades, principalmente em casos de lidocaína associada com vasoconstritor, pois pode levar a isquemia. 
Bupivacaína: é uma amida como a lidocaína. Apresenta 4x mais a potência de toxicidade e ação prolongada. Apresenta um tempo de latência maior, gerando infiltrações mais dolorosas, por isso seu uso é limitado e mais restrito para bloqueio de nervo e raízes, ou seja, bloqueio regional e raquidiano. 
Ropivacaína: também é uma amida. Apresenta sua concentração em 0,25 a 1%. Possui ação vasoconstritora. Se adicionar epinefrina, haverá pouca alteração de absorção vascular. Recomenda-se seu uso em até 1 a 2mg/kg Muito utilizado em cirurgias locais como marca-passo. Sua neurotoxicidade é menor do que a bupivocaína, porém pode ocorrer convulsões quando utilizado doses semelhantes destes anestésicos em uma única vez.
Tempo de ação dos principais anestésicos:
Curta: Procaína, benzocaína
Média: Lidocaína, Prilocaina
Longa: Tetracaína, Bupivocaína, Etidocaína.
TIPOS DE ANESTÉSICOS: Derivados das amidas e Derivados dos ésteres
Derivados das amidas são metabolizados pelo fígado e apresentam menos efeitos adversos, apresentam um grupo lipofílico que possui afinidade com o axônio gerando uma ação mais rápida. Ex: lidocaína, bupivocaína, ropivacaína, prilocaina, etidocaína.
Derivados dos ésteres são metabolizados no sangue. Ex: Benzocaína, tetracaína, procaína, cloroprocaína.
FORMAS DE ABSORÇÃO
- Injetável
- Local/tópica (utilizado sobre a pele ou mucosas)
Fatores que influenciam na absorção anestésica: Vascularização e fármacos vasoconstritores. Os fármacos vasoconstritores diminuem a absorção sistêmica reduzindo o risco de difusão sistêmica, além de ter maior disponibilidade. Um anestésico sem a presença de vasoconstritor faz com que haja maior absorção vascular e menor quantidade de anestésico no local de aplicação, quando se utiliza vasoconstritor a absorção vascular diminui há necessidade de mais anestésico resultando em um bloqueio eficaz. Deve – se tomar cuidado, pois vasoconstritores em excesso podem atingir níveis de BRADICARDIA até ASSISTOLIA. Recomendado não ultrapassar de 500mg.
Ação da lidocaína: No impulso do axônio canal dependente da voltagem, há entrada de sódio e saída de potássio, onde haverá a despolarização, com ação do anestésico local no axônio bloqueando os canais de sódio, impedindo a ocorrência do impulso. Como há fibras mielinizadas que podem ter algumas sensibilidades, o paciente ainda sente alguma dor.
TIPOS DE BLOQUEIOS:
Primeiro são bloqueadas as fibras menores (aferentes da dor), depois são bloqueadas as fibras maiores (tato e função motora) e por últimos as fibras mielinizadas que são mais sensíveis que as fibras não mielinizadas.
- Infiltrativo: pequenas infiltrações diretamente sobre as terminações nervosas no interior do tecido/ferida. 
- Bloqueio de campo: O anestésico é infiltrado ao redor do tecido, em dois pontos da ferida no inicio e fim formando um losango.
- Bloqueio regional: depende da anatomia, pois sua aplicação é diretamente no nervo local.
- Bloqueio raquidiano: Infiltrado diretamente nas raízes nervosas, bloqueando o conduto vertebral também chamada de anestesia intra-aracnoideana ou peridural. Raquidiana é dentro da aracnoide sendo de maior gravidade podendo afetar a parte respiratória. Peridural é na envolta da dura mater, tem um maior controle. 
TOXICIDADE
Neurotoxicidade Periférica: maior risco de dose elevada. Pode ocorrer perda sensorial prolongada em decorrência do acúmulo de anestésico local na cauda equina.
Sistema Cardíaco: Bloqueio dos canais de sódio das fibras, diminuindo atividade do marca passo, a excitabilidade e a condução do estímulo.
Sangue: Aumento da dose de prolacaína produz um acúmulo de metabólito tóxico capaz de transformar a hemoglobina em meta-hemoglobina.
Sintomas: agitação, tremores, desorientação, convulsões.

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