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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP CURSO DE SERVIÇO SOCIAL xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Campina Grande - PB 2017 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Relatório de Estágio apresentado ao Curso de Serviço Social da Universidade Paulista- UNIP Campina Grande - PB 2017 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Nome do Estagiário (a): xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Curso: Serviço Social – (7º semestre) Telefone: (xxxxxxxxxxxxxxx Matrícula: xxxxxxxxxx Nível de Estágio Supervisionado I, II ou III Local de Estágio: CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social Endereço: Rua: Francisco Félix da Silva, nº 170 Supervisor Acadêmico: xxxxxxxxxxxx Supervisor de Campo: xxxxxxxxxxxxxxxx Carga horária: 450 horas Início: 13/03/2017 Término: 21/09/2017 I - INTRODUÇÃO O Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS está localizado Félix na, Rua: Francisco da Silva, nº 170, no bairro Anacleto no município de Lagoa Seca- PB. É uma unidade pública estatal responsável pela oferta de orientação e apoio especializados e continuados a indivíduos e famílias com seus direitos violados. O CREAS oferece serviços especializados e continuados a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos, ou seja, é destinado a todos os indivíduos que estejam com seus vínculos rompidos, fragilizados e ameaçados. Seja criança, adolescentes, mulher, idoso, que venha sofrer violência física, doméstica, psicológica, exploração e abuso sexual. O trabalho do CREAS é realizado de forma investigativa, intervenção social e articulação em redes. O objetivo é resgatar os direitos de cidadania, buscando a reinserção dos membros na sociedade de proteção social para todos que estejam em situação de risco. 5 II - DESENVOLVIMENTO A equipe do CREAS de Lagoa Seca é formada por uma equipe multidisciplinar: uma assistente social, uma psicóloga, uma educadora social, uma advogada, uma auxiliar de serviços gerais e uma coordenado. As atividades internas dos CREAS é o acolhimento, escuta qualificada, atendimento socioassistencial, atendimento psicossocial, trabalho com grupos operativos com adolescentes em medida socioeducativa, liberdade assistida, palestras com usuários, encaminhamentos, produção de materiais e parecer social. As atividades externas do CREAS são as visitas domiciliares, visitas institucionais, abordagem de rua e palestras em órgãos governamentais e não governamentais, com divulgação e prevenção com objetivo de combater a violência e exploração sexual contra adolescentes. Monitoramento da presença do trabalho infantil e das diversas formas de negligência, abuso e exploração, mediante abordagem de agentes institucionais em vias publica e locais identificados pela existência de situações de risco. O CREAS não funciona sem o envolvimento da sociedade e para que haja intervenções afetivas, o CREAS deverá manter relações estreitas com entidades governamentais e não governamentais e contar sem dúvidas com a colaboração da população, que sempre que souber de casos ou suspeitas de violação de direitos, fazerem as denúncias que podem ser feitas através do disque 100. 6 III – RELATOS DE EXPERIÊNCIAS A realização do estágio teve como finalidade a experiência prática, por meio da observação. Através da observação pude ver a interação profissional da Assistência Social, em analisar os casos de violência ou suposta violência que chegam até o CREAS, como se dá sua resolução e também como são estabelecidas as questões jurídicas entre a assistência prestada pelo CREAS e os casos que são encaminhados através do Ministério Público. 7 IV- RELAÇÃO TEORICA E PRÁTICA DO SERVIÇO SOCIAL OBSERVADAS NO CAMPO DE ESTÁGIO O estagio foi realizado no Centro de Referência Especializada de Assistência Social – CREAS onde o estágio supervisionado f oi acompanhado e instruído pelo supervisor de campo apenas como observador das atividades e atendimentos aos usuários da comunidade. O estágio teve como alvo, o confronto entre a teoria acadêmica e a prática da Assistência Social. A relação entre teoria e prática no Serviço Social remete-nos a discutir sua compreensão no âmbito do exercício e da formação. A teoria é o movimento do pensamento, do ato cognitivo para compreender determinado fenômeno que se expressa na realidade; não pode ser confundida com um receituário a ser aplicado. A partir dessa compreensão, observamos que a teoria não é uma fôrma que se encaixa na prática, tendo em vista que as determinações do concreto são mais dinâmicas do que sua compreensão teórica. Ademais, o objeto real/concreto resulta de múltiplas determinações históricas. O concreto, que se mostra primeiramente na sua aparência, é construído pelas práticas sociais dos sujeitos históricos e se apresenta como conhecimento na medida em que o pensamento apropria-se desse concreto. A realidade, construída por meio da vida prática, é anterior ao movimento do conhecimento, é o seu ponto de partida e de chegada. Conforme Santos (2010, p. 27), O estágio supervisionado foi de grande importância para a vida profissional, onde podemos ficar de frente com a realidade do dia a dia e esclarecendo dúvidas sobre a prática do Assistente Social, com o profissional de serviço social orientando, identificando desafios e possibilidades de intervenção frente às demandas profissionais. No qual foi observada e orientada pela profissional de Serviço Social do CREAS. A teoria foi de suma importância como norteador nas identificações das demandas realizadas no atendimento do usuário, junto com a metodologia desenvolvida na instituição no decorrer do curso. O assistente social é a peça fundamental para que o usuário tenha realmente a garantia dos seus direitos assegurados, principalmente quando se esta na posição de vulnerável social e que por meio do CREAS o Assistente Social, faça chegar todos os programa e serviços a estes cidadãos. V – CONCLUSÃO A execução do estágio se deu no CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) no município de Lagoa seca/PB. Através da realização deste estágio curricular ficou clara a importância do papel do Assistente Social, a importância de atentar para as necessidades dos usuários. O trabalho da assistência social desenvolvida pela equipe técnica do CREAS tem sido bastante pontual no enfrentamento da desigualdade social existente e as demandas são atendidas e encaminhadas a medida que são solicitadas ou identificadas de acordo com suas especificidades. A equipe técnica da unidade tem procurado criar vínculos na comunidade a qual esta inserida, para que a relação possa ser fortalecida e com isso haja uma maior integração, no que é de suma importância para que se possa compreender e identificar as situações de vulnerabilidades e riscos sociais, criando condições favoráveis à ação de prevenção ou de enfrentamento das questões e promovendo os direitos sócio assistencial. Também foi observado que apesar de toda a equipe esta preparada teórica, técnica-metodológica e de possuírem um espaço físico estrutural, a procura pelos serviços e programas ofertados pelo CREAS. O estágio supervisionado na prática não contribuiu apenaspara o meu lado como estudante, mas também, com o meu lado pessoal, pois, tive a oportunidade de vivenciar diretamente situações do dia-a-dia na profissão. E assim, enriquecer as minhas teorias aprendidas em sala de aula, através da prática, o que se faz muito importante para a formação completa do profissional de Serviço Social. 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Disponível em: http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2011/10/centro-de-referencia-especializado-de-assistencia-social-creas SANTOS, C. M. dos. Na prática a teoria é outra? Mitos e dilemas na relação entre teoria, prática, instrumentos e técnicas no Serviço Social. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. [ Links ] 10 SUMÁRIO SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃ0 -------------- ------- ------- ---------- -- --------------------------- 05 2. DESENVOLVIMENTO --------------------------------------------------------- 06 3. RELATOS DE EXPERIÊNCIAS -------------------------------------------------- 07 4. RELAÇÃO TEÓRICA E PRÁTICA DO SERVIÇO SOCIAL OBSERVADAS NO CAMPO DE ESTÁGIO----------------------------------------------------------08 5. CONCLUSÃO-----------------------------------------------------------------------09 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ------------ -------- ---------- ------ ---- 10 4
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