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Rese 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA... VARA CRIMINAL DO JURI DA COMARCA DE...
Processo Nº:...
JERUSA, já qualificado nos autos do PROCESSO CRIMINAL em epígrafe que lhe move o Ministério Público, Justiça Pública, por seu advogado, abaixo subscrito, cujo instrumento de procuração segue em anexo, inconformado com a respeitável decisão de fls. ...prolatada por Vossa Excelência, que incidiu a acusada nos artigos 121 e 18.I final do Código Penal, tramitando perante Vossa Excelência, vem, perante Vossa Excelência, interpor
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO.
Dentro do prazo legal e com fundamento no artigo 581, IV do Código de Processo Penal consoante as razões recursais que seguem em anexo.
Assim a recorrente pleiteia o RECEBIMENTO E O PROCESSAMENTO DO PRESENTE RECURSO e espera que Vossa Excelência exerça o juízo de retratação, previsto no art. 589 , parágrafo único do Código de Processo Penal, a fim  de que IMPRONUNCIE A RÉ do crime capitulado no art.121 e 18 ,l do código penal PARA O CRIME CAPITULADO  NO ART. 302 DO CÓDIGO DE TRANSITO BRASILEIRO.
Desse modo, caso Vossa Excelência não exerça o juízo de retratação, a recorrente requer O ENVIO dos autos ao EGREGIO TRIBUNAL  DE JUSTIÇA esperando o provimento do presente RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. 
Nesses termos,
Pede deferimento
Local e 09 de agosto de 2013
Advogado
OAB Nº...   UF.........
RAZÕES DE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
PROCESSO CRIME Nº: ...
RECORRENTE: JERUSA
RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DE ...
COLENDA CÂMARA CRIMINAL.
DOUTA PROCURADORIA DE JUSTICA
  Colenda Câmara Criminal, a respeitável decisão proferida pelo Meritíssimo Juiz de Direito da … Vara Criminal da Comarca … está em total discordância com os ditames legais, sendo imperiosa a sua reforma, conforme exposição a seguir:
1.       DA TEMPESTIVIDADE
O presente recurso em sentido estrito MERECE SER PROVIDO, para que seja DESCLASSIFICADO o homicídio doloso (artigo 121 c/c artigo 18, I ambos do Código Penal) para o crime de homicídio culposo na direção de veículo automotor (artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro).
2.        DOS FATOS
 Jerusa, atrasada para importante compromisso profissional, dirige seu carro bastante preocupada, mas respeitando os limites de velocidade. Em uma via de mão dupla, Jerusa decide ultrapassar o carro à sua frente, o qual estava abaixo da velocidade permitida. Para realizar a referida manobra, entretanto, Jerusa não liga a respectiva seta luminosa sinalizadora do veículo e, no momento da ultrapassagem, vem a atingir, Diego, motociclista que, em alta velocidade, conduzia sua moto no sentido oposto da via. Não obstante a presteza no socorro que veio após o chamado da própria Jerusa e das demais testemunhas, Diogo falece em razão dos ferimentos sofridos pela colisão.
2.      DO DIREITO
2.1 . PRELIMINARES:
2.1.2 ) Nulidade por incompetência do juízo, nos termos do art. 564, I do Código de Processo Penal,       
             Assim, como a INEXISTENCIA  da ocorrência de crime doloso contra a vida, o tribunal do Júri não é competente para apreciar a questão, razão pela qual deve ocorrer a desclassificação, nos termo do artigo 419 do Código de Processo penal.
2 .1.3) Ausência de pressuposto ou condição para o exercício da ação penal, o que deveria ter motivado, desde o início, a rejeição liminar da peça acusatória, conforme previsão no art. 395, II do Código de Processo Penal .
       Dessa Forma, percebe-se NITIDAMENTE que a conduta que melhor se adequa ao caso ora discutido é a conduta prevista no artigo 302 do Código de trânsito Brasileiro, razão pela qual a Recorrente deverá responder somente pela prática de Homicídio culposo na Direção de Veículo Automotor.
2.2) MÉRITO
 A apelante foi, erroneamente, condenada pelo crime de homicídio simples na modalidade dolosa pelo juízo ad quo. No caso aqui citado, Jerusa, apesar de preocupada, observava os limites de trânsito impostos pelo CTB e ao bom senso comum, seguindo seu caminho mantendo a velocidade dentro da permitida no local em que se encontrava. Porém, por um descuido, não veio a acionar a Jerusa não liga a respectiva seta luminosa sinalizadora do seu veículo
Deste modo, não há como afirmar que a Recorrente incorreu em culpa, isso porque para que se caracterize o dolo eventual se faz necessário, além da previsão do resultado, que o agente assume o risco pela ocorrência do mesmo, nos termos do artigo 18, inciso I (parte final) do Código Penal, o que confirma que o nobre representante do Ministério Público Estadual não foi feliz ao adotar a Teoria do Consentimento.                                                  
Sendo que, Excelência houve culpa exclusiva da vítima, pois ela vinha trafegando em sua moto em alta velocidade , que não houve possibilidade dela frear o seu veículo e evitar a colisão com o veículo da  denunciada  o que elimina, na conduta da acusada, o dolo e a culpa. Sem a presença de elemento subjetivo, não existe a possibilidade de caracterização de tipificação penal. Consequentemente, deve ser defendida a tese de que a conduta de Jerusa se caracteriza como fato atípico, sendo incabível a sua pronúncia. 
4.PEDIDO
Diante do exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso em sentido estrito, com a finalidade de  :
a) preliminarmente, que seja reconhecida a nulidade arguida, com fundamento legal contido no art. ...., anulando-se a decisão de pronuncia.
b) na hipótese de rejeição da preliminar, quanto ao mérito requer-se a absolvição sumária, com fundamento legal no art. ....
c) se Vossa Excelência entender por bem não acolher o que pedido no mérito, pleiteia-se subsidiariamente, a despronúncia da Recorrente, com fundamento legal no art...302 do Código de transito Brasileiro, que seja reformada a respeitável sentença de pronúncia, DESCLASSIFICANDO o homicídio doloso (artigo 121 c/c artigo 18, I ambos do Código Penal) PARA O CRIME DE HOMICÍDIO CULPOSO NA DIREÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR (artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro).
Local e 09 de agosto de 2013.
Advogado
OAB
Apelação
Advogado
OAB Nº...   UF.........
RAZÕES DE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
PROCESSO CRIME Nº: ...
RECORRENTE: JERUSA
RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DE ...
COLENDA CÂMARA CRIMINAL.
DOUTA  PROCURADORIA DE JUSTICA
  Colenda Câmara Criminal, a respeitável decisão proferida pelo Meritíssimo Juiz de Direito da … Vara Criminal da Comarca … está em total discordância com os ditames legais, sendo imperiosa a sua reforma, conforme exposição a seguir:
1.       DA TEMPESTIVIDADE
O presente recurso em sentido estrito MERECE SER PROVIDO, para que seja DESCLASSIFICADO o homicídio doloso (artigo 121 c/c artigo 18, I ambos do Código Penal) para o crime de homicídio culposo na direção de veículo automotor (artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro).
2.        DOS FATOS
 Jerusa, atrasada para importante compromisso profissional, dirige seu carro bastante preocupada, mas respeitando os limites de velocidade. Em uma via de mão dupla, Jerusa decide ultrapassar o carro à sua frente, o qual estava abaixo da velocidade permitida. Para realizar a referida manobra, entretanto, Jerusa não liga a respectiva seta luminosa sinalizadora do veículo e, no momento da ultrapassagem, vem a atingir, Diego, motociclista que, em alta velocidade, conduzia sua moto no sentido oposto da via. Não obstante a presteza no socorro que veio após o chamado da própria Jerusa e das demais testemunhas, Diogo falece em razão dos ferimentos sofridos pela colisão.
2.      DO DIREITO
2.1 . PRELIMINARES:
2.1.2 ) Nulidade por incompetência do juízo, nos termos do art. 564, I do Código de Processo Penal,       
             Assim, como a INEXISTENCIA  da ocorrência de crime doloso contra a vida, o tribunal do Júri não é competente para apreciar a questão, razão pela qual deve ocorrer a desclassificação,nos termo do artigo 419 do Código de Processo penal.
2 .1.3) Ausência de pressuposto ou condição para o exercício da ação penal, o que deveria ter motivado, desde o início, a rejeição liminar da peça acusatória, conforme previsão no art. 395, II do Código de Processo Penal .
       Dessa Forma, percebe-se NITIDAMENTE que a conduta que melhor se adequa ao caso ora discutido é a conduta prevista no artigo 302 do Código de trânsito Brasileiro, razão pela qual a Recorrente deverá responder somente pela prática de Homicídio culposo na Direção de Veículo Automotor.
2.2) MÉRITO
 A apelante foi, erroneamente, condenada pelo crime de homicídio simples na modalidade dolosa pelo juízo ad quo. No caso aqui citado, Jerusa, apesar de preocupada, observava os limites de trânsito impostos pelo CTB e ao bom senso comum, seguindo seu caminho mantendo a velocidade dentro da permitida no local em que se encontrava. Porém, por um descuido, não veio a acionar a Jerusa não liga a respectiva seta luminosa sinalizadora do seu veículo
Deste modo, não há como afirmar que a Recorrente incorreu em culpa, isso porque para que se caracterize o dolo eventual se faz necessário, além da previsão do resultado, que o agente assume o risco pela ocorrência do mesmo, nos termos do artigo 18, inciso I (parte final) do Código Penal, o que confirma que o nobre representante do Ministério Público Estadual não foi feliz ao adotar a Teoria do Consentimento.                                                  
Sendo que, Excelência houve culpa exclusiva da vítima, pois ela vinha trafegando em sua moto em alta velocidade, que não houve possibilidade dela frear o seu veículo e evitar a colisão com o veículo da denunciada o que elimina, na conduta da acusada, o dolo e a culpa. Sem a presença de elemento subjetivo, não existe a possibilidade de caracterização de tipificação penal. Consequentemente, deve ser defendida a tese de que a conduta de Jerusa caracteriza-se como fato atípico, sendo incabível a sua pronúncia. 
4.PEDIDO
Diante do exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso em sentido estrito, com a finalidade de  :
a) preliminarmente, que seja reconhecida a nulidade arguida, com fundamento legal contido no art. ...., anulando-se a decisão de pronuncia.
b) na hipótese de rejeição da preliminar, quanto ao mérito requer-se a absolvição sumária, com fundamento legal no art. ....
c) se Vossa Excelência entender por bem não acolher o que pedido no mérito, pleiteia-se subsidiariamente, a despronúncia da Recorrente, com fundamento legal no art...302 do Código de transito Brasileiro, que seja reformada a respeitável sentença de pronúncia, DESCLASSIFICANDO o homicídio doloso (artigo 121 c/c artigo 18, I ambos do Código Penal) PARA O CRIME DE HOMICÍDIO CULPOSO NA DIREÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR (artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro).
Local e 09 de agosto de 2013.
Advogado
OAB
RAZÕES DE RECURSO 
EGRÉGIO TRIBUNAL. 
COLENDA CÂMARA CRIMINAL. 
 
Processo nº :.... 
 
O RÉU, com fundamento no artigo 581, CPP, vem, mui respeitosamente, no PROCESSO-CRIME que lhe é movido pela JUSTIÇA PÚBLICA por Infração do artigo. ... do CP, tramitando perante a ... Vara Criminal da Comarca, Apresentar as razões do recurso que interpôs na forma abaixo: 
1. OBJETO DESTE RECURSO. 
Apresentar a decisão atacada 
2. PRELIMINAR 
 
Atacar as questões processuais (error in procedendo ), geradoras de Nulidade
Deverá o aluno analisar se há alguma causa de nulidade ocorrida tanto na AIJ quanto em momento anterior (por exemplo ausência de prazo para Apresentação de resposta; inversão da ordem das oitivas, de maneira que o acusado tenha sid o interrogado antes d as testemunhas; ausência de exame de corpo de delito em crimes que deixam vestígios, prova ilícita ? o examinador da FGV gosta bastante de interceptação telefônica, etc.). 
 
Sempre que a questão falar em interceptação telefônica, o candidato deverá verificar a questão está em conformidade com a Lei 9296/96, art. 2º.Procure verificar se não há prova ilícita por derivação, etc. Analisar as provas apresentadas na instrução. 
 
Verificar se houve a observância do art. 384 do CPP mutatio libeli, se Não foi observado é causa de nulidade da decisão por violação ao princípio da correlação e do contraditório e ampla defesa. 
 
3. MÉRITO
Discutir as questões de direito material, considera das provadas em seu Favor, impugnando as elencadas pelo julgador. 
4.PEDIDO
 
Face ao exposto, requer se ja conhecido e provido o presente recurso no sentido de reformar/anular a decisão recorrida. (ou ainda, Pede -se e espera -se que essa Colenda Corte conheça do recurso para dar provimento com o acolhimento da preliminar, com a decretação da NULIDADE... ) Vencida a preliminar, no mérito espera o PROVIMENTO para (absolver, desclassificar, reduzir a pena, etc). 
 
É aconselhável que se faça o pedido separadamente, um a um. Os pedidos devem seguir a ordem da sua argumentação nos fundamentos das razões. Em se tratando das decisões do Júri, exemplo: decisão de pronúncia, Além de se buscar arguir as questões pertinentes às provas produzidas em A IJ, Deve procurar argumentos que impronuncie o réu , desclassifique a infração ou Absolva, conforme art. 414, 419 e 415 respectivamente. 
 
Local e data.
Advogado
OAB
APELAÇÃO
EXCENLENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL
BRAD, já qualificado nois autos da ação penal nº ------, que lhe move a justiça pública, por seu advogado que esta subscreve, não se conformando com a respeitável sentença que a condenou pela prática do delito previsto no art. 157,§3º, do código penal, vem respeitosamente, perante vossa excelência, dentro do prazo legal, interpor.
RECURSO DE APELAÇÃO
Com fulcro no artigo 593, inciso I, do código de processo penal.
Requer seja recebida e processada a presente apelação e encaminhada, com as inclusas razões, ao E. tribunal de justiça do estado de----------------
Termos em que,
Pede deferimento.
Local e data
Advogado/OAB nº
RAZÕES DE APELAÇÃO
Processo nº
Apelante: BRAD
Apelada: justiça pública
Egrégio tribunal,
Colenda câmara,
Douto representante do ministério público
Em que pese o indiscutível saber jurídico do MM.juiz” a quo”, impõe-se a reforma da respeitável sentença proferida contra o apelante, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.
DOS FATOS
 BRAD foi denunciado, processado e condenado pelo juiz de primeiro grau pela prática do crime de latrocínio – artigo 157, §3º, do código penal, por ter subtraído o toca-fitas de um carro, ressaltando-se que o seu comparsa, GEORGE, sem o conhecimento do apelante, carregava uma arma, matou a vítima quando esta apareceu. A pena foi fixada em 22 anos de reclusão.
DO DIREITO
A co0ndenação de BRAD pela prática de latrocínio mostra-se indevida. Conforme o artigo 29 do código penal – “quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade”.
O §2º do transcrito dispositivo legal, prevê, em sua primeira parte, que –“se algum dos concorrentes quis participar de um crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste”.
No presente caso, Brad e George combinaram entre si a prática de furto qualificado – artigo 155,§4º, do código penal – e não de latrocínio. Durante o ato, no entanto, o proprietário do carro apareceu, momento em que Brad correndo de posse da “res furtiva” e George atirou, causando a morte da vítima. É importante destacar que Brad não sabia que George portava uma arma de fogo, razão pela qual se quer poderia prever o resultado mais grave.
Verifica-se, portanto, a ocorrência de cooperação dolosamente distinta por parte de Brad, eis que o acordo refere-se apenas á prática de furto. Assim, incide, no caso, a previsão do §2º do artigo 29 do código penal, sendo derigorosa desclassificação para o crime de furto qualificado, previsto no artigo 155,§4º, do código penal.
Com a desclassificação, deve ser fixada a pena-base no patamar mínimo legal, eis que, a teor da súmula 444 do superior tribunal de justiça, o fato de Brad estar sendo processado por outro crime de furto não póde configurar maus antecedentes. Com efeito, somente uma condenação já transitado em julgado poderia ensejar a elevação da pena-base, nos termos do artigo 59 do código penal.
Ainda, com a fixação da pena no patamar mínimo legal, de rigor a imposição do regime inicial aberto, com base no artigo 33,§2º, alínea “c”, do código penal, bem como a substituição da pena privativa de liberdade por restritivas direitos, conforme o artigo 44 do código penal, ou a suspensão condicional da pena, nos termos do artigo 77 também do código penal.
Subsidiariamente, caso não seja acolhida a tese de desclassificação, de rigor a redução da pena fixada pelo latrocínio, para o patamar mínimo legal.
Conforme súmula 444 do STJ – “é vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base”.
Assim, apenas condenações já transitadas em julgado poderiam determinar a elevação da pena-base, nos termos do artigo 59 do código penal.
No caso em pauta, no entanto, o juiz de primeiro grau exasperou a pena-base em 2 anos, por entender que o fato de Brad responder a outro processo por furto, configuraria maus antecedentes, contrariando, assim, a súmula.
Portanto, deve a sua pena ser reduzida ao patamar mínimo legal.
DO PEDIDO
Ante o exposto,
I. Requer seja o presente recurso conhecido e provido;
II. A desclassificação para o delito de furto qualificado (artigo 155,§4º, do código penal), com a fixação da pena do mínimo legal;
III. A imposição de regime inicial aberto e substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos ou suspensão condicional da pena;
IV. Subsidiariamente, pugna-se pela fixação da pena-base pelo latrocínio no patamar mínimo legal;
V. Por fim, pleiteia-se a concessão do direito de recorrer em liberdade.
Local e data.
Assinatura do advogado
OAB nº
Ab as corpus
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DA SEGUNDA VICE PRESIDENCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO/RJ
10 linhas
IMPETRANTE, qualificação completa, vem, com base no art. 5º,LXVIII, CRFB, e nos artigos 647/667, CPP, perante vossa excelência, impetrar o presente:
HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO
Em favor do paciente MICHEL DA SILVA, qualificação completa, indicando como autoridade coatora o MM. JUÍZ DA 22º VARA CRIMINAL DA COMARCA DA CAPITAL, alegando o seguinte:
DOS FATOS
MICHEL DA SILVA foi preso em flagrante no dia 01 de julho de 2010 pela prática do crime previsto no art. 16,§ único, IV da lei 10.826/03 e art. 28 da lei11.343/06. No auto de prisão em flagrante constavam os depoimentos dos policiais que efetuaram a prisão.
Michel fora preso em razão de uma notitia criminis realizada por sua mulher Angelina afirmando que o mesmo possuía armas dentro de casa com numeração raspada e isso a assustava.
Diante da informação e com o consentimento de Angelina, os policiais se dirigiram a casa onde o casal residia e após uma intensa busca no imóvel, encontraram 3 revólveres calibre 38 com numeração raspada, em um armário dentro do quarto. Em outro armário, os policiais encontraram 84 munições.
Em seguida, encontraram uma pequena trouxinha de maconha.
Perguntado sobre a posse do material encontrado, MICHEL, afirmou que adquirira as armas em Angra dos Reis de um amigo, e quanto a maconha, disse que era para seu uso pessoal.
O auto de prisão em flagrante foi devidamente lavrado e distribuído ao juízo da 22ª vara criminal da capital, onde foi requerida a sua liberdade provisória, que foi negada pelo juiz ao argumento de que se tratava de crime grave, haja vista o preso possui 3 revólveres com numeração raspada em sua residência e em razão do depoimento da sua esposa que afirmou ser ele um homem agressivo. Não há anotações na folha de antecedentes de MICHEL.
DO DIREITO
DA NECESSIDADE DA PRISÃO EM DECORRÊNCIA DA AUSÊNCIA DOS REQUISITOS DA PRISÃO PREVENTIVA.
A prisão do paciente não preenche os requisitos do art. 312 do código de processo penal necessários para prisão preventiva.
Ausentes, portanto, periculum libertatis requisito da cautelar.
DO PEDIDO
Por esses motivos, o impetrante pleiteia a concessão da ordem, revogando a prisão preventiva decretada, com a consequente expedição de alvará de soltura.
Espera deferimento
Local e data
Advogado inscrição OAB nº

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