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ROTEIRO 7 - SISTEMA DIGESTÓRIO

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1 
 
 
UNIDADE 7 
-SISTEMA DIGESTÓRIO- 
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 
 
ATENÇÃO: 
Este roteiro é um auxílio para seu estudo em aulas 
práticas e teóricas. Ele de modo algum é uma lista de 
assuntos que possam ser cobrados em provas teóricas ou 
práticas. Desta forma, o aluno não deve limitar seu 
estudo a este roteiro ou aos assuntos nele tratados. É 
indispensável consulta à bibliografia recomendada e a 
freqüência às aulas. 
 
1- INTRODUÇÃO 
 
Conjunto de órgãos que se destinam a 
transformar os alimentos através de processos físicos 
e químicos, na qual grandes moléculas serão 
degradadas em moléculas pequenas de forma que 
possam ser assimiladas pelo organismo. 
 
Funções Básicas 
 Ingestão (comer) 
 Secreção – 7 litros (sucos e enzimas) 
 Mistura e propulsão (motilidade) 
 Digestão (mecânica e química) 
 Absorção 
 Defecação. 
 
Antes de iniciarmos o estudo do sistema 
digestório propriamente, se faz necessário saber três 
conceitos básicos: alimentação, digestão e nutrição. 
 
 - Alimentação: é o ato de receber o alimento no 
interior do organismo. Pode ser por ingestão, 
englobamento ou por difusão. 
 
 - Digestão: é todo processo físico e químico 
destinado à fragmentação das partículas alimentares e 
ao desdobramento das macromoléculas em micro-
moléculas assimiláveis pelas células. Pode ser digestão 
intracelular ou extracelular. 
 
 - Nutrição: é a incorporação de novos materiais 
estruturais e energéticos ao patrimônio celular e 
orgânico do indivíduo. Pode ser nutrição autotrófica e 
heterotrófica. 
 
Divisão dos órgãos 
 
- Canal alimentar (Tubo Digestório) 
→ Alto: Boca, Faringe e Esôfago 
→ Médio: Estômago e Intestino Delgado 
→ Baixo: Intestino Grosso, Reto e Ânus 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Estruturas ou órgãos anexos 
 
→ Glândulas Salivares 
→ Dentes e Língua 
→ Pâncreas, Fígado e Vesícula Biliar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2 
 
2- BOCA OU CAVIDADE BUCAL (ORAL) 
 
2.1) Conceito 
Cavidade natural forrada por mucosa onde se 
inicia a digestão física e química do alimento. A boca 
apresenta-se formada por várias estruturas 
morfológicas que possuem funções importantes. 
 
2.2) Divisão 
- Vestíbulo da boca: espaço semelhante a uma 
fenda entre os dentes e a gengiva e os lábios e 
bochechas 
- Cavidade oral propriamente dita: espaço entre 
os arcos dentais superior e inferior. 
 
2.3) Limites 
Anterior: Lábios 
Laterais: Mucosa Jugal (Bochechas) 
Superior: Palato duro 
Posterior: Palato mole (Véu palatino) 
Inferior: assoalho de boca 
 
 
2.4) Morfologia 
 
- Úvula: estrutura cônica 
- Pregas (arco palatoglosso e palatofaríngeo) 
- Fauces 
 
 
 
 
 
 
Dentes 
São formações originadas do epitélio e do tecido 
conjuntivo das gengivas, que se modificam. Duas 
dentições surgem durante a vida do indivíduo – a 
decidual ou temporária (leite) e a permanente. A 
decidual consiste de 20 dentes, cinco em cada 
quadrante: dois incisivos, um canino e dois molares. Nos 
adultos a dentição permanente consiste de 32 dentes, 
sendo dois incisivos, um canino, dois pré-molares e três 
molares em cada quadrante. 
O alimento sólido precisa ser reduzido a pequenas 
partículas antes que possam ser submetidos as 
mudanças químicas no trato digestivo. 
Os dentes cumprem essa função através do 
processo de mastigação. Possuem uma face vestibular 
externa e uma face lingual interna. A superfície 
mastigatória é a face oclusal. A vascularização é dada 
pela artéria alveolar superior e inferior (a. maxilar). 
 
Classificação Funcional dos dentes 
Incisivos – cortar 
Caninos – rasgar e dilacerar 
Pré-molares – triturar 
Molares – triturar 
 
Quanto a sua estrutura 
Todos os dentes são constituídos no 
seguinte plano básico: cada um é dividido em duas 
partes principais, a coroa que é a parte exposta e 
a raiz que constitui a porção embutida no alvéolo. 
O limite entre a coroa e a raiz constitui o colo. 
Além disso, os dentes possuem a dentina que 
circunda a cavidade pulpar onde se encontra a 
polpa. A dentina da coroa é coberta pelo esmalte 
e a dentina da raiz é coberta pelo cemento. 
 
 
 
 
 
Glândulas salivares 
 
Em pontos diferentes da boca, abrem-se ductos 
das glândulas salivares que produz saliva, um líquido 
viscoso formado por amilase salivar, enzima 
responsável pela quebra do amido. São classificadas em 
parótidas (saliva fluida /ducto parotídico), 
submandibulares (saliva viscosa /ducto submandibular) 
e sublinguais (saliva líquida / papila lingual). 
 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
Língua 
 
Órgão muscular revestido por um tecido epitelial, 
com grande mobilidade dividida ao meio pelo septo 
fibroso mediano. Está presa ao osso hióide. 
 
Funções 
 
- Atua na mastigação 
- deglutição 
- percepção do paladar 
- articulações das palavras 
 
Constituição 
 M. extrínsecos 
 M. Intrínsecos 
 
 
 
Porções 
 Ápice 
 Corpo (Dorso) 
 Raiz 
 
Papilas 
 Filiformes 
 Folhadas 
 Fungiformes 
 Circunvaladas 
 
Morfologia 
 
- Frênulo 
- Sulco terminal 
- Forame cego (resquício não funcional da parte proximal do 
ducto tireoglosso embrionário a partir da qual a glândula 
tireóidea se desenvolveu). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
 
 
3- FARINGE 
 
Conceito 
Tubo muscular comum ao sistema digestório e 
respiratório, situado posteriormente à cavidade nasal, 
bucal e à laringe. A faringe é formada por tecido 
conjuntivo fibroso e músculos intrínsecos e 
extrínsecos. 
 
Divisão 
 Nasofaringe 
 Orofaringe 
 Laringofaringe 
 
 
 
 
 
4- ESÔFAGO 
 
 Conceito 
 
Conduto musculoso de contrações involuntárias 
controladas pelo sistema nervoso autônomo 
estendendo-se da faringe (junção faringoesofágica C6) 
ao estômago (Junção esofagogástrica), na cavidade 
torácica por uma distância de 25cm e 
aproximadamente 2 cm de diâmetro, levando o 
alimento através de movimentos peristálticos. Seu 
terço superior é também constituído de músculo 
estriado esquelético, sendo seus dois terços inferiores 
formados por uma musculatura lisa. Está situado 
posteriormente à traquéia e anteriormente à coluna 
vertebral. Ele passa através do diafragma em frente à 
aorta para então entrar na cavidade abdominal se 
relacionando com o estômago. O epitélio é pavimentoso 
estratificado. 
Constituição 
- Músculo estriado esquelético 
- Músculo liso 
 M. esofagiano superior 
 M. esofagiano inferior 
 
 Divisão 
- Cervical 
- Torácica 
- Abdominal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
 
 
5- ESTÔMAGO 
 
Forma, Localização e funções 
 
Órgão localizado no abdome, abaixo do diafragma 
na altura do apêndice xifóide. É a porção mais dilatada 
do tubo digestivo servindo como local de 
armazenamento (1.5 litros) e câmara de mistura para o 
alimento antes que ele passe para o duodeno. Apesar 
disso, ocorre ai a digestão das proteínas graças à 
presença de uma enzima chamada de pepsina. É um 
órgão deslocável, distensível, não apresentando uma 
forma estável, variando de acordo com o seu conteúdo 
e com a postura do indivíduo. Sintetiza o suco gástrico 
que transforma o alimento em uma mistura líquida e 
macia denominada de quimo. 
Os movimentos peristálticos são responsáveis pelo 
esvaziamento do conteúdogástrico para o duodeno. 
Esses movimentos são ondas contrácteis anulares que 
tem início na parte média do estômago até o piloro 
(lentamente), ocorrendo cerca de três ondas por 
minuto com 20 segundos de duração. 
A função do estômago está na digestão das 
proteínas, no armazenamento e mistura do alimento e a 
formação do quimo (2 – 4 horas). Existe um hormônio 
chamado de gastrina que estimula o mesmo a produzir 
o suco gástrico, que contém o ácido clorídrico, a 
pepsina e a renina. 
 
Morfologia 
 
- Fundo ou região fúndica 
- Corpo – região central do estômago 
- Região pilórica – dividida em antro e canal pilórico 
- Curvatura maior (convexa) e menor (côncava) 
- Cárdia – óstio cárdico (7ª costela esquerda) 
- Piloro – óstio pilórico (direita acima do umbigo) 
- Pregas gástricas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6- INTESTINO DELGADO 
 
Conceito e funções 
 
Órgão seguinte ao estômago, estendendo-se da 
porção distal do esfíncter pilórico (junção 
gastroduodenal) até o ceco (junção íleocólica). 
Apresenta-se convoluto, peritonizado estando fixado a 
parede posterior da cavidade abdominal por dobras do 
peritônio denominado de mesentério. È considerado um 
órgão indispensável com funções de digerir o bolo 
alimentar bem como absorver os nutrientes através de 
suas paredes. Dessa forma possui um revestimento 
adaptado a absorção e um grande suprimento 
sangüíneo. Sua parede interna é formada por uma 
mucosa com algumas adaptações como as pregas 
circulares (dobras grandes, permanentes e transversas 
da espessura total da mucosa e que contém um centro 
de submucosa), as vilosidades (projeções digitiformes 
contendo vasos sangüíneos e um vaso linfático) e as 
microvilosidades (processos cilíndricos formando a 
borda estriada ou em escova). Além disso, ela é 
formada por uma camada circular interna e longitudinal 
externa de músculos, que promovem o peristaltismo. 
Seu tamanho varia de 6.0- 8.0 metros de comprimento. 
 
Divisão 
- Duodeno (curto e retroperitonial) 
- Jejuno (vazio) 
- Íleo (tortuoso) 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
 
 
 
Duodeno 
 
 Conceito e funções 
Primeira porção do intestino delgado 
medindo aproximadamente 25 cm. Nesse ponto é 
onde as secreções produzidas no fígado (bile), 
vindas da vesícula biliar e do pâncreas (suco 
pancreático), desembocam através de um mesmo 
orifício a ampola hepatopancreática (Váter). 
Quando o quimo chega a ele, ainda está muito 
ácido e essa acidez estimula a mucosa duodenal a 
produzir dois hormônios: a secretina, que estimula 
o pâncreas a produzir o suco pancreático, e a 
colecistocinina que atua sobre a vesícula biliar, 
que bombeará a bile pelo canal colédoco. Devido à 
presença do suco pancreático e da bile, ocorre a 
alcalinização do quimo, condição necessária para 
ocorrer a digestão intra-intestinal. 
 
Morfologia 
- Retroperitonial, localizado acolado à 
parede posterior do abdome 
- Forma de um “C” ou de uma ferradura ao 
redor da cabeça do pâncreas. 
- Começa no piloro, no lado direito, e 
termina na junção duodenojejunal, no lado 
esquerdo. 
 
Divisão 
- Parte superior 
- Parte descendente 
- Parte horizontal 
- Parte ascendente 
 
 
 
 
Jejuno e íleo 
 
Conceito e funções 
Porção seguinte do duodeno medindo 
aproximadamente 6m. Durante o trajeto do 
material alimentar, as enzimas do suco 
pancreático e do suco gástrico vão atuar, 
ocorrendo também a absorção dos nutrientes. O 
que sobra do bolo alimentar é uma pasta escura, 
grossa rica em detritos não assimiláveis chamado 
de quilo, que passará aos poucos ao intestino 
grosso. 
 
Características gerais 
→ As duas últimas porções do intestino 
delgado constituem um tubo longo e 
convoluto formando as alças intestinais. 
→ Jejuno: 2/5 proximais (maior parte no 
quadrante superior esquerdo) 
→ Íleo: 3/5 distais (maior parte no 
quadrante inferior direito) 
 
Diferenças 
Jejuno: geralmente vazio, mais 
vascularizado (vermelho vivo), paredes 
espessas, mesentérios com áreas 
translúcidas, ausência de gordura e mais 
calibroso. 
Íleo: presença do bolo alimentar. Termina 
no óstio ileocecal (valva íleo cecal) 
 
Mesentério: forma de leque com a função de fixá-
lo na cavidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
 
7- INTESTINO GROSSO 
 
Localização e Funções 
 
Segue ao intestino delgado, medindo cerca de 1,5 
m de comprimento, estendendo-se do íleo ao ânus e 
dividido em ceco, cólon ascendente, cólon transverso, 
cólon descendente, cólon sigmóide, reto e canal anal. É 
no intestino grosso que ocorre a absorção de água do 
quilo, para a formação do bolo fecal que será eliminado 
através do ânus. No cólon descendente, cólon sigmóide 
e reto, o bolo fecal pode ficar estagnado por muitas 
horas. Através de estímulos do sistema nervoso 
autônomo, o intestino grosso acentua seu 
peristaltismo, de forma a eliminar o bolo fecal. Tanto o 
intestino delgado como o intestino grosso estão presos 
à parede abdominal através de dobras do peritônio 
chamadas de mesentérios. 
 
Regiões 
 
Ceco 
Primeira porção do intestino grosso, é uma 
bolsa alongada na porção inferior direita do 
abdome ligado a sua base está um tubo delgado ou 
apêndice vermiforme (cecal). Quando uma 
infecção do apêndice ocorre, é tratada pela 
remoção prevenindo assim a ruptura e a 
peritonite. É um órgão móvel, fixado por duas 
pregas verticais posteriormente no abdome, 
formando o recesso retrocecal. Não apresenta 
apêndices epiplóicos. Possui o óstio ileocecal 
formado por um lábio superior e outro inferior 
dando origem à valva ileocecal. 
 
Colo ascendente 
Segue ao ceco para cima junto à parede 
abdominal posterior direita até a superfície 
inferior do fígado anteriormente ao rim direito. 
Retroperitonial. 
 
Colo transverso 
Superpõe-se às circunvoluções do intestino 
delgado e cruza o abdome da direita para a 
esquerda abaixo do estômago. Se relaciona com o 
duodeno e o pâncreas. 
 
Colo descendente 
Começa próximo ao baço, do lado esquerdo 
do abdome em direção à crista ilíaca. 
Retroperitonial. 
 
Colo sigmóide 
Continuação do cólon na cavidade pélvica 
em forma de curva em “s“. 
 
Reto 
Situado sobre a superfície anterior do 
sacro e cóccix e termina no estreito canal anal, 
que se abre no exterior no ânus. 
 
Ânus 
Abertura final que possui músculos que 
formam o esfíncter anal. 
Flexuras e Componentes 
 
→ mucosa com células caliciformes, glandulares e 
de absorção (exceto o reto e o canal anal). 
→ mais calibroso que o intestino delgado. O colo 
descendente quando vazio é mais delgado que o 
jejuno. 
→musculatura com músculos longitudinais 
condensados em três faixas: tênias cólicas. 
→ a tensão provocada pelas tênias cólicas formam 
saculações denominados de haustros. 
→ presença de apêndices epiplóicos (tecido 
adiposo). 
→ flexura cólica direita e esquerda (hepática e 
esplênica) 
 Apêncice cecal (vermiforme) 
 Papila ileal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
8- FÍGADO 
 
Conceito 
Maior órgão do corpo estando localizado na parte 
superior direita da cavidade abdominal, abaixo da 
cúpula diafragmática. Seu peso médio é de 1500 g. 
 
Características gerais 
 - Localização: abaixo do diafragma nos quadrantes 
direito e esquerdo. 
- Funções: atividades metabólicas, armazenamento 
de glicogênio, hematopoese, coagulaçãosangüínea, 
síntese de fibrinogênio e albumina e secreção de 
bile, importante na emulsão das gorduras (500ml- 
1000ml por dia). 
 
 
 
 
 9 
 
Morfologia 
- Faces: diafragmática e visceral 
- Divisão: lobo direito, lobo esquerdo, lobo 
caudado e lobo quadrado. 
- Ductos bilíferos: ducto hepático direito e 
esquerdo, ducto hepático comum, ducto cístico e 
ducto colédoco 
- Ligamentos: falciforme, coronário, redondo (v. 
umbilical), venoso (ducto venoso) e triangular 
direito e esquerdo. 
- Porta hepática: fissura transversal na face 
visceral média do fígado que dá passagem para a 
veia porta, artéria hepática, plexo nervoso 
hepático, ductos hepáticos e vasos linfáticos. 
- Tríade portal: ducto colédoco, a. hepática e v. 
porta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9- VESÍCULA BILIAR 
 
 Conceito e Funções 
Estrutura sacular ligada à superfície inferior do 
fígado funcionando como um reservatório da bile 
produzida na fígado. Quando o hormônio colecistocinina 
age estimula a vesícula a se contrair enviando a bile até 
o duodeno através do canal colédoco. 
 
Divisão 
→ Fundo 
→ Corpo 
→ Colo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
 
10- PÂNCREAS 
 
Localização e Funções 
 
 Glândula retroperitonial de secreção mista. A 
porção endócrina produz dois importantes hormônios: a 
insulina e o glucagon (ilhotas de langerhans). Sua 
porção exócrina secreta o suco pancreático que atuará 
no processo digestivo, graças à presença de diversas 
enzimas. Está situado transversalmente, através da 
parede abdominal posterior, atrás do estômago, entre 
o duodeno à direita e o baço à esquerda. 
 
Regiões 
 
→ Cabeça – envolvida pela cabeça do duodeno e 
anteriormente pela parte pilórica do estômago. 
Posteriormente se relaciona com a veia cava inferior, 
artérias e veias renais direitas e veia renal esquerda. 
Apresenta o processo uncinado uma projeção da parte 
inferior da cabeça, posteriormente à artéria 
mesentérica superior. 
→ Corpo – passa sobre a artéria aorta, L2, 
posteriormente a bolsa omental. Posteriormente se 
relaciona com a artéria aorta, artéria mesentérica 
superior, glândula supra-renal, vasos renais e rim 
esquerdo. 
→ Cauda – anterior ao rim esquerdo, intimamente 
ligada ao baço (hilo) e flexura esquerda. Relativamente 
móvel. 
 
Ductos 
 
→ Ducto pancreático principal (Wirsung) 
Trajeto: cauda→ cabeça→ ducto colédoco. 
Ducto pancreático principal + ducto colédoco = ampola 
hepatopancreática (váter) que desemboca na papila 
maior do duodeno. 
 
→ Ducto pancreático acessório (Santorini) 
Drena o processo uncinado e se abre na papila menor 
do duodeno 
 
Papilas 
 
 Maior (ampola hepatopancreática) 
 Menor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
 
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 
Sistema Digestório 
 
ATENÇÃO: 
O exercício de fixação é mais um instrumento de 
estudo, não substituindo os livros didáticos e nem a 
dedicação ao anatômico. A leitura de artigos científicos 
e outros títulos relevantes fazem parte da rotina de um 
acadêmico. As questões relacionadas abaixo não serão 
necessariamente indicadas nas avaliações regulares. 
 
 
 
1- Que diferença existe entre alimentação e nutrição? 
Conceitue o termo digestão. 
2- Como se compõe o sistema digestório humano? 
3- Quais os limites da boca e qual sua importância na 
digestão? 
4- Indique as glândulas salivares e suas respectivas 
localizações. 
5- O que são dentes e como são constituídos e 
classificados? 
6- Como se divide a língua e quais as suas funções? 
7- Caracterize o esôfago. 
8- Descreva morfologicamente o estômago. 
9- Como se divide o intestino delgado? 
10- Como se divide o duodeno? 
11- Qual a importância da ampola hepatopancreática? 
12- Quais os canais que levam o suco pancreático e a bile 
para o duodeno? 
13- Como se divide e quais as principais funções do 
intestino grosso? 
14- O que aconteça no duodeno? 
15- Diferencie o jejuno do íleo. 
16- Caracterize anatomicamente o pâncreas. 
17- Caracterize anatomicamente o fígado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA 
 
 
PIRES, A. Anatomia de Cabeça e Pescoço. São Paulo: 
Atheneu, 2002. 
 
COSTA, César. Fundamentos de Anatomia para 
Estudantes de Odontologia. São Paulo: Atheneu, 
2002 
 
DÂNELO, Jose Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. 
Anatomia humana sistêmica e segmentar: para o 
estudante de medicina. 2ªed. São Paulo: Atheneu, 
2005. 671 p 
 
GARDNER, Ernest Dean; GRAY, Donald J; O'RAHILLY, 
Roman. Anatomia: estudo regional do corpo 
humano. 
4ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 815 p. 
 
JACOB, Stanley W.; FRANCONE, Clarice Ashworth; 
LOSSOW, Walter J. Anatomia e fisiologia humana. 
5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1990. 569 p. 
 
MCMINN, R. M. H; HUTCHINGS, R. T; LOGAN, B. M. 
Perguntas e respostas ilustradas de anatomia 
humana. São Paulo: Manole, 1987. 128 p. 
 
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia orientada 
para a clínica. Tradução Alexandre Lins Werneck. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 1023 p. 
 
 
NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. Tradução 
Jacques Vissoky. 2. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2000. 
525 p. 
 
SNELL, Richard S. Anatomia clínica para estudantes de 
medicina. Tradução Alexandre Werneck. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, c1999. 857 p. 
 
SOBOTTA, Johannes. Atlas de anatomia humana. 
Tradução Wilma Lins Werneck. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2000. 2 v., 
 
TORTORA, Gerard J. Corpo humano: fundamentos de 
anatomia e fisiologia. Tradução Cláudia L. Zimmer. 4ª 
ed. Porto Alegre: ARTMED, 2004. 574 p.

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