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INSTITUIÇOES E ORGANIZAÇOES II

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INSTITUIÇOES E ORGANIZAÇOES II 
introdução
Desde os tempos remotos a sociedade depara-se com grandes dificuldades em diferenciar três conceitos sociais, os grupos, as organizações e as instituições. Ela tem visto esses três conceitos como um só e com a mesma significação e mesma contextualização, mas com varias pesquisas realizadas constatamos que elas diferem em todos os aspectos mas que se relacionam entre ela. E neste âmbito que introduzimos ao estudo dos três conceitos para podermos perceber ate que ponto podemos vê-las da mesma forma ou diferentes formas, tentando perceber quis os conceitos de cada e também a relação existente entre eles, tendo em conta os pontos de convergência e de divergência.
1.1.Objectivo geral
 Falar dos grupos, organização e instituição
1.2.Objectivos Específicos
 Identificar o conceito de grupo, organização e instituição
 Descrever as características de cada conceito acima citado
 Identificar as diferencas e relacoes existentes entre os tres conceitos
1.3.Metodologia
A realização do presente trabalho recorreu a consulta literária que debruça-se do tema em questão, para o seu maior apreço o trabalho conta com um serie de citações ao longo do seu desenvolvimento.
2.Grupo, Organizacoes e Instituicoes 
2.1.Conceito de grupo 
Por grupo entende-se o conjunto de pessoas que são reunidas para estudar, trabalhar, jogar, etc. De acordo com vários autores, o conceito de grupo pode ser abordado em termos de percepção, motivação, ou interacção. 
Ferreira et al. (1996) definem grupo como um conjunto de pessoas interdependentes que procuram alcançar um objectivo em comum, e que se vêem a si próprios como fazendo parte de um grupo. Esta definição aponta queum conjunto de pessoas formará um grupo apenas se estas interagem com vista a um objectivo comum e além disso existe a percepção mútua de pertença ao grupo “auto – percepção de identidade do grupo”. Para Marques (1996), uma das definições que acentua este aspecto de interdependência é a de se entender o grupo como certo número de pessoas que se comunicam entre si, com frequência, durante certo tempo e que estejam em número suficientemente pequeno, de modo que cada pessoa possa comunicar-se com todas as outras, não de maneira indirecta mas directamente, face a face. Entretanto, o funcionamento de um grupo pressupõe elementos estruturais e dinâmicos. Os processos de interacção – que se influenciam reciprocamente, determinando comportamento do grupo. Os processos do grupo caracterizam a forma como o grupo faz aquilo que se propõe fazer e neles foram incluídos os dois tipos de influência social (informativa ou normativa), a polarização e a coesão (Ferreira et al., 1996). Tendo estas definições, surgem algumas questões relacionadas com as razões que estão na base da formação dos grupos. Neste contexto, pode-se dizer que os grupos, quer formais quer informais, formam-se por várias razões, a saber: 
A satisfação das necessidades 
Hogg (1992) considera que certos indivíduos buscam satisfação como membro de um grupo, formam grupo ou entram em grupo já formado, para interagir com outras pessoas que tem valores, interesses, percepções e atitudes comuns. Esta participação resulta num sentimento “de segurança” para os membros. Os indivíduos diante de uma ordem ou exigência do superior procuram aceitá-las e cumpri-las o mais das vezes. 
Proximidade e atracção 
Para Chiavenato(2004), as pessoas que trabalham muito próximas tem numerosas oportunidades de trocarem ideias, pensamentos e atitudes sobre várias actividades dentro e fora do emprego. Essas trocas resultam frequentemente em algum tipo de formação grupal. A proximidade faz com que os indivíduos conheçam as características umas dos outros. Entretanto, sabe-se também que a acção interpessoal pode resultar na formação de um grupo. A proximidade e a atracção são duas dimensões importantes da interacção pessoal. Por proximidade queremos dizer a distância física entre os empregados que executam uma tarefa. O termo atracção designa a atracção das pessoas, uma pelas outras em razão das semelhanças de percepção, atitudes, desempenho ou motivação. Se levarmos em conta que a maior parte do dia de trabalho das pessoas é gasta dentro de grupos isto ajuda-nos a entender a importância dos mesmos para as organizações. 
Geralmente, as organizações utilizam grupos em circunstâncias particulares ou com objectivos muito específicos. Por último, os grupos são por natureza os meios onde se estabelecem as relações interpessoais informais, fontes de suporte social e facilitadoras da comunicação e da circulação de informação (Ferreira et al., 1996).
2.1.1.Caracteristicas dos grupos
As principais características dos grupos sociais são:
• Pluralidade de indivíduos: precisa haver mais de uma pessoa num grupo.
• Interação social: os membros do grupo interagem entre si.
• Organização: precisa haver uma certa ordem no grupo
• Objetividade e exterioridade: o grupo está acima do indivíduo. 
• Exterioridade: significa que a existência de um indivíduo não depende de sua participação no grupo.
• Objetivocomum: há certos valores, princípios e objetivos que unem os membros do grupo.
• Consciência grupal: pensamentos, ideias e sentimentos são compartilhados pelos membros do grupo.
• Continuidade: as interações entre os membros do grupo precisam ser duradouras, como ocorre em famílias, numa escola, numa instituição religiosa
2.1.2.Fases de desenvolvimento de grupo
As investigações sobre a dinâmica de grupos têm produzido numerosos modelos teóricos do desenvolvimento de grupo, os quais descrevem tipicamente várias fases sequenciais na emergência de um grupo (Ancona, 1990). Entretanto, os estádios iniciais e finais de desenvolvimento grupal são comuns e coincidentes à generalidade dos modelos existentes, embora estes possam apresentar mais ou menos variantes nas fases intermédias do desenvolvimento. De uma forma geral, podemos conceber quatro fases genéricas no desenvolvimento de um grupo: 
Fase da constituição do grupo – Forming – durante a qual ocorre a definição de papéis e estabelecimento dos objectivos formais do grupo; 
Fase de conflito – Storming – onde os diferentes estilos individuais se confrontam levando à exposição de divergências pela disputa de poder que são acomodadas e resolvidas pelo grupo que faz emergir um líder; 
Fase de coesão – Norming – onde se estabelecem as normas necessárias ao funcionamento do grupo que ao serem interiorizadas pelos sujeitos produzem o desenvolvimento da coesão grupal; 
Fase da execução – Performing – em que o grupo está apto a focar toda a sua atenção na resolução dos problemas inerentes à sua actividade, dado que as questões relacionadas com o seu funcionamento, ou seja, todas as questões relativas às relaçõesinterpessoais ao estatuto dos membros do grupo e a divisão de tarefas encontram-se ultrapassadas. (Ferreira et al., 1996).
2.1.3.Tipos de grupos 
Organizações e grupos formais 
As organizações formais derivam do organograma, da departamentalização, da divisão de tarefas, dos instrumentos de organizações tais como manuais, funcionogramas, etc. A organização formal cria grupos formais que estão na decorrência das relacionais funcionais, das linhas lógicas, e não dependem das crenças e valores individuais (Chiavenato, 2004). Na perspectiva de Costa (2011), grupos formais são aqueles que são definidos pela estrutura da organização, com atribuições de trabalho que estabelecem tarefas. Nesta situação, o comportamento das pessoas é estipulado e dirigido em função das metas organizações. Normalmente, os grupos formais podem ser pessoas numa sala de aula, pessoas de um departamento, pessoas de um clube, de uma académica, etc. Os seis membros de uma tripulação de voo comercial são um exemplo de um grupo formal. 
Organização e grupos informais 
A organização informal decorre da interacção das pessoas e dos seus relacionamentos que se estabelecem. Neste contexto, ela cria grupos informais que não aparecem no organogramamas depende de amizadas, antagonismos e identificação, estabelecendo relações pessoais fora do trabalho. Costa (2011) considera que são alianças que não são estruturadas formalmente nem determinadas pela organização. Para Chiavenato (2004), os grupos informais surgem espontaneamente graças às relações de interacção entre as pessoas. Normalmente, sua natureza é tipicamente social. Ocorrem naturalmente no ambiente de trabalho em resposta a necessidade de contacto social.Tendem a se formar ao redor de amizade e de interesses comuns. Segundo Chiavenato (2004), os grupos informais podem ser: 
Grupos primários: são também denominados pequenos grupos. Tecnicamente, há uma diferença. Um grupo pequeno baseia apenas no critério de seu menor tamanho e no critério de aceitação baseado na interacção face a face para que a comunicação ocorra. Sendo de pequeno tamanho, o grupo primário se caracteriza pela camaradagem, lealdade e senso comum de valores entre seus membros. A família e os grupos de colegas são exemplos de grupos primários. 
Grupos de interesses: são grupos que se juntam para alcançar um objectivo comum que atenda aos seus interesses pessoais. Seja para planejar suas férias em conjunto, apoiar um amigo que está passando necessidade, reivindicar melhores condições de trabalho etc. São pessoas que se juntam para tratar de interesses comuns ou problemas similares. 
Grupos de amizade: são grupos de pessoas que ultrapassam o ambiente de trabalho para manter relacionamentos sociais. Baseiam-se geralmente na mesma faixa etária, na mesma herança cultural, ou no facto de terem opções políticas semelhantes. 
Coalizões: embora possuam características comuns com outros tipos de grupos, as coalizões são entidades separadas, poderosas dentro das organizações. A literatura sugere as seguintes características: 
• Interacção de grupo de indivíduos. 
• Construção deliberada da estrutura formal da organização. 
• Independência da estrutura formal da organização. 
• Ausência de uma estrutura interna formal. 
• Orientação para o assunto e o alcance dos propósitos dos membros. 
• Acção concertada dos membros, que agem como um grupo. 
Oconhecimento sobre os processos da interacção do grupo pode ajudar a potenciar as vantagens da acção dos grupos e a reduzir os seus vários inconvenientes. Neste contexto, Ferreira et al. (1996) consideram que a performance de um grupo não depende directamente do seu comportamento, mas, por outro lado, é mediada não só pelas características da tarefa (complexidade, interdependência) como pelas variáveis ambientais, pela própria estrutura do grupo e pela natureza das características individuais dos seus membros.
2.2.Organizações 
Em sentido geral 'organização' é o modo em que se organiza um sistema, segundo a conhecida sigla usada em administração, POCCC, atribuída a Fayol, é do Planejamento (o "P" da sigla), que se atinge à Organização (o "O", da sigla) e a desenvolve pelas diversas categorias de "Com - mando" e/ou "mando - com", segundo Fayol, facilitando, dessa forma, pela consecução dos deversos objetivos dessa organização, o alcance final de um objetivo fim, que é o cerne da organização. É a forma escolhida para arranjar, dispor ou classificar os diversos objetos, documentos e informações, bem como sua necessária contabilidade, através do CONTROLE. 
Segundo Montana (2003, p. 170) organizar é o processo de reunir recursos físicos e principalmente os humanos, essenciais à consecução dos objetivos de uma empresa. A estrutura de uma organização é representada através do seu organograma, fluxograma e Contabilidade
Segundo Maximiano (1992) uma organização é uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos coletivos. Por meio de uma organização torna-se possível perseguir e alcançar objetivos que seriam inatingíveis para uma pessoa.Uma grande empresa ou uma pequena oficina, um laboratório ou o corpo de bombeiros, um hospital ou uma escola são todos exemplos de organizações, que costumam se classificar desde micro - organizações, a pequenas, a médias, a grandes e até mega - organizações.
Segundo Robbins (1990), a organização é "uma entidade social conscientemente coordenada (liderada, vide liderança), com uma fronteira relativamente identificável, que funciona numa base relativamente contínua para alcançar um objectivo e/ou objectivos comuns". Uma organização é constituída por pessoas – para que ela mude, também as pessoas têm que mudar. No entanto, o ser humano é único e, como tal, cria o seu próprio pensamento individual, quer por antecipação, quer por reacção. A forma como estes pensamentos e correspondentes acções se reflectem no contexto organizacional poderá ganhar uma dimensão tal, que torna a reacção do sistema imprevisível. 
A organização então é o resultado da combinação de todos estes elementos orientados a um objetivo comum.Organizar compreende atribuir responsabilidades às pessoas e atividades aos órgãos (unidades administrativas). A forma de organizar estes órgãos chama-se de departamentalização, ou "COM - MANDOS (segundo Fayol) ".
Do grego "organon", organização significa instrumento, utensílio. De acordo Bilhim (2006) "a organização é uma entidade social, conscientemente coordenada, gozando de fronteiras delimitadas que funcionam numa base relativamente contínua, tendo em vista a realização de objectivos comuns". Sobrevivência e crescimento (metas e objectivos) é o que a maioria ambiciona. Objectivos que exigem grupos de duas ou mais pessoas, que estabelecem entre eles relaçõesde cooperação (coordenação), em acções formalmente/fortemente coordenadas e funções diferenciadas, hierarquicamente.
2.2.1.Caracteristicas das organizações 
As organizações caracterizam-se por: 
 Racionalidade na divisão do trabalho; 
 Preocupação com a produtividade e o controle; 
 Monitoramento constante quanto ao atingimento dos objetivos; 
 Relacionamentos impessoais; 
 Hierarquia formal; 
 Formação de lealdades com a autoridade, no propósito de facilitar o processo decisório; 
 Cooperação dirigida ao alcance dos fins propostos.
2.3.Instituições 
São organizações mecanismos sociais que controlam o funcionamento da sociedade e, por conseguinte, dos indivíduos, mostram-se de interesse social, uma vez que refletem experiências quantitativas e qualitativas dos processos socioeconômicos. Organizadas sob o escopo de regras e normas, visam à ordenação das interações entre os indivíduos e entre estes e suas respectivas formas organizacionais. Com outras palavras, as instituições sociais tem seu papel fundamental no processo de socialização, ou seja, tem como objetivo fazer um indivíduo tornar-se membro da sociedade.
Tornando mais econômicas essas interações, as instituições (formais ou informais), são instrumentos indispensáveis à compreensão da lógica evolutiva das partículas sociais, sendo o seu estudo primordial ao entendimento dos complexos processos pelos quais o Capital se estrutura. Em essência, as instituições são responsáveis pela organização das interações sociais, analisando sua evolução e desenvolvendo métodos que as associem a ambiente favorável à alocação racional de recursos que otimizem a satisfação de suas necessidades
Exemplos deinstituições:
 As instituições políticas incluem os órgãos e os partidos políticos.
 As instituições religiosas possuem nomes de acordo com a religião, podendo ser chamadas de igrejas, templos, sinagogas, mesquitas, centros espíritas ou outras denominações.
 As instituições educacionais são as escolas, universidades, etc.
 As instituições científicas
 As instituições culturais
 As Instituições espirítas
Certos mecanismos sem uma base física são igualmente considerados instituições, como o casamento, a pressão social, a linguagem etc.
2.3.1.Surgimento das instituições
As instituições aparecem de duas maneiras: Deliberadamente; ou, como organizações que se transformam gradualmente, via um processo denominado institucionalização organizacional.
Esse processotem início quando pessoas com identidade de interesses e consciência de interdependência entre elas, partem para a formação de grupos. Estes, quando compartilham valores e criam objetivos utilitários à sociedade, transformam-se em associações. Dependendo da relevância que a sociedade perceber nos objetivos dessas associações. elas tomam-se os embriões de uma instituição.
É um conjunto de regras e procedimentos padronizados, reconhecidos, aceitos e sancionados pela sociedade e que tem grande valor social. A instituição não existe isolada das outras. Todas elas possuem uma interdependência mútua, de tal forma que uma modificação numa determinada instituição pode acarretar mudanças maiores ou menores nas outras.
As instituições sociais servem como um meio para a satisfação das necessidades da sociedade. Nenhuma instituição surge sem que tenha surgido antes uma necessidade. Mas, além desse papel, asinstituições sociais cumprem também o de servir de instrumento de regulação e controle das atividades do homem. 
2.3.2.Tipos de instituições
As principais instituições sociais são: família, religião, econômica, política, educação e recreação.
• Família: primeiro grupo social a que pertencemos. É um tipo de agrupamento social cuja estrutura varia no tempo e no espaço. Essa variação pode ser quanto ao número de casamentos, quanto à forma, relações de parentesco, relação sexual e dos componentes básicos da sociedade.
• Religião: todas as sociedades conhecem alguma forma de religião. A religião é um fato social universal. Não resta dúvida de que a religião é uma das instituições mais importantes para a organização social, pelo seu conteúdo moral. A religião inclui crença ao sobrenatural, ritos e cerimônias. É inegável a tendência moderna de dar mais ênfase aos valores sociais do que religiosos, prova disso, é o surgimento de doutrinas mais modernas como a Teologia da Libertação.
• Económica: As atividades econômicas são institucionalizadas à medida que são explicadas por crenças, valores e reguladas por normas. Nas sociedades modernas a instituição económica apresenta um grau de importância bem mais elevado que nas sociedades tribais, resultado do desenvolvimento tecnológico visando uma divisão mais diversificada do trabalho social.
• Política: são instituições políticas fundamentais a autoridade, o governo, o Estado (com os três poderes), partidos políticos e as constituições. Classificamos também os sistemas políticos como o anarquismo, ditadura, democracia e a pseudodemocracia.
• Educação: constitui uma instituição universal pelo fato de que em todas associedades é necessário garantir a estrutura educacional como processo de transmissão de conhecimentos e valores presentes na sociedade.
• Recreação: em todas as sociedades, existem modos culturalmente estabelecidos para o alívio das tensões acumuladas nos indivíduos em decorrência das frustrações geradas pelas restrições da vida social. Todas as sociedades possuem instituições recreativas, como em Mocambique como MFW e futebol.
Na estrutura relativamente permanente de padrões, papéis e relações que os indivíduos realizam segundo determinadas formas sancionadas e unificadas, com o objetivo de satisfazer necessidades sociais básicas 
Conjunto de regras e procedimentos padronizados socialmente, reconhecidos, aceitos e sancionados pela sociedade e que têm grande valor social é denominado instituição sociais 
2.3.3.Caracteristica gerais de uma instituição social
Tem uma finalidade Satisfação das necessidades sociais Conteúdo relativamente permanente padrões, papeis e relações entre indivíduos da mesma cultura 
São estruturadas: Coesão entre os componentes, combinações estruturais de padrões de comportamento 
São unificadas: cada instituição funciona como uma unidade 
Possuem valores: códigos de condutas 
Interdependência: As instituições necessitam das outras instituições são interdependentes, necessitam de outras para ter existência 
3.Grupo e instituição / organizações e Instituições 
Apesar desses conceitos serem interdependentes, grupo e instituição social são duas realidades distintas. Os grupos sociais se referem a indivíduos com objetivos comuns, envolvidos num processo de interação mais ou menos contínuo. Por outro lado, as instituições sociais sereferem a regras e procedimentos dos diversos grupos.
Por exemplo: o pai, a mãe e os filhos formam um grupo primário; as regras e os procedimentos que regulamentam essa relação fazem parte da instituição familiar.
Na sociedade contemporânea, os termos instituição e organização de forma muito liberal, quase sempre como sinônimos, quando são sumamente diferentes em natureza e forma de gerenciamento.
Entender essa diferença é separar, de início, o que está escrito em pedra – e é, portanto, mais difícil de mudar, daquilo que é maleável e está em constante mutação.
Neste sentido, cabe esclarecer que, para nós, a organização é o construto que surge quando um grupo de pessoas se junta e se mobiliza com um objetivo comum e declarado. Como contraponto, instituição é a base legal e/ou normativa – mesmo quando tácita, sobre a qual se desenvolvem os processos de negócio da organização.
Pode-se afirmar que um time de futebol é uma organização, cuja institucionalidade se explicita no regimento do clube e nas regras internacionalmente aceitas e aplicadas por árbitros e tribunais esportivos. Há também regras tácitas: isso não se escreve, mas o juiz bem sabe que, se cometer um erro visível, o nome de sua mãe será certamente invocado.Não existe consenso neste ponto, mas tudo indica que a organização quase sempre precede a instituição, que se desenvolve e se consolida ao longo da existência do coletivo. As exceções são raras. Ocorrem em ambientes extremamente autocráticos em que o gerador da missão não consulta sequer a própria consciência antes de decretar a normativa.O que interessa é que tanto uma quanto outra são importantes e devem ser estrategizadas e gerenciadas em qualquer umdos três setores de agenciamento da sociedade.
As organizações caracterizam-se por: Racionalidade na divisão do trabalho; preocupação com a produtividade e o controle; monitoramento constante quanto ao atingimento dos objetivos; relacionamentos impessoais; hierarquia formal; formação de lealdades com a autoridade, no propósito de facilitar o processo decisório; e, cooperação dirigida ao alcance dos fins propostos.
Enquanto isso as instituições distinguem-se por: concentração de energia na efetividade, mesmo quando tecnicamente obsoletas; fusão dos objetivos pessoais e institucionais; busca da sobrevivência e do desenvolvimento à partir da relação (legítima) clientes-patrocinadores; ações guiadas pela missão; conceitos e crenças intrínsecas cujo somatório forma o núcleo da cultura, que é uma mística manipuladora do comportamento, punindo ou premiando quem age de acordo ou contra esses padrões; um tipo de estruturação cuja base é funcionalista*, onde os aspectos informais sobrepujam os formais; ter o carisma como base à autoridade; possuir grande organicidade; sustentar capacidade à inovação; ser um organismo com história, personalidade e identidade própria; e, transmitir seus valores a outras instituições.
3.1.Instituição das organizações
Uma organização pode dar início ao seu processo de institucionalização de duas formas 
Naturalmente ou Deliberadamente.
Na primeira, quando, mesmo atendendo às demandas ambientais, ela consegue preservar as suas características básicas.Na segunda, quando esse processo é, antes de tudo, uma estratégia concebida e utilizada para possibilitar o alcance de objetivos organizacionais; a disseminaçãode idéias nascidas oucompartilhadas pela organização; a difusão de suas inovações; ou mesmo, a adoção de tecnologias oriundas ou partilhadas pela organização com outras, no seu interesse.
A primeira função da organização institucionalizada é a de influenciar o ambiente no sentido de nele provocar mudanças em seu proveito próprio. Esses câmbios, por sua vez,irão influenciar direta ou indiretamente o comportamento das pessoas e grupos sociais, a partir da adoção de valores, ou padrões, desenvolvidos pela organização. 
São exemplos de organizações institucionalizadas, as igrejas, alguns sistemas governamentais como o fisco e a extensão rural, empresas estatais como o TPM, o Banco deMcambique, empresas multinacionais como a Gillete, a Volkswagen, a Coca-Cola, empresas nacionais como a TVM, clubes como o Ferroviario e Liga Muculmana, centros de "Shopping" e diversão como o Conjunto Nacional, etc.
4.Conclusão 
Findo o tebalho concui que um grupo é o conjunto de individuos que se reunem para um determinado fim, com um objective comum. Uma organização é uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos colectivos, instituição são organizações ou mecanismos sociais que controlam o funcionamento da sociedade e, por conseguinte, dos indivíduos, mostram-se de interesse social, uma vez que refletem experiências quantitativas e qualitativas dos processos socioeconômicos. Estes três conceitos são diferentes mas, um está relacionado com o outro. Enquanto a instituição é uma organização nem sempre uma organização é uma instituição porque o primeiro reflete a combinação de esforços individuais para a realização de um propósito colectivo e umainstituição é uma organização para o controle da funcionalidade da sociedade. 
5.Bibliografia 
• ANCONA, D.G. (1990). Grupo nas organizações. São Paulo: Editora Atlas. 
• BERNOUX, Philippe (1995). Sociologia das organizações. Porto : Rés Editora. 
• CHIAVENATO, I. (1987). Recursos humanos. São Paulo: Editora Atlas. 
• CHIAVENATO, I. (2004). Comportamento organizacional e dinâmica do sucesso das organizações. São Paulo, Editora Pioneira Thonson Learning. 4ª Edição. 
• FERREIRA, J.M. C., et al. (1996). Psicossociologia das organizações.Lisboa: McGraw-Hill. 
• HOGG, M. (1992). Psicologia social do grupo. Lisboa: Edições silabo. 
• MARQUES, C. (1996). Ciências Sociais: Psicologia das organizações. Lisboa: Instituto de Formação Bancária. 1ª Edição. 
• MARQUES, C. (1997), Gestão de recursos humanos. Lisboa: Instituto de Formação Bancária. 2º Edição. 
• MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

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