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Aula 6 suinos

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Aula 6 – Clínica de Aves e Suínos
Doenças entéricas dos suínos
Colibacilose neonatal
Causada por cepas patogênicas da E. coli e causam alto índice de mortalidade – até 90% dos leitões na maternidade. Rota de infecção oral – fecal, ou seja, essas bactérias saem pelas fezes e terá rota de infecção via ora, e uma vez que ocorre essa rota de infecção oral – fecal, as bactérias são liberadas de forma direta ou eliminação via fezes que fará contaminação no ambiente. Via de transmissão horizontal. Se realizar uma cultura no laboratório e o resultado for positivo para e. coli, mesmo assim não se pode afirmar que o animal possui Colibacilose neonatal porque a bactéria e. coli faz parte da flora intestinal, e os agentes causadores da doença são os patogênicos da e. coli. Devem ser feitas duas provas para confirmação da doença: Prova de antígeno flagelar e prova de antígeno fimbrial. 
Ocorre alterações principalmente no jejuno, não vai encontrar lesões no exame necroscópico devido ao caráter da doença que é extremamente agudo, máximo que encontrar é a parte do jejuno dilatada com quantidade grande de liquido amarelado no seu interior. Infecção intestinal de leitões em período neonatal. Em qualquer setor da granja de suínos pode ter quadro de Colibacilose, porem nos animais mais desenvolvidos não é grave quanto nos neonatos. Essa bactéria vem do ambiente ou do contato com a mãe – ela defeca no ambiente e eles colocam o focinho e se contaminam. 
Manifestações clinicas
Afeta leitões logo após o nascimento
Diarreia aquosa e amarelada característica da doença, há casos em que a diarreia pode estar pastosa e com coloração mais forte, mas no geral são aquosas e amarelas e por conta disso terá piora nos índices zootécnicos, terá refugagem e deformidade do lote. Peso estimado em média de 100 kg para abate e os suínos com Colibacilose não atingem o peso ideal de abate, na época de abater eles estão com 85 kg em média. 
Desidratação severa é a causa da morte. O grau de desidratação vê pelo aspecto de pele que esta opaca e áspero, na região da cintura tem um afunilamento (mais magro) e os olhos estão opacos e profundos. Diarreia encontra no membro posterior, região perianal – Bom momento para a verificação é enquanto eles estão mamando. 
Curso rápido: desidratação e morte em 4 a 24 horas. Caráter agudo. Não dá tempo para entrar com ATB. 
Alta mortalidade
Quadros mais graves: morte sem diarreia (desidratação aguda). A explicação para isso é que o liquido foi para a cavidade intestinal, porem o animal morreu antes desse liquido ser liberado em forma de diarreia para o meio externo, por isso na necropsia o intestino está dilatado com cor amarelada. 
Imunidade parcial ou ATB: quadro menos severo
Prevenção e controle
 Medidas gerais de biosseguridade
 Vacinação das porcas – Para transferir os anticorpos para os filhotes de forma passiva. 
 ATB – Quadro menos severo, ou seja, nas fêmeas como forma de prevenção. 
Disenteria Suína
Atinge o Ceco e Cólon e geralmente encontrada na fase de crescimento. Pode matar até 30% dos animais. Na necropsia terá presença de lesões no ceco e cólon. 
Agente bacteriano: Brachyspira hyodysenteriae, é um tipo de bactéria considerada extremamente agressiva aos animais. Presente praticamente em todas as granjas industriais, por isso é bem importante realizar as medidas gerais de biosseguridade. 
Diarreia muco-hemorrágica e lesões fibrino-hemorrágicas em ceco e cólon (necrose). O sangue da diarreia é vivo, bem vermelho e brilhosa devido ao muco. Animal fica com a parte posterior toda lavada de sangue e fezes e com isso pode causar canibalismo devido a cor vermelha. A coloração da diarreia é marrom chocolate devido a oxidação do sangue. Animais apresentam desidratação, pele opaca devido a desidratação. Lavagem nas granjas deve ser feita no mínimo 1 vez ao dia quando a problemas com disenteria, e o certo é o funcionário trocar de botas toda vez que entra em uma baia porque contamina pelo solo outras baias, porém é caro comprar várias botas para cada funcionário. 
As doenças entéricas podem ser facilitadas pela presença de fatores estressantes nos animais, como por exemplo, o estresse de transporte devido ao deslocamento do prédio de maternidade para o de crescimento e terminação e ao chegar no novo prédio os animais serão misturados com outros animais que não aqueles em que eles estavam acostumados na creche. O grande problema também é colocar os animais alfa juntos e isso ocasiona brigas entre os animais. 
Achados necroscópicos
Região da serosa do cólon está dilatada e com hiperemia.
Região da mucosa do cólon presença de hemorragia. 
Coágulos de sangue no cólon e deposito de fibrina.
Prevenção e Controle
Medidas gerais de biosseguridade
Vários antimicrobianos. Tem que realizar a cultura antibiograma para saber o ATB para o quadro especifico, além disso dá tempo de realizar o tratamento porque o quadro não tem caráter tão agudo. 
Fase aguda: medicação parenteral ou pela água de bebida é mais eficiente. 
Combate aos ratos porque eles ajudam a multiplicar o agente no ambiente assim como a leptospirose. 
Não há vacina. Indústrias farmacêuticas tentaram realizar vacina efetiva, mas não conseguir tornar a bactéria imunogênica na vacina, ou seja, ela não dispara uma resposta imunológica protetora.
Colite Espiroquetal
Baixo índice de mortalidade. Afeta a região de cólon e ceco. 
Diarreia auto limitante (cura sozinha entre 7-21 dias) e por má absorção. Maior indicio em animais no início da fase de crescimento. A diarreia é devido à má absorção dada pela presença de restos de ração mal digeridas dos animais. 
Agente: Brachyspira pilosicoli. A cepa de brachyspira que causa a disenteria é bem mais agressiva do que está Brachyspira.
Manifestações clinicas
Diarreia auto limitante (cura entre 7-21 dias)
Fezes pastosas e acinzentadas (cimento fresco). Na minoria das fezes a coloração das fezes fique bege. 
Significativa perda de peso e normalmente o animal não chega com peso ideal para o abate. 
Infecções secundárias: cronificação da diarreia e refugagem e com isso o lote fica desuniforme. 
Analisar o chão da granja e a parte posterior dos animais a procura do quadro diarreico com a coloração acinzentada. 
Achados necroscópicos
Abrindo o cólon do animal, nota a presença de fezes liquidas e granuladas devido à má absorção dos nutrientes da dieta. 
Mucosa do cólon encontra só hiperemia e bem mais marcada com deposito de material fibrinoso. 
Prevenção e controle
Medidas gerais de biosseguridade
Não há vacinas
Desmame precoce segregado com um tempo mais curto de 16 dias. 
ATB – mesmo sendo auto limitante é para ajudar a eliminação das bactérias, e não ser tão impactante o quadro.

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