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Aula 2 Clinica de aves e suinos

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Aula 2 – Clínica de Aves e Suínos
Biosseguridade II
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Isolamento – Usa árvores (barreira verde). A maioria será eucaliptos, elas estarão no local ou serão plantadas. Um galpão do outro tem um grande espaço entre si e os núcleos de produção também estão bem separados. 
Localização da granja – São locais bem afastados para impedir ao máximo a entrada de pessoas e patógenos. 
Acesso – Área Limpa (é a área de acesso aos aviários, através da qual são feitos transportes de ração, aves e equipamentos). Área suja (compreende a região externa da granja e acesso de saída dos galpões). O acesso é feito por portaria, cercas, barreira vegetal, entrada de pessoas e veículos. 
Desinfecção – Após o desalojamento das aves. Faz a limpeza a seco (varrer com vassoura), usar VAP em toda a instalação, inclusive o teto (água e detergente), desinfetante – para diminuir patógenos (usar após secar a água com detergente para que o desinfetante não seja diluído na água). Após realizar toda a limpeza realiza o vazio sanitário com duração de 7 dias tanto para aves quanto para suínos. Entre desalojamento e o fim do vazio sanitário são 14 dias. Vassoura de fogo usada como medida complementar após desalojamento e o vazio sanitário principalmente para queimar penas grudadas das aves. Em suínos é usada a tintura de cal. 
Desinfetantes – Formóis, Iodo, Amônia quartenária, fenóis e cresóis e cloro (5ppm para a água dos animais). 
Rodolúvio – Pra desinfetar a roda dos veículos. 
Arco de desinfecção - Arco de aspersão de desinfetante nas laterais, superior e inferior. Melhor método para desinfetar os veículos. 
Pedilúvio – Cal não tem poder de desinfecção nos relevos dos sapatos. Pedilúvio líquido e sem esponja é o melhor método para desinfecção.
Banho e Trocas de roupas – Igual à desinfecção. 
Limpeza, lavagem e desinfecção – Iniciar a limpeza logo após a saída dos animais. Desmontar e lavar todos os equipamentos e iniciar a limpeza úmida no máximo ate 3 horas da saída dos animais. Umedecer as instalações com água e detergente para facilitar a remoção de materia orgânica e aguardar o vazio sanitário de 7 dias deixando o local fechado.
Sistema de criação “all in all out” – todos os animais entram e saem no mesmo dia, isso ajuda no vazio sanitário, porque terá menor entrada e saída de pessoas e veículos e de patógenos porque sabe a procedência dos animais e usa somente um fornecedor. 
Transporte de rações e insumos – Ingredientes da ração (milho e soja em grandes quantidades porque são à base da formulação da ração), armazenamento (silos metálicos que ficam na parte externa), cloração da água e adsorventes de micotoxinas (para neutralizar a ação da micotoxina).
Transporte de animais – Pedilúvio e nuvens de água mais desinfetante nos animais na entrada e saída. 
Quarentena (suínos) – O ideal é que a instalação seja longe (mínimo de 500 metros) do sistema de produção e separada por barreira física (Vegetal) para aqueles animais que tem alguma suspeita clínica. 
GRSC – Granjas de Reprodutores de Suínos Certificadas. Doenças que são certificadas:
Presentes no Plano NacionalPSC – Peste Suína Clássica
DA – Doença de Aujesky
Tuberculose
Sarna
Leptospirose (isenta ou controlada)
Brucelose
Controle de roedores – Armazenar adequadamente a ração. Armadilhas e ratoeiras (normalmente não se usa) e raticidas (tomar cuidado porque o rato pode morrer perto dos animais da produção e o mesmo se pegarem o roedor morto para morder, pode morrer com o veneno esta no corpo do rato).
Controle de Insetos – Eliminar o foco de proliferação. Os problemas maiores são com besouros (“cascudinho”) e moscas.
Destino de animais mortos – Compostagem (pode usar desde que não seja morte por doença infecciosa), fossa (animais que morreram por doença infecciosa, mas podem contaminar os lençóis freáticos), incineração (melhor método. Fornos incineradores) e valas (em casos de desastre sanitário. Eles têm que serem sacrificados. Doença de Aujesky e Peste suína clássica). 
Desinfecção de ovos – Pode ser úmida (emergir os ovos em desinfetante) ou seca (mais comum – vapor desinfetante). 
Vacinas e métodos de vacinação – Tipos de vacinas: Vivas atenuadas, inativadas (não usa em frangos de corte porque o abate é muito rápido e quando iria criar soro para combater virus, o frango já estará indo ao abate e teria que ser dado individual) e recombinante. 
Vacinas vivas atenuadas (mais comuns) 
Amostra de campo (onde não tem controle da patogenicidade. Alta patogenicidade) - Passagens sucessivas em cultivo celular ou ovo embrionado (SPF – Livre de patógenos específicos, só serve como meio de cultura, livre de patógenos e anticorpos.) - Amostra Vacinal (livre da alta patogenicidade e segura, mas o sistema imunológico sabe qual o vírus esta lhe dando e faz anticorpos específicos para combater o mesmo, mas a mesma continua viva, porem atenuada da alta patogenicidade). Desvantagens: Não são 100% segura, não tem como confirmar que a patogenicidade não será revertida e ficar fatal. 
Vacinas Inativadas
Amostra de campo (alta patogenicidade) – Passagem por inativação (submissão na formalina) – Amostra Vacinal (vírus estão mortos). A amostra vacinal por si só não trás resultado algum porque o sistema imunológico vai ver que esse vírus está morto, então acrescenta adjuvantes (são potencializadores da resposta imunológica). Ela torna-se mais dolorosa devido aos adjuvantes.
Vacinas nas aves poedeiras devem ser dadas entre 12 e 16 semanas, porque elas começam a botar com 18 semanas e após isso não se mexe mais no protocolo de imunização porque estressa os animais.
Vacinas Recombinantes
Forma mais segura de vacina. Não colocar o agente infeccioso atenuado ou morto em contato com o corpo do animal.
PNSA - Programa Nacional de Sanidade Avícola que vai verificar as doenças: Influenza aviária (exótica no Brasil), doença de Newcastle, Micoplasma e Salmonelose. 
PNSS – Programa Nacional de Sanidade Suidea vai verificar as doenças: Peste suína clássica e doença de Aujesky.
Principais vias de vacinas utilizadas na avicultura: Via ocular/nasal, membrana da asa, água de bebida, nebulização, injetável e “in ovo”.

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