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Aula 2 clinica de pequenos

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Aula 2 – Clinica de Pequenos Animais II
Sarna Demodecica, Escabiose, Dermatites micóticas. 
Sarna Demodécica – Causa devido à imunossupressão (queda da imunidade). 
Acometem mais os filhotes (menos de um ano de idade), são congênitos devido a um defeito genético da combinação dos pais. Não é obrigatório que os pais manifestem a doença. 
Em animais idosos é resultado de supressão do sistema devido a alguma outra doença. Ex: Câncer, diabetes, quimioterapia, hiperadreno, hipoadreno. 
Ácaro Demodex canis – Está presente na microbiota dos animais. 
Raças mais predispostas: Doberman, Dálmata, Pinscher, Boxer, Pit Bull, Sharpei, Dachshund.
As raças Border Collie, Pastor de Shetland, Pastores australianos, Whippet, Collie, Old english sheepdog NÃO PODEM SER TRATADOS POR AVERMECTINAS. ELES MORREM. 
Lesões são alopécicas porque o ácaro vive dentro do folículo, então a principio faz o pelo cair. 
Distribuição pode ser localizada ou generalizada, sendo que essa última o prognóstico é pior que a localizada. 
Surgimento: Juvenil (ate 3 anos de idade) e Adulto ( acima de 3 anos). Nos adultos a conduta a ser realizada com animal portador de sarna demodécica é a US abdominal (para verificar neoplasia), Raio X de tórax (para verificar neoplasias ou metástases), Função hepática, Função renal, Triglicérides, Glicemia, para procurar endocrinopatias, ou Insuficiências (hepática ou renal). 
Quando ela se torna hiperpigmentada é porque encontra em estado crônico. 
Prurido (coceira) na sarna demodécica não há prurido, mas se o animal tem uma infecção bacteriana secundária (oportunista) ela vai coçar em excesso e o animal pode entrar em óbito devido a infecção associado a sarna. 
Sarna demodecica não pode ser tratada com diagnóstico terapia. 
Diagnóstico – Parasitológico de Raspado de pele positivo. Com exceções do Sharpei e da piodermite crônica (a pele fica tão inflamada que no raspado sai muito sangue) que se der negativo tem que realizar uma biópsia. 
Tratamento – Antigamente tratava com ivermectina (Mectimax®), Doramectina (Dectomax®) dar todos os dias no mínimo por 3 meses, ainda hoje pode ser usado desde que outros medicamentos não tenham surtido efeito, mas não para todas as raças. Atualmente o uso de Bravecto®, Simparic® (mais efetivo que Bravecto e esta na bula que pode ser tratado para sarna demodecica, contrário do Bravecto e Nexgard que há necessidade de um termo de autorização porque não esta escrita na bula), Nexgard®. 
A ivermectina ultrapassa a barreira hematoencefálica e pode ter toxicidade causando uma cegueira central, sialorreia, vômito. 
Escabiose Canina – Sarcoptes scabiei - Zoonose
Frontline® não mata a escabiose, porem não a deixa evoluir. 
Do mesmo modo que o animal pode pegar carrapato, o animal também pode pegar escabiose. Tratar o animal (animais) e o ambiente. Pode demorar até 2 meses para apresentar sintomas. 
Doença que atinge 50% dos filhotes com menos de 1 ano de idade, pode atingir qualquer raça, e essa doença parasitária é contagiosa. 
É uma zoonose, nos humanos ataca áreas mais quentes e nos animais em áreas mais frias. 
Doença que causa prurido bem intenso (coceira). 
Diagnóstico: Parasitológico de Raspado de pele. Só da certo em 60% dos casos, mas continua sendo o melhor diagnostico. Suspeita de escabiose tem que tratar. 
Tratamento: Ivermectina (Mectimax®), Revolution® e Nexgard®. 
Dermatofitose 
Mais frequente em filhotes, por volta de 65%. Independe da raça e do sexo, mas tem mais predisposições Persas e Yorkshires. Imunidade baixa. 
Pode ser generalizada ou localizada. Fungos micelianos – Reproduzem em esporos e Fungos Leveduras – Reproduzem por brotamento. 
O único animal domestico que pode portar fungos sem ser uma doença são os gatos (assintomático) e eles possuem o Microsporum canis. 
Agentes:
Microsporum canis - Zoofilico
Microsporum gypseum - Geofilico
Trichophyton mentagrophytes – Zoofilico. 
Transmissão: Contato direto/ indireto e Zoonose
Ausência de prurido (coceira) nos animais e nos seres humanos causa muito prurida. No exame físico causa alopecia, crostas, escamas, lesões circulares e irregulares. 
Exames Complementares: Cultura Fúngica usa meio de cultura ágar (melhor diagnóstico), luz de Wood (65% dos casos com microsporum canis causa fluorescência – melhor exame de triagem).
Tratamento – Tópicos - Xampus (Miconazol, Cetoconazol e pode associar com Clorexidine) e Sistêmicos (Itraconazol) associar ambos e tosar o animal (porque o fungo se alimenta de queratina) e nunca tosar o rabo dos gatos porque eles podem desenvolver uma síndrome neurológica da percepção da cauda, o animal mutila a cauda até sangrar. Creme, gel e loção não funcionam. 
Cão – cresceu o pêlo esta curado.
Gato – Cresceu o pêlo se torna portador assintomático e tem que fazer cultura fúngica até dá negativo. Se o gato não melhorar de modo algum faz exame de FILV e FEV. 
Dermatite por Malassezia
Prurido bem intenso – coça intensamente. 
A malassezia também faz parte da microbiota da pele é 100% uma doença secundária. 
Agente: Malassezia pachydermatis. 
Critérios de FAVROT – Lambe as patas da frente. 
Exame Físico – alopecia, descamação, hiperpigmentação no centro, lignificação e eritema na borda. 
Diagnostico Diferencial secundária – Dermatite Alérgica e Seborreia. 
Exame complementar – Citologia (Gold Standard)
Tratamento – Xampus. Itraconazol. 
Esporotricose – Micose subcutânea
Zoonose. Lesão em goma (nódulo ou tumor com ulceração na região central). Podem caminhar pelos vasos linfáticos. Em humanos faz “bolinhas” chamada de Rosário esporotricose. 
Agente: Sporothrix schenckii (Fungo). Vive na terra (no ambiente) e na matéria orgânica em decomposição/ vegetais. 
Animal mais acometido é o gato principalmente o macho, porque ele faz cocô na terra e enterra e depois arranha as unhas nas arvores e acaba transmitindo ara outros porque o macho briga com outros gatos. 
Transmissão: por inoculação. 
Diagnóstico: 
Citologia – Para achar o sporothrix.
Biópsia (caso não dê certo a citologia). Faz duas biopsias, como uma amostra faz a Histopatologia e com a outra faz a cultura no meio de BHE.
Criptococose - Sistêmica
Agente: Cryptococcus neoformans
Transmissão: Inalatório
Exame Físico: Lesões ulceradas, nodulares ou em goma exsudativas. 
Diagnóstico: 
Citologia – Para achar o criptococcus. Esporotricose. 
Biópsia (caso não dê certo a citologia). Faz duas biopsias, como uma amostra faz a Histopatologia e com a outra faz a cultura no meio de BHE.
Tratamento: Itraconazol. Por meses via oral e todos os dias.

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