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A ATUAÇÃO DE PROFESSORES NAS CLASSES MULTISSERIADAS: ENFRENTAMENTOS E PERSPECTIVAS Danny Rafaela Narciso Lopes1 Resumo Este artigo tem como objetivo principal, destacar os desafios enfrentados e a atuação dos professores em classes multisseriadas, quanto a questões de precárias condições de infraestrutura e modelo de currículo que não condiz com a realidade dos estudantes desse cenário. Quando nos referimos a classes multisseriadas, destacamos a realidade de salas de aula com alunos de variadas faixa etárias e níveis de aprendizagem totalmente diferentes sob responsabilidade de um único professor, nos referimos ainda sobre os vários fatores que dificultam o trabalho docente neste âmbito escolar. Nessa perspectiva é necessário a implementação de Políticas Públicas efetivas cujo objetivo seja o desenvolvimento de melhorias para o multisseriado. Este trabalho é resultado de pesquisa bibliográfica seguindo ideias de autores que discutem esse modelo educacional e de estudos realizados na disciplina de Educação Rural e Classes multisseriada, 6º período do curso de Pedagogia com área de aprofundamento em Educação do Campo da Universidade Federal da Paraíba – UFPB Palavras Chave: Classes multisseriadas. Atuação de professores. Políticas Públicas Introdução A Educação do campo foi conquistada no final do século 20, porém ainda são muitos os desafios existentes para sua ampliação e até mesmo para que seja mantida. Conforme afirma Fernandes (2006), a Educação do Campo originou-se com as demandas dos movimentos camponeses na construção da política de educação para as áreas da reforma agrária. Assim, ele entende a educação na reforma agrária, como parte da Educação do Campo, “compreendida como um processo em construção que contempla em sua lógica a política que pensa a educação como parte essencial para o desenvolvimento do campo” (p. 28). Ao longo da história do Brasil a exclusão social, econômica e cultural sempre esteve presente e sempre foi vista como “natural”. Ao estudarmos educação do campo, 1 Graduanda em Pedagogia com área de aprofundamento em Educação do Campo pela Universidade Federal da Paraíba – UFPB E-mail: danny.educampo@gmail.com não há como deixarmos de abordar tais assuntos, pois diversos estudantes e camponeses fazem parte dessa marginalização criada pela classe dominante, devemos ressaltar também o descaso e a forma como a qual os governantes têm tratado a educação que deveria ser voltada para o campo. Estudos como os realizados por Sérgio Leite (2002), Miguel Arroyo (2007) e Munarim (2006), mostram que o campo sempre foi visto como lugar de atraso, uma realidade a ser superada e, por esse motivo, as políticas sociais e educacionais não foram vistas como prioritárias para esses povos. Na compreensão de Caldart (2002), os povos do campo devem ser atendidos por políticas de educação que garantam seu direito a uma educação que seja No e Do campo. Conforme esclarece a autora: “No: o povo tem direito a ser educado no lugar onde vive; Do: o povo tem direito a uma educação pensada desde o seu lugar e com a sua participação, vinculada à sua cultura e às suas necessidades humanas e sociais” (p. 18). Assim, podemos destacar que o trabalho como expressão das necessidades humanas é concebido como um princípio educativo pela Educação do Campo, As pessoas se humanizam ou se desumanizam, se educam ou se deseducam, através do trabalho e das relações sociais que estabelecem entre si no processo de produção material de sua existência [...] Pelo trabalho o educando produz conhecimento, cria habilidades e forma sua consciência. Em si mesmo o trabalho tem uma potencialidade pedagógica, e a escola pode torná-lo mais plenamente educativo, à medida que ajuda as pessoas a perceber o seu vínculo com as demais dimensões da vida: a sua cultura, seus valores, suas posições políticas. (CALDART, 2000, p. 55-56) Sendo a Educação do Campo direcionada às regiões rurais, uma de suas características é a existência de Escolas Multisseriadas, que se caracterizam como escolas pequenas, com poucos alunos matriculados, que possuem uma sala de aula com várias séries ao mesmo tempo e um único professor. Conforme definição de Ximenes -Rocha e Colares (2013, p. 93): As classes mutisseriadas caracterizam-se por reunir em um mesmo espaço físico diferentes séries que são gerenciadas por um mesmo professor. São, na maioria das vezes, única opção de acesso de moradores de comunidades rurais (ribeirinhas, quilombolas) ao sistema escolar. As classes multisseriadas funcionam em escolas construídas pelo poder público ou pelas próprias comunidades, ou ainda em igrejas, barracões comunitários, sedes de clubes, casas dos professores entre outros espaços menos adequados para um efetivo processo de ensino- aprendizagem. Nesse sentido, trabalhar com classes Multisseriadas é um desafio para o professor, pois muitas das vezes, em sua formação, não lhe é passado conteúdos na orientação, de como trabalhar nesses espaços, quando para esse contexto, há uma necessidade de socialização que possibilite de forma adequada, a transmissão de conhecimentos e a interação com os sujeitos desse espaço escolar. Almeida e Grazziotin (2011, p.64) defendem que deve haver uma formação especializada para o magistério rural, como um currículo adaptado às necessidades do meio rural, sendo essa uma condição para o bom desempenho da profissão do educador. Pereira destaca ainda que, [...] o professor é visto como um técnico, um especialista que aplica com rigor, na sua prática cotidiana as regras que derivam do conhecimento científico e do conhecimento pedagógico. Portanto, para formar esse profissional é necessário um conjunto de disciplinas científicas e um outro de disciplinas pedagógicas, que vão fornecer as bases para sua ação. (PEREIRA, 1999, p.111). Nessa perspectiva, devemos ressaltar que o professor possui um papel fundamental no desenvolvimento da educação e, no contexto rural, ele deve adquirir conhecimentos para trabalhar com diversos tipos de culturas, crenças e valores desenvolvendo uma boa relação social com a comunidade. Considerando então todas essas problemáticas existentes nesse âmbito escolar, este trabalho apresenta um levantamento de dados resultantes da pesquisa bibliográfica realizada no contexto da realidade das classes multisseriadas no Brasil. Dessa forma, o texto tem como objetivo, explicitar a problemática do trabalho docente nesse cenário, discutindo sobre a ausência de políticas públicas que poderiam mudar a realidade precária desse espaço escolar e identificar estratégias usadas pelos professores para superar essa realidade. A organização do tempo e espaço nas classes multisseriadas e o papel do professor As escolas multisseriadas são caracterizadas por reunir diferentes séries sob responsabilidade de um único professor em um único espaço físico, funcionam em escolas construídas pelo poder público ou pelas próprias comunidades, geralmente em espaços inadequados. Sobre o papel do professor na gestão da classe Gauthier (2001, p. 59) ressalta, O professor volta a sua atenção para a gestão do grupo, a fim de instruí- lo e educá-lo. Para a pedagogia, o professor é, antes de tudo, um ator cuja tarefa e cujas atividades estão ligadas ao seu contexto de trabalho […] não pode ensinar um conteúdo sem pensar automaticamente na gestão do grupo […] Podemos dizer, portanto, que a pedagogia (ou ensino) designa o conjunto das ações praticadas pelo professor no âmbito das suas funções de instrução e de educação de um grupo de alunos no contexto escolar.O processo de ensino aprendizagem muitas vezes é prejudicado pela precariedade da estrutura das escolas multisseriadas, geralmente são locais que necessitam de reformas, não possuem cozinha, merenda, espaço de lazer, entre tantos outros fatores que comprometem o trabalho pedagógico. A falta de materiais didáticos é outro agravante, muitas vezes, os professores improvisam alguns materiais, utilizam pedras, grãos de cereais, folhas para realizar pinturas, produzem colas caseiras entre outros materiais que acabam favorecendo sua aproximação com a realidade local, porém quando os professores não utilizam parte do tempo das aulas para a confecção destes materiais, eles utilizam o tempo de descanso para prepará-los sem que haja remuneração pelo trabalho extra realizado. Rabello e Goldenstein (1986), ao analisarem e proporem uma forma de atuação para as classes multisseriadas, apontam algumas dificuldades encontradas que não são, necessariamente, especificidades de organização destas classes. São elas: a) a idealização da classe homogênea por parte do professor, que a considera mais fácil para se trabalhar; b) a dificuldade de se elaborar um planejamento que esteja vinculado às reais condições da classe; c) o atendimento aos diferentes níveis de aprendizagem. Há casos ainda em que o professor é obrigado a cumprir outros papéis na escola, esta sobrecarga também interfere no tempo que seria dedicado para o planejamento e organização do trabalho escolar. Essas dificuldades existem no cotidiano de qualquer escola, seja nas multisseriadas ou unisseriadas, porém ao nos referirmos em classes multisseriadas, é necessário analisar o contexto em que elas estão funcionando. A esse respeito, Fernandes; Orso (2013) defendem que: [...] a luta pela superação da pauperização e precarização do trabalho docente, portanto, passa também pela superação da condição de proletário do docente, pela sua emancipação, pela emancipação de toda classe trabalhadora. Esta é a melhor maneira de contrapor-se à discriminação e ao rebaixamento do ensino das camadas populares. Professores desproletarizados, emancipados, também produzem uma educação emancipada (p. 13). A organização das turmas multisseriadas, exige um trabalho pedagógico bem elaborado, fazendo com que as atividades de currículo e de avaliação sejam desenvolvidas de forma isolada para cada uma das séries, o que muitas das vezes acarreta na reprovação de alguns alunos por não conseguirem acompanhar o conteúdo. Para Gauthier (2001), esta maneira de organização do trabalho é caracterizada como “ordem funcional”, não no sentido abusivo do termo, mas na possibilidade de organização do espaço físico a ser utilizado, a maneira de desenvolver as atividades, de acompanhar pedagogicamente os alunos e de selecionar os conteúdos etc. Ou seja, o professor deve desafiar os alunos aplicando atividades significativas sabendo gerenciar duas ou mais atividades em sala de aula. Rocha e Hage (2010) relatam que a organização seriada está em crise por ser antidemocrática, classificatória e segregadora, pois quando se busca entender como a mente humana aprende, torna-se sem sentido propor que as escolas do campo, multisseriadas ou não seriadas, virem seriadas. Por outro lado, o não reconhecimento da diversidade existente na multisseriação, pode gerar vários problemas na prática docente. No entanto, as classes multisseriadas apresentam não só diferenças mas também semelhanças, há diferenças nas séries, idades, sexo, sonhos, expectativas, condições financeiras etc, e as semelhanças estão no desejo dos alunos de terem acesso a um sistema de educação de qualidade, meios de comunicação e conhecimentos etc. Muitos dos problemas da ação pedagógica nas classes multisseriadas estão associados à dificuldade de se reconhecer a diversidade dentro e fora da sala de aula. Conseguir identificar as diferenças e as semelhanças existentes no espaço multisseriado facilita tanto no planejamento quanto na atuação do professor. Rabello e Goldenstein sinalizam que, para a efetivação de uma ação pedagógica condizente com a realidade das classes multisseriadas, é necessário refletir sobre os aspectos de: sem eliminar os programas mínimos, sem a eliminação das classes multisseriadas, sem eliminar as disciplinas e as diferenças de séries; é necessário oferecer um planejamento e execução de um trabalho que parta da coletividade da sala de aula, que permita a todos se expressarem de forma a se criar uma dinâmica e uma perspectiva de sistematização dos conhecimentos que todos, ainda que diferentemente, têm (1986, p. 13) Para Gauthier (2001), a sala de aula é uma “microssociedade onde cada um ajusta as suas crenças e os seus comportamentos em função do outro […] e os alunos não somente aprendem uns com os outros, mas sua relação com o saber será em parte determinada pela dinâmica da classe” (ibidem, p. 65) Para Miguel Arroyo (2006), ainda estão sustentadas em uma concepção de multisseriado como justaposição de séries, o que é um dos grandes desafios dos educadores em exercício da docência nas escolas assim organizadas, porque entre outros problemas, elaboram um plano de aula para cada turma. D´Agostine (2009), ao analisar a situação da educação no Brasil, considera que as classes multisseriadas podem se constituir numa boa alternativa para a educação no meio rural, porém é necessário que haja um investimento na formação dos professores que nelas atuam, uma infraestrutura adequada, um projeto político-pedagógico coerente com as especificidades da comunidade. Diante disso, Barros(2005) enfatiza que; Verificamos que como frequentemente as escolas não possuem espaços adequados e condizentes com a quantidade de alunos, os educadores acabam dividindo os horários de aula para trabalharem duas horas iniciais (07 às 09:30h) com a 1ª e a 2ª série e as outras duas horas (09:30 h às 11:30 h) com a 3ª e a 4ª séries (p.148). Essa realidade parece ser ignorada pelos gestores de políticas públicas e legisladores, se tudo o que é previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional fosse cumprido, os resultados de ensino-aprendizagem em classes multisseriadas seriam mais satisfatórios. Políticas Públicas da escola do Campo As políticas públicas voltadas para educação do campo, determinadas pelo Ministério de Educação (MEC), criaram programas como o PRONERA, o PROCAMPO, o PROJOVEM CAMPO e a Escola Ativa que é voltada exclusivamente para classes multisseriadas. A Escola Ativa foi implementada no Brasil em 1997, com o objetivo de acesso à educação básica no meio rural e melhorar a qualidade de ensino nas classes Multisseriadas. Segundo um dos manuais do Programa, destinado à formação de professores (FUNDESCOLA, 2005), a estratégia metodológica da Escola Ativa tem por objetivos: Ofertar às escolas multisseriadas uma metodologia adequada e com custos mais baixos do que a nucleação; atender o aluno em sua comunidade (...); promover a equidade; reduzir as taxas de evasão e de repetência nas escolas multisseriadas; corrigir a distorção idade/série dos alunos; promover a participação dos pais nos aspectos pedagógicos e administrativos da escola; melhorar a qualidade do ensino fundamental – 1a a 4a séries – ofertado nessas escolas. (FUNDESCOLA, 2005, p.44) Contudo, não podemos afirmar que a metodologia do Programa Escola Ativa possui uma fórmula mágica, pois só haverá bons resultados, com o empenho e compromisso de todos os envolvidos no espaço multisseriado, associado a um apoio adequado e uma boa gestão. Dessa, forma, há uma necessidade de políticas educacionais mais vigentes voltadas às classes multisseriadas,respeitando os princípios e realidade da Educação do campo, com o objetivo de atender não só aspectos relacionados a uma educação de qualidade para os povos do campo, mas também seus contextos sociais e culturais, pois assim como afirma Hage (2006, p. 4), “as escolas multisseriadas, em que pesem todas as mazelas explicitadas, têm assumido a responsabilidade quanto à iniciação escolar da grande maioria dos sujeitos no campo”. Currículo e escola do campo A diversidade de culturas e histórias dos povos do campo, simboliza a luta contra a desigualdade social e principalmente pela posse de terra e demarcação de territórios, esses fatores levaram diferentes movimentos do campo a lutarem em defesa dos povos do campo a terem uma escola que leve em conta seus valores e interesses, porém ainda há muito a ser feito para uma verdadeira valorização das escolas do campo e garantia dos direitos educacionais e sociais dos camponeses. Quanto a organização do currículo nas escolas do campo, há uma necessidade de redirecionamento de conteúdo, respeitando o perfil individual de cada aluno não utilizando o modelo tradicional das classes unisseriadas. Para Costa (2010, p.42), esta tarefa de repensar o currículo tem que ser construída com todos os envolvidos no ambiente escolar e, também, da comunidade. E, não pode ser mais delongada: A discussão sobre Educação do Campo junto aos sujeitos que atuam na escola: professores, supervisores, gestores, dentre outros, não pode ser adiada, tendo em vista que precisam compreender os fundamentos dessa perspectiva educacional que os leva a repensar o seu fazer educativo. Diante dessa premência aparecem-nos questões desafiadoras: como oportunizar a esses educadores a reflexão sobre a proposta teórico-metodológica de Educação do Campo? Quais as possibilidades e os limites do movimento para formulação e implementação das concepções teórico-filosóficas que inspiram as práticas educativas do Projeto Político-Pedagógico libertador e de transformação social da Educação do Campo? Bennett (1978, apud GAUTHIER, 2001, p. 60) descreve que o eixo central na gestão de classe é a capacidade do professor de “variar e desafiar” seus alunos ao propor diferentes tarefas. E, ainda, ao se pensar sobre a necessidade de organização do currículo, é necessário que este se coadune com a realidade de cada sala multisseriada. Diante disso, não podemos desconsiderar o pensamento de Freire (1997); Não posso ser professor sem me pôr diante dos alunos, sem revelar com facilidade ou relutância minha maneira de ser, de pensar politicamente […] Minha presença de professor, que não pode passar despercebida dos alunos na classe e na escola, é uma presença em si política. Enquanto presença não posso ser uma pessoa omissa, ou mais um sujeito de opções. Dessa forma, o professor deve conciliar e reavaliar sua prática junto a outro profissional do espaço multisseriado, sempre refletindo sobre suas práticas pedagógicas e sobre a possibilidade do que pode ser melhorado sempre que necessário. Considerações finais São várias as problemáticas existentes nas classes multisseriadas, porém o enfoque desse trabalho, foi ressaltar alguns desafios da prática docente quanto a sua atuação nesses espaços. Diante do que foi estudado, foi possível observar que, a sala de aula multisseriada, com toda sua precariedade, é um ambiente rico de cultura e diversidade, sendo um local propício para novas reflexões sobre o aprender coletivo, repensando ainda sobre aquilo que a multisseriação representa para a comunidade onde está inserida. Existe ainda uma necessidade de implementação de políticas públicas reestruturando uma educação que valorize as raízes dos sujeitos do campo. Segundo Arroyo (2006) um projeto de educação do campo tem que incluir uma visão mais rica do conhecimento e da cultura. È preciso que as questões curriculares incorporem saberes do campo, que prepare o homem para a produção e o trabalho, para a emancipação, para a justiça, para a realização plena como ser humano. Sendo assim, é preciso que a escola do campo crie sua própria identidade, para que na proposta pedagógica, o homem do campo esteja identificado nela, mas para isso, é importante que a escola esteja mais preparada e aproximada da realidade da qual ela está inserida. Referências ALMEIDA, Doris Bittencourt; GRAZZIOTIN, Luciane. Uma obra referência para professores rurais: a escola primária rural. In Revista FAEEBA, v. 36, 2011, pp. 52- 68. ARROYO, Miguel Gonzalez. A escola do campo e a pesquisa do: metas. In: MOLINA, Mônica Castagna. Educação do Campo e Pesquisa: questões para reflexão, Brasília: Ministério do Desenvolvimento Agrário, 2006. p. 103- 116. ARROYO, Miguel Gonzalez. Políticas de formação de educadores (as) de campo. Cad. Cedes, Campinas, vol. 27, n. 72, p. 157-176, maio/ago., 2007. Disponível em: http://www.cedes.unicamp.br. Acesso em: 29 de mar. 2009. BARROS, O. F. 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