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Provas no Processo Penal

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DIREITO PROCESSUAL PENAL
PROVAS EM ESPÉCIE
Sistema de Livre Convicção Motivada – quem atribui o valor da prova é o juiz e ele o fara de forma fundamenta (Art. 155, CPP).
As partes que possuem o ônus da prova. Não obstante, o Juiz também pode pedir provas de ofício diante de dúvida relevante, para ser sanada (Art. 156, II, CPP).
O rol de provas contidos no CPP não é taxativo, apenas exemplificativo, logo, poderão ser produzidas outros tipo de provas, como reconhecimentos fotográficos.
PROVAS ILÍCITAS (INADMISSÍVEIS)
São aquelas que fazem o direito material (Art. 157, CPP).
Ex.: Prova de confissão mediante tortura. Interceptação telefônica sem autorização judicial. (Art. 5º, LVI, CF). Ocorre que, se for para benefício do Réu, esta poderá ser usada, pois deve ser aplicado neste caso o Princípio da Proporcionalidade.
Princípio dos “Frutos da Árvore Envenenada” (Ilicitude por Derivação) – tudo aquilo que decorre de uma prova ilícita também será considerada ilícita. Ex.: Confissão mediante tortura, além da confissão, acusado menciona que tem drogas em residência. Sabendo deste fato, a autoridade policial vai ao local munido de mandado e apreende a substância entorpecente. Ocorre que, segundo o princípio, esta apreensão também será ilícita, sendo também uma prova ilícita (Art. 157, § 1º, CPP).
Este princípio está implícito no Art. 5º, LVI, CF, que ao falar das provas ilícitas estaria englobando as de derivação.
Existem duas exceções ao princípio:
Quando não houver liame entre uma prova e outra (Art. 157, § 1º, CPP);
Teoria da fonte independente, ou seja, poderá ser admitida uma prova ilícita quando ela é fruto de uma fonte independente. Segundo o CPP em seu art. 157, §§ 1º e 2º, seria aquela com a qual a autoridade encontraria de qualquer forma por meio de sua atividade regular, de praxe.
PROVA PERICIAL
Uma prova feita por técnico.
Números de perito:
1 Oficial – que prestou concurso e exerce cargo de perito (art. 159, CPP);
2 não-Oficiais – são nomeados pelo juiz na falta do oficial (art. 159, p. 1º, CPP);
 
Só é obrigatório prova pericial nos crimes que deixam vestígios (art. 158, CPP) e nenhuma outra prova poderá supri-la, principalmente a confissão. Salvo se desaparecido os vestígios, nesta situação, será substituída por exame de corpo de delito indireto, ou seja, com prova testemunhal.
É possível o oferecimento da denúncia ou queixa sem a prova pericial. Salvo nos crimes contra a propriedade imaterial. Ex.: Crimes de falsificação de produtos. É preciso que haja um laudo pericial no inquérito.
É possível que, além do Delegado e o Juiz, as partes, acusado e a vítima, ofereçam peritos auxiliares, chamados assistentes técnicos. São peritos que defenderão os interesses daquele que o nomeou.
OBS: No Processo Penal, o assistente técnico NÃO acompanha a realização da perícia. Estes só atuarão depois de realizada a perícia oficial. Será nomeado por meio de petição e o juiz tem de aceitar a sua entrada. É uma forma de discutir o laudo oficial.
O juiz não está vinculado ao resultado da prova pericial, pois este possui o chamado “Livre Convencimento Motivado” (art. 155, CPP). Portanto, pode até mesmo rejeitar o laudo pericial, tanto o oficial, quanto o do assistente técnico (art. 182, CPP).
Sempre que o Juiz for afastar o resultado do laudo, este terá de Motivar (Fundamentar) por conta do Livre Convencimento MOTIVADO.
OBS: O jurado (juiz leigo), nos crimes dolosos contra a vida, decide da maneira que lhe melhor aprouver, não havendo necessidade de fundamentação no acolhimento ou não do laudo pericial.
Os quesitos terão de ser apresentados até o momento da realização da diligência.
Tanto o perito quanto o assistente técnico poderão ser ouvidos em juízo com reperguntas pelas partes. Para os peritos serem ouvidos, terão de receber cópias das perguntas que lhes serão feitas antes da audiência, mais precisamente no momento da intimação. Essas perguntas poderão ser substituídas por depoimentos escritos, neste caso, laudo complementar.
OBS: Outras perguntas poderão ser feitas.
Na perícia grafotécnica, não posso obrigar o indiciado a realizar o exame, uma vez que ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo.
Nestes casos, o perito irá realizar o exame junto ao Cartório Extrajudicial no qual o indiciado tenha firma reconhecida e irá fazer a comparação grafotécnica (Art. 174, III, CPP).
Sempre que possível, os peritos guardarão uma amostra do material. Para quando os assistentes técnicos forem atuar poderem ter acesso a este material (art. 170, CPP).
Na Lei Antidrogas (Lei 11.343/06), existem dois tipos de laudo, o Laudo de Constatação Provisório que apenas indica que a substância pode ser droga. Este laudo acompanha a denuncia, mas para ser válido é preciso do Laudo Definitivo, este sendo feito por um perito oficial. 
Diferenças entre Prova Pericial no Processo Penal e o Processo Civil:
	PROCESSO PENAL
	PROCESSO CIVIL
	Realização da perícia por UM perito oficial.
	Não há limitação ao número de peritos para realização de prova pericial.
	As partes podem indicar assistentes técnicos, mas não acompanharão a realização da perícia.
	As partes podem indicar assistentes técnicos e eles acompanharão a realização da perícia.
	Os quesitos podem ser apresentados até o momento da realização da diligência.
	Os quesitos são apresentados no prazo fixado pelo Juiz após a decisão saneadora.
INTERROGATÓRIO
É o meio pelo qual o Réu se manifesta no processo. Meio de defesa. Forma de o Réu dar a sua versão do fato no qual está sendo acusado.
Natureza Jurídica – até agosto de 2008, a doutrina majoritária sustentava que era, ao mesmo tempo, meio de prova e defesa. No entanto, com a mudança do procedimento, também mudou o entendimento. Agora, a doutrina majoritária, entende o interrogatório como meio de defesa.
É obrigatório, entende-se, pela lei, em seu art. 185, CPP.
O acusado pode exercer seu direito de ficar em silêncio (art. 186, in fine, CPP). E seu silêncio não será interpretado em prejuízo da defesa, e muito menos considerado confissão (p. único, art. 186, CPP).
Supondo que o acusado tenha sido citado pessoalmente e depois desaparecido. O juiz profere a sentença. É apelada e, neste momento, o acusado é encontrado, ou seja, após a sentença. Como o acusado deve ser interrogado, uma vez que é obrigatório?
Há duas possibilidades: 
O próprio Tribunal faz o interrogatório;
O tribunal expede uma carta de ordem ao Juiz de 1º grau do local onde se encontra o acusado para que seja realizado o interrogatório.
OBS: A doutrina não estabelece um prazo para a obrigação da realização do interrogatório do acusado na situação mencionada acima.
Estrutura da audiência. A ordem na qual é procedida a oitiva daqueles que farão parte da audiência:
O ofendido (desde que, obviamente, não tenha morrido);
Testemunhas de acusação;
Testemunhas de defesa;
Peritos e assistentes técnicos;
Acareação;
Reconhecimento;
INTERROGATÓRIO.
Pelo fato do interrogatório ser a ultima parte da audiência, o acusado ouvirá todos e será o ultimo a se manifestar, sendo possível contraditar todas as palavras dos que se manifestaram. Portanto, conclui-se que seja meio de defesa.
O acusado tem direito a entrevista prévia reservada com o advogado antes do interrogatório (Art. 185, § 5º, CPP).
Antes de começar o interrogatório propriamente dito, o acusado será qualificado e cientificado do inteiro teor da acusação (Art. 186, caput, CPP).
OBS: Neste momento, o acuso não pode mentir.
Posteriormente a qualificação, começa o interrogatório, que se divide em duas partes (Art. 187, CPP): 
Primeira parte: São feitas perguntas sobre a pessoa do acusado (Art. 187, § 1º, CPP);
Segunda parte: São feitas perguntas sobre os fatos imputados ao acusado (Art. 187, § 2º, CPP).
OBS: A partir desse momento o acusado pode mentir sem prejuízo para sua defesa, uma vez que ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo.
Mesmo que o acusadoconfesse durante o interrogatório, o juiz tem que continuar perguntando para investigar se não houve vício nessa confissão, como, por exemplo, o acusado poderia estar sendo coagido a confessar, logo, confissão falsa.
Portanto, o interrogatório é um meio de defesa, sendo assim, o magistrado tem que buscar individualizar a conduta do sujeito até pra saber se a confissão dele é verdadeira.
ATENÇÃO: Após o término do interrogatório efetuado pelo Magistrado, este abre possibilidade de esclarecimentos pelas partes, ou seja, abre a oportunidade do Promotor e do advogado de defesa fazerem reperguntas. MAS SE DÁ POR MEIO DO SISTEMA PRESIDENCIALISTA, ou seja, as perguntas são feitas por meio do juiz, logo, indiretamente ao acusado.
Sintetizando, o interrogatório pode ser objetos de reperguntas pelas partes, mas por meio do juiz.
A única exceção na qual as partes perguntam diretamente para o acusado é o PLENÁRIO DO JÚRI. Mesmo nesse procedimento, o jurado NÃO pode fazer perguntas diretamente ao acusado, e sim por meio do juiz.
Os requisitos para ser feito interrogatório por meio de videoconferência (Art. 185, § 2º, CPP):
Somente para o Réu preso;
Pode ser feita de ofício ou a requerimento das partes;
Réu integrante de Organização Criminosa ou risco de fuga durante o deslocamento (Art. 185, § 2º, I, CPP), ou; 
Dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou outra circunstância pessoal (Art. 185, § 2º, II, CPP), ou;
Quando o acusado ameaçar a testemunha (Art. 185, § 2º, III, CPP), ou;
Responder a gravíssima questão de ordem pública (Art. 185, § 2º, IV, CPP), como por exemplo, o acusado está preso em Bangu, mas será interrogado em Petrópolis, mas por conta de uma grande chuva cai uma barreira na serra impedido a passagem sendo uma gravíssima questão de ordem pública.
O juiz, ao decidir fazer o interrogatório por meio de videoconferência, terá o prazo de intimar as partes com antecedência mínima de 10 dias (Art. 185, § 3º, CPP).
OBS: Não é apenas o interrogatório que será feito por videoconferência, e sim toda a audiência, ou seja, todos os atos (Art. 185, § 4º, CPP), inclusive acesso ao advogado para entrevista prévia (Art. 185, § 5º, segunda parte, CPP).
Nos interrogatórios onde haja mais de um réu, ou seja, interrogatório com corréu, a única hipótese em que o advogado de um dos acusados poderá fazer perguntas ao corréu será quando houver DELAÇÃO.
A qualquer momento poderá ser feito outro interrogatório até o trânsito em julgado, de ofício pelo juiz ou a pedido fundamentado de qualquer das partes (Art. 196, CPP).
CONFISSÃO
O Réu pode se retratar da confissão e esta é divisível, ou seja, o Juiz pode dividir, aproveitando apenas parte da confissão (Art. 200, CPP).
A confissão tem o mesmo valor que qualquer prova do processo penal, logo, não é a “Rainha das Provas”.
PROVA TESTEMUNHAL
Normalmente, são feitas por pessoas que viram o cometimento do delito. São chamadas “Testemunhas Presenciais ou Oculares”. 
São essas testemunhas que irão nos indicar a dinâmica do crime. E é por meio da oitiva dessas pessoas que será identificado a autoria e a própria existência do crime.
É qualquer pessoa que tenha visto o cometimento do delito, ou que saiba alguma coisa referente ao delito.
Em tese, qualquer pessoa pode ser testemunha (Art. 202, CPP). Ocorre que, há duas exceções:
Os parentes em primeiro grau do acusado (Art. 206, CPP), pois geralmente, não são capazes de serem imparciais. Estes, não são obrigados a depor. Porém, qualquer um destes será obrigado caso seja a ÚNICA testemunha do fato, ou seja, o único elemento de prova. Mas nesta situação, NÃO será prestado compromisso (Art. 208, CPP), logo, não terá como cometer o crime de Falso Testemunho (Art. 342, CP);
As pessoas que em razão da profissão, possui sigilo profissional (Art. 207, CPP). Salvo se houver autorização do beneficiário do sigilo e, ainda, se quiserem depor.
OBS: O advogado, ainda que o beneficiário do sigilo tenha autorizado o depoimento e ele queira prestar o seu testemunho, NÃO poderá depor. O advogado só poderá depor na situação de autodefesa.
ATENÇÃO: Nada impede que o inimigo capital do acusado testemunhe. Os únicos excluídos são os mencionados acima. Não se aplica as causas de suspeição ou impedimento das testemunhas do Processo Civil.
Normalmente a testemunha é ouvida no Fórum, no momento da Audiência de Instrução e Julgamento (AIJ). Porém, há pessoas que possuem prerrogativas especiais por causa do cargo.
Ex.: Presidente de República (Art. 221, CPP). Este não pode estar submetido à pauta de audiência de um Magistrado. Portanto, ele poderá escolher a data e o local. Pode ainda receber as perguntas por escrito e respondê-las da mesma forma.
A testemunha que for devidamente intimada tem o dever de depor (Art. 206, primeira parte, CPP);
Faltando a testemunha injustificadamente, ela será conduzida coercitivamente (Art. 218, CPP);
A quantidade de testemunhas depende do rito.
Como regra, a testemunha é obrigada a dizer a verdade (Art. 203, CPP). Caso esta não diga a verdade, o juiz ao pronunciar a sentença irá remeter cópia do depoimento á autoridade policial para instauração de inquérito (Art. 211, CPP).
OBS: Enquanto o juiz não proferir a sentença, a testemunha que faltou com a verdade, poderá reconsiderar o seu depoimento falso, ou seja, voltar atrás.
Sintetizando, se o Juiz reconhecer que alguma testemunha faltou com a verdade em seu depoimento, irá remeter cópia de seu depoimento a autoridade policial para que seja instaurado inquérito e esta testemunha responder por Falso Testemunho (Art. 342, CP).
A colheita de prova testemunhal segue o Sistema da “Cross Examination”. Antigamente, as perguntas feitas pelas partes às testemunhas eram feitas por meio do juiz, ou seja, de forma indireta. Hoje, segue o sistema a pouco mencionado, no qual as perguntas são feitas DIRETAMENTE às testemunhas. Diante destas perguntas feitas diretamente às testemunhas, o Juiz pode indeferir (Art. 212, CPP) aquelas que:
Perguntas que já tenham sido feitas;
Não tenham relação com a causa e;
Induzam a testemunha.
A Prova Testemunhal é famosa por ser uma prova frágil. Mas a grande importância do seu valor está na forma em que é colhida.
O Juiz, ainda, sobre pontos não esclarecidos, poderá completar a inquirição (Art. 212, p. único, CPP).
No momento em que a testemunha está sendo qualificada, poderá ser feito por qualquer uma das partes a Contradita da Testemunha. Que é o mecanismo pelo qual se pretende a recusa da testemunha (Art. 214, CPP). 
OBS: O Juiz não está vinculado a contradita da testemunha, ou seja, poderá indeferir o mecanismo prosseguindo com colheita da prova testemunhal.
A regra diante da ordem em que será feita as perguntas, diante de todos os crimes, com exceção nos do Plenário do Júri é (posição do STJ):
 
Para as testemunhas de acusação: o Promotor, o Advogado de defesa e o Juiz.
Para as testemunhas de defesa: o Advogado de defesa, o Promotor e o Juiz.
OBS: No Plenário do Júri, o primeiro a perguntar é o Juiz. Depois o Promotor, e logo após a Defesa.
Caso haja constrangimento da testemunha diante do acusado no momento do depoimento, há duas opções:
Tentativa de retirar a testemunha da sala de audiência para que esta deponha por meio de videoconferência (Art. 217, primeira parte, CPP);
Na impossibilidade de realização por videoconferência, o Acusado será retirado da sala (Art. 217, in fine, CPP). OBS: ÚNICA hipótese de retirada do Acusado da sala de audiência.
ATENÇÃO: NÃO confundir com ameaça à testemunha feita pelo acusado. Nesta situação, o acusado que será submetido à videoconferência.
PROVA DOCUMENTAL
A prova documental poderá ser juntada em qualquer momento do processo. Salvo nos casos expressos em leis, como nas audiências do Tribunal do Júri (Art. 231, CPP), nesta não pode ser apresentada prova de forma a surpreender a outra parte, uma vez que feriria o Princípio do Contraditório e da Ampla Defesa. Para que a provadocumental seja usada no Tribunal do Júri, esta precisará ser juntada até três (03) dias úteis antes de audiência.
BUSCA E APREENSÃO (Art. 240, CPP)
Além de ser meio de prova, tem uma medida de natureza cautelar, por conta disso, só pode ser discutido pelo Juiz quando houver fundados indícios.
Busca Pessoal – Não precisa de ordem judicial quando houver suspeita (Art. 244, CPP). 
Se a pessoa for mulher, será feita por outra mulher, salvo se importar retardamento do processo (Art. 248, CPP).
Busca Domiciliar – Não se restringe à casa em que o acusado viva com sua família. O STF tem uma interpretação ampla acerca da palavra domicílio no Art. 5º, XI, CF, não sendo como apenas a casa, mas sim o escritório, o local de trabalho, o quarto de hotel, entre outros. 
Indispensável o mandado judicial (Art. 241, CPP).
Poderá ser apenas ser cumprido de dia nos termos do Art. 5º, XI, CF, assim como o Art. 245, CPP, salvo com consentimento do morador.
Dia é o período entre às 6h e as 18h.
Poderá a autoridade policial restituir as coisas apreendidas. Sendo negado o pedido de restituição, caberá mandado de segurança.

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