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Investigação de Paternidade

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DIREITO CIVIL	
INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE
A Investigação de Paternidade está garantida pela Constituição de 1988 como um direito da personalidade. A todos é garantido o direito de investigar a sua origem genética.
Não pode haver distinção entre os filhos, conforme o Art. 227, § 6º, CF. O filho é sempre filho e este tem sempre o direito de querer saber quem é seu pai. Portanto é um importante pressuposto, uma vez que é direito imprescritível assegurada na Constituição.
Quando a pessoa é casada há a presunção da paternidade. No CC, presume que o pai é o marido da mãe na época da concepção. Então, é uma presunção jurídica. Ex.: A mulher munida da Certidão de Casamento e da Declaração de Nascimento do filho irá ao Cartório e apresentará os dois documentos de forma a presumir que o marido seja o pai da criança.
O filho havido fora do casamento pode ser reconhecido pelos pais, conjunta ou separadamente.
Se caso o casal não seja casado, há algumas possibilidades: 
- O pai querer reconhecer a criança, sendo o reconhecimento um ato voluntário.
- Caso o pai não queira voluntariamente, a mão não pode simplesmente chegar ao Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais e requerer o registro do suposto pai como o verdadeiro pai da criança. Portanto, o que a mãe terá fazer é se deslocar ao cartório munida da declaração de nascimento da criança e informar que não é casada e o nome do suposto pai. Posteriormente, será informado ao Juiz dos Registros Públicos sobre a situação desta mãe. Esse Juiz irá designar uma audiência e irá mandar intimar esse suposto pai para comparecer. Este suposto pai poderá agir de algumas formas, a primeira, é esse suposto pai comparecer a audiência e reconhecer voluntariamente a paternidade, ou senão, a segunda, o suposto pai pode comparecer e negar a paternidade, ou ainda, a terceira, que é sequer comparecer a audiência.
Se ocorrer a segunda ou a terceira hipótese, o juiz NÃO poderá reconhecer a paternidade desse suposto pai de ofício. Nesta situação, a mãe terá de recorrer ao judiciário para conseguir o reconhecimento da paternidade deste suposto pai por meio da Ação de Investigação de Paternidade (direito de ação imprescritível)
OBS: Quem figurará no polo ativo da demanda será a criança. A mãe será sua representante legal.
Pode acontecer, de forma extremamente rara, de um suposto pai reconhecer um filho, porém não sendo o verdadeiro genitor da criança. Nesta hipótese, esse sujeito estará cometendo o crime de Falso Registro de Nascimento.
Pode acontecer também de um pai reconhecer uma criança em erro. Ou seja, achava ser o verdadeiro pai da criança, porém de alguma forma vem ao seu conhecimento de que não é o era. Nessa situação, esse sujeito poderá se valer da Ação Negatória de Paternidade (Art. 1.601, CC – também é imprescritível). Somente o pai possui legitimidade para ingressar com esta ação. Caso venha a óbito, os sucessores podem figurar em seu lugar. Mas jamais ser proposta diretamente pelos sucessores.
Resumindo, cabe ao marido (somente ele e não aos herdeiros, estes podem sucedê-lo caso venha a óbito) o direito de contestar a paternidade por meio da Ação Negatória de Paternidade, os filhos nascidos de sua mulher, sendo tal ação imprescritível.
 A mulher tem a faculdade de ainda na gravidez ingressar com uma ação para perceber Alimentos Gravídicos com base na Lei 11.804/08. Neste caso a mulher ingressa com ação para ela, ela que terá legitimidade e será quem figurará no polo ativo da ação.
Esta lei autoriza a mulher gestante todo o pedido de alimentos que ela precisar durante a gravidez.
 A lei estabelece que a mãe é que terá legitimidade para pleitear os alimentos até o nascimento do filho. Após o nascimento, automaticamente o filho passa a ser o titular dos alimentos.
A Lei 8.560/92 permite a cumulação de pedidos de Alimentos Provisionais na Ação de Investigação de Paternidade. Caso o suposto pai não for o verdadeiro genitor da criança, este sujeito não poderá receber o valor pago a título de alimentos provisórios, uma vez que os alimentos são irrepetíveis.
Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o marido.
Na heteróloga requer autorização expressa e intervivos.
Não basta a confissão materna (como, por exemplo, ter traído o marido) para excluir a paternidade.
São ineficazes a condição e o termo opostos ao ato de reconhecimento do filho.
O filho maior não pode ser reconhecido sem o seu consentimento.

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