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Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira Instituto de Engenharia e Desenvolvimento Sustentável Engenharia de Energias Química Experimental II- Preparação e Padronização de Soluções Daniel de Alencar Lima Fortaleza 2013 Sumário 1.Introdução 1 2.Objetivos 2 3.Materiais e Reagentes 2 4.Procedimento Experimental 3 5.Resultados e Discussões 5 6.Conclusão 7 REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS 8 Introdução O comportamento das soluções geralmente depende não só da natureza dos solutos, mas também de suas concentrações. O termo concentração é usado para designar a quantidade de soluto dissolvido em uma determinada quantidade de solvente ou solução. Assim quanto maior a quantidade de soluto dissolvido em certa quantia de solvente, mais concentrada a solução resultante. A concentração em quantidade de matéria expressa a concentração da solução como a quantidade de matéria do soluto em um litro do solvente. Assim: Para determinar a concentração de determinado soluto em uma solução, geralmente realiza-se uma titulação, que envolve combinar uma amostra com uma solução reagente de concentração conhecida, chamada solução padrão, por este motivo pode-se ver a importância do processo de padronização na determinação da concentração de soluções. As titulações podem ser conduzidas usando entre outras as reações ácido-base. Quando uma solução de um ácido e de uma base é misturada ocorre uma reação de neutralização. Os produtos dessa reação não têm características de soluções ácidas nem de soluções básicas. Em geral, uma reação entre um ácido e um hidróxido metálico produz água e sal. Em uma titulação ácido-base, a adição de fenolftaleína é uma maneira de se determinar quando o ponto no qual as quantidades estequiométricas se equivalem for atingido, ou seja, quando o ponto de equivalência da titulação for alcançado. Os ácidos e as bases mudam de cor quando colocados em contato com determinados corantes. Na titulação ácido-base, a fenolftaleína é incolor em soluções ácidas, mas rosa em soluções básicas. Dessa forma, quando ocorre a mudança de cor de incolor para rosa, significa que a solução foi completamente neutralizada. A mudança de cor sinaliza o ponto final da titulação, que geralmente é muito próximo do ponto de equivalência. RUSSEL, J. B. quimica geral. 2. ed. são paulo: makron books, v. 2, 1994. BROWN L. T.,Lemay Jr. E. H.,Bursten,Química a Ciência Central, 9ª Ed.,São Paulo: Pearson ,2005. Objetivos Preparar Soluções Verificar a concentração real das soluções preparadas Preparar soluções diluídas a partir de soluções concentradas Materiais e reagentes Materiais Parte A- Preparação de NaOH 1 M e 0,1 M Papel Balão Volumétrico 25 mL Balança Semi-Analítica Parte B- Padronização de NaOH 0,1 M Béquer Erlenmeyer Bureta Parte C- Preparação do HCl 0,1 M Balão Volumétrico Pipeta Parte D- Padronização do HCl Erlenmeyer Bureta Reagentes Parte A- Preparações de NaOH 1 M e 0,1 M NaOH 0,1 M NaOH 1 M Água Parte B- Padronização de NaOH 0,1 M Biftalato de Potássio Água Fenolftaleína NaOH 0,1 M Parte C- Preparação de HCl HCl 0,1 M Água Parte D- Padronização do HCl HCl Fenolftaleína NaOH 0,1 M Procedimento Experimental Parte A- Preparação de NaOH 1 M e 0,1 M Inicialmente foi colocada sobre um pedaço de papel uma pastilha de NaOH, cuja reação foi observada durante a realização da prática. Foi pesado 1 g de NaOH, quantidade necessária para preparar 25 mL de solução 1 M deste sal. Em seguida foi adicionada a mínima quantidade de água necessária para dissolver tal amostra. A solução aquosa de NaOH foi colocada em um balão volumétrico de 25 mL, completando com água até o volume desejado. Agitou-se até a homogeneização da solução. Dando continuidade ao experimento foram preparados 50 mL de NaOH 0,1 M a partir de NaOH 1 M. Parte B- Padronização de NaOH 0,1 M Foi pesada em um béquer 0,2 g de Biftalato de Potássio, amostra que, por sua vez, foi transferida para o erlenmeyer, sendo dissolvida posteriormente em água. Foi adicionada duas gotas do indicador de Fenolftaleína. A solução de NaOH 0,1 M preparada anteriormente, na parte A, foi colocada em uma bureta e, em seguida foi adicionada à solução de Biftalato de Potássio até a viragem do indicador, para realizar o processo de titulação. Parte C- Preparação do HCl 0,1 M Foi medido o volume de HCl concentrado necessário para preparar 25 mL de solução 0, M. Em seguida esta amostra foi adicionada a um balão volumétrico contendo água destilada. Parte D- Padronização do HCl Foi medida 10 mL de solução do HCl preparada anteriormente, na parte C, sendo transferida para o béquer. Foram acionadas duas gotas de Fenolftaleína à solução. Logo após o NaOH 0,1 M, condicionado em uma bureta, foi posto na Solução de HCl a fim de realizar a titulação da mesma. Resultados e Discussões Parte A- Preparação de NaOH 1 M e 0,1 M A pastilha de NaOH ao ser exposta sobre o papel no laboratório iniciou-se apresentando uma cor branca, que de acordo com o passar do tempo desmanchou-se e foi adquirindo a cor verde. Ao ser colocado o NaOH em água foi observado um aumento na temperatura. Em seguida calculou-se a quantidade de NaOH necessária para preparar uma solução de 25ml 1 M, através da fórmula N0 + V0 = Nf + Vf Sendo N o número de mols e V o volume. O resultado obtido foi o valor de 1g. A amostra de NaOH colhida pesou 1,01 Essa amostra foi dissolvida em água para que não se perdesse nenhum soluto e transferida para um balão volumétrico de 25 ml, em seguida se completou com água até a marca registrada no balão obtendo-se a solução de NaOH 1 M. Posteriormente, foi retirado 5 ml de NaOH e adicionado água a ele até que a solução atingisse 50ml, obtendo-se a solução de NaOH 0,1 M. Parte B- Padronização de NaOH 0,1 M Pesou-se em um béquer 0,2g de Biftalato de potássio e transferiu-se a amostra para um erlenmeyer. O Biftalato de potássio foi dissolvido em água e adicionaram-se à solução duas gotas do indicador fenolftaleína. Em uma bureta, foi adicionada a solução anteriormente preparada de NaOH 0,1M e esta foi adicionada lentamente por gotejamento à solução de Biftalato de potássio, até que ela se tornasse completamente rosa. O volume de NaOH 0,1M necessário para atingir o ponto de equivalência foi de 13ml, apresentando 30% de erro com relação ao valor esperado que era de 10 mL. Este erro provavelmente foi ocasionado por equívoco na pesagem do Biftalato. Parte C- Preparação do HCl 0,1 M Foi calculado o volume de HCl concentrado (37% tit/ 12 M) necessário para preparar 25 ml de uma solução 0,1 M. Foi obtido 0,2 ml. Foi colocada uma porção de água destilada no balão volumétrico e em seguida adicionado cuidadosamente o HCl, em seguida foi completado com água até a aferição do balão. Parte D- Padronização do HCl Foram medidos 10 ml de solução do HCl preparada e transferida para um erlenmeyer , em seguida se adicionou gostas de fenolftaleína. Foi verificado o volume da bureta contendo NaOH 0,1 M . Em seguida foi titulada a solução e o volume de da solução de NaOH necessária foi de 14 ml, diferindo 4 mL do valor esperado que era de 10 mL, tal erro provavelmente foi causado pelo volume de HCl medido na Parte C. CONCLUSÃO Podemos concluir neste experimento à fase de neutralização onde a solução de básica foi sendo adicionada na ácida até o ponto de equivalência onde se pôde observar a mudança de coloração do composto que era incolor devido a duas gotas de fenolftaleína, e tornou-se rósea. Assim foram alcançados os objetivos da experiência em ambas padronizações onde o mesmo procedimento foi efeito mais em ordens diferentes sendo Acido adicionado a Base e Base adicionado a acido, resultando nas viragem de incolor para rósea e de rósea para incolor, a coloração pode ser claramente observadaa partir da adição do indicador de fenolftaleína. Entretanto a provável utilização de um diferente valor de volume em ambas as padronizações, apesar de o processo citado ter sido seguido à risca, os valores da titulação dos dois reagentes apresentaram um alto percentual de erro. Com os resultados pode-se constatar que a padronização das soluções de NaOH e HCL, apresentou resultado diferente dos esperados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BROWN L. T.,Lemay Jr. E. H.,Bursten,Química a Ciência Central, 9ª Ed.,São Paulo: Pearson ,2005. CHANG, R. Quimica geral. São paulo: McGraw-Hill, v. 2, 2006. RUSSEL, J. B. quimica geral. 2. ed. são paulo: makron books, v. 2, 1994.
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