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Registradores Introdução Introdução • Exemplos de subsistemas combinacionais: circuitos aritméticos, decodificadores, multiplex, demultiplex e etc; • Exemplos de subsistemas sequenciais: registradores, contadores e memórias; • O registrador é um subsistema sequencial constituído basicamente por flip-flops e que serve para a manipulação e armazenamento de dados. • Os registradores podem ter 4 diferentes configurações dependendo de como os dados são tratados, ou seja, se entram e saem de forma serial e paralela. Modo Serial: a informação é recebida ou transmitida bit a bit em uma única linha. Modo Paralelo: todos os bits da informação são recebidos ou transmitidos simultaneamente (número de linhas = número de bits de informação) Registradores-Configurações básicas • Registrador Série-Série: Registradores-Configurações básicas • Registrador Série-Paralelo: Registradores-Configurações básicas • Registrador Paralelo-Serial: Registradores-Configurações básicas • Registrador Paralelo-Paralelo: Registradores-Configurações básicas • Nos registradores que utilizam entrada e/ou saída seriais, os dados movimentam-se internamente e, são chamados de registradores de deslocamento (shift register), conforme a figura abaixo: Registrador de Deslocamento • O funcionamento deste registrador depende de forma como são ativadas as suas entradas CK, MR, PL e S. • CK: entrada de pulso de clock – possibilita o deslocamento dos dados no registrador; • MR: entrada Master Reset – habilita as entradas clear (CL) de todos os flip-flops, fazendo com que as saídas Qd , Qc , Qb e Qa fiquem resetadas (em nível lógico 0); • PL: entrada paralela load – habilita as entradas paralelas Pd , Pc , Pb e Pa transferindo-as para as saídas Qd , Qc , Qb e Qa ; • S: entrada serial – por onde os dados podem entrar serialmente para serem armazenadas no registrador. Registrador de Deslocamento • Este registrador é denominado síncrono, porque os pulsos de clock ativam todos os flip- flops simultaneamente. Porém, as entradas MR e PL são denominadas assíncronas, pois, independem do pulso de clock. Registrador de Deslocamento • Opera com entrada e saídas seriais. Para isso, a entrada de controle PL deve permanecer com nível lógico 0, desabilitando as entradas paralelas; • A entrada de controle MR pode ser habilitada (nível lógico 0), para resetar o registrador mas, em seguida, deve ser desabilitada (nível lógico 1) para permitir o acesso dos dados presentes na entrada serial. Registrador Série-Série • A operação de armazenamento serial é realizada através da aplicação de pulsos de clock, fazendo com que as informações bit a bit, que cheguem à entrada serial S sejam deslocadas a cada pulso de clock; • A transmissão serial é realizada bit a bit pela saída serial Qa através da aplicação de novos pulsos de clock. Registrador Série-Série Registrador Série-Série • Notar que no gráfico da entrada S, a informação (0011) aparece, invertida (1100), pois, o primeiro bit (0011) da informação deve ser o último bit (1100) a ser armazenado em Qd, já que há um deslocamento à direita; • Inicialmente o registrador encontra-se resetado (MR = 0), ou seja, o seu conteúdo é QdQcQbQa = 0000. Registrador Série-Série • A partir daí, cada borda de descida do pulso de clock provoca um deslocamento à direita do conteúdo do registrador, ou seja, a informação presente em Qb passa para Qa , Qc para Qb , Qd para Qc e S para Qd. Registrador Série-Série Pulsos de Clock S Qd Qc Qb Qa Inicialmente (t0) 1 0 0 0 0 Após a 1ª descida (t1) 1 1 0 0 0 Após a 2ª descida (t2) 0 1 1 0 0 Após a 3ª descida (t3) 0 0 1 1 0 Após a 4ª descida (t4) X 0 0 1 1 • A operação de armazenamento serial é realizada da mesma forma que no registrador série-série, mas a transmissão da informação pode ser realizada no modo paralelo já no instante t4 através da saídas Qd , Qc , Qb e Qa. Registrador Série-Paralelo • A entrada de controle MR, inicialmente em 0, reseta o registrador (QdQcQbQa = 0000); • O armazenamento paralelo da informação 1011 estando presente nas entradas Pd, Pc, Pb e Pa, é realizado pela habilitação da entrada de controle PL (nível lógico 1); Registrador Paralelo-Série • Tal armazenamento ocorre da seguinte forma: • Nível lógico 0: • Se uma entrada paralela contém nível lógico 0, a entrada PR (PRESET) do flip-flop fica desabilitada (nível lógico 1), mantendo o nível lógico 0 na sua saída correspondente (pois o MR foi habilitado antes); • Nível lógico 1: • Se uma entrada paralela contém nível lógico 1, a entrada PR (PRESET) do flip-flop fica habilitada (nível lógico 0), fazendo com que sua saída correspondente fique no nível lógico 1. Registrador Paralelo-Série Registrador Paralelo-Série • Desta forma tem-se QdQcQbQa = 1011, ou seja, o armazenamento paralelo está terminado; • Para a transmissão desta informação armazenada são necessários apenas 3 pulsos de clock (transições negativas em t1, t2 e t3), uma vez que o primeiro bit a ser transmitido já se encontra presente na saída serial (Qa). Registrador Paralelo-Série • O procedimento de entrada é igual ao do registrador paralelo-série, estando a informação pronta para ser lida ou transmitida de forma paralela através das saídas Qd , Qc , Qb e Qa; • Nota-se que, neste caso, nenhum pulso de clock precisou ser aplicado, devendo a entrada CK permanecer com nível lógico 0; • Este registrador é chamado de latch. Registrador Paralelo-Paralelo Exemplo de Aplicação- Somador Serial • (1°) Desenhar o circuito de um registrador de deslocamento que funcione como o da figura (dada em sala de aula), utilizando, porém, flip-flops JK Master-Slave. • (2°) Desenhar o diagrama de tempos relativos ao armazenamento serial e transmissão serial da informação 1010, utilizando o registrador de deslocamento do exercício anterior. Exercícios: • (3°) Desenhar o circuito de um registrador série-série de 4 bits com deslocamento à esquerda, utilizando flip-flop D. • (4°) Esboce as formas de onda, para o registrador de deslocamento, abaixo, em função dos sinais aplicados, considerando a entrada PL igual a 0. Exercícios:
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