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Questionário de Direito Tributario

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QUESTIONARIO DE DIREITO TRIBUTÁRIO
Como posso construir o objeto formal?
Objeto formal é o objeto da ciência, ou seja, é uma construção metodológica. É o mesmo dado, estudado através de vários objetos.
Sua construção se dá através do corte epistemológico, pois se não estiver dentro da norma, não fará parte dela.
Como podemos analisar o direito tributário em seus dois sistemas?
O Direito Tributário é um conjunto integrado por elementos interrelacionados, que formam um sistema. As unidades desse sistema são as normas jurídicas.
Quando as normas jurídicas válidas estão elencadas num corpo de linguagem prescritiva, dizemos que é um sistema empírico do direito positivo, porque está voltado para uma especifica região material.
O outro sistema é o da Ciência do Direito, pois é através dela que o cientista desenvolve outra camada lingüística, feita de proposições descritivas, associado por um princípio unitário.
O sistema da Ciência do Direito é isento de contradições; já o sistema do Direito Positivo abriga antinomias entre as unidades normativas, ou seja, precisam de outras regras.
Quais são as acepções de tributo ?
Tributo é uma relação obrigacional, entre o Estado e o contribuinte, não podendo se constituir num ato ilícito, devendo estar determinado na forma da lei, sendo passível de cobrança. 
Pode ser classificado como :
quantia em dinheiro;
como prestação correspondente ao dever jurídico do sujeito passivo;
como direito subjetivo de que é titular o sujeito ativo;
como sinônimo de relação jurídica tributária
como norma jurídica tributária;
como norma, fato e relação jurídica.
Faça a análise do art. 3º do C.T.N.
O art. 3º do CTN estabelece a definição de tributo.
A 1ª característica que o art. 3º dá ao tributo é o fato de ser o mesmo uma prestação, ou seja, é o objeto principal de uma obrigação, formando um vínculo de direito que se estabelece entre credor e devedor.
O adjetivo "pecuniário" conferido pelo art. 3º á prestação tributária atribui a mesma o conteúdo monetário.
"Prestação compulsória" é a prestação que deve ser satisfeita obrigatoriamente.
"Em moeda ...." significa que a prestação deve ser paga em dinheiro ou por algo que represente um valor em dinheiro.
"Que não constitua ...." não pode ter origem num ato ilícito praticado pelo contribuinte.
"Instituído ...." só poderá ser cobrado se houver uma lei anterior o instituindo.
"Cobrada mediante ....." só poderá ser cobrado por ato da Administração Pública, devendo seguir as regras estabelecidas em lei.
Com base na definição, as características principais são:
tem a natureza jurídica de "prestação", a qual o contribuinte dá ao Estado;
obrigatoriedade da prestação;
prestação que deve possuir caráter monetário;
prestação que não pode ser punição do Estado por ato ilícito do contribuinte;
prestação que deve ser instituida por lei;
cobrança de prestação feita pela Administração Pública devendo seguir apenas os procedimentos que a lei determina.
É possível diferenciar a natureza do tributo, analisando somente o art. 4º do C.T.N.?
Na determinação da natureza jurídica só se considerou o fato gerador da prestação, onde está a natureza jurídica do tributo, entendendo-se por esta, o meio definidor de realidades distintas.
Há um posicionamento doutrinário crítico da expressão "fato gerador", aludindo que tal denominação consistiria em entidade insuficiente no delineamento da natureza jurídica do fenômeno tributário, pois careceria da análise da base de cálculo, em conjunto com a descrição normativa.
A base de cálculo faz parte do contexto sob o qual a dinâmica tributária se opera.
No inciso I, o legislador houve por bem desprestigiar a denominação do tributo como determinante de sua natureza, deixando para o sistema jurídico considerado como um todo tal tarefa.
No inciso II, desconsiderou-se a destinação legal do produto arrecadado como determinante da natureza do tributo, ou seja, o destino que se dê ao produto da arrecadação é irrelevante para caracterizar a natureza jurídica do tributo.
Qual a classificação mais correta de tributo?
O tributos podem ser classificados :
quanto á competência impositiva - podem ser federais, estaduais e municipais;
quanto á vinculação - podem ser :
vinculados - taxas, contribuições de melhoria e contribuições especiais;
não vinculados - os impostos;
III - quanto á função - fiscais, extrafiscais e parafiscais.
Qual a diferença entre:
tributos diretos e indiretos
classificação tripartida e classificação quinquipartida.
 Tributo direto é aquele que, quem arca com ele é o contribuinte da lei, é o sujeito passivo da relação jurídica.
Tributo indireto é aquele que, quem arca é o consumidor final.
Classificação tripartida - impostos, taxas e contribuição de melhoria. Não se considera que o empréstimo compulsório e as contribuições sociais façam parte das espécies de tributo.
Classificação quinquipartida - impostos, taxas, contribuição de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições sociais.
Qual a classificação dos impostos?
Os impostos estão classificados no CTN de acordo com a natureza econômica do fato gerador, em quatro grupos:
sobre o comércio exterior;
sobre o patrimônio e a renda;
sobre a produção e a circulação;
impostos especiais.
Qual a análise que deve ser feita para caracterizarmos uma taxa?
Nas taxas, sempre haverá uma contraprestação divisível, enquanto que no imposto, não haverá essa contraprestação.
As taxas são tributos que se caracterizam por apresentarem, na hipótese da norma, a descrição de um fato revelador de uma atividade estatal dirigida ao contribuinte.
Quais as diferenças entre contribuição de melhoria e contribuição social?
A contribuição de melhoria é arrecadada dos proprietários de imóveis beneficiados por obras públicas. Elas levam em conta a valorização dos imóveis circunvizinhos.
Pressupõem uma obra pública, e dependem de um fator intermediário, que é a valorização do bem imóvel.
As contribuições sociais são entidades tributárias, subordinando-se em tudo e por tudo ás linhas definitórias do regime constitucional peculiar dos tributos.
Enfim, são tributos que, como tais, podem assumir a função de impostos ou de taxas.
Explique a seguinte frase de Paulo Barros Coelho " por fontes do direito, havemos de compreender os focos injetores de regras jurídicas, isto é, os órgãos habilitados pelo sistema para produzirem normas, numa organização escalonada".
A importância desse conceito está ligada ao fato que, a validade de uma prescrição jurídica está intimamente ligada á legitimidade do órgão que a expediu, bem como ao procedimento utilizado na sua produção.
Devemos identificar o órgão juridicamente legitimado ou o fato credenciado para a construção das unidades normativas, pois existem regras que incidem nos órgãos, qualificando-os e outorgando-lhes a específica competência.
Qual a fonte material do ordenamento jurídico ?
São os acontecimentos que se dão no plano uno e múltiplo da facticidade social, abrangendo os fatos sociais em sentido estrito, e os fatos naturais de que participem, direta ou indiretamente, os sujeitos de direito, devendo encontrar qualificação em hipótese de normas válidas do sistema.
Qual a fonte material igual á fonte formal da lei complementar ?
No nosso ordenamento jurídico, existem leis complementares e leis ordinárias, distinguindo-se uma da outra sob o ponto de vista formal.
Sob esse ângulo, a lei complementar tem numeração própria e caracteriza-se pela exigência de quorum especial ( maioria absoluta ) para sua aprovação, de acordo com o art. 69 da CF/88.
Qual a expressão utilizada por Paulo de Barros Coelho para substituir a expressão "fontes formais". Como se divide?
A expressão "fontes formais" deve ser substituída por "instrumentos introdutórios de normas" - é a lei quem faz com que se introduza a regranormativa no ordenamento jurídico.
Se divide em : lei constitucional, lei complementar, lei ordinária, lei delegada, medidas provisórias, decretos legislativos, que são os instrumentos primários.
Temos também os instrumentos secundários, que são subordinados á uma lei, não obrigando particulares, mas obrigando servidores públicos. 
São: decretos regulamentares, portarias, ordens de serviço, atos normativos.
Qual a diferença entre validade e vigência da norma jurídica ? 
Vigência é a aptidão para incidir, ou seja, para dar significação jurídica aos fatos; tem o poder de disciplinar condutas.
Se a lei é vigente e ocorre a situação nela prevista como hipótese de incidência, então sua aplicação será automática.
A validade se confunde com a sua existência, de maneira que, ao afirmarmos que uma norma existe, implicaria em reconhecer sua validade, em face de determinado sistema jurídico.
O que você entende por fato gerador futuro e fato gerador presente ?
Fato gerador futuro é o que ainda não se verificou, mas quando acontecer, sob a égide da legislação tributária vigente, receberá seu impacto, ficando á ela submetido quanto á disciplina de seus efeitos jurídicos.
Fato gerador pendente é o que, a despeito de não se ter completado, iniciou o seu ciclo, estando em curso de formação.
Quando vier a se concretizar, será alcançado pela legislação tributária, da mesma forma que os futuros.
Qual a eficácia da lei interpretativa que encontramos no art. 106, I e II do C.T.N.?
É aquela que não inova, limita-se a esclarecer dúvida surgida com o dispositivo ( art. 106,I ), daí a exclusão de penalidades.
A aplicação retroativa da lei tributária segue os mesmo princípios do Direito Penal, somente quando for em beneficio para o contribuinte.
Em relação ao pagamento do tributo, esse deverá ser exigido em face de nova lei, a não ser nos casos de remissão, nos termos do art. 172 do CTN.
Não ocorre mudança na qualificação jurídica do ilícito. O que era infração continua como tal, apenas ficando extinta a punibilidade relativa a certos fatos.
Qual a posição de Paulo de Barros Coelho sobre as alíneas "a" e "b" do inciso II do art. 106? Justifique.
Segundo Paulo de Barros Coelho, as duas primeiras alíneas dizem quase a mesma coisa. Toda a exigência de ação ou omissão consubstancia um dever, e todo descumprimento de dever é uma infração, de modo que o legislador foi redundante ao separar as duas hipótese.
Sempre que uma lei nova comine penalidade mais branda que aquela aplicada ao ensejo da prática da infração, há de ser observada a alínea "c", seja a requerimento do interessado, seja de ofício, por iniciativa da própria autoridade que intervenha no julgamento do feito, pois é um direito do sujeito passivo.
As possibilidades de retroação que o art. 106 consagra acabam por beneficiar o contribuinte, preservando a segurança das relações entre a administração e administrados.
Como são os princípios gerais de Direito Tributário?
Dizem-se princípios gerais de Direito Tributário aqueles primados que, explícita ou implicitamente se irradiam pelo subsistema das normas tributárias, penetrando-as e ativando-as em certa direção.
Exemplos : estrita legalidade, anterioridade, competência privativa das pessoas políticas de direito constitucional interno para instituir impostos, etc. Essas diretrizes é que comandam a aplicação das normas tributárias, devendo estar sempre presentes no trabalho hermenêutico.
Qual a influência dos Princípios Gerais de Direito Público no Direito Tributário?
São máximas que se alojam na Constituição ou que se despregam das regras do ordenamento positivo, derramando-se por todo ele, sendo seu conhecimento um pressuposto indeclinável para a compreensão de qualquer sudomínio desses princípios, sendo que nem todos são expressos.
O Direito Tributário só pode ser entendido á sombra desses princípios, sendo que nem todos são expressos, como por exemplo: princípio da Federação, princípio da República, princípio da igualdade, princípio da legalidade, etc.

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