Buscar

AULA 2 Cardiologia nos Pequenos Animais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 130 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 130 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 130 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CARDIOLOGIA NOS 
PEQUENOS ANIMAIS 
Prof. MV. Esp. MSc. Caio Augusto Leles Costa 
Cardiologia em Pequenos Animais 
-Rotina 
na clínica 
Médica. 
- Sub-diagnosticadas 
- Muitas falhas no tratamento. 
- Falta de acompanhamento. 
- Vários exames estão 
disponíveis no mercado. 
Manifestações dos Cardiopatas 
- Sopros cardíacos. 
- Distúrbios do 
ritmo 
-Pulsação jugular 
- Aumento do 
coração 
 
SINAIS CLÍNICOS 
Manifestações da Insuficiência Cardíaca 
• Fraqueza e intolerância ao exercício; 
 
• Síncope (Inconsciência transitória associada a falta de tono 
postural ): “DESMAIO” 
 
• TOSSE : a mais rotineira na clínica (ICC ); 
 
• Padrão respiratório dificultado ( edema ) 
SÍNCOPE 
Causas cardíacas de Síncope 
Síncope 
• Arritmias: 
• Frequência muito baixa. 
Síncope 
• Obstrução do Ventrículo: 
• Altera o débito cardíaco 
Síncope 
• Cardiopatias congênitas 
 
EXAME CLÍNICO DO SISTEMA 
• Anamnese ( tosse notuna,engasgos,desmaios,etc) 
 
• Observar se o animal “força a respiração” ou se ela esta muito 
curta (edema pulmonar). 
 
• Avaliar Mucosas e TPC ( que em caso de aumentado pode nos 
fazer pensar em redução do débito cardíaco ). 
 
Resistência a Atividade Física 
Pulso Femoral 
• Presente; 
• Ausente; 
• Forte ( Excitações,Cardiomiopatia hipert.) 
• Fraco (Card. Dilatada,Choque,Desidratação) 
 
• CHOQUE PRECORDIAL!!! 
Funcionamento Cardíaco 
Avaliação do acúmulo de Fluidos 
• ICC leva ao acúmulo de fluidos nas cavidades corporais. 
 
• Realizar teste de “Piparote” ou Balotamento 
Auscultação 
• Base do exame clínico; 
• Avalia: Ritmo, frequencia, sons normais e anormais; 
• Ambiente silencioso; 
• Fechar a boca do animal 
• Ronronar dos gatos. 
Sopros 
• Classificados de I a V. 
 
• Sistólicos e Diastólicos 
 
• Lado esquerdo do animal: melhor auscultação 
Sopro Mitral 
• Relacionado a doença degenerativa; 
 
• O mais comum na rotina; 
 
• Quanto mais intenso, maior o grau da lesão; 
 
• Ambiente calmo e silencioso !!!! 
 
• Mais audível sobre a base esquerda; 
Sopro da Tricúspide 
• Menos visto na rotina; 
 
• Muito alto na base direita; 
 
• Geralmente acompanhado de pulsação jugular; 
 
 
DIAGNÓSTICOS 
Exames complementares 
• Diversos ! 
 
• Cada uma com sua utilidade; 
 
• Não devemos “querer entender” todos. 
 
• Devemos saber pedir. 
Radiografia 
 
• Avalia : Tamanho, formato, vasos pulmonares, parênquima 
pulmonar, presença de neoplasias 
Utiliza-se a 
projeção lateral. O eixo longo 
cardíaco é medido 
da borda ventral 
do brônquio 
principal até o 
ápice cardíaco 
O eixo curto é 
perpendicular a 
silhueta cardíaca. 
• Um VHS entre 8,5 e 10,5 vértebras é considerado normal para 
a maioria das raças. Um máximo de 11 vértebras pode ser 
considerada normal em raças de tórax curto (Shnauzer 
miniatura) 
A distância do eixo 
longo e curto é 
comparada com a 
voluna vertebral 
iniciando-se em 
T4. 
Somar as duas 
medidas ( em 
número de 
vértebras). 
ELETROCARDIOGRAFIA 
• ECG 
• Representa forma gráfica da despolarização e repolarização 
elétrica do músculo cardíaco. 
 
• Fornece informações sobre ritmo,frequencia e a condução 
intracardíaca. 
 
• ELETROCARDIOGRAMA NÃO DÁ DIAGNÓSTICO DE 
DEGENERAÇÃO MITRAL. 
 
 
 
ECOCARDIOGRAFIA 
• Ondas sonoras de alta frequencia que são refletidas e 
transformadas em imagem; 
 
• “Ultra-som cardíaco” 
 
• Muito utilizado na rotina clínica; 
 
• Nos fornece alterações mecânicas. 
 
INSUFICIÊNCIA 
CARDÍACA 
• A insuficiência cardíaca é uma síndrome que acomete o coração 
cronicamente doente, sendo uma consequência de uma série de 
doenças cardíacas. 
• Isso ocorre quando o coração é incapaz de manter o débito 
cardíaco (DC) suficiente para atender as demandas de perfusão 
do metabolismo dos tecidos, e ao mesmo tempo manter a 
pressão venosa normal (KEENE e BONAGURA, 2009). 
Insuficiência Cardíaca 
Anomalias da função sistólica 
e/ou diastólica 
Podem ou não vir acompanhadas 
de acúmulo anormal de fluidos 
(congestão). 
A INSUFICIÊNCIA 
CARDÍACA CONGESTIVA 
(ICC) é caracterizada pela alta 
pressão de enchimento cardíaco. 
IC 
A contração ventricular é 
conhecida como sístole e 
nela ocorre o esvaziamento 
dos ventrículos. O 
relaxamento ventricular é 
conhecido como diástole e 
é nessa fase que os 
ventrículos recebem sangue 
dos átrios 
Sistema Renina-Angiotensina-
Aldosterona 
Resistência 
Vascular Sistêmica 
– Aumento da PA 
CAUSAS COMUNS DA IC 
• Insuficiência miocárdica (músculo) ou na contratilidade (sístole) 
 
• Insuficiência valvular pode ou não estar associada; 
 
ABORDAGEM 
TERAPÊUTICA GERAL 
ABORDAGEM TERAPÊUTICA 
5 D’s 
Dieta 
Digitálicos Dilatadores 
Diuréticos 
Descanso 
PACIENTE EMERGENCIAL 
• Paciente chega com grave edema pulmonar; 
 
• Efusões abdominais; 
 
• Mau débito cardíaco; 
PACIENTE EMERGENCIAL 
Oxigenioterapia: 
• Via máscara ou tubo endotraqueal 
• Fluxo de 6 a 10 L/min em 100 % concentração 
Diurese rápida: 
• Furosemida 2 a 4 mg/kg/EV até redução do edema 
• Espironolactona - 1 mg/kg/VO 
 
 
PACIENTE EMERGENCIAL 
Vasodilatação: 
Nitropussiato de sódio: 
• 0,1 a 0,2 mcg/kg/minuto 
• Mensurar a PA a cada 05 minutos 
Hidralazina: 
• 0,75 a 1 mg/kg/VO 
• Mensurar a PA a cada 15 minutos. 
OU 
SUPORTE INOTRÓPICO 
Indicada quando há má 
contratilidade do músculo 
cardíaco. 
 
PIMOBENDAM ( ÓTIMA, 
porém $$$$ ) 
DIGOXINA (mais usada e 
barata) 
Associar catecolamina: 
DOBUTAMINA! 
INOTRÓPICOS 
OU 
SUPORTE INOTRÓPICO 
• Digoxina : 
 
- Aplicação lenta 
- Endovenosa (0,01 mg/kg ) ¼ da dose bolus 
 
- CUIDADO COM REAÇÕES. 
- MONITORAR PRESSÃO SANGUÍNEA. 
NO PACIENTE 
EMERGENCIAL 
SUPORTE INOTRÓPICO 
• Pimobendam: 
- 0,1 a 0,3 mg/kg/VO/BID 
 
- Começar com dose mais baixa e administrar 1 hora antes da 
alimentação. 
MANUTENÇÃO DO 
TRATAMENTO 
Ajustar as doses 
Modificar o estilo 
de vida 
Substituir doses 
em caso de 
reações 
Dieta 
De acordo com 
cada paciente 
DIURÉTICOS 
Diuréticos: 
- Visam controlar o edema cardiogênico 
Furosemida: 
• 2 a 4 mg/kg/VO – 3 a 5 dias 
• Usar sempre que houver tosse ou sinal de edema 
Espironolactona: 
• 0,5 a 2,0 mg/kg – 3 a 5 dias 
• Usar sempre que houver tosse ou sinal de edema 
OU 
IECA: 
- Moderam a resposta neuro-hormonal e da 
alteração do remodelamento cardiovascular. 
Enalapril: 
• 0,25 a 0,5 mg/kg/VO/BID – CONTÍNUO 
• Controlar o peso do animal 
Benazepril: 
• 0,25 a 0,5 mg/kg/VO/BID – CONTÍNUO 
• Controlar o peso do animal 
OU 
DIGITÁLICOS: 
- Melhoram a contratilidade cardíaca. 
DIGOXINA: 
• 0,005 a 0,011 mg/kg/VO/BID – CONTÍNUO 
• Não exceder 0,3 mg diárias por animal 
Pimobendam: 
• 0,1 a 0,3 mg/kg/VO/BID – CONTÍNUO 
• Administrar 01 hora antes da alimentação 
OU 
DIETA 
ICC pode interferir na 
capacidade real de 
excreção de sódio e água 
Restrição de sódio é 
recomendada para evitar 
retenção de fluido; 
 
PARAR COM PETISCOS 
HUMANOS!!!! 
Níveis de sódio pode 
chegar no máximo a 30 
mg/kg/dia.! 
DIETA 
DIETA 
• Caquexia Cardíaca, está envolvida com citosina inflamatórias 
TNF –alfa e a interleucina (IL 1 e IL 6 ). 
 
• Suplementar comóleos de peixe ricos em ômega 3. 
CARDIOPATIAS 
CONGÊNITAS 
PERSISTÊNCIA DO DUCTO 
ARTERIOSO 
• Defeito mais comum em filhotes; 
 
• Mais comum em raças puras; 
 
• Caracterizada por uma janela aórtico-pulmonar; 
 
• Comunicação entre a aorta ascendente e artéria pulmonar 
PERSISTÊNCIA DO DUCTO 
ARTERIOSO 
• O fechamento normal ocorre horas após o nascimento; 
 
• Em cães com PDA a parede arterial é anormal e incapaz de 
realizar constrição; 
 
• O sangue da aorta para a artéria pulmonar; 
 
• Desvio da direita para a esquerda; 
PERSISTÊNCIA DO DUCTO 
ARTERIOSO 
• Causa sobrecarga volumétrica ( muito sangue ) na circulação 
pulmonar e no lado esquerdo do coração; 
Aspectos Clínicos 
• Intolerância ao exercício; 
 
• Síncopes; 
 
• Dispnéia e angústia respiratória; 
 
• Morte súbita; 
Diagnóstico 
Diagnósticos 
• Radiografias: 
- Aumento do átrio esquerdo 
- Alongamento cardíaco 
• ECG: 
- Ondas P amplas, ondas R altas e Q profundas 
• Ecodppler: 
- Aumento de volume cardíaco; 
- Dilatação do tronco pulmonar; 
Tratamento 
• Oclusão cirúrgica ( taxa mortalidade pré-operatória de 10 % ) 
 
• Transcateterismo ( pouco usado ) 
VALVOPATIAS 
ATRIOVENTRICULARES 
DEGENERATIVAS 
• Insuficiência cardíaca mais comum em cães; 
 
• Degeneração mixomatosa valvular é o outro nome; 
 
• Rara em gatos; 
 
• Mitral é a mais acometida; 
Fisiopatologia 
• Causa desconhecida; 
 
• Base hereditária e racial é discutida; 
 
• Cães meia-idade a idosos são mais acometidos 
 
• Poodles,Chihuahua,Schnauzer,Lulus,Pischers, Pequinês, 
Whippet são as raças mais acometidas. 
Fisiopatologia 
• Degeneração do colágeno; 
 
• Estresse das cúspides das valvas; 
 
• Função endotelial PERDIDA; 
 
 
PRINCIPAIS 
CAUSAS 
Fisiopatologia 
• São formados pequenos nódulos nas margens das cúspides que 
depois se transformam em “placas” que distorcem a estrutura da 
valva; 
 
• O colágeno se degenera ( degeneração mixomatosa) e forma 
pequenos nódulos; 
 
• Os nódulos enfraquecem as valvas; 
cuja patogenia envolve a 
deposição crônica de 
mucopolissacarídeos na 
camada esponjosa dos 
folhetos valvares, 
causando seu 
espessamento, 
irregularidade e, 
consequentemente, 
insuficiência 
Fisiopatologia 
• Com o enfraquecimento as valvas começam a regurgitar sangue, 
uma vez que as cúspides não se fecham corretamente; 
 
• AÍ APARECE O FAMOSO “SOPRO”. 
EDEMA PULMONAR 
• Aumento gradual das pressões hidrostáticas atriais,venosas 
pulmonares e capilares estimulam fluxo linfático pulmonar; 
 
• Quando a capacidade linfática pulmonar é excedida, ocorre o 
EDEMA PULMONAR; 
ASSOCIADO A 
RETENÇÃO DE SÓDIO 
Aspectos clínicos 
Intolerância ao 
exercício 
Taquipnéia em 
repouso (devido a 
congestão) 
Anorexia 
Edema Pulmonar 
cardiogênico 
Tosse noturna 
(principal) 
Aspectos clínicos 
Síncope pode ocorrer 
Sopro ocorre mais na 
Regurgitação Mitral;) 
Sopro mais audível na 
lado esquerdo (entre o 
quarto e sexto espaço 
intercostal ). 
Diagnóstico 
Aumento do átrio e 
ventrículo 
esquerdos; 
Estreitamento do 
brônquio principal 
esquerdo; 
 
D – ORIGEM DO BRONQUIO 
PRINCIPAL 
 
H- AORTA DESCENDENTE 
Diagnóstico 
• Eletrocardiograma: 
 
- GERALMENTE NÃO HÁ ALTERAÇÕES NO 
TRAÇADO!!!!! 
 
 
 
Diagnóstico 
Dilatação das câmaras atriais; 
O espessamento dos folhetos da válvula 
mitral (entre AE e VE) cujos bordos mostram-
se irregulares; 
Distúrbios de fluxo devido ao refluxo mitral 
Retorno do sangue do ventrículo para o átrio; 
 
 
Tratamento 
• Controle dos sinais da ICC; 
 
- Dilatadores; 
- Diuréticos; 
- Digitálicos; 
- Dieta; 
- Descanso; 
ENDOCARDITE 
INFECCIOSA 
Endocardite Infecciosa 
• Bacteremia transitória necessária para o seu desenvolvimento; 
 
• Bacteremia recorrente vem de patologias da pele, boca e trato 
urinário; 
 
• Acúmulo de bactérias na superfície endocárdica da valva; 
Endocardite Infecciosa 
• Valvas aórtica e mitral são as mais acometidas, levando a sinais 
de ICC esquerda; 
 
• Acúmulo das bactérias leva a formação de pequenas úlceras; 
 
• O sistema de defesa forma um “processo infamatório local” que 
danifica as valvas; 
Aspectos clínicos 
SINAIS DE ICC 
FEBRE 
RECORRENTE 
INAPETÊNCIA 
PERDA DE 
PESO 
LETARGIA 
Diagnóstico 
Pode se tornar difícil 
no ante-mortem 
Ecodoppler (mesmos 
sinais de valvulopatia) 
Hemoculturas; 
Tratamento 
Antibióticoterapia: 
• Deve ser guiada pela hemocultura. 
• Ampicilina 10 mg/kg/BID – 20 dias 
ICC 
• Tratar todos os sinais de insufic. congestiva 
Outros 
• Controlar as arritmias 
 
CARDIOMIOPATIA DILATADA CANINA 
CARDIOMIOPATIA 
DILATADA 
CMD 
Doença do músculo cardíaco que resulta 
em disfunção contrátil e dilatação 
Acomete mais raças grandes ( BOXER ), 
ocorre a chamada CARDIOMIOPATIA 
ARRITMOGÊNICA DO VENTRÍCULO 
DIREITO (CAVD), também chamada de 
cardiomiopatia dos Boxers; 
CMD 
CMD 
Idiopática; 
Base genética é acreditada; 
Redução na contratilidade 
cardíaca; 
Diversos fatores estão 
envolvidos; 
 
Redução na concentração da 
adenosina trifosfato ( ATP ) do 
miocárdio é a mais aceitável; 
CMD 
CMD 
Aspectos clínicos 
• Fraqueza; 
• Letargia; 
• Resistência a atividade física; 
• Taquipnéia; 
• Dispnéia; 
• Anorexia; 
• Distensão abdominal; 
• Tosse; 
• Síncope; 
• Caquexia Cardíaca. 
• Sopro mitral; 
• Pulso femoral fraco; 
 
Diagnóstico 
Cardiomegalia generalizada 
Silhueta cardíaca globosa 
Opacificação pulmonar interticial; 
Edema pulmonar; 
 
Diagnóstico 
• Eletrocardiograma: 
- Muitas vezes sem alterações; 
- Podem aparecer arritmias ( Fibrilação Atrial ); 
 
• Ecocardiograma: 
- Dilatação das câmaras cardíacas; 
- Baixa movimentação sistólica; 
 
Tratamento 
Geral: 
• Visa melhorar a qualidade de vida 
ICC 
• Tratar todos os sinais de insufic. congestiva 
Maioria dos animais responde bem! 
 
CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA 
DOS FELINOS 
CMH 
• Causa desconhecida; 
 
• Provável anormalidade hereditária; 
 
• Maine Coon, Persas, Rogdoll estão entre as mais comuns; 
 
• Mutações de gene envolvidas; 
 
CMH 
• Espessamento da parede do ventrículo esquerdo; 
 
• Espessamento do septo interventricular; 
 
• Áreas de fibrose focais no endocárdio; 
 
• Aumento da rigidez da parede; 
 
• Redução na capacidade de enchimento ventricular. 
Aspectos clínicos 
• Taquipnéia; 
• Ofego associado a atividade física; 
• Dispnéia; 
• Tosse ( que pode ser confundida com emese) 
• Síncope ou Morte súbita podem ocorrer; 
• Sopro cardíaco; 
• Pulso femoral muito forte; 
Diagnóstico 
• Radiografia: 
- Átrio esquerdo proeminente; 
- Aumento do VE; 
- Coração em formato “V” 
- Edema pulmonar 
 
Diagnóstico 
• Eletrocardiograma: 
 
- Taquiarritmias ventriculares; 
- Taquiarritmias supraventriculares; 
- Bloqueio fascicular anterior esquerdo; 
Diagnóstico 
• Ecocardiografia: 
 
- Melhor método de diagnóstico; 
- Espessamento do miocárdio; 
- Espessamento septal,ventricular,etc; 
Tratamento 
• Visa melhorar o enchimento ventricular; 
 
• Furosemida : 2 a 4 mg/kg ( apenas para controle do edema );• Em caso de efusão pleural: TORACOCENTESE! 
 
• Oxigenioterapia nos emergenciais; 
Tratamento 
 
• ESQUECER DE COLETA DE SANGUE, RADIOGRAFIAS 
ou procedimentos que causem o estresse do animal. 
 
Tratamento 
• Bloqueadores do canal de Ca++: 
 
- Diltiazem a 10 mg/kg/SID/VO 
 
- Tem o objetivo de reduzir a contratilidade e Frequencia 
cardíaca; 
Tratamento 
• IECA: 
- Enalapril a 0,5 mg/kg/BID/VO 
 
- Tem o objetivo de inibir o sistema renina-agiontensina-
aldosterona. 
Tratamento 
• Bloqueadores Beta-Adrenérgicos: 
 
- Podem substituir os bloqueadores de Ca++ 
 
- Atenolol é o mais usado na dose 6,25 a 12,5 mg/gato/VO/BID 
DIROFILARIOSE 
DIROFILARIOSE 
• “Verme do coração” ( Dirofilaria imitis ) 
• Transmitido por mosquitos ( Culicidae ); 
• Larvas preferem circulação cárdio-pulmonar; 
• “Mais comum” em litoral; 
• Causa hipertensão pulmonar por obstrução venosa; 
• Débito cardíaco aumenta devido a resistência venosa; 
Aspectos Clínicos 
• Fadiga; 
• Dispnéia; 
• Encurtamento da respiração; 
• Síncopes; 
• Tosse 
• Sinais de ICC; 
• Aumento dos sons pulmonares; 
Diagnóstico 
• Radiografia: 
 
- Aumento levemente notado; 
- Alteração na silhueta cardíaca; 
- Aumento dos troncos pulmonares; 
Diagnóstico 
• Ecodoppler: 
 
- Dirofilárias podem ser notadas no coração, artéria pulmonar; 
- Aumento de átrios e ventrículos; 
Tratamento 
• O uso de Lactonas macrocíclicas (Ivermectinas) na dose 0,5 
mg/kg/VO/SC pode ser usada como pré-tratamento; 
 
• Há risco de tromboembolismo; 
 
Tratamento 
• Diidrocloridrato de melarsomina pode ser usada porém com 
critérios de classificação da gravidade da infestação; 
DOENÇA TROMBOEMBÓLICA 
DOENÇA TROMBOEMBÓLICA 
• Coágulo localmente formado que se solta do seu sítio original e 
“corre” pela circulação; 
 
• Obstruem o fluxo sanguíneo em algum momento; 
 
• Sequelas dependem do local de obstrução e do tempo; 
TE em Gatos 
• A cardiomiopatia hipertrófica leva a formação de trombos; 
 
• Artérias ilíacas, FEMORAL e renal podem ser acometidas; 
 
 
Aspectos Clínicos 
• Depende do local do trombo; 
• Dor extrema ( artéria femoral ); 
• Hipotermia e Azotemia ( arteria renal ); 
• Paresia aguda dos membros pélvicos; 
• Ausência de pulso femoral; 
 
Diagnóstico 
• Clínico ( animal com histórico de CMH ); 
 
• Angiografia não seletiva ( Dupplex scan ) 
Tratamento 
• Tratar causa base ( CMH por exemplo ) 
 
• Analgesia forte: 
 
- Morfina ( 0,2 mg/kg/SC/3-4 horas ) 
 
Tratamento 
• Oxigenioterapia de suporte; 
 
• Tratar azotemia quando necessário; 
Tratamento 
• Terapia antiplaquetária ou anticoagulante: 
 
- Ácido Acetilsalicílico (AAS ): 81 mg/gato/3 vezes por semana- 
CUIDADO COM GASTRITE! 
 
- Clopidogel: 18,75 mg/gato/VO/SID 
 
- Heparina: 200-250 U.I/kg/EV/3 dias 
OBRIGADO!

Outros materiais