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QUÍMICA E BIOQUÍMICA Profa. Thaís Melo de Paula Seixas METABOLISMO - BIOENERGÉTICA Estudo das transformações de energia que ocorrem nas células. Sobrevivência: obtenção e utilização de energia. Obtenção de energia: nutrientes da alimentação são processados e geram ATP. BIOENERGÉTICA BIOENERGÉTICA UTILIZAÇÃO DA ENERGIA 1 – Energia química: construção de moléculas estruturais. 2 – Energia elétrica: criação de potenciais de ação e funcionamento das bombas de prótons. 3 – Energia protônica: geração de ATP. 4 – Energia mecânica: execução de movimentos corporais. 5 – Energia térmica: manutenção da temperatura corporal. TERMODINÂMICA Estuda as leis pelas quais os corpos trocam trabalho e calor com o ambiente. Interdependência dos seres vivos e da matéria para obtenção de energia. Leis da termodinâmica. TERMODINÂMICA 1ª LEI DA TERMODINÂMICA Princípio da conservação de energia. Para qualquer transformação física ou química, a quantidade total de energia no universo permanece constante. Pode ser transportada ou mudar de forma, mas não é destruída nem criada. AE = energia final – energia inicial TERMODINÂMICA 2ª LEI DA TERMODINÂMICA Toda a energia potencial de um sistema é degradada na forma de energia utilizável e calor. O organismo vivo interage com o meio ambiente para manutenção de temperatura corporal, troca energia com o ambiente, para que ocorrem as reações bioquímicas. Conceitos de Entalpia e Entropia TERMODINÂMICA Entropia É a medida de desordem de um sistema. Os seres vivos são sistemas abertos que trocam matéria e calor com seu meio e nunca estão em equilíbrio. Organismo + meio = Universo Aumento da Entropia do Universo TERMODINÂMICA Entalpia Conteúdo de calor do sistema reagente. Ligação química que libera calor – EXOTÉRMICA (conteúdo de calor dos produtos é menor que o dos reagentes). Sistemas reagentes que captam calor – ENDOTÉRMICOS (conteúdo de calor dos reagentes é menor que o dos produtos). TERMODINÂMICA Entalpia Energia livre de Gibbs (G): energia livre METABOLISMO Atividade celular altamente dirigida e coordenada, da qual participam diversos sistemas multi-enzimáticos representando a soma de todas as transformações químicas que ocorrem em uma célula ou organismo. Albert Lehninger 10 METABOLISMO FUNÇÕES: 1 – Obter energia química do sol ou dos nutrientes do ambiente; 2 – Converter as moléculas dos nutrientes e da própria célula em precursores de macromoléculas; 3 – Polimerizar os precursores das macromoléculas; 4 – Sintetizar e degradar as biomoléculas de acordo com as necessidades celulares. METABOLISMO DIVISÃO DO METABOLISMO: Anabolismo e Catabolismo ANABOLISMO Fase biossintética e consumidora de energia do metabolismo. Processo endergônico, há consumo de energia (G 0). Reação não-espontânea. Síntese de glicogênio, colesterol, enzimas e outros a partir de moléculas estruturais. METABOLISMO METABOLISMO DIVISÃO DO METABOLISMO: Anabolismo e Catabolismo CATABOLISMO Fase degradativa e liberadora de energia do metabolismo. Quebra de macromoléculas em unidades menores. Processo exorgônico - há liberação de energia (G 0). Reação espontânea. METABOLISMO METABOLISMO METABOLISMO As células utilizam energia derivada do ATP, conseguido por meio da energia contida nas moléculas de glicose e ácidos graxos. Ácidos graxos: 106 mols de ATP Glicose: 32 mols de ATP O citoplasma contém energia acumulada na forma de glicogênio e triacilglicerídeos (energia estável e dificilmente acessível) ATP é instável e muito acessível (muita ATPase nas células). METABOLISMO Molécula de ATP (Adenosina tri-fosfato) Ligações Anidrido – ligações de alta energia METABOLISMO ATP ADP (adenosina di-fosfato) + Pi + ENERGIA Desfoforilação da molécula de ATP Rompimento das ligações anidridos liberam fosfato e ENERGIA ATPase ADP ATPase AMPc (monofosfato de adenosina cíclico) + Pi + ENERGIA METABOLISMO A contínua oxidação/redução das COENZIMAS produz ATP. METABOLISMO COENZIMAS NADH e NAD+ = Nicotinamida adenina dinucleotídeo. FADH2 e FAD = Flavina adenina dinucleotídeo. NADPH e NADP+ = Nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato. As coenzimas atuam como receptores de elétrons (e-) e prótons (H+). Oxidam-se (perdem elétrons) ou reduzem –se (ganham elétrons). METABOLISMO # Reação de oxidação sempre ocorre juntamente com uma reação de redução (perde elétrons somente se outro ganhar). METABOLISMO METABOLISMO GLICÓLISE Glicose é o principal substrato para obtenção de energia. Ocorre no meio intracelular. Degradação da glicose (hexose) em 2 moléculas de ácido pirúvico ou piruvato (triose). Utilizado para produção de Acetil-CoA ou no processo de Fermentação. GLICÓLISE GLICÓLISE GLICÓLISE As 2 moléculas de piruvato formadas a partir da glicólise podem ser aproveitadas de acordo com a necessidade celular. Fermentação (via anaeróbia) Fermentação Láctica Fermentação Alcoólica (em microrganismos) Descarboxilação do piruvato (via aeróbia) Produção de Acetil-CoA utilizada no Ciclo de Krebs GLICÓLISE Fermentação (via anaeróbia) FERMENTAÇÃO LÁCTICA (situações de privação ou ausência de O2). Produção de lactato (ácido láctico) a partir da reoxidação do NADH (perde 2 H+). Lactato desidrogenase GLICÓLISE Fermentação (via anaeróbia) FERMENTAÇÃO LÁCTICA Ácido Láctico produzido pode ser captado por outro tecido como o fígado, que o transforma novamente em Piruvato para síntese de uma nova molécula de glicose (Gliconeogênese). Excesso de Ácido Láctico: Acidemia Láctica (acidose metabólica). GLICÓLISE Descarboxilação do piruvato (via aeróbia) Se as condições forem aeróbias, o piruvato atravessa a membrana da mitocôndria e sofre descarboxilação (retirada de uma molécula de CO2 e liberação de um fragmento com 2 carbonos – Acetil-CoenzimaA). Acetil-CoA pode ser direcionada para o Ciclo de Krebs, para a formação de corpos cetônicos ou ácidos graxos. 31 Descarboxilação do piruvato (via aeróbia) Complexo Piruvato Desidrogenase (CPD)
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