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Sistemas Digitais Cap. 4 – Circuitos Combinacionais Prof. Ubiratan Ramos 2 Representação em Formas Padrões Uma função booleana pode ser representada algebricamente por dois formatos especiais conhecidos por formas padrões (ou canônicas) disjuntiva (Soma de Produtos - SdP) e conjuntiva (Produto de Somas - PdS). Definições: Mintermo: um produto algébrico que contém todas as variáveis, barradas (negadas) ou não, da função. Ex.: F(A,B,C) = Maxtermo: uma soma algébrica que contém todas as variáveis, barradas (negadas) ou não, da função. Ex.: F(A,B,C) = Forma disjuntiva de uma função: é uma forma algébrica da função expressa numa somatória de mintermos. Ex.: F(A,B,C) = Forma conjuntiva de uma função: é uma forma algébrica da função expressa num produtório de maxtermos. Ex.: F(A,B,C) = C.B.A CBA C.B.AC.B A. .B.CA ))( CBA( . CB(A . C)BA 3 Representação em Formas Padrões Equivalente Decimal: cada mintermo ou maxtermo pode ser associado a uma combinação binária com um respectivo equivalente decimal Mintermo: atribuir o dígito “0” a cada variável negada e “1” àquelas normais Ex.: F(A,B,C) = = 0 1 0 = 2 Maxtermo: atribuir o dígito “1” a cada variável negada e “0” àquelas normais Ex.: F(A,B,C) = = 1 0 1 = 5 Notação simplificada: Função canônica disjuntiva: indica que a função assume o valor lógico “1” para os mintermos apontados. Ex.: F(A,B,C) = = Função canônica conjuntiva: indica que a função assume o valor lógico “0” para os maxtermos apontados. Ex.: F(A,B,C) = = C.B.A CBA C.B.AC.B A. .B.CA ))( CBA( . CB(A . C)BA m 0) 4, (3, M 7) 3, (4, 4 Simplificação Lógica Forma Soma de Produtos (SdP) – Função Canônica Disjuntiva Identificar as combinações nas quais a função retorne 1 Determinar os mintermos equivalentes Montar a equação algébrica com operações OU entre os mintermos Simplificar a expressão 5 Simplificação Lógica Forma Produto de Somas (PdS) – Função Canônica Conjuntiva Identificar as combinações nas quais a função retorne 0 Determinar os maxtermos equivalentes Montar a equação algébrica com operações E entre os maxtermos Simplificar a expressão 6 Método de Veitch-Karnaugh Método gráfico para simplificar equação lógica ou para transformar a Tabela Verdade em equação simplificada Construir o mapa: n° de “celas” = n° de combinações da Tabela Verdade (2 n : n = n° de variáveis) 2 variáveis = matriz 2x2 3 variáveis = matriz 4x2 4 variáveis = matriz 4x4 5 variáveis = matriz 8x4 6 variáveis = matriz 8x8 Usar o código Gray para a sequência das variáveis Preencher o Mapa-VK com os valores de saída da Tabela Verdade Agrupar células adjacentes (varia apenas 1 variável) com valores 1 Certificar de usar: Número mínimo de agrupamentos Máximo tamanho dos agrupamentos (potência de 2) Formar a operação OR de todos os termos gerados pelos agrupamentos 7 Método de Veitch-Karnaugh para 3 variáveis 8 Método de Veitch-Karnaugh para 4 variáveis 9 Método de Veitch-Karnaugh para 4 variáveis 10 Método de Veitch-Karnaugh para 4 variáveis 11 Método de Veitch-Karnaugh – Agrupamentos 12 Método de Veitch-Karnaugh – Exemplo A B C Z 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 Z = 13 Método de Veitch-Karnaugh – Exemplo Z = 14 Método de Veitch-Karnaugh – 5 Variáveis 15 Método de Veitch-Karnaugh – 6 Variáveis 16 Método de Veitch-Karnaugh – 5 e 6 Variáveis Procedimento para formação de grupos e simplificação: 1) Escolher aleatoriamente um dos quadrantes; 2) Neste quadrante, forme grupos até que todos os “1”s estejam cobertos; 3) Após a formação dos grupos neste quadrante, rebater cada um deles em torno do eixo X (5 variáveis) ou X e Y (6 variáveis). Se o grupo rebatido encontrar um similar no quadrante sobre o qual foi rebatido, os 2 grupos devem ser fundidos em um único; caso contrário, o grupo deve ficar isolado; 4) Depois que todos os “1”s do quadrante escolhido no item 1 forem cobertos, deve-se escolher outro quadrante e aplicar os itens 2 e 3 às células ainda não cobertas; 5) Proceder à exclusão de grupos desnecessários, caso existam, e nomear os grupos; 6) A função minimizada é dada pela somatória dos grupos nomeados no item 5. 17 Método de Veitch-Karnaugh – Exemplo 18 Método de Veitch-Karnaugh – Exemplo 19 Método de Veitch-Karnaugh – Função Incompleta Certas funções não possuem definição para uma ou mais combinações das variáveis de entrada, por diversas razões (construção mecânica, impossibilidade de ocorrência na prática, premissa de projeto etc.). Nestes casos, podemos atribuir o valor “0” ou “1” indistintamente, de forma a obter-se equações e, portanto, circuitos mais simplificados. Na representação do Mapa de VK, colocamos um “X” nas células onde tais condições ocorrem. Chamamos estas condições de “irrelevantes” ou “don’t care”. Quando da formação de grupos no Método de VK, podemos utilizar tais células compostas por “X” a nosso favor, visando a simplificarmos a equação aumentando o número de células no grupo tanto quanto possível, sempre lembrando que o grupo deve ter 1, 2, 4, 8 etc. células (potência de 2). Para representação simplificada, utilizamos a notação I (no.s das células). 20 Método de Veitch-Karnaugh – Função Incompleta Ex.: FA,B,C,D = m (0,3,4,5,7,9,13,15) + I (1,8,10,11) Ex.: FA,B,C,D = C A D C A D CA D . 21 Método de Veitch-Karnaugh – Introdução de variáveis Sob certas condições, pode ser desejável reduzir a quantidade de variáveis do Mapa VK. Para isto, utiliza-se o método de introdução de variável, exprimindo-se o resultado da equação não apenas com “0”, “1” ou “X”, mas também em função da variável introduzida, normalmente a Mais Significativa. Para isto, monta-se o novo Mapa VK sem a variável a ser introduzida; localiza-se no Mapa original as células correspondentes ao novo Mapa e os valores que estão nestas células. Se ambos os valores forem “0” ou “1”, replica-se o mesmo valor (“0”ou “1”) no novo Mapa; se forem diferentes (“0” e “1”ou “1” e “0”), o novo valor é expresso em função da variável introduzida, podendo ser a própria variável ou a variável negada. 22 Método de Veitch-Karnaugh – Introdução de variáveis
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