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Aula 13 - Extra 01 - Direito Constitucional

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CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES 
PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 
1 
Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br 
MÓDULO EXTRA 1 - Administração Pública: 
 
Disposições Gerais: 
Princípios Constitucionais da Administração Pública: 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de 
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de 
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e 
eficiência e, também, ao seguinte (...). 
A redação atual do art. 37 foi dada pela EC 19/98 que inseriu o 
princípio da eficiência efetivando, assim, a implantação da chamada 
“Administração Pública Gerencial” no Brasil. 
Estes princípios se aplicam tanto à administração pública direta 
(órgãos pertencentes à estrutura desconcentrada do governo 
federal, estadual, municipal ou do distrito federal) quanto à 
administração pública indireta (entidades descentralizadas vinculadas 
aos governos, tais como as autarquias – Banco Central, SUSEP... –, 
fundações públicas – IBGE, Fiocruz... -, empresas públicas – 
Caixa Econômica Federal... – e sociedades de economia mista – 
Banco do Brasil, Petrobrás...). 
As iniciais destes princípios formam um mnemônico muito utilizado: o 
LIMPE. Vamos entender cada um dos princípios: 
• Legalidade - É considerado o princípio fundamental da 
administração pública, pois toda a conduta do agente público 
deve ser pautada no que dispõe a lei. A legalidade pode ser 
empregada em duas visões: 
1- Para o cidadão - legalidade é poder fazer tudo aquilo que a 
lei não proíba. 
2- Para o agente público - legalidade é poder fazer somente 
aquilo que a lei permite ou autoriza. 
É importante ainda que lembremos que legalidade é um 
conceito amplo que significa agir conforme a lei, ou dentro dos 
limites traçados pela lei. Diante disso, surgem as duas espécies 
de poderes dos administradores públicos: 
a) Poder vinculado – quando o administrador público deve 
cumprir exatamente os mandamentos traçados pela lei, sem 
margem de atuação por sua conveniência e oportunidade. 
b) Poder discricionário – quando a lei traça apenas as linhas 
gerais, os limites, do mandamento, deixando margem para uma 
atuação de acordo com a conveniência e oportunidade do 
administrador público. 
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• Impessoalidade - Os atos praticados pelo agente público 
devem ser imputados ao órgão da administração e não ao 
agente público. Assim, o agente público é apenas a forma de 
exteriorizar a vontade da administração, um mero executor do 
ato, não podendo deixar que aspectos subjetivos, pessoais, 
influenciem na sua execução. Possui também dois prismas de 
observação: 
1- Do administrador – o agente público deve ser impessoal 
ao praticar o ato. 
2- Do administrado – o particular, como destinatário do ato, 
não deve ser favorecido ou prejudicado por suas características 
pessoais. 
• Moralidade - Ao administrador público não basta cumprir o 
que está na lei, deve-se guiar por padrões éticos de conduta e 
zelo pelo alcance do interesse público. O ato administrativo que 
for considerado imoral será inconstitucional, devendo ser 
invalidado. 
• Publicidade - os atos administrativos devem estar revestidos 
de total transparência para poderem ser fiscalizados pela 
sociedade (salvo àqueles que forem essenciais à segurança da 
sociedade e do Estado) 
• Eficiência - Inserido pela EC 19/98. Diz que o administrador 
público deve ser racional no uso dos gastos, buscando sempre 
ter o melhor benefício com o menor custo dos recursos 
públicos. Também orienta o agente público a ter resultados 
satisfatórios em termos de quantidade e qualidade no 
desempenho de sua atividade. 
Estes 5 princípios arrolados acima, são o que chamamos princípios 
constitucionais explícitos da administração pública. A doutrina, no 
entanto, reconhece que teríamos alguns princípios implícitos na 
Constituição, como: 
Supremacia do Interesse Público – O interesse público, que é 
coletivo, deve prevalecer sobre o interesse particular; 
Indisponibilidade do Interesse Público - Os bens e o interesse 
público pertencem à coletividade, eles são indisponíveis, logo, o 
administrador deverá apenas geri-los não podendo agir como “bem 
entender” sobre os esses bens e interesses confiados à sua guarda. 
Princípio da Finalidade – A finalidade dos atos deve ser sempre o 
alcance do interesse público. 
Princípio da Razoabilidade e o da Proporcionalidade – No 
âmbito da administração pública, esses princípios direcionam o 
administrador a ponderar a sua atuação diante do caso concreto e 
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agir sem extremos em sua atividade, o chamado “entendimento do 
homem médio”. 
 
1. (FCC/DPE-RS/2011) Na relação dos princípios expressos no 
artigo 37, caput, da Constituição da República Federativa do Brasil, 
NÃO consta o princípio da 
a) moralidade. 
b) eficiência. 
c) probidade. 
d) legalidade. 
e) impessoalidade. 
Comentários: 
Os princípios expressos da Administração Pública são aquele famoso 
“LIMPE” que está no art. 37 da Constituição. A questão, 
maldosamente, tirou a “publicidade” e colocou “probidade”, que 
também começa com “P”. A letra C é o gabarito, o correto seria 
“publicidade”. 
Gabarito: Letra C. 
 
2. (FCC/AJAA-TRT 8º/2010) O princípio, que determina que o 
administrador público seja um mero executor do ato, é o da: 
a) legalidade. 
b) moralidade. 
c) publicidade. 
d) eficiência. 
e) impessoalidade. 
Comentários: 
A questão trata claramente da impessoalidade, segundo à qual o 
agente público é um mero executor do ato, ato este que deve ser 
imputado ao órgão e não ao administrador, que não pode deixar as 
suas subjetividades influenciar em sua função. 
Gabarito: Letra E. 
 
3. (FCC/AJAJ-TRT 4º/2011) O conteúdo do princípio 
constitucional da legalidade, 
a) não exclui a possibilidade de atividade discricionária pela 
Administração Pública, desde que observados os limites da lei, 
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quando esta deixa alguma margem para a Administração agir 
conforme os critérios de conveniência e oportunidade. 
b) impede o exercício do poder discricionário pela Administração, haja 
vista que esse princípio está voltado para a prática dos atos 
administrativos vinculados, punitivos e regulamentares. 
c) autoriza o exercício do poder discricionário pelo administrador 
público, com ampla liberdade de escolha quanto ao destinatário do 
ato, independentemente de previsão normativa. 
d) impede a realização de atos administrativos decorrentes do 
exercício do poder discricionário, por ser este o poder que a lei 
admite ultrapassar os seus parâmetros para atender 
satisfatoriamente o interesse público. 
e) traça os limites da atuação da Administração Pública quando 
pratica atos discricionários externos, mas deixa ao administrador 
público ampla liberdade de atuação para os atos vinculados internos. 
Comentários: 
Legalidade é um conceito amplo que significa agir conforme a lei, ou 
dentro dos limites traçados pela lei. Diante disso, surgem as duas 
espécies de poderes dos administradores públicos: 
Poder vinculado – quando o administrador público deve cumprir 
exatamente os mandamentos traçados pela lei, sem margem de 
atuação por sua conveniência e oportunidade. 
Poder discricionário – quando a lei traça apenas as linhas gerais, 
os limites, do mandamento, deixando margem para uma atuação de 
acordocom a conveniência e oportunidade do administrador público. 
Gabarito: Letra A. 
 
4. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) O importante princípio da 
legalidade, que foi inserido expressamente pela EC 19/98, indica que 
os gestores da coisa pública deverão desempenhar seus encargos de 
modo a otimizar legalmente o emprego dos recursos que a sociedade 
lhes destina. 
Comentários: 
Tudo que o enunciado trouxe estaria correto se o princípio indicado 
fosse o da "eficiência" e não o da "legalidade". O princípio da 
eficiência que foi expressamente inserido pela EC 19/98 e que 
direciona o administrador na otimização dos gastos. 
Gabarito: Errado. 
 
5. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) O princípio constitucional 
que exige da administração pública ação rápida e precisa para 
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produzir resultados que satisfaçam as necessidades da população 
denomina-se princípio da razoabilidade. 
Comentários: 
O correto seria o princípio da eficiência, já que razoabilidade é 
ponderar a atuação do administrador ao caso concreto e agir sempre 
nos limites do "homem médio", sem adotar extremos em sua 
atividade. 
Gabarito: Errado. 
 
6. (FCC/AJAA - Contabilidade - TRE-AM/2010) A propósito da 
atividade administrativa, considere: 
I. A administração pública tem natureza de múnus público para quem 
a exerce, isto é, de encargo de defesa, conservação e aprimoramento 
dos bens, serviços e interesses da coletividade. 
II. No desempenho dos encargos administrativos o agente do Poder 
Público tem liberdade de procurar qualquer objetivo, ou de dar fim 
diverso do previsto em lei, desde que atenda aos interesses do 
Governo. 
III. Dentre os princípios básicos da Administração não se incluem o 
da publicidade e o da eficiência. 
IV. O princípio da legalidade significa que o administrador público 
está, em toda a sua atividade funcional, sujeito a mandamentos da 
lei e às exigências do bem comum. 
V. Enquanto no Direito Privado o poder de agir é uma faculdade, no 
Direito Público é uma imposição, um dever para o agente que o 
detém, traduzindo-se, portanto, num poder-dever. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I, II e III. 
b) I, IV e V. 
c) II, IV e V. 
d) III e IV. 
e) III e V. 
Comentários: 
I - Correto. Cabe ao administrado público o zelo com o patrimônio e a 
defesa do interesse público ao exercer sua atividade. 
II- Errado. O objetivo será sempre a satisfação do interesse público. 
III - Errado. Trata-se do LIMPE (Legalidade, Impessoalidade, 
Moralidade e Publicidade e Eficiência), logo, se incluem os princípios 
da publicidade e da eficiência. 
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IV - Correto. A legalidade possui dois enfoques: 
1- Na visão do cidadão - ninguém precisa fazer ou deixar de fazer 
coisa alguma, se a lei não obrigar. Na ausência de lei, pode fazer 
tudo. 
2- Na visão do administrador público - só se pode fazer aquilo 
que a lei permite ou autoriza. Na ausência de lei, não pode fazer 
nada. 
V - Correto. Trata-se de um desdobramento do princípio da 
legalidade. A lei serve para conter os particulares e para direcionar a 
atividade pública. Os particulares tem a faculdade de agir, sendo-lhes 
vedado aquilo que estiver em lei. O administrador público tem o 
dever legal de agir quando deparado com as situações da lei, e não 
poderá fazer nada que não esteja permitido ou autorizado por lei. 
Gabarito: Letra B. 
 
7. (CESPE/Oficial de Inteligência- ABIN/2010) A 
administração pública deve obedecer a vários princípios expressos na 
CF, como o da legalidade e da impessoalidade, e, ainda, a princípios 
implícitos ao texto constitucional, tais como o do interesse público, 
que é fundamental à discussão no âmbito da administração. 
Comentários: 
A administração pública é informada por 5 princípios básicos que 
estão expressos na Constituição, o LIMPE (legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência), porém, existem 
diversos outros princípios implícitos igualmente importantes que 
devem ser observados. 
Gabarito: Correto. 
 
8. (CESPE/SEAPA-DF/2009) Embora a moralidade 
administrativa não encontre menção expressa no texto da 
Constituição Federal de 1988, é correto afirmar, com base no direito 
positivo brasileiro, que o princípio da moralidade se confunde com o 
da legalidade administrativa. 
Comentários: 
Os princípios da administração pública estão expressos no caput do 
art. 37 da Constituição, o famoso LIMPE - Legalidade, 
Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. Assim, vemos 
que a moralidade está sim expressa na Constituição e de forma 
alguma se confunde com o princípio da legalidade. 
Gabarito: Errado. 
 
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9. (CESPE/SEAPA-DF/2009) De uma forma geral, os princípios 
constitucionais da administração pública correspondem a formulações 
normativas gerais que servem de orientação para a interpretação dos 
administradores, razão pela qual os tribunais brasileiros adotam o 
entendimento prevalecente de que um princípio pode ser invocado 
para sustentar a ilegalidade de um ato administrativo, mas jamais 
para fundamentar a inconstitucionalidade de decisões 
administrativas. 
Comentários: 
Tudo o que é constitucional, sejam regras ou princípios, devem 
obrigatoriamente ser respeitados sob pena de inconstitucionalidade, 
logo, padecerá de inconstitucionalidade qualquer ato normativo ou 
administrativo que viole algo que esteja expresso ou implícito no 
texto constitucional. 
Gabarito: Errado. 
 
10. (CESPE/ANATEL/2009) Governadores de estado devem 
obrigatoriamente observar o princípio da moralidade pública na 
prática de atos discricionários. 
Comentários: 
Os princípios informadores da administração pública constantes noo 
art. 37 da Constituição devem ser observados por qualquer esfera da 
administração. 
Gabarito: Correto. 
 
11. (CESPE/TRE-MA/2009) Nenhuma situação jurídica pode 
perdurar no tempo se estiver em confronto com a CF, sendo 
fundamental a observância dos princípios constitucionais. A 
administração pública, em especial, deve nortear a sua conduta por 
certos princípios. Na atual CF, estão expressamente informados os 
princípios da impessoalidade, legalidade, publicidade e 
indisponibilidade. 
Comentários: 
Expressamente na Constituição, como norteadores da administração 
pública, temos o "LIMPE", ou seja, os princípios da Legalidade, 
Impessoalidade, Moralidade e Eficiência. Assim, encontra-se incorreta 
a questão ao incluir o princípio da indisponibilidade. 
Gabarito: Errado. 
 
12. (CESPE/SECONT-ES/2009) Como decorrência do princípio da 
impessoalidade, a CF proíbe a presença de nomes, símbolos ou 
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imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou 
servidores públicos em publicidade de atos, programas, obras, 
serviços e campanhas de órgãos públicos. 
Comentários: 
Embora os atos devam ser públicos, devido ao princípio da 
publicidade, não poderão tais atos estarem atrelados à figura de 
algum administrador público específico, sob ofensa à impessoalidade. 
Gabarito: Correto. 
 
13. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Quando o TCU emite uma 
certidão, ele evidencia o cumprimento do princípio constitucional da 
publicidade. 
Comentários: 
É uma das formas de se tornar público certos atos da administração 
pública. 
Gabarito:Correto. 
 
14. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Suponha 
que seja construído grande e moderno estádio de futebol para sediar 
os jogos da copa do mundo de 2014 em um estado e que o nome 
desse estádio seja o de um político famoso ainda vivo. Nessa situação 
hipotética, embora se reconheça a existência de promoção especial, 
não há qualquer inconstitucionalidade em se conferir o nome de uma 
pessoa pública viva ao estádio. 
Comentários: 
Seria inconstitucional ferindo o princípio da impessoalidade. A 
Constituição ordena em seu art. 37 §1º que a publicidade das obras 
públicas devam ter caráter educativo, informativo ou de orientação 
social. Não pode constar nomes, símbolos ou imagens que 
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores 
públicos. 
Gabarito: Errado. 
 
15. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Caso o governador de um 
estado da Federação, diante da aproximação das eleições estaduais e 
preocupado com a sua imagem política, determine ao setor de 
comunicação do governo a inclusão do seu nome em todas as 
publicidades de obras públicas realizadas durante a sua gestão, tal 
determinação violará a CF, haja vista que a publicidade dos atos, 
programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá 
ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não 
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podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem 
promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. 
Comentários: 
Correto. É um mandamento expresso da Constituição - a 
administração pública deve observar a "impessoalidade" (CF, art. 37), 
reforçado pelo art. 37 §1º. 
Gabarito: Correto. 
 
Cargos públicos: 
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis 
aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos 
em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; 
A redação deste inciso também foi dada pela EC 19/98. Essa emenda 
abriu a possibilidade de que os estrangeiros possam ocupar 
cargos públicos, desde que na forma da lei. 
Outra norma semelhante pode ser encontra na Constituição, art. 207, 
§ 1º → Universidades e instituições de pesquisa científica e tec-
nológica podem admitir professores, técnicos e cientistas 
estrangeiros, na forma da lei. 
 
16. (CESPE/Técnico - MPU/2010) De acordo com a CF, cargos, 
empregos e funções públicas são acessíveis somente a brasileiros que 
preencham os requisitos estabelecidos em lei, não havendo, portanto, 
a possibilidade de obtenção de emprego público por estrangeiros. 
Comentários: 
Questão clássica, e, como sempre, classicamente incorreta. Os cargos 
são acessíveis a brasileiros, e , desde que na forma da lei, também 
serão para os estrangeiros, de acordo com a CF,art. 37, I. 
Gabarito: Errado. 
 
17. (CESPE/TRT-17ª/2009) No tocante à organização do Estado 
brasileiro, a CF considerou os cargos, empregos e funções públicas de 
acesso exclusivo dos brasileiros natos e naturalizados. 
Comentários: 
Os estrangeiros também podem ter acesso, na forma da lei (CF, art. 
37, I). 
Gabarito: Errado. 
 
 
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Ingresso no serviço público: 
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de 
aprovação prévia em concurso público de provas ou de 
provas e títulos, de acordo com a natureza e a 
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em 
lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão 
declarado em lei de livre nomeação e exoneração; 
Com a redação dada pela EC 19/98 esse inciso passou a prever que 
os concursos deverão ser realizados de acordo com a natureza e a 
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei. 
Em regra, qualquer cargo público, seja ele efetivo (cargo 
propriamente dito) ou não-efetivo (emprego público) precisa ser 
provido por concurso público. Há, no entanto, exceções: 
• Exceção 1: Nomeações para cargo em comissão, declarado 
em lei de livre nomeação e exoneração. É o que chamamos 
de cargos demissíveis ad nutum. Veremos mais detalhes à 
frente. 
• Exceção 2: Nos casos da lei, poderá haver contratação por 
tempo determinado para atender a necessidade temporária 
de excepcional interesse público. 
 
Algumas súmulas a respeito do provimento de cargos e do 
concurso público: 
• STF – Súmula nº 683 → O limite de idade para a inscrição em 
concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da 
CF, quando possa ser justificado pela natureza das 
atribuições do cargo a ser preenchido. 
• STF – Súmula nº 684 → É inconstitucional o veto não 
motivado à participação de candidato a concurso público. 
• STF – Súmula nº 685 → É inconstitucional toda modalidade 
de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem 
prévia aprovação em concurso público destinado ao seu 
provimento, em cargo que não integra a carreira na qual 
anteriormente investido." 
• STF – Súmula nº 686 → Só por lei se pode sujeitar a exame 
psicotécnico a habilitação de candidato a concurso público. 
 
18. (FCC/Oficial - DPE-SP/2010) A obrigatoriedade da 
realização de concurso público aplica-se para 
a) preenchimento de cargo eletivo e emprego público. 
b) provimento de cargo comissionado e função. 
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c) provimento de cargo efetivo e emprego público. 
d) apenas para provimento de cargo efetivo. 
e) apenas para preenchimento de emprego público. 
Comentários: 
Sabemos que pelo art. 37, II da Constituição, a investidura em cargo 
ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso 
público. Assim, não importa se estamos diante de um "cargo 
efetivo" - cargo estatutário, no qual poderemos após 3 anos nos 
tornarmos estáveis - ou "emprego público" - cargos de regime 
privado, regidos pela CLT -, ambos precisam de aprovação em 
concurso público, principalmente para atender ao princípio da 
impessoalidade na administração pública. 
A pegadinha começa quando a FCC me vem com um cargo "eletivo", 
no lugar de "efetivo" na letra A... casca de banana pura! A resposta 
certa é a letra C! 
O cargo em comissão na letra B é uma exceção ao concurso público, 
já que é acessível a qualquer pessoa, por indicação da autoridade 
nomeante. Esses cargos devem ser criados por lei e destinarem-se 
apenas às funções de chefia, direção ou assessoramento, não pode 
ser qualquer função não... ok?! 
Gabarito: Letra C. 
 
19. (CESPE/Oficial de Inteligência- ABIN/2010) A única 
exceção ao princípio constitucional do concurso público, que 
compreende os princípios da moralidade, da igualdade, da eficiência, 
entre outros, consiste na possibilidade, expressa na CF, de nomeação 
para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e 
exoneração. 
Comentários: 
Na Constituição temos 3 exceções expressas ao concurso público: 
• Exceção 1: Nomeações para cargo em comissão, declarado 
em lei de livre nomeação e exoneração. 
• Exceção 2: Nos casos da lei, poderá haver contratação por 
tempo determinado para atender a necessidade temporária 
de excepcional interesse público. 
Gabarito: Errado. 
 
20. (CESPE/AGU/2009) É inconstitucional a ascensão funcional 
como forma de investidura em cargo público, por contrariar o 
princípio da prévia aprovação em concurso público. 
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Comentários: 
A Constituição dispõe em seu art. 37, II que, ressalvados os cargos 
em comissão, a investiduraem cargo ou emprego público depende de 
aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e 
títulos. 
Gabarito: Correto. 
 
21. (CESPE/SEJUS-ES/2009) Configura flagrante 
inconstitucionalidade a proibição geral de acesso a determinadas 
carreiras públicas, unicamente em razão da idade do candidato. 
Comentários: 
Não se pode simplesmente impedir que se tenha acesso a 
determinadas carreiras unicamente por ser a pessoa nova ou velha 
demais para ela, deve haver uma justificativa para tal, demonstrando 
que a limitação é necessária devido às peculiaridades do cargo. Então 
dispôs o STF em sua súmula de nº 683: O limite de idade para a 
inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, 
da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das 
atribuições do cargo a ser preenchido. 
Gabarito: Correto. 
 
22. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) O princípio 
constitucional que exige a aprovação em concurso público de provas 
ou de provas e títulos para a investidura em cargo ou emprego 
público não se aplica ao caso do titular de serventias extrajudiciais, 
nem ao ingresso na atividade notarial e de registro. 
Comentários: 
O fundamento desta questão está no art. 236 §3º da Constituição, 
que dispões que o ingresso na atividade notarial e de registro 
depende de concurso público de provas e títulos, não se permitindo 
que qualquer serventia fique vaga, sem abertura de concurso de 
provimento ou de remoção, por mais de seis meses. 
Gabarito: Errado. 
 
23. (CESPE/Analista - TRT 9ª/2007) O exame psicotécnico pode 
ser exigido em concurso público, desde que assim preveja o edital. 
Comentários: 
Segundo a súmula nº 686 do STF, só por lei se pode sujeitar a 
exame psicotécnico a habilitação de candidato a concurso público. 
Gabarito: Errado. 
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Prazo de validade do concurso público 
III - o prazo de validade do concurso público será de até 
dois anos, prorrogável uma vez, por igual período; 
IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de 
convocação, aquele aprovado em concurso público de 
provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade 
sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, 
na carreira; 
A não observância da obrigatoriedade do concurso público e do prazo 
de validade deste implicará a nulidade do ato e a punição da 
autoridade responsável, nos termos da lei (CF, art. 37, § 2º). 
No recente entendimento do STJ e do STF, o candidato aprovado em 
concurso público, dentro do número de vagas previstas, tem direito 
subjetivo a ser nomeado durante o prazo de validade do concurso 
previsto no edital, diferentemente do que ocorria no passado, onde o 
entendimento era de “mera expectativa de direito”. Veja o julgado do 
STF1 ocorrido em Setembro de 2008: 
"(...) 1. Os candidatos aprovados em concurso público 
têm direito subjetivo à nomeação para a posse que vier 
a ser dada nos cargos vagos existentes ou nos que 
vierem a vagar no prazo de validade do concurso. 2. A 
recusa da Administração Pública em prover cargos vagos 
quando existentes candidatos aprovados em concurso 
público deve ser motivada, e esta motivação é suscetível 
de apreciação pelo Poder Judiciário.(...)". 
 
24. (ESAF/TFC-CGU/2008) O prazo de validade do concurso 
público será de até quatro anos, prorrogável uma vez, por igual 
período. 
Comentários: 
Será de dois anos, prorrogáveis por mais dois (CF, art. 37 III). 
Gabarito: Errado. 
 
25. (ESAF/TRF/2006) Conforme disciplina constitucional, 
nenhum concurso poderá ter prazo de validade inferior a dois anos. 
Comentários: 
O concurso poderá ter qualquer prazo de validade, desde que não 
extrapole o prazo de dois anos prorrogáveis por mais dois anos (CF, 
 
1
 RE 227480 / RJ - RIO DE JANEIRO. 
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art. 37, III). Logo, é plenamente aceitável concurso com prazo de 
validade inferior a dois anos. 
Gabarito: Errado. 
 
Funções de confiança e Cargos em Comissão 
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por 
servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em 
comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira 
nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em 
lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e 
assessoramento; 
Essa redação foi dada pela EC 19/98, a partir da qual as funções de 
confiança passam a ser preenchidas exclusivamente por servidores 
efetivos, além de prever que tanto os cargos em comissão quanto as 
funções de confiança passariam a ser destinados apenas às 
atribuições de chefia, direção ou assessoramento. 
 
Esquematizando: 
 
Funções de confiança �Exclusivamente para servidores 
ocupantes de cargo efetivo; 
 X 
Cargos em comissão �Embora acessível a qualquer 
pessoa, a lei pode prever condições e 
percentuais mínimos para serem 
preenchidos por servidores de carreira. 
 
 
 
 
Os cargos efetivos podem ser isolados ou estruturados em carreiras. 
Observe que para assumir uma função de confiança, a pessoa já é 
ocupante de qualquer cargo efetivo e é designado para ela. Já o 
cargo em comissão, se trata de novo cargo e não uma simples 
função, qualquer pessoa pode assumir e a lei irá reservar percentual 
para os de carreira. 
Dica: Função – efetivo / Cargo em Comissão – Carreira 
 
Destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento 
 
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Essas funções de confiança e cargos em comissão, por serem 
providas sem concurso público, frequentemente são usadas como 
forma de favorecimento de parentes ou aliados políticos (nepotismo). 
O nepotismo é uma clara afronta aos princípios da moralidade 
administrativa, impessoalidade e eficiência, já que constitui uma 
prática reprovável, que não trata com isonomia possíveis candidatos 
ao cargo, e ainda, muitas vezes preterindo alguém mais qualificado 
para o exercício do mesmo. 
Devido a isso, gerou-se recentemente uma grande discussão no STF 
a fim de coibir tal prática. Como resultado desses julgamentos sobre 
casos concretos, surgiu a súmula vinculante nº 13, vejamos: 
• Súmula Vinculante nº 13 → A nomeação de cônjuge, 
companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por 
afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade 
nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido 
em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o 
exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de 
função gratificada na administração pública direta e indireta em 
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações 
recíprocas, viola a Constituição Federal. 
• Inaplicabilidade da súmula vinculante nº 13 → À 
nomeação de irmão de Governador de Estado no cargo de 
Secretário de Estado, não se aplica a súmula vinculante nº 13 
por se tratar de cargo de natureza política, já que secretários 
de Estado são agentes políticos2. 
 
Esquematizando a súmula vinculante 13: 
O imbróglio gira em torno de 3 pessoas: 
1- Temos a pessoa que pretende ser nomeada - chamaremos de 
"Vida-Boa" 
2- Temos a autoridade nomeante - que chamaremos de "Chefe 
malandro 1" 
3- Temos uma outra pessoa que não é a autoridade nomeante, mas 
que ocupa cargo direção, chefia ou assessoramento, dentro dessa 
mesma pessoa jurídica em questão - "Chefe malandro 2". 
Segundo a súmula vinculante13: O "Chefe Malandro 1" não pode 
nomear o "Vida-boa", se este for cônjuge ou parente até 3º grau do 
próprio "Chefe Malandro 1" ou do "Chefe Malandro 2" 
 
2
 STF – Rcl–MC–AgR 6650 / PR – PARANÁ – 16/10/2008 - Entendimento firmado com base no R.Ex. 
579.951/RN. 
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26. (FCC/Serviço de Notas e Registro - TJPA/2011) A 
nomeação de irmão de Secretário de Estado para exercer cargo de 
confiança de assessoria na Secretaria de que este é titular 
a) não pode ser objeto de questionamento judicial, em virtude do 
princípio da separação de poderes, por se tratar de ato de 
competência do Poder Executivo. 
b) pode ser objeto de mandado de segurança coletivo, impetrado 
pelo Ministério Público, por ofensa a interesse difuso protegido 
constitucionalmente. 
c) é passível de impugnação por qualquer cidadão, por meio de ação 
popular, em virtude de ofensa à moralidade administrativa. 
d) pode ser objeto de habeas data, impetrado por quem preencha os 
requisitos para o cargo, com vistas à anulação do ato de nomeação. 
e) não conflita com os princípios constitucionais da Administração 
Pública, uma vez que não traz prejuízo ao erário. 
Comentários: 
A questão trata da súmula vinculante 13, a qual proíbe o nepotismo 
na administração pública, vedando a nomeação de parentes até o 3º 
grau para os cargos de confiança. 
Não confunda essa questão que fala de um secretário nomeando o 
seu irmão para um cargo de confiança com a decisão do STF 
sobre a inaplicabilidade da súmula vinculante 13, onde disse ser lícita 
um governador nomeando o seu irmão para ser secretário. 
Segundo o STF, a nomeação para os cargos de Ministros e 
Secretários, por serem cargos políticos, não precisam observar a 
súmula vinculante 13. 
Gabarito: Letra C. 
 
27. (CESPE/OAB-SP exame nº 137/2008) Na administração 
pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos 
estados, do Distrito Federal (DF) e dos municípios, os cargos em 
comissão serão preenchidos exclusivamente por servidores ocupantes 
de cargos efetivos. 
Comentários: 
Os cargos em comissão podem ser preenchidos por qualquer pessoa. 
As funções de confiança é que devem ser preenchidas tão somente 
por servidores efetivos (CF, art. 37, V). 
Gabarito: Errado. 
 
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28. (CESPE/OAB-SP exame nº 137/2008) Na administração 
pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos 
estados, do Distrito Federal (DF) e dos municípios, os cargos em 
comissão destinam-se apenas às atribuições de direção e chefia. 
Comentários: 
Também poderá ser para atribuição de assessoramento (CF, art. 37, 
V). 
Gabarito: Errado. 
 
29. (CESPE/Analista - TCE-TO/2008) Se Paulo for convidado a 
ocupar uma função de confiança no âmbito do Poder Executivo da 
administração pública estadual, então, preenchidas as demais 
condições legais, Paulo terá que ocupar, necessariamente, um cargo 
efetivo. 
Comentários: 
Pois as funções de confiança só podem ser preenchidas por 
servidores efetivos (CF, art. 37, V). 
Gabarito: Correto. 
 
30. (CESPE/Analista - TCE-TO/2008) Se Pedro, que não ocupa 
cargo efetivo, for nomeado para ocupar cargo em comissão no âmbito 
da administração pública federal, nesse caso, para fins de registro, a 
legalidade desse ato de nomeação estará sujeita ao controle externo 
por parte do TCU. 
Comentários: 
O TCU não aprecia a legalidade de nomeação dos cargos em 
comissão, já que se trata de livre escolha da autoridade que está 
nomeando (CF, art. 37, V c/c art. 71, III). 
Gabarito: Errado. 
 
31. (CESPE/SEJUS-ES/2009) O nepotismo corresponde a prática 
que pode violar o princípio da moralidade administrativa. A esse 
respeito, de acordo com a jurisprudência do STF, seria 
inconstitucional ato discricionário do governador do DF que nomeasse 
parente de segundo grau para o exercício do cargo de secretário de 
Estado da SEAPA/DF. 
Comentários: 
Segundo o STF, o cargo de secretário de Estado, Ministro e etc. são 
cargos de natureza política, assim não se enquadrariam na vedação 
ao nepotismo expressa pela súmula vinculante nº13. Decisão de 
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2008: [Rcl-MC-AgR 6650 / PR - PARANÁ AG.REG.NA MEDIDA 
CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO Relator(a): Min. ELLEN GRACIE 
Julgamento: 16/10/2008] À nomeação de irmão de Governador de 
Estado no cargo de Secretário de Estado, não se aplica a súmula 
vinculante nº13 por se tratar de cargo de natureza política, já que 
secretários de estado são agentes políticos. 
Gabarito: Errado. 
 
32. (CESPE/AGU/2009) Considere que Platão, governador de 
estado da Federação, tenha nomeado seu irmão, Aristóteles, que 
possui formação superior na área de engenharia, para o cargo de 
secretário de estado de obras. Pressupondo-se que Aristóteles atenda 
a todos os requisitos legais para a referida nomeação, conclui-se que 
esta não vai de encontro ao posicionamento adotado em recente 
julgado do STF. 
Comentários: 
Segundo o STF, o cargo de secretário de Estado, Ministro e etc. são 
cargos de natureza política, assim não se enquadrariam na vedação 
ao nepotismo expressa pela súmula vinculante nº13. Decisão de 
2008: [Rcl-MC-AgR 6650 / PR - PARANÁ AG.REG.NA MEDIDA 
CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO Relator(a): Min. ELLEN GRACIE 
Julgamento: 16/10/2008] À nomeação de irmão de Governador de 
Estado no cargo de Secretário de Estado, não se aplica a súmula 
vinculante nº13 por se tratar de cargo de natureza política, já que 
secretários de estado são agentes políticos. 
Gabarito: Correto. 
 
33. (CESPE/AGU/2009) Segundo entendimento do STF, a 
vedação ao nepotismo não exige edição de lei formal, visto que a 
proibição é extraída diretamente dos princípios constitucionais que 
norteiam a atuação administrativa. 
Comentários: 
Trata-se de entendimento firmado pela súmula vinculante 13, onde o 
STF reconhece o nepotismo como afronta a princípios da eficiência e 
moralidade administrativa. 
Gabarito: Correto. 
 
Associação sindical 
VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre 
associação sindical; 
 
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34. (CESPE/ TCE-AC/2009) Ao servidor público civil é vedada a 
associação sindical. 
Comentários: 
O servidor público civil pode perfeitamente sindicalizar-se (CF, art. 
37, VI). Tal vedação só ocorre para os servidores públicos militares. 
Gabarito: Errado. 
 
Direito de greve do servidor: 
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos 
limites definidos em lei específica; 
Essa redação foi dada pela EC 19/98 que mudou a exigência de "lei 
complementar" para "lei ordinária específica". 
Em tempo, lei específica é aquela lei que trata de um assunto 
exclusivo. Não se trata de uma nova espécie de lei, é uma lei 
ordinária, comum, porém, não pode tratar de outros assuntos que 
não sejam aquele específico, constitucionalmente determinado. 
Assim, não poderá, por exemplo, a lei tratar da greve dos servidores 
públicos e ao mesmo tempo, versar sobre outros temas, como 
ingresso em carreiras públicas, remuneração e etc. 
Em decisão tomada no julgamento dos Mandados de Injunção 670, 
708 e 712 o Supremo determinou que enquanto não editada essa lei 
específica referida deve-se aplicar a lei de greve dos trabalhadores 
privados aos servidores públicos.35. (ESAF/Técnico Administrativo – ANEEL/2004) A 
Constituição proíbe o direito de greve dos servidores públicos civis e 
militares. 
Comentários: 
A proibição é apenas para os militares, os civis poderão fazer greve, 
nos termos de lei específica (CF, art. 37,VII). Importante lembrar que 
segundo o posicionamento do STF - MI 670, 708 e 712 - enquanto 
não editada tal lei específica, esta greve deverá obedecer as mesmas 
regras dos empregados regidos pela CLT. 
Gabarito: Errado. 
 
Portadores de deficiência na Administração Pública 
VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos 
públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá 
os critérios de sua admissão; 
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Lei nº 8.112/90 – Rege os Servidores Públicos Federais – Às pessoas 
portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em 
concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam 
compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais 
pessoas serão reservadas até 20% das vagas oferecidas no concurso. 
 
Contratação para atender a necessidade temporária de ex-
cepcional interesse público 
Vimos na “Exceção 2 à regra de obrigatoriedade do concurso público”, 
no art. 37, II. 
IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo 
determinado para atender a necessidade temporária de 
excepcional interesse público; 
 
A remuneração e o subsídio dos servidores públicos: 
X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de 
que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou 
alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa 
em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na 
mesma data e sem distinção de índices; 
Essa redação foi dada pela EC 19/98 que passou a exigir uma "lei 
ordinária específica" para fixar ou alterar a remuneração dos 
servidores. 
STF – Súmula nº 679 → A fixação de vencimentos dos servidores 
públicos não pode ser objeto de convenção coletiva. 
STF – Súmula nº 681 → É inconstitucional a vinculação de 
vencimentos de servidores estaduais e municipais a índices federais 
de correção monetária. 
 
36. (CESPE/AJAJ - STM/2011) A CF assegura ao servidor público 
a revisão geral anual de sua remuneração ou subsídio mediante lei 
específica de iniciativa do chefe do Poder Executivo e estabelece o 
direito à indenização na hipótese de não cumprimento da referida 
determinação constitucional. 
Comentários: 
É assegurada pela Constituição a revisão geral anual da remuneração 
(CF, art. 37, X) sempre na mesma data e sem distinção de índices, 
porém, não há qualquer previsão de indenização por não 
cumprimento. Outro erro é que a iniciativa é privativa em cada caso, 
sendo feita pelo chefe do Poder Executivo somente para o âmbito do 
Executivo daquela esfera, e não para todos os servidores. 
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Gabarito: Errado. 
 
Limites máximos da remuneração (“Tetos”): 
XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, 
funções e empregos públicos da administração direta, 
autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais 
agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie 
remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, 
incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra 
natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em 
espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, 
aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do 
Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio 
mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o 
subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do 
Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do 
Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e 
cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, 
dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do 
Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do 
Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores 
Públicos; 
 
Este inciso é bem extenso, mas é de extrema importância. 
Encontramos remissão a ele em diversos pontos da Constituição, isso 
porque tal dispositivo estabelece o chamado “teto remuneratório”, ou 
seja, o limite máximo para as remunerações dentro do serviço 
público. 
Vamos organizar o dispositivo: 
� A regra do “teto” vale para qualquer membro de poder ou 
ocupante de cargo, emprego ou função pública, de qualquer 
poder, seja administração direta, Autarquia, Fundação Pública, 
e ainda, caso recebam recursos públicos para custeio 
(despesas do dia-a-dia), irá alcançar as Empresas Públicas, 
Sociedades de Economia Mista e suas subsidiárias. 
� Abrange o somatório de todas as parcelas remuneratórias, 
salvo as de caráter indenizatório. (Na esfera federal, 
segundo a lei 8112/90, as parcelas indenizatórias seriam: Ajuda 
de custo, diária, transporte e auxílio moradia). 
 
 
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Segundo o dispositivo, os tetos são os seguintes: 
TETO FEDERAL E GERAL ��� Subsídio dos Ministros do STF. 
 
TETO ESTADUAL / DISTRITAL: 
 
� Para o PL �Subsídio dos Dep. Estaduais; 
� Para o PE �Subsídio do Governador; 
� Para o PJ � Subsídio do 
Desembargador do TJ (este é limitado 
a 90,25% do STF, e também se aplica 
aos membros do MP, Procuradores e 
DP). 
 
TETO MUNICIPAL ��� Subsídio do Prefeito 
 
Teto entre os Poderes: 
XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do 
Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo 
Poder Executivo; 
Esse inciso se refere tão somente aos cargos da estrutura 
administrativa dos Poderes. Tal inciso não se aplica aos detentores de 
mandatos eletivos e demais agentes políticos. Desta forma, não há 
inconstitucionalidade alguma em o Presidente da República ter um 
subsídio inferior ao de um Ministro do STF ou Deputado Federal. 
 
37. (CESPE/AJ-Taquigrafia-TJES/2011) A remuneração ou o 
subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos do 
poder judiciário do estado-membro não poderá exceder o subsídio 
mensal dos desembargadores do respectivo tribunal de justiça, 
limitado a 90,25% do subsídio mensal, em espécie, dos ministros do 
Supremo Tribunal Federal (STF). 
Comentários: 
O respaldo para essa questão está no inciso XI do art. 37, que 
estabelece os “tetos remuneratórios”. Em se tratado de Estados, 
temos que, os limites de cada um dos Poderes Estaduais deve 
respeitar os seguintes tetos: 
� Para o PL �Subsídio dos Dep. Estaduais; 
� Para o PE �Subsídio do Governador; 
(§ 12) É Facultado aos 
Est./DF, através de 
emenda à CE ou à Lei 
Org. do DF fixar o 
subsídio do 
Desembargador do TJ 
como teto único, este 
será limitado a 90,25% 
do subsídio dos Min. do 
STF (salvo p/ os 
Deputados e Vereadores) 
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� Para o PJ � Subsídio do Desembargador do TJ (este é limitado 
a 90,25% do STF, e também se aplica aos membros do MP, 
Procuradores e DP). 
Gabarito: Correto. 
 
38. (CESPE/MPS/2010) De acordo com a CF, os vencimentos dos 
cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não podem ser 
superiores aos pagos pelo Poder Executivo. 
Comentários: 
A questão extrai a literalidade do art. 37, XII da Constituição Federal. 
Pode causar estranheza falar que os cargos do Poder Executivodevem ser considerados como tetos em relação aos cargos dos 
demais poderes, mas é bom lembrar que este dispositivo se refere 
tão somente aos cargos da estrutura administrativa dos Poderes, não 
se aplicando aos detentores de mandatos eletivos e demais agentes 
políticos. Assim, não há qualquer inconstitucionalidade no fato de o 
Presidente da República ter um subsídio inferior ao de um Ministro do 
STF ou Deputado Federal. 
Gabarito: Correto. 
 
39. (CESPE/Técnico-TCU/2009) A CF exclui, para efeito de teto 
salarial do funcionalismo, as parcelas de caráter indenizatório 
previstas em lei. 
Comentários: 
Analisando a Constituição em seu art. 37, XI, depreende-se que para 
efeito do teto salarial, a remuneração abrangero somatório de todas 
as parcelas remuneratórias, salvo as de caráter indenizatório. 
Gabarito: Correto. 
 
40. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) No âmbito 
de um estado-membro, o limite da remuneração ou do subsídio para 
os respectivos procuradores de estado é o mesmo previsto para o 
chefe do Poder Executivo estadual. 
Comentários: 
Segundo o art. 37, XI, o teto que se aplica aos Procuradores e aos 
Defensores Públicos do Estado, é o mesmo teto dos servidores do 
Judiciário. Ou seja, se aplica o subsídio do Desembargador do TJ. 
Gabarito: Errado. 
 
 
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Não vinculação ou equiparação remuneratória 
XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer 
espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de 
pessoal do serviço público; 
Assim, não se pode estabelecer, por exemplo, que o vencimento do 
Auditor Fiscal da Receita Federal deve ser idêntico ao do Auditor do 
TCU, ou ainda dizer que deverão ganhar 80% do subsídio de um 
juiz federal. 
Isso implicaria em uma cadeia remuneratória, sempre que a 
remuneração de um aumentasse, em uma “bola de neve”, iria 
aumentar a remuneração dos outros. 
Essa vinculação ou equiparação só será permitida nas hipóteses 
constitucionais, por exemplo: 
• CF, art. 39, § 5º → Lei da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação 
entre a maior e a menor remuneração dos servidores 
públicos; 
• CF, art. 93, V - O subsídio dos Ministros dos Tribunais 
Superiores corresponderá a noventa e cinco por cento do 
subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal 
Federal (...). 
 
41. (FCC/EPP-SP/2009) Determinado Município estabelece por 
meio de lei que os cargos de Fiscal de Tributos Municipais são de 
provimento em comissão, percebendo os seus ocupantes a mesma 
remuneração dos Fiscais de Renda do Estado respectivo. Essa lei 
municipal é duplamente inconstitucional, tanto em relação à forma de 
provimento, quanto em relação à vinculação remuneratória 
estabelecida. 
Comentários: 
A forma de provimento é inconstitucional, pois a Constituição 
estabelece em seu art. 37, V, que os cargos em comissão (bem como 
as funções de confiança) devem se restringir às atividades de " 
direção, chefia ou assessoramento". A outra inconstitucionalidade 
repousa sobre a vedação à vinculação remuneratória (CF, art. 37, 
XIII) 
Gabarito: Correto. 
 
42. (CESPE/AGU/2009) O Poder Judiciário, fundado no princípio 
da isonomia previsto na Carta da República, pode promover a 
equiparação dos vencimentos de um servidor com os de outros 
servidores de atribuições diferentes. 
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Comentários: 
Isto seria inconstitucional, já que a Constituição impede pelo art. 37, 
XIII a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies 
remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço 
público. 
Gabarito: Errado. 
 
43. (CESPE/ABIN/2008) Não seria inconstitucional a lei que 
estabelecesse que a remuneração dos agentes de inteligência da 
ABIN seria vinculada à remuneração dos oficiais de inteligência, de 
forma que, sendo majorada a remuneração destes, a remuneração 
daqueles seria majorada no mesmo percentual de forma automática. 
Comentários: 
A Constituição impede, pelo art. 37, XIII, a vinculação ou 
equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de 
remuneração de pessoal do serviço público; 
Gabarito: Errado. 
 
Vedação do aumento da remuneração “em cascata”: 
XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor 
público não serão computados nem acumulados para fins de 
concessão de acréscimos ulteriores; 
As gratificações e acréscimos na remuneração do servidor devem ter 
uma base de cálculo que não leve em consideração aqueles 
acréscimos que já foram concedidos, ou seja, não poderá haver 
“acréscimo sobre acréscimo”. 
 
44. (CESPE/MPS/2010) Para o fim de concessão de acréscimos 
posteriores, poderão ser computados os acréscimos pecuniários 
percebidos por servidor público. 
Comentários: 
Nos termos do art. 37, XIV da Constituição, os acréscimos 
pecuniários percebidos por servidor público não serão computados 
nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores. É o 
que se chama de vedação ao "efeito cascata", que é o efeito que 
poderia ocorrer do cálculo de acréscimos tendo como base outros 
acréscimos. 
Gabarito: Errado. 
 
 
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Irredutibilidade 
XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e 
empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto 
nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, 
II, 153, III, e 153, § 2º, I; 
Ou seja, eles são irredutíveis, salvo se estiverem irregulares 
(ultrapassando algum teto; não estiver observando a vedação ao 
efeito cascata; ferindo a isonomia tributária). Os dispositivos do art. 
153, III e § 2º, I versam sobre o “imposto de renda”, que não pode 
ser alegado como ofensa à irredutibilidade. 
 
45. (ESAF/SEFAZ-MG/2005) Os servidores públicos estaduais, 
ao contrário do que ocorre com os servidores públicos federais, não 
gozam da garantia da irredutibilidade de vencimentos. 
Comentários: 
A irredutibilidade (CF, art. 37, XV) alcança todos os servidores, sejam 
eles federais, estaduais ou municipais, já que o disposto sobre a 
administração pública na Constituição Federal são regras de aplicação 
em âmbito nacional. 
Gabarito: Errado. 
 
Acumulação de cargos públicos 
Agora vamos ver um assunto muito cobrado em concursos: 
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos 
públicos, exceto, quando houver compatibilidade de 
horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso 
XI (tetos remuneratórios): 
a) a de dois cargos de professor; 
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou 
científico; (incluído pela EC 19/98) 
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais 
de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada 
pela EC 34/01, antes somente os médicos possuíam esta 
faculdade). 
 
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e 
funções e abrange autarquias, fundações, empresas 
públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e 
sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder 
público; 
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Vemos, então, que os cargos públicos são em regra inacumuláveis 
com outros cargos, empregos e funções também públicas 
remuneradas. A possibilidade de se acumularem cargos públicos 
remunerados simultâneos é exceção, e só pode ocorrer quando se 
tratar dos cargos expressamente previstosna Constituição e houver 
compatibilidade de horários para essa acumulação. Em todo caso, o 
somatório das remunerações, não podem ultrapassar os tetos 
remuneratórios constitucionalmente estabelecidos (CF, art. 37, XI). 
Existe ainda outra acumulação que é vedada pela Constituição: a 
acumulação de proventos de aposentadoria: 
CF, art. 37, § 10 → É vedada a percepção simultânea de proventos 
de aposentadoria decorrentes do art. 40 (RPPS) ou dos arts. 42 e 142 
(militar) com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, 
ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os 
cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre 
nomeação e exoneração. 
CF, art. 40 § 6º → Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos 
cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a 
percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de 
previdência previsto neste artigo. 
 
Vamos organizar isso tudo? 
Regra 1 → É vedada a acumulação remunerada de cargos 
públicos; 
Exceção → Se houver compatibilidade de horários, poderá se 
acumular: 
• professor + professor; 
• professor + cargo técnico ou científico; 
• profissional de saúde + profissional de saúde. 
(Entenda-se: cargos ou empregos privativos de profissionais de 
saúde, que possuam profissões regulamentadas). 
 
Regra 2 → É vedado acumular cargos ou empregos públicos com 
proventos públicos de aposentadoria: 
Exceção → Pode acumular da seguinte forma: 
• provento + provento ou remuneração de cargos 
acumuláveis, conforme visto acima; 
• provento + mandato Eletivo; 
• provento + cargo em comissão. 
 
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� Mesmo acumulando, o somatório da remuneração mensal, 
inclusive de proventos de aposentadoria, não poderá ultrapassar 
aqueles tetos vistos anteriormente; 
� A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e 
abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades 
de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, 
direta ou indiretamente, pelo Poder Público. 
 
Jurisprudência 
Segundo o STJ: “É inconstitucional a acumulação de um cargo de 
natureza burocrática com outro de professor.” “O cargo ocupado deve 
ter natureza técnica para os fins de acumulação com o cargo de 
professor”. 
 
46. (CESPE/AJAA-TJES/2011) A proibição de acumular cargos, 
empregos ou funções não atinge os empregados de sociedades de 
economia mista, já que estas são regidas pelas regras do direito 
privado. 
Comentários: 
A Constituição estabelece expressamente no seu art. 37, XVII, que a 
proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange 
autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia 
mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou 
indiretamente, pelo poder público. 
Gabarito: Errado 
 
47. (CESPE/TRF 5ª região/2006) Suponha que Pedro seja 
professor em uma universidade pública. Nesse caso, ele poderá 
acumular o seu cargo de professor com um cargo de analista 
judiciário, área meio, em tribunal regional federal. 
Comentários: 
A questão fala em “área meio”, meramente burocrática, se fosse a 
“área fim” do órgão, aí sim, poderia ser enquadrada como atividade 
técnica, pois não seria passível de terceirização. 
Gabarito: Errado. 
 
48. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) As regras constitucionais 
de cumulação de vencimentos no setor público escapam da 
observância obrigatória pelos estados-membros e municípios. 
Comentários: 
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Tais regras, dispostas no art. 37, XVI, da Constituição, se aplicam a 
todo o serviço público, qualquer que seja a esfera. 
Gabarito: Errado. 
 
49. (CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009) Em face 
da atual CF, não se podem acumular proventos com remuneração na 
inatividade, mesmo que os cargos efetivos de que decorram ambas 
as remunerações sejam acumuláveis na atividade. 
Comentários: 
Isso é possível segundo a Constituição em seu art. 37 §10º. Deve-se 
seguir a regra: 
Regra � É vedado acumular cargos públicos com proventos de 
aposentadoria (RPPS); 
Exceção � Pode acumular da seguinte forma: 
o Provento + Provento ou remuneração de cargos 
acumuláveis; 
o Provento + Mandato Eletivo; 
o Provento + Cargo em Comissão. 
Gabarito: Errado. 
 
50. (CESPE/DPE-ES/2009) Tendo-se aposentado em 1995, um 
servidor público federal, após aprovação em concurso público, foi 
investido em novo cargo público em 1997, no âmbito estadual. Nesse 
caso, ele não pôde acumular os proventos da sua aposentadoria no 
regime próprio dos servidores públicos federais com a remuneração 
do novo cargo efetivo. 
Comentários: 
Questão capciosa. Se não fossem indicadas as datas, a questão 
estaria correta. O erro foi que a proibição de acumulação só surgiu 
com o advento da EC 20/98. Desta forma, em 1997 como foi indicado 
pelo enunciado, essa acumulação era possível. 
Gabarito: Errado. 
 
51. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Considere 
que Maria seja servidora pública aposentada e, em janeiro de 1997, 
tenha sido aprovada em concurso público. Nessa situação hipotética, 
Maria não pode acumular os proventos de sua aposentadoria com a 
remuneração do novo cargo efetivo. 
Comentários: 
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A proibição de acumulação só surgiu com o advento da EC 20/98. 
Desta forma, em 1997 como foi indicado pelo enunciado, essa 
acumulação era possível 
Gabarito: Errado. 
 
Precedência da administração fazendária e seus servidores 
fiscais 
XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais 
terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, 
precedência sobre os demais setores administrativos, na 
forma da lei; 
 
52. (ESAF/AFC-CGU/2008) A administração fazendária e seus 
servidores fiscais, dentro de suas áreas de competência,terão 
prioridade sobre os servidores dos demais Poderes da União, na 
forma da lei. 
Comentários: 
A precedência é em relação aos demais setores adminstrativos e não 
em relação aos demais Poderes (CF, art.. 37, XVIII). 
Gabarito: Errado. 
 
Administração Pública Indireta 
XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia 
e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade 
de economia mista e de fundação, cabendo à lei 
complementar, neste último caso, definir as áreas de sua 
atuação; 
Essa redação foi dada pela EC 19/98. Anteriormente, precisava-se de 
lei específica para criar qualquer entidade da adm. pública indireta, 
atualmente só a autarquia precisa ser criada diretamente por lei 
específica, as demais entidades bastam que estejam autorizadas a 
sua criação neste tipo de lei. 
A EC 19/98 também passou a prever a edição de uma lei 
complementar para definir as áreas de atuação da fundação, que 
antes era chamada expressamente de "fundação pública". Essa 
mudança de nomenclatura de "fundação" para "fundação pública" 
levou parte da doutrina a considerar que as fundações pertencentes à 
adm. pública não precisariam mais observar a obrigatoriedade de um 
regime jurídico de direito público. 
 
 
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Assim temos: 
Somente por lei específica poderá: 
� Ser criada autarquia; e 
� Ser autorizada a instituição de: 
o Empresa pública; 
o Sociedade de economia mista; e 
o Fundação, cabendo à lei complementar, nestecaso, 
definir as áreas de sua atuação; 
 
53. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Somente por lei 
específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de 
empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, 
cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de 
sua atuação. 
Comentários: 
É a literalidade do art. 37, XIX, segundo o qual somente por lei 
específica poderá: 
� Ser criada autarquia; e 
� Ser autorizada a instituição de: 
o Empresa pública; 
o Sociedade de economia mista; e 
o Fundação, cabendo à lei complementar, neste caso, 
definir as áreas de sua atuação; 
Gabarito: Correto. 
 
54. (ESAF/TFC-CGU/2008) Somente por lei específica poderá 
ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de 
sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei 
complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação. 
Comentários: 
É a literalidade do art. 37, XIX, segundo o qual somente por lei 
específica poderá: 
� Ser criada autarquia; e 
� Ser autorizada a instituição de: 
o Empresa pública; 
o Sociedade de economia mista; e 
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o Fundação, cabendo à lei complementar, neste caso, 
definir as áreas de sua atuação; 
Gabarito: Correto. 
 
Criação das subsidiárias e participação das entidades da ad-
ministração indireta em empresa privada: 
XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a 
criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso 
anterior, assim como a participação de qualquer delas em 
empresa privada; 
 
55. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Independe de autorização 
legislativa, a criação de subsidiárias de autarquias, empresas públicas 
e de fundação. 
Comentários: 
Contraria o disposto no art. 37, XX da Constituição o qual impõe que 
depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de sub-
sidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a 
participação de qualquer delas em empresa privada. 
Gabarito: Errado. 
 
Licitação pública 
XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as 
obras, serviços, compras e alienações serão contratados 
mediante processo de licitação pública que assegure 
igualdade de condições a todos os concorrentes, com 
cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, 
mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da 
lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação 
técnica e econômica indispensáveis à garantia do 
cumprimento das obrigações. 
 
56. (ESAF/Técnico Administrativo – ANEEL/2006) Toda 
contratação de obra e serviço pela Administração Pública deve ser 
precedida de licitação, não podendo a lei excepcionar essa obrigação. 
Comentários: 
Se observarmos o disposto na Constituição art. 37, XXI, veremos que 
a redação começa com "ressalvados os casos especificados na 
legislação...". Ou seja, não é uma coisa absoluta. Assim, temos os 
chamados casos de dispensa de licitação e inexigibilidade (lei 
8666/93). 
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As administrações tributárias da União, Estados, DF e 
Municípios: 
XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao 
funcionamento do Estado, exercidas por servidores de 
carreiras específicas, terão recursos prioritários para a 
realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, 
inclusive com o compartilhamento de cadastros e de 
informações fiscais, na forma da lei ou convênio. 
 
57. (FCC/TJAA – TRF 1ª/2011) As administrações tributárias da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades 
essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de 
carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de 
suas atividades e atuarão de forma 
a) desassociada, sendo vedado o compartilhamento de cadastros e de 
informações fiscais. 
b) integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de 
informações fiscais, na forma da lei ou convênio. 
c) separada, dividindo-se em três órgãos multidisciplinares, 
controladores dos cadastros e de informações fiscais em âmbito 
nacional, estadual e municipal. 
d) separada, dividindo-se em dois órgãos multidisciplinares, 
controladores dos cadastros e de informações fiscais em âmbito 
nacional. 
e) subordinada à Receita Federal, sendo que, por ordem judicial, 
serão compartilhados os cadastros e as informações fiscais. 
Comentários: 
Essa questão é brincadeira, né?! 
A Constituição Federal toda preocupada em estabelecer um 
federalismo cooperativo, onde as 3 esferas da Federação atuem de 
forma integrada, com repartição de receitas e colaboração de 
esforços, e a questão me vem com “separada”, “dissociada”... Deixa 
disso! 
A resposta é letra B! Integrada! Segundo a CF, art. 37, XXII: as 
administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, 
exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos 
prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma 
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integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de 
informações fiscais, na forma da lei ou convênio. 
Gabarito: Letra B. 
 
Publicidade dos atos administrativos: 
§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e 
campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter 
educativo, informativo ou de orientação social, dela não 
podendo constar nomes, símbolos ou imagens que 
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou 
servidores públicos. 
 
Participação do usuário da administração pública 
§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário 
na administração pública direta e indireta, regulando 
especialmente: 
I - as reclamações relativas à prestação dos serviços 
públicos em geral, asseguradas a manutenção de serviços 
de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa 
e interna, da qualidade dos serviços; 
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a 
informações sobre atos de governo, observado o disposto no 
art. 5º, X e XXXIII; 
III - a disciplina da representação contra o exercício 
negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na 
administração pública. 
 
Improbidade administrativa 
§ 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a 
suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, 
a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na 
forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação 
penal cabível. 
§ 5º - A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos 
praticados por qualquer agente, servidor ou não, que 
causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas 
ações de ressarcimento. 
O parágrafo 4º merece atenção, pois é muito cobrado em concursos. 
Deve-se ter atenção a esta diferença: 
 
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� suspensão → dos direitos políticos; 
� perda → da função pública; 
O parágrafo 5º também merece atenção para fins de concurso, veja 
que os ilícitos terão seus prazos de prescrição disciplinado em lei, isto 
quer dizer que após este prazo, previsto em lei, o Estado não poderá 
mais punir o infrator. Porém, a Constituição não prevê a 
possibilidade para prescrição das ações de ressarcimento.Ou 
seja, ainda que o infrator não possa mais ser punido pelo Estado, ele 
deverá ressarcir os danos causados ao erário. 
Dessa forma, podemos esquematizar as consequências dos atos de 
improbidade administrativa da seguinte forma: 
� SUSPENSÃO dos direitos políticos; 
� PERDA da função pública; 
� Indisponibilidade dos bens; 
� O ressarcimento ao erário imprescritível, e na forma e gradação 
previstas em lei. Embora o ressarcimento seja imprescritível, a 
lei preverá a prescrição para punição dos ilícitos. 
 
58. (ESAF/EPPGG-MPOG/2009) A Constituição da República previu 
consequências graves para os administradores que praticam atos de 
improbidade administrativa. Assinale, entre as opções abaixo, aquela que 
não se coaduna com as consequências pela prática dos atos de improbidade 
administrativa. 
a) Suspensão dos direitos políticos. 
b) Indisponibilidade dos bens. 
c) A perda da nacionalidade. 
d) Ressarcimento ao erário. 
e) Perda da função pública. 
Comentários: 
As consequências para os condenados por improbidade administrativa 
estão previstas no art. 37 §4º da Constituição. Combinando com o 
§5º do mesmo artigo, podemos esquematizar da seguinte forma: 
� SUSPENSÃO dos direitos políticos; 
� PERDA da função pública; 
� Indisponibilidade dos bens; 
� O ressarcimento ao erário imprescritível, e na forma e 
gradação previstas em lei. Embora o ressarcimento seja 
imprescritível, a lei preverá a prescrição para punição dos ilícitos. 
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O erro, dessa forma, está na letra C, já que não existe pena de 
banimento no Brasil, sendo a perda da nacionalidade declarada 
apenas nos termos do art. 12 §4º da Constituição, não sendo 
aplicável aos condenados por improbidade. 
Gabarito: Letra C. 
 
59. (ESAF/Técnico Administrativo – ANEEL/2004) É 
conseqüência expressamente prevista pelo constituinte para atos de 
improbidade administrativa: o confisco dos bens do ímprobo. 
Comentários: 
Segundo a CF em seu art. 37 § 4º - Atos de improbidade 
administrativa importarão, sem prejuízo da ação penal cabível, em: 
� SUSPENSÃO � dos direitos políticos; 
� PERDA � da função pública; 
� Indisponibilidade dos bens; e 
� O ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei. 
Gabarito: Errado. 
 
Responsabilidade Civil do Estado 
§ 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito 
privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos 
danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a 
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o 
responsável nos casos de dolo ou culpa. 
Esses elementos "dolo e culpa" são chamados de "elemento 
subjetivo", pois refletem a intenção da pessoa – dolo (caso haja 
intenção em fazer o ato) ou culpa (caso não haja intenção). 
Quando a apuração da responsabilidade leva em consideração o 
elemento subjetivo, estamos diante de uma a "responsabilidade 
subjetiva", mas quando a responsabilidade independe do dolo ou 
culpa, é o caso da "responsabilidade objetiva", pois é apurada 
sem levar em consideração qual foi a intenção do agente. 
A responsabilidade civil do Estado, em regra, é objetiva. O Estado 
responderá objetivamente aos danos que seus agentes causarem a 
terceiros. Caso seja apurada o dolo ou a culpa do agente, o Estado 
fará uma ação de regresso contra ele. 
 
Então temos: 
 
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PJ de direito público; 
PJ de direito privado prestadoras de serviços públicos. 
 
 
 
 
 
• Essa é a regra da responsabilização do Estado, que é a 
“Teoria do Risco Administrativo”, onde existe a 
“Responsabilidade Objetiva” (independente de dolo ou 
culpa). 
• Temos como exceção o art. 21, XXIII, que trata da res-
ponsabilidade civil por danos nucleares independente da 
existência de culpa, que embora também seja objetiva, 
é aceita pela doutrina como “Teoria do Risco 
Integral” e não “Teoria do Risco Administrativo”. 
• Ainda existe doutrinariamente no Brasil a “Teoria da 
Culpa Anônima” onde o Estado se responsabilizará pela 
inexistência do serviço público, que, diferentemente das 
outras duas vistas, é “subjetiva”, depende de culpa, ou 
seja, da inexistência do serviço ou da má prestação. 
Jurisprudência: 
Atualmente (desde o final de 2009) o STF entende que as 
concessionárias de serviço público respondem objetivamente por 
danos causados, tanto aos usuário quanto aos não-usuários do 
serviço3. Antes, a jurisprudência dizia que esta responsabilidade 
era somente em se tratando dos usuários. 
 
60. (CESPE/MPS/2010) As pessoas jurídicas de direito privado 
prestadoras de serviços públicos respondem pelos danos que seus 
agentes, nessa qualidade, causem a terceiros, sendo assegurado o 
direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 
Comentários: 
Trata-se da chamada "responsabilidade objetiva" do Estado, expressa 
na Constituição em seu art. 37 § 6º, segundo o qual as pessoas 
jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de 
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa 
 
3
 RE 591874 / MS - MATO GROSSO DO SUL - Julgamento em 26/08/2009. 
Responderão (objetivamente) pelos danos que seus agentes, 
nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito 
de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou 
culpa. 
 
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qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso 
contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 
Gabarito: Correto. 
 
61. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) O Estado responde 
civilmente pelos prejuízos causados a particular em virtude de ato 
praticado com fundamento em lei declarada inconstitucional. 
Comentários: 
Não existe, em regra, responsabilidade do Estado por ato legislativo 
nem por ato jurisdicional, estes, só geram responsabilização do 
Estado no caso do particular ficar preso além do prazo ou então no 
caso de erro judiciário, além, é claro da responsabilidade subjetiva do 
Juiz, no caso de dolo. Já no caso de atos legislativos, pode haver 
também responsabilização em se tratando de atos inconstitucionais. 
Gabarito: Correto. 
 
62. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Está expresso na CF que as 
pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos e 
as pessoas jurídicas de direito público responderão pelos danos que 
seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, restando 
assegurado o direito de regresso contra o responsável apenas nos 
casos de dolo. 
Comentários: 
Será tanto no caso de dolo, quanto no caso de culpa (CF. art. 37 
§6º). 
Gabarito: Errado. 
 
Cargo de informações privilegiadas: 
§ 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao 
ocupante de cargo ou emprego da administração direta e 
indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas. 
 
Contrato de gestão: 
§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos 
órgãos e entidades da administração direta e indireta 
poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre 
seus administradores e o poder público, que tenha por 
objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou 
entidade, cabendo à lei dispor sobre: 
I - o prazo de duração do contrato; 
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II - os controles

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