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CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 1 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br MÓDULO EXTRA 1 - Administração Pública: Disposições Gerais: Princípios Constitucionais da Administração Pública: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte (...). A redação atual do art. 37 foi dada pela EC 19/98 que inseriu o princípio da eficiência efetivando, assim, a implantação da chamada “Administração Pública Gerencial” no Brasil. Estes princípios se aplicam tanto à administração pública direta (órgãos pertencentes à estrutura desconcentrada do governo federal, estadual, municipal ou do distrito federal) quanto à administração pública indireta (entidades descentralizadas vinculadas aos governos, tais como as autarquias – Banco Central, SUSEP... –, fundações públicas – IBGE, Fiocruz... -, empresas públicas – Caixa Econômica Federal... – e sociedades de economia mista – Banco do Brasil, Petrobrás...). As iniciais destes princípios formam um mnemônico muito utilizado: o LIMPE. Vamos entender cada um dos princípios: • Legalidade - É considerado o princípio fundamental da administração pública, pois toda a conduta do agente público deve ser pautada no que dispõe a lei. A legalidade pode ser empregada em duas visões: 1- Para o cidadão - legalidade é poder fazer tudo aquilo que a lei não proíba. 2- Para o agente público - legalidade é poder fazer somente aquilo que a lei permite ou autoriza. É importante ainda que lembremos que legalidade é um conceito amplo que significa agir conforme a lei, ou dentro dos limites traçados pela lei. Diante disso, surgem as duas espécies de poderes dos administradores públicos: a) Poder vinculado – quando o administrador público deve cumprir exatamente os mandamentos traçados pela lei, sem margem de atuação por sua conveniência e oportunidade. b) Poder discricionário – quando a lei traça apenas as linhas gerais, os limites, do mandamento, deixando margem para uma atuação de acordo com a conveniência e oportunidade do administrador público. CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 2 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br • Impessoalidade - Os atos praticados pelo agente público devem ser imputados ao órgão da administração e não ao agente público. Assim, o agente público é apenas a forma de exteriorizar a vontade da administração, um mero executor do ato, não podendo deixar que aspectos subjetivos, pessoais, influenciem na sua execução. Possui também dois prismas de observação: 1- Do administrador – o agente público deve ser impessoal ao praticar o ato. 2- Do administrado – o particular, como destinatário do ato, não deve ser favorecido ou prejudicado por suas características pessoais. • Moralidade - Ao administrador público não basta cumprir o que está na lei, deve-se guiar por padrões éticos de conduta e zelo pelo alcance do interesse público. O ato administrativo que for considerado imoral será inconstitucional, devendo ser invalidado. • Publicidade - os atos administrativos devem estar revestidos de total transparência para poderem ser fiscalizados pela sociedade (salvo àqueles que forem essenciais à segurança da sociedade e do Estado) • Eficiência - Inserido pela EC 19/98. Diz que o administrador público deve ser racional no uso dos gastos, buscando sempre ter o melhor benefício com o menor custo dos recursos públicos. Também orienta o agente público a ter resultados satisfatórios em termos de quantidade e qualidade no desempenho de sua atividade. Estes 5 princípios arrolados acima, são o que chamamos princípios constitucionais explícitos da administração pública. A doutrina, no entanto, reconhece que teríamos alguns princípios implícitos na Constituição, como: Supremacia do Interesse Público – O interesse público, que é coletivo, deve prevalecer sobre o interesse particular; Indisponibilidade do Interesse Público - Os bens e o interesse público pertencem à coletividade, eles são indisponíveis, logo, o administrador deverá apenas geri-los não podendo agir como “bem entender” sobre os esses bens e interesses confiados à sua guarda. Princípio da Finalidade – A finalidade dos atos deve ser sempre o alcance do interesse público. Princípio da Razoabilidade e o da Proporcionalidade – No âmbito da administração pública, esses princípios direcionam o administrador a ponderar a sua atuação diante do caso concreto e CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 3 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br agir sem extremos em sua atividade, o chamado “entendimento do homem médio”. 1. (FCC/DPE-RS/2011) Na relação dos princípios expressos no artigo 37, caput, da Constituição da República Federativa do Brasil, NÃO consta o princípio da a) moralidade. b) eficiência. c) probidade. d) legalidade. e) impessoalidade. Comentários: Os princípios expressos da Administração Pública são aquele famoso “LIMPE” que está no art. 37 da Constituição. A questão, maldosamente, tirou a “publicidade” e colocou “probidade”, que também começa com “P”. A letra C é o gabarito, o correto seria “publicidade”. Gabarito: Letra C. 2. (FCC/AJAA-TRT 8º/2010) O princípio, que determina que o administrador público seja um mero executor do ato, é o da: a) legalidade. b) moralidade. c) publicidade. d) eficiência. e) impessoalidade. Comentários: A questão trata claramente da impessoalidade, segundo à qual o agente público é um mero executor do ato, ato este que deve ser imputado ao órgão e não ao administrador, que não pode deixar as suas subjetividades influenciar em sua função. Gabarito: Letra E. 3. (FCC/AJAJ-TRT 4º/2011) O conteúdo do princípio constitucional da legalidade, a) não exclui a possibilidade de atividade discricionária pela Administração Pública, desde que observados os limites da lei, CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 4 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br quando esta deixa alguma margem para a Administração agir conforme os critérios de conveniência e oportunidade. b) impede o exercício do poder discricionário pela Administração, haja vista que esse princípio está voltado para a prática dos atos administrativos vinculados, punitivos e regulamentares. c) autoriza o exercício do poder discricionário pelo administrador público, com ampla liberdade de escolha quanto ao destinatário do ato, independentemente de previsão normativa. d) impede a realização de atos administrativos decorrentes do exercício do poder discricionário, por ser este o poder que a lei admite ultrapassar os seus parâmetros para atender satisfatoriamente o interesse público. e) traça os limites da atuação da Administração Pública quando pratica atos discricionários externos, mas deixa ao administrador público ampla liberdade de atuação para os atos vinculados internos. Comentários: Legalidade é um conceito amplo que significa agir conforme a lei, ou dentro dos limites traçados pela lei. Diante disso, surgem as duas espécies de poderes dos administradores públicos: Poder vinculado – quando o administrador público deve cumprir exatamente os mandamentos traçados pela lei, sem margem de atuação por sua conveniência e oportunidade. Poder discricionário – quando a lei traça apenas as linhas gerais, os limites, do mandamento, deixando margem para uma atuação de acordocom a conveniência e oportunidade do administrador público. Gabarito: Letra A. 4. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) O importante princípio da legalidade, que foi inserido expressamente pela EC 19/98, indica que os gestores da coisa pública deverão desempenhar seus encargos de modo a otimizar legalmente o emprego dos recursos que a sociedade lhes destina. Comentários: Tudo que o enunciado trouxe estaria correto se o princípio indicado fosse o da "eficiência" e não o da "legalidade". O princípio da eficiência que foi expressamente inserido pela EC 19/98 e que direciona o administrador na otimização dos gastos. Gabarito: Errado. 5. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) O princípio constitucional que exige da administração pública ação rápida e precisa para CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 5 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br produzir resultados que satisfaçam as necessidades da população denomina-se princípio da razoabilidade. Comentários: O correto seria o princípio da eficiência, já que razoabilidade é ponderar a atuação do administrador ao caso concreto e agir sempre nos limites do "homem médio", sem adotar extremos em sua atividade. Gabarito: Errado. 6. (FCC/AJAA - Contabilidade - TRE-AM/2010) A propósito da atividade administrativa, considere: I. A administração pública tem natureza de múnus público para quem a exerce, isto é, de encargo de defesa, conservação e aprimoramento dos bens, serviços e interesses da coletividade. II. No desempenho dos encargos administrativos o agente do Poder Público tem liberdade de procurar qualquer objetivo, ou de dar fim diverso do previsto em lei, desde que atenda aos interesses do Governo. III. Dentre os princípios básicos da Administração não se incluem o da publicidade e o da eficiência. IV. O princípio da legalidade significa que o administrador público está, em toda a sua atividade funcional, sujeito a mandamentos da lei e às exigências do bem comum. V. Enquanto no Direito Privado o poder de agir é uma faculdade, no Direito Público é uma imposição, um dever para o agente que o detém, traduzindo-se, portanto, num poder-dever. Está correto o que se afirma APENAS em a) I, II e III. b) I, IV e V. c) II, IV e V. d) III e IV. e) III e V. Comentários: I - Correto. Cabe ao administrado público o zelo com o patrimônio e a defesa do interesse público ao exercer sua atividade. II- Errado. O objetivo será sempre a satisfação do interesse público. III - Errado. Trata-se do LIMPE (Legalidade, Impessoalidade, Moralidade e Publicidade e Eficiência), logo, se incluem os princípios da publicidade e da eficiência. CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 6 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br IV - Correto. A legalidade possui dois enfoques: 1- Na visão do cidadão - ninguém precisa fazer ou deixar de fazer coisa alguma, se a lei não obrigar. Na ausência de lei, pode fazer tudo. 2- Na visão do administrador público - só se pode fazer aquilo que a lei permite ou autoriza. Na ausência de lei, não pode fazer nada. V - Correto. Trata-se de um desdobramento do princípio da legalidade. A lei serve para conter os particulares e para direcionar a atividade pública. Os particulares tem a faculdade de agir, sendo-lhes vedado aquilo que estiver em lei. O administrador público tem o dever legal de agir quando deparado com as situações da lei, e não poderá fazer nada que não esteja permitido ou autorizado por lei. Gabarito: Letra B. 7. (CESPE/Oficial de Inteligência- ABIN/2010) A administração pública deve obedecer a vários princípios expressos na CF, como o da legalidade e da impessoalidade, e, ainda, a princípios implícitos ao texto constitucional, tais como o do interesse público, que é fundamental à discussão no âmbito da administração. Comentários: A administração pública é informada por 5 princípios básicos que estão expressos na Constituição, o LIMPE (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência), porém, existem diversos outros princípios implícitos igualmente importantes que devem ser observados. Gabarito: Correto. 8. (CESPE/SEAPA-DF/2009) Embora a moralidade administrativa não encontre menção expressa no texto da Constituição Federal de 1988, é correto afirmar, com base no direito positivo brasileiro, que o princípio da moralidade se confunde com o da legalidade administrativa. Comentários: Os princípios da administração pública estão expressos no caput do art. 37 da Constituição, o famoso LIMPE - Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. Assim, vemos que a moralidade está sim expressa na Constituição e de forma alguma se confunde com o princípio da legalidade. Gabarito: Errado. CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 7 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br 9. (CESPE/SEAPA-DF/2009) De uma forma geral, os princípios constitucionais da administração pública correspondem a formulações normativas gerais que servem de orientação para a interpretação dos administradores, razão pela qual os tribunais brasileiros adotam o entendimento prevalecente de que um princípio pode ser invocado para sustentar a ilegalidade de um ato administrativo, mas jamais para fundamentar a inconstitucionalidade de decisões administrativas. Comentários: Tudo o que é constitucional, sejam regras ou princípios, devem obrigatoriamente ser respeitados sob pena de inconstitucionalidade, logo, padecerá de inconstitucionalidade qualquer ato normativo ou administrativo que viole algo que esteja expresso ou implícito no texto constitucional. Gabarito: Errado. 10. (CESPE/ANATEL/2009) Governadores de estado devem obrigatoriamente observar o princípio da moralidade pública na prática de atos discricionários. Comentários: Os princípios informadores da administração pública constantes noo art. 37 da Constituição devem ser observados por qualquer esfera da administração. Gabarito: Correto. 11. (CESPE/TRE-MA/2009) Nenhuma situação jurídica pode perdurar no tempo se estiver em confronto com a CF, sendo fundamental a observância dos princípios constitucionais. A administração pública, em especial, deve nortear a sua conduta por certos princípios. Na atual CF, estão expressamente informados os princípios da impessoalidade, legalidade, publicidade e indisponibilidade. Comentários: Expressamente na Constituição, como norteadores da administração pública, temos o "LIMPE", ou seja, os princípios da Legalidade, Impessoalidade, Moralidade e Eficiência. Assim, encontra-se incorreta a questão ao incluir o princípio da indisponibilidade. Gabarito: Errado. 12. (CESPE/SECONT-ES/2009) Como decorrência do princípio da impessoalidade, a CF proíbe a presença de nomes, símbolos ou CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 8 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos em publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgãos públicos. Comentários: Embora os atos devam ser públicos, devido ao princípio da publicidade, não poderão tais atos estarem atrelados à figura de algum administrador público específico, sob ofensa à impessoalidade. Gabarito: Correto. 13. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Quando o TCU emite uma certidão, ele evidencia o cumprimento do princípio constitucional da publicidade. Comentários: É uma das formas de se tornar público certos atos da administração pública. Gabarito:Correto. 14. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Suponha que seja construído grande e moderno estádio de futebol para sediar os jogos da copa do mundo de 2014 em um estado e que o nome desse estádio seja o de um político famoso ainda vivo. Nessa situação hipotética, embora se reconheça a existência de promoção especial, não há qualquer inconstitucionalidade em se conferir o nome de uma pessoa pública viva ao estádio. Comentários: Seria inconstitucional ferindo o princípio da impessoalidade. A Constituição ordena em seu art. 37 §1º que a publicidade das obras públicas devam ter caráter educativo, informativo ou de orientação social. Não pode constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. Gabarito: Errado. 15. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Caso o governador de um estado da Federação, diante da aproximação das eleições estaduais e preocupado com a sua imagem política, determine ao setor de comunicação do governo a inclusão do seu nome em todas as publicidades de obras públicas realizadas durante a sua gestão, tal determinação violará a CF, haja vista que a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 9 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. Comentários: Correto. É um mandamento expresso da Constituição - a administração pública deve observar a "impessoalidade" (CF, art. 37), reforçado pelo art. 37 §1º. Gabarito: Correto. Cargos públicos: I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; A redação deste inciso também foi dada pela EC 19/98. Essa emenda abriu a possibilidade de que os estrangeiros possam ocupar cargos públicos, desde que na forma da lei. Outra norma semelhante pode ser encontra na Constituição, art. 207, § 1º → Universidades e instituições de pesquisa científica e tec- nológica podem admitir professores, técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei. 16. (CESPE/Técnico - MPU/2010) De acordo com a CF, cargos, empregos e funções públicas são acessíveis somente a brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, não havendo, portanto, a possibilidade de obtenção de emprego público por estrangeiros. Comentários: Questão clássica, e, como sempre, classicamente incorreta. Os cargos são acessíveis a brasileiros, e , desde que na forma da lei, também serão para os estrangeiros, de acordo com a CF,art. 37, I. Gabarito: Errado. 17. (CESPE/TRT-17ª/2009) No tocante à organização do Estado brasileiro, a CF considerou os cargos, empregos e funções públicas de acesso exclusivo dos brasileiros natos e naturalizados. Comentários: Os estrangeiros também podem ter acesso, na forma da lei (CF, art. 37, I). Gabarito: Errado. CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 10 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Ingresso no serviço público: II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; Com a redação dada pela EC 19/98 esse inciso passou a prever que os concursos deverão ser realizados de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei. Em regra, qualquer cargo público, seja ele efetivo (cargo propriamente dito) ou não-efetivo (emprego público) precisa ser provido por concurso público. Há, no entanto, exceções: • Exceção 1: Nomeações para cargo em comissão, declarado em lei de livre nomeação e exoneração. É o que chamamos de cargos demissíveis ad nutum. Veremos mais detalhes à frente. • Exceção 2: Nos casos da lei, poderá haver contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público. Algumas súmulas a respeito do provimento de cargos e do concurso público: • STF – Súmula nº 683 → O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da CF, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido. • STF – Súmula nº 684 → É inconstitucional o veto não motivado à participação de candidato a concurso público. • STF – Súmula nº 685 → É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido." • STF – Súmula nº 686 → Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a concurso público. 18. (FCC/Oficial - DPE-SP/2010) A obrigatoriedade da realização de concurso público aplica-se para a) preenchimento de cargo eletivo e emprego público. b) provimento de cargo comissionado e função. CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 11 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br c) provimento de cargo efetivo e emprego público. d) apenas para provimento de cargo efetivo. e) apenas para preenchimento de emprego público. Comentários: Sabemos que pelo art. 37, II da Constituição, a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público. Assim, não importa se estamos diante de um "cargo efetivo" - cargo estatutário, no qual poderemos após 3 anos nos tornarmos estáveis - ou "emprego público" - cargos de regime privado, regidos pela CLT -, ambos precisam de aprovação em concurso público, principalmente para atender ao princípio da impessoalidade na administração pública. A pegadinha começa quando a FCC me vem com um cargo "eletivo", no lugar de "efetivo" na letra A... casca de banana pura! A resposta certa é a letra C! O cargo em comissão na letra B é uma exceção ao concurso público, já que é acessível a qualquer pessoa, por indicação da autoridade nomeante. Esses cargos devem ser criados por lei e destinarem-se apenas às funções de chefia, direção ou assessoramento, não pode ser qualquer função não... ok?! Gabarito: Letra C. 19. (CESPE/Oficial de Inteligência- ABIN/2010) A única exceção ao princípio constitucional do concurso público, que compreende os princípios da moralidade, da igualdade, da eficiência, entre outros, consiste na possibilidade, expressa na CF, de nomeação para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. Comentários: Na Constituição temos 3 exceções expressas ao concurso público: • Exceção 1: Nomeações para cargo em comissão, declarado em lei de livre nomeação e exoneração. • Exceção 2: Nos casos da lei, poderá haver contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público. Gabarito: Errado. 20. (CESPE/AGU/2009) É inconstitucional a ascensão funcional como forma de investidura em cargo público, por contrariar o princípio da prévia aprovação em concurso público. CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 12 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Comentários: A Constituição dispõe em seu art. 37, II que, ressalvados os cargos em comissão, a investiduraem cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos. Gabarito: Correto. 21. (CESPE/SEJUS-ES/2009) Configura flagrante inconstitucionalidade a proibição geral de acesso a determinadas carreiras públicas, unicamente em razão da idade do candidato. Comentários: Não se pode simplesmente impedir que se tenha acesso a determinadas carreiras unicamente por ser a pessoa nova ou velha demais para ela, deve haver uma justificativa para tal, demonstrando que a limitação é necessária devido às peculiaridades do cargo. Então dispôs o STF em sua súmula de nº 683: O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido. Gabarito: Correto. 22. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) O princípio constitucional que exige a aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos para a investidura em cargo ou emprego público não se aplica ao caso do titular de serventias extrajudiciais, nem ao ingresso na atividade notarial e de registro. Comentários: O fundamento desta questão está no art. 236 §3º da Constituição, que dispões que o ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público de provas e títulos, não se permitindo que qualquer serventia fique vaga, sem abertura de concurso de provimento ou de remoção, por mais de seis meses. Gabarito: Errado. 23. (CESPE/Analista - TRT 9ª/2007) O exame psicotécnico pode ser exigido em concurso público, desde que assim preveja o edital. Comentários: Segundo a súmula nº 686 do STF, só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a concurso público. Gabarito: Errado. CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 13 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Prazo de validade do concurso público III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período; IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira; A não observância da obrigatoriedade do concurso público e do prazo de validade deste implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei (CF, art. 37, § 2º). No recente entendimento do STJ e do STF, o candidato aprovado em concurso público, dentro do número de vagas previstas, tem direito subjetivo a ser nomeado durante o prazo de validade do concurso previsto no edital, diferentemente do que ocorria no passado, onde o entendimento era de “mera expectativa de direito”. Veja o julgado do STF1 ocorrido em Setembro de 2008: "(...) 1. Os candidatos aprovados em concurso público têm direito subjetivo à nomeação para a posse que vier a ser dada nos cargos vagos existentes ou nos que vierem a vagar no prazo de validade do concurso. 2. A recusa da Administração Pública em prover cargos vagos quando existentes candidatos aprovados em concurso público deve ser motivada, e esta motivação é suscetível de apreciação pelo Poder Judiciário.(...)". 24. (ESAF/TFC-CGU/2008) O prazo de validade do concurso público será de até quatro anos, prorrogável uma vez, por igual período. Comentários: Será de dois anos, prorrogáveis por mais dois (CF, art. 37 III). Gabarito: Errado. 25. (ESAF/TRF/2006) Conforme disciplina constitucional, nenhum concurso poderá ter prazo de validade inferior a dois anos. Comentários: O concurso poderá ter qualquer prazo de validade, desde que não extrapole o prazo de dois anos prorrogáveis por mais dois anos (CF, 1 RE 227480 / RJ - RIO DE JANEIRO. CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 14 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br art. 37, III). Logo, é plenamente aceitável concurso com prazo de validade inferior a dois anos. Gabarito: Errado. Funções de confiança e Cargos em Comissão V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; Essa redação foi dada pela EC 19/98, a partir da qual as funções de confiança passam a ser preenchidas exclusivamente por servidores efetivos, além de prever que tanto os cargos em comissão quanto as funções de confiança passariam a ser destinados apenas às atribuições de chefia, direção ou assessoramento. Esquematizando: Funções de confiança �Exclusivamente para servidores ocupantes de cargo efetivo; X Cargos em comissão �Embora acessível a qualquer pessoa, a lei pode prever condições e percentuais mínimos para serem preenchidos por servidores de carreira. Os cargos efetivos podem ser isolados ou estruturados em carreiras. Observe que para assumir uma função de confiança, a pessoa já é ocupante de qualquer cargo efetivo e é designado para ela. Já o cargo em comissão, se trata de novo cargo e não uma simples função, qualquer pessoa pode assumir e a lei irá reservar percentual para os de carreira. Dica: Função – efetivo / Cargo em Comissão – Carreira Destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 15 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Essas funções de confiança e cargos em comissão, por serem providas sem concurso público, frequentemente são usadas como forma de favorecimento de parentes ou aliados políticos (nepotismo). O nepotismo é uma clara afronta aos princípios da moralidade administrativa, impessoalidade e eficiência, já que constitui uma prática reprovável, que não trata com isonomia possíveis candidatos ao cargo, e ainda, muitas vezes preterindo alguém mais qualificado para o exercício do mesmo. Devido a isso, gerou-se recentemente uma grande discussão no STF a fim de coibir tal prática. Como resultado desses julgamentos sobre casos concretos, surgiu a súmula vinculante nº 13, vejamos: • Súmula Vinculante nº 13 → A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. • Inaplicabilidade da súmula vinculante nº 13 → À nomeação de irmão de Governador de Estado no cargo de Secretário de Estado, não se aplica a súmula vinculante nº 13 por se tratar de cargo de natureza política, já que secretários de Estado são agentes políticos2. Esquematizando a súmula vinculante 13: O imbróglio gira em torno de 3 pessoas: 1- Temos a pessoa que pretende ser nomeada - chamaremos de "Vida-Boa" 2- Temos a autoridade nomeante - que chamaremos de "Chefe malandro 1" 3- Temos uma outra pessoa que não é a autoridade nomeante, mas que ocupa cargo direção, chefia ou assessoramento, dentro dessa mesma pessoa jurídica em questão - "Chefe malandro 2". Segundo a súmula vinculante13: O "Chefe Malandro 1" não pode nomear o "Vida-boa", se este for cônjuge ou parente até 3º grau do próprio "Chefe Malandro 1" ou do "Chefe Malandro 2" 2 STF – Rcl–MC–AgR 6650 / PR – PARANÁ – 16/10/2008 - Entendimento firmado com base no R.Ex. 579.951/RN. CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 16 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br 26. (FCC/Serviço de Notas e Registro - TJPA/2011) A nomeação de irmão de Secretário de Estado para exercer cargo de confiança de assessoria na Secretaria de que este é titular a) não pode ser objeto de questionamento judicial, em virtude do princípio da separação de poderes, por se tratar de ato de competência do Poder Executivo. b) pode ser objeto de mandado de segurança coletivo, impetrado pelo Ministério Público, por ofensa a interesse difuso protegido constitucionalmente. c) é passível de impugnação por qualquer cidadão, por meio de ação popular, em virtude de ofensa à moralidade administrativa. d) pode ser objeto de habeas data, impetrado por quem preencha os requisitos para o cargo, com vistas à anulação do ato de nomeação. e) não conflita com os princípios constitucionais da Administração Pública, uma vez que não traz prejuízo ao erário. Comentários: A questão trata da súmula vinculante 13, a qual proíbe o nepotismo na administração pública, vedando a nomeação de parentes até o 3º grau para os cargos de confiança. Não confunda essa questão que fala de um secretário nomeando o seu irmão para um cargo de confiança com a decisão do STF sobre a inaplicabilidade da súmula vinculante 13, onde disse ser lícita um governador nomeando o seu irmão para ser secretário. Segundo o STF, a nomeação para os cargos de Ministros e Secretários, por serem cargos políticos, não precisam observar a súmula vinculante 13. Gabarito: Letra C. 27. (CESPE/OAB-SP exame nº 137/2008) Na administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal (DF) e dos municípios, os cargos em comissão serão preenchidos exclusivamente por servidores ocupantes de cargos efetivos. Comentários: Os cargos em comissão podem ser preenchidos por qualquer pessoa. As funções de confiança é que devem ser preenchidas tão somente por servidores efetivos (CF, art. 37, V). Gabarito: Errado. CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 17 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br 28. (CESPE/OAB-SP exame nº 137/2008) Na administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal (DF) e dos municípios, os cargos em comissão destinam-se apenas às atribuições de direção e chefia. Comentários: Também poderá ser para atribuição de assessoramento (CF, art. 37, V). Gabarito: Errado. 29. (CESPE/Analista - TCE-TO/2008) Se Paulo for convidado a ocupar uma função de confiança no âmbito do Poder Executivo da administração pública estadual, então, preenchidas as demais condições legais, Paulo terá que ocupar, necessariamente, um cargo efetivo. Comentários: Pois as funções de confiança só podem ser preenchidas por servidores efetivos (CF, art. 37, V). Gabarito: Correto. 30. (CESPE/Analista - TCE-TO/2008) Se Pedro, que não ocupa cargo efetivo, for nomeado para ocupar cargo em comissão no âmbito da administração pública federal, nesse caso, para fins de registro, a legalidade desse ato de nomeação estará sujeita ao controle externo por parte do TCU. Comentários: O TCU não aprecia a legalidade de nomeação dos cargos em comissão, já que se trata de livre escolha da autoridade que está nomeando (CF, art. 37, V c/c art. 71, III). Gabarito: Errado. 31. (CESPE/SEJUS-ES/2009) O nepotismo corresponde a prática que pode violar o princípio da moralidade administrativa. A esse respeito, de acordo com a jurisprudência do STF, seria inconstitucional ato discricionário do governador do DF que nomeasse parente de segundo grau para o exercício do cargo de secretário de Estado da SEAPA/DF. Comentários: Segundo o STF, o cargo de secretário de Estado, Ministro e etc. são cargos de natureza política, assim não se enquadrariam na vedação ao nepotismo expressa pela súmula vinculante nº13. Decisão de CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 18 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br 2008: [Rcl-MC-AgR 6650 / PR - PARANÁ AG.REG.NA MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO Relator(a): Min. ELLEN GRACIE Julgamento: 16/10/2008] À nomeação de irmão de Governador de Estado no cargo de Secretário de Estado, não se aplica a súmula vinculante nº13 por se tratar de cargo de natureza política, já que secretários de estado são agentes políticos. Gabarito: Errado. 32. (CESPE/AGU/2009) Considere que Platão, governador de estado da Federação, tenha nomeado seu irmão, Aristóteles, que possui formação superior na área de engenharia, para o cargo de secretário de estado de obras. Pressupondo-se que Aristóteles atenda a todos os requisitos legais para a referida nomeação, conclui-se que esta não vai de encontro ao posicionamento adotado em recente julgado do STF. Comentários: Segundo o STF, o cargo de secretário de Estado, Ministro e etc. são cargos de natureza política, assim não se enquadrariam na vedação ao nepotismo expressa pela súmula vinculante nº13. Decisão de 2008: [Rcl-MC-AgR 6650 / PR - PARANÁ AG.REG.NA MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO Relator(a): Min. ELLEN GRACIE Julgamento: 16/10/2008] À nomeação de irmão de Governador de Estado no cargo de Secretário de Estado, não se aplica a súmula vinculante nº13 por se tratar de cargo de natureza política, já que secretários de estado são agentes políticos. Gabarito: Correto. 33. (CESPE/AGU/2009) Segundo entendimento do STF, a vedação ao nepotismo não exige edição de lei formal, visto que a proibição é extraída diretamente dos princípios constitucionais que norteiam a atuação administrativa. Comentários: Trata-se de entendimento firmado pela súmula vinculante 13, onde o STF reconhece o nepotismo como afronta a princípios da eficiência e moralidade administrativa. Gabarito: Correto. Associação sindical VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical; CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 19 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br 34. (CESPE/ TCE-AC/2009) Ao servidor público civil é vedada a associação sindical. Comentários: O servidor público civil pode perfeitamente sindicalizar-se (CF, art. 37, VI). Tal vedação só ocorre para os servidores públicos militares. Gabarito: Errado. Direito de greve do servidor: VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; Essa redação foi dada pela EC 19/98 que mudou a exigência de "lei complementar" para "lei ordinária específica". Em tempo, lei específica é aquela lei que trata de um assunto exclusivo. Não se trata de uma nova espécie de lei, é uma lei ordinária, comum, porém, não pode tratar de outros assuntos que não sejam aquele específico, constitucionalmente determinado. Assim, não poderá, por exemplo, a lei tratar da greve dos servidores públicos e ao mesmo tempo, versar sobre outros temas, como ingresso em carreiras públicas, remuneração e etc. Em decisão tomada no julgamento dos Mandados de Injunção 670, 708 e 712 o Supremo determinou que enquanto não editada essa lei específica referida deve-se aplicar a lei de greve dos trabalhadores privados aos servidores públicos.35. (ESAF/Técnico Administrativo – ANEEL/2004) A Constituição proíbe o direito de greve dos servidores públicos civis e militares. Comentários: A proibição é apenas para os militares, os civis poderão fazer greve, nos termos de lei específica (CF, art. 37,VII). Importante lembrar que segundo o posicionamento do STF - MI 670, 708 e 712 - enquanto não editada tal lei específica, esta greve deverá obedecer as mesmas regras dos empregados regidos pela CLT. Gabarito: Errado. Portadores de deficiência na Administração Pública VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão; CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 20 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Lei nº 8.112/90 – Rege os Servidores Públicos Federais – Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% das vagas oferecidas no concurso. Contratação para atender a necessidade temporária de ex- cepcional interesse público Vimos na “Exceção 2 à regra de obrigatoriedade do concurso público”, no art. 37, II. IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público; A remuneração e o subsídio dos servidores públicos: X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices; Essa redação foi dada pela EC 19/98 que passou a exigir uma "lei ordinária específica" para fixar ou alterar a remuneração dos servidores. STF – Súmula nº 679 → A fixação de vencimentos dos servidores públicos não pode ser objeto de convenção coletiva. STF – Súmula nº 681 → É inconstitucional a vinculação de vencimentos de servidores estaduais e municipais a índices federais de correção monetária. 36. (CESPE/AJAJ - STM/2011) A CF assegura ao servidor público a revisão geral anual de sua remuneração ou subsídio mediante lei específica de iniciativa do chefe do Poder Executivo e estabelece o direito à indenização na hipótese de não cumprimento da referida determinação constitucional. Comentários: É assegurada pela Constituição a revisão geral anual da remuneração (CF, art. 37, X) sempre na mesma data e sem distinção de índices, porém, não há qualquer previsão de indenização por não cumprimento. Outro erro é que a iniciativa é privativa em cada caso, sendo feita pelo chefe do Poder Executivo somente para o âmbito do Executivo daquela esfera, e não para todos os servidores. CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 21 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Gabarito: Errado. Limites máximos da remuneração (“Tetos”): XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; Este inciso é bem extenso, mas é de extrema importância. Encontramos remissão a ele em diversos pontos da Constituição, isso porque tal dispositivo estabelece o chamado “teto remuneratório”, ou seja, o limite máximo para as remunerações dentro do serviço público. Vamos organizar o dispositivo: � A regra do “teto” vale para qualquer membro de poder ou ocupante de cargo, emprego ou função pública, de qualquer poder, seja administração direta, Autarquia, Fundação Pública, e ainda, caso recebam recursos públicos para custeio (despesas do dia-a-dia), irá alcançar as Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista e suas subsidiárias. � Abrange o somatório de todas as parcelas remuneratórias, salvo as de caráter indenizatório. (Na esfera federal, segundo a lei 8112/90, as parcelas indenizatórias seriam: Ajuda de custo, diária, transporte e auxílio moradia). CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 22 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Segundo o dispositivo, os tetos são os seguintes: TETO FEDERAL E GERAL ��� Subsídio dos Ministros do STF. TETO ESTADUAL / DISTRITAL: � Para o PL �Subsídio dos Dep. Estaduais; � Para o PE �Subsídio do Governador; � Para o PJ � Subsídio do Desembargador do TJ (este é limitado a 90,25% do STF, e também se aplica aos membros do MP, Procuradores e DP). TETO MUNICIPAL ��� Subsídio do Prefeito Teto entre os Poderes: XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo; Esse inciso se refere tão somente aos cargos da estrutura administrativa dos Poderes. Tal inciso não se aplica aos detentores de mandatos eletivos e demais agentes políticos. Desta forma, não há inconstitucionalidade alguma em o Presidente da República ter um subsídio inferior ao de um Ministro do STF ou Deputado Federal. 37. (CESPE/AJ-Taquigrafia-TJES/2011) A remuneração ou o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos do poder judiciário do estado-membro não poderá exceder o subsídio mensal dos desembargadores do respectivo tribunal de justiça, limitado a 90,25% do subsídio mensal, em espécie, dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Comentários: O respaldo para essa questão está no inciso XI do art. 37, que estabelece os “tetos remuneratórios”. Em se tratado de Estados, temos que, os limites de cada um dos Poderes Estaduais deve respeitar os seguintes tetos: � Para o PL �Subsídio dos Dep. Estaduais; � Para o PE �Subsídio do Governador; (§ 12) É Facultado aos Est./DF, através de emenda à CE ou à Lei Org. do DF fixar o subsídio do Desembargador do TJ como teto único, este será limitado a 90,25% do subsídio dos Min. do STF (salvo p/ os Deputados e Vereadores) CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 23 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br � Para o PJ � Subsídio do Desembargador do TJ (este é limitado a 90,25% do STF, e também se aplica aos membros do MP, Procuradores e DP). Gabarito: Correto. 38. (CESPE/MPS/2010) De acordo com a CF, os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não podem ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo. Comentários: A questão extrai a literalidade do art. 37, XII da Constituição Federal. Pode causar estranheza falar que os cargos do Poder Executivodevem ser considerados como tetos em relação aos cargos dos demais poderes, mas é bom lembrar que este dispositivo se refere tão somente aos cargos da estrutura administrativa dos Poderes, não se aplicando aos detentores de mandatos eletivos e demais agentes políticos. Assim, não há qualquer inconstitucionalidade no fato de o Presidente da República ter um subsídio inferior ao de um Ministro do STF ou Deputado Federal. Gabarito: Correto. 39. (CESPE/Técnico-TCU/2009) A CF exclui, para efeito de teto salarial do funcionalismo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. Comentários: Analisando a Constituição em seu art. 37, XI, depreende-se que para efeito do teto salarial, a remuneração abrangero somatório de todas as parcelas remuneratórias, salvo as de caráter indenizatório. Gabarito: Correto. 40. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) No âmbito de um estado-membro, o limite da remuneração ou do subsídio para os respectivos procuradores de estado é o mesmo previsto para o chefe do Poder Executivo estadual. Comentários: Segundo o art. 37, XI, o teto que se aplica aos Procuradores e aos Defensores Públicos do Estado, é o mesmo teto dos servidores do Judiciário. Ou seja, se aplica o subsídio do Desembargador do TJ. Gabarito: Errado. CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 24 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Não vinculação ou equiparação remuneratória XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público; Assim, não se pode estabelecer, por exemplo, que o vencimento do Auditor Fiscal da Receita Federal deve ser idêntico ao do Auditor do TCU, ou ainda dizer que deverão ganhar 80% do subsídio de um juiz federal. Isso implicaria em uma cadeia remuneratória, sempre que a remuneração de um aumentasse, em uma “bola de neve”, iria aumentar a remuneração dos outros. Essa vinculação ou equiparação só será permitida nas hipóteses constitucionais, por exemplo: • CF, art. 39, § 5º → Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos; • CF, art. 93, V - O subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a noventa e cinco por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal (...). 41. (FCC/EPP-SP/2009) Determinado Município estabelece por meio de lei que os cargos de Fiscal de Tributos Municipais são de provimento em comissão, percebendo os seus ocupantes a mesma remuneração dos Fiscais de Renda do Estado respectivo. Essa lei municipal é duplamente inconstitucional, tanto em relação à forma de provimento, quanto em relação à vinculação remuneratória estabelecida. Comentários: A forma de provimento é inconstitucional, pois a Constituição estabelece em seu art. 37, V, que os cargos em comissão (bem como as funções de confiança) devem se restringir às atividades de " direção, chefia ou assessoramento". A outra inconstitucionalidade repousa sobre a vedação à vinculação remuneratória (CF, art. 37, XIII) Gabarito: Correto. 42. (CESPE/AGU/2009) O Poder Judiciário, fundado no princípio da isonomia previsto na Carta da República, pode promover a equiparação dos vencimentos de um servidor com os de outros servidores de atribuições diferentes. CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 25 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Comentários: Isto seria inconstitucional, já que a Constituição impede pelo art. 37, XIII a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público. Gabarito: Errado. 43. (CESPE/ABIN/2008) Não seria inconstitucional a lei que estabelecesse que a remuneração dos agentes de inteligência da ABIN seria vinculada à remuneração dos oficiais de inteligência, de forma que, sendo majorada a remuneração destes, a remuneração daqueles seria majorada no mesmo percentual de forma automática. Comentários: A Constituição impede, pelo art. 37, XIII, a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público; Gabarito: Errado. Vedação do aumento da remuneração “em cascata”: XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores; As gratificações e acréscimos na remuneração do servidor devem ter uma base de cálculo que não leve em consideração aqueles acréscimos que já foram concedidos, ou seja, não poderá haver “acréscimo sobre acréscimo”. 44. (CESPE/MPS/2010) Para o fim de concessão de acréscimos posteriores, poderão ser computados os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público. Comentários: Nos termos do art. 37, XIV da Constituição, os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores. É o que se chama de vedação ao "efeito cascata", que é o efeito que poderia ocorrer do cálculo de acréscimos tendo como base outros acréscimos. Gabarito: Errado. CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 26 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Irredutibilidade XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; Ou seja, eles são irredutíveis, salvo se estiverem irregulares (ultrapassando algum teto; não estiver observando a vedação ao efeito cascata; ferindo a isonomia tributária). Os dispositivos do art. 153, III e § 2º, I versam sobre o “imposto de renda”, que não pode ser alegado como ofensa à irredutibilidade. 45. (ESAF/SEFAZ-MG/2005) Os servidores públicos estaduais, ao contrário do que ocorre com os servidores públicos federais, não gozam da garantia da irredutibilidade de vencimentos. Comentários: A irredutibilidade (CF, art. 37, XV) alcança todos os servidores, sejam eles federais, estaduais ou municipais, já que o disposto sobre a administração pública na Constituição Federal são regras de aplicação em âmbito nacional. Gabarito: Errado. Acumulação de cargos públicos Agora vamos ver um assunto muito cobrado em concursos: XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI (tetos remuneratórios): a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (incluído pela EC 19/98) c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada pela EC 34/01, antes somente os médicos possuíam esta faculdade). XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 27 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Vemos, então, que os cargos públicos são em regra inacumuláveis com outros cargos, empregos e funções também públicas remuneradas. A possibilidade de se acumularem cargos públicos remunerados simultâneos é exceção, e só pode ocorrer quando se tratar dos cargos expressamente previstosna Constituição e houver compatibilidade de horários para essa acumulação. Em todo caso, o somatório das remunerações, não podem ultrapassar os tetos remuneratórios constitucionalmente estabelecidos (CF, art. 37, XI). Existe ainda outra acumulação que é vedada pela Constituição: a acumulação de proventos de aposentadoria: CF, art. 37, § 10 → É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 (RPPS) ou dos arts. 42 e 142 (militar) com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração. CF, art. 40 § 6º → Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência previsto neste artigo. Vamos organizar isso tudo? Regra 1 → É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos; Exceção → Se houver compatibilidade de horários, poderá se acumular: • professor + professor; • professor + cargo técnico ou científico; • profissional de saúde + profissional de saúde. (Entenda-se: cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, que possuam profissões regulamentadas). Regra 2 → É vedado acumular cargos ou empregos públicos com proventos públicos de aposentadoria: Exceção → Pode acumular da seguinte forma: • provento + provento ou remuneração de cargos acumuláveis, conforme visto acima; • provento + mandato Eletivo; • provento + cargo em comissão. CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 28 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br � Mesmo acumulando, o somatório da remuneração mensal, inclusive de proventos de aposentadoria, não poderá ultrapassar aqueles tetos vistos anteriormente; � A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo Poder Público. Jurisprudência Segundo o STJ: “É inconstitucional a acumulação de um cargo de natureza burocrática com outro de professor.” “O cargo ocupado deve ter natureza técnica para os fins de acumulação com o cargo de professor”. 46. (CESPE/AJAA-TJES/2011) A proibição de acumular cargos, empregos ou funções não atinge os empregados de sociedades de economia mista, já que estas são regidas pelas regras do direito privado. Comentários: A Constituição estabelece expressamente no seu art. 37, XVII, que a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público. Gabarito: Errado 47. (CESPE/TRF 5ª região/2006) Suponha que Pedro seja professor em uma universidade pública. Nesse caso, ele poderá acumular o seu cargo de professor com um cargo de analista judiciário, área meio, em tribunal regional federal. Comentários: A questão fala em “área meio”, meramente burocrática, se fosse a “área fim” do órgão, aí sim, poderia ser enquadrada como atividade técnica, pois não seria passível de terceirização. Gabarito: Errado. 48. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) As regras constitucionais de cumulação de vencimentos no setor público escapam da observância obrigatória pelos estados-membros e municípios. Comentários: CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 29 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Tais regras, dispostas no art. 37, XVI, da Constituição, se aplicam a todo o serviço público, qualquer que seja a esfera. Gabarito: Errado. 49. (CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009) Em face da atual CF, não se podem acumular proventos com remuneração na inatividade, mesmo que os cargos efetivos de que decorram ambas as remunerações sejam acumuláveis na atividade. Comentários: Isso é possível segundo a Constituição em seu art. 37 §10º. Deve-se seguir a regra: Regra � É vedado acumular cargos públicos com proventos de aposentadoria (RPPS); Exceção � Pode acumular da seguinte forma: o Provento + Provento ou remuneração de cargos acumuláveis; o Provento + Mandato Eletivo; o Provento + Cargo em Comissão. Gabarito: Errado. 50. (CESPE/DPE-ES/2009) Tendo-se aposentado em 1995, um servidor público federal, após aprovação em concurso público, foi investido em novo cargo público em 1997, no âmbito estadual. Nesse caso, ele não pôde acumular os proventos da sua aposentadoria no regime próprio dos servidores públicos federais com a remuneração do novo cargo efetivo. Comentários: Questão capciosa. Se não fossem indicadas as datas, a questão estaria correta. O erro foi que a proibição de acumulação só surgiu com o advento da EC 20/98. Desta forma, em 1997 como foi indicado pelo enunciado, essa acumulação era possível. Gabarito: Errado. 51. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Considere que Maria seja servidora pública aposentada e, em janeiro de 1997, tenha sido aprovada em concurso público. Nessa situação hipotética, Maria não pode acumular os proventos de sua aposentadoria com a remuneração do novo cargo efetivo. Comentários: CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 30 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br A proibição de acumulação só surgiu com o advento da EC 20/98. Desta forma, em 1997 como foi indicado pelo enunciado, essa acumulação era possível Gabarito: Errado. Precedência da administração fazendária e seus servidores fiscais XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei; 52. (ESAF/AFC-CGU/2008) A administração fazendária e seus servidores fiscais, dentro de suas áreas de competência,terão prioridade sobre os servidores dos demais Poderes da União, na forma da lei. Comentários: A precedência é em relação aos demais setores adminstrativos e não em relação aos demais Poderes (CF, art.. 37, XVIII). Gabarito: Errado. Administração Pública Indireta XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; Essa redação foi dada pela EC 19/98. Anteriormente, precisava-se de lei específica para criar qualquer entidade da adm. pública indireta, atualmente só a autarquia precisa ser criada diretamente por lei específica, as demais entidades bastam que estejam autorizadas a sua criação neste tipo de lei. A EC 19/98 também passou a prever a edição de uma lei complementar para definir as áreas de atuação da fundação, que antes era chamada expressamente de "fundação pública". Essa mudança de nomenclatura de "fundação" para "fundação pública" levou parte da doutrina a considerar que as fundações pertencentes à adm. pública não precisariam mais observar a obrigatoriedade de um regime jurídico de direito público. CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 31 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Assim temos: Somente por lei específica poderá: � Ser criada autarquia; e � Ser autorizada a instituição de: o Empresa pública; o Sociedade de economia mista; e o Fundação, cabendo à lei complementar, nestecaso, definir as áreas de sua atuação; 53. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação. Comentários: É a literalidade do art. 37, XIX, segundo o qual somente por lei específica poderá: � Ser criada autarquia; e � Ser autorizada a instituição de: o Empresa pública; o Sociedade de economia mista; e o Fundação, cabendo à lei complementar, neste caso, definir as áreas de sua atuação; Gabarito: Correto. 54. (ESAF/TFC-CGU/2008) Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação. Comentários: É a literalidade do art. 37, XIX, segundo o qual somente por lei específica poderá: � Ser criada autarquia; e � Ser autorizada a instituição de: o Empresa pública; o Sociedade de economia mista; e CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 32 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br o Fundação, cabendo à lei complementar, neste caso, definir as áreas de sua atuação; Gabarito: Correto. Criação das subsidiárias e participação das entidades da ad- ministração indireta em empresa privada: XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada; 55. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Independe de autorização legislativa, a criação de subsidiárias de autarquias, empresas públicas e de fundação. Comentários: Contraria o disposto no art. 37, XX da Constituição o qual impõe que depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de sub- sidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada. Gabarito: Errado. Licitação pública XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. 56. (ESAF/Técnico Administrativo – ANEEL/2006) Toda contratação de obra e serviço pela Administração Pública deve ser precedida de licitação, não podendo a lei excepcionar essa obrigação. Comentários: Se observarmos o disposto na Constituição art. 37, XXI, veremos que a redação começa com "ressalvados os casos especificados na legislação...". Ou seja, não é uma coisa absoluta. Assim, temos os chamados casos de dispensa de licitação e inexigibilidade (lei 8666/93). CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 33 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br As administrações tributárias da União, Estados, DF e Municípios: XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio. 57. (FCC/TJAA – TRF 1ª/2011) As administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma a) desassociada, sendo vedado o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais. b) integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio. c) separada, dividindo-se em três órgãos multidisciplinares, controladores dos cadastros e de informações fiscais em âmbito nacional, estadual e municipal. d) separada, dividindo-se em dois órgãos multidisciplinares, controladores dos cadastros e de informações fiscais em âmbito nacional. e) subordinada à Receita Federal, sendo que, por ordem judicial, serão compartilhados os cadastros e as informações fiscais. Comentários: Essa questão é brincadeira, né?! A Constituição Federal toda preocupada em estabelecer um federalismo cooperativo, onde as 3 esferas da Federação atuem de forma integrada, com repartição de receitas e colaboração de esforços, e a questão me vem com “separada”, “dissociada”... Deixa disso! A resposta é letra B! Integrada! Segundo a CF, art. 37, XXII: as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 34 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio. Gabarito: Letra B. Publicidade dos atos administrativos: § 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. Participação do usuário da administração pública § 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente: I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos serviços; II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII; III - a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na administração pública. Improbidade administrativa § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. § 5º - A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento. O parágrafo 4º merece atenção, pois é muito cobrado em concursos. Deve-se ter atenção a esta diferença: CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 35 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br � suspensão → dos direitos políticos; � perda → da função pública; O parágrafo 5º também merece atenção para fins de concurso, veja que os ilícitos terão seus prazos de prescrição disciplinado em lei, isto quer dizer que após este prazo, previsto em lei, o Estado não poderá mais punir o infrator. Porém, a Constituição não prevê a possibilidade para prescrição das ações de ressarcimento.Ou seja, ainda que o infrator não possa mais ser punido pelo Estado, ele deverá ressarcir os danos causados ao erário. Dessa forma, podemos esquematizar as consequências dos atos de improbidade administrativa da seguinte forma: � SUSPENSÃO dos direitos políticos; � PERDA da função pública; � Indisponibilidade dos bens; � O ressarcimento ao erário imprescritível, e na forma e gradação previstas em lei. Embora o ressarcimento seja imprescritível, a lei preverá a prescrição para punição dos ilícitos. 58. (ESAF/EPPGG-MPOG/2009) A Constituição da República previu consequências graves para os administradores que praticam atos de improbidade administrativa. Assinale, entre as opções abaixo, aquela que não se coaduna com as consequências pela prática dos atos de improbidade administrativa. a) Suspensão dos direitos políticos. b) Indisponibilidade dos bens. c) A perda da nacionalidade. d) Ressarcimento ao erário. e) Perda da função pública. Comentários: As consequências para os condenados por improbidade administrativa estão previstas no art. 37 §4º da Constituição. Combinando com o §5º do mesmo artigo, podemos esquematizar da seguinte forma: � SUSPENSÃO dos direitos políticos; � PERDA da função pública; � Indisponibilidade dos bens; � O ressarcimento ao erário imprescritível, e na forma e gradação previstas em lei. Embora o ressarcimento seja imprescritível, a lei preverá a prescrição para punição dos ilícitos. CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 36 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br O erro, dessa forma, está na letra C, já que não existe pena de banimento no Brasil, sendo a perda da nacionalidade declarada apenas nos termos do art. 12 §4º da Constituição, não sendo aplicável aos condenados por improbidade. Gabarito: Letra C. 59. (ESAF/Técnico Administrativo – ANEEL/2004) É conseqüência expressamente prevista pelo constituinte para atos de improbidade administrativa: o confisco dos bens do ímprobo. Comentários: Segundo a CF em seu art. 37 § 4º - Atos de improbidade administrativa importarão, sem prejuízo da ação penal cabível, em: � SUSPENSÃO � dos direitos políticos; � PERDA � da função pública; � Indisponibilidade dos bens; e � O ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei. Gabarito: Errado. Responsabilidade Civil do Estado § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Esses elementos "dolo e culpa" são chamados de "elemento subjetivo", pois refletem a intenção da pessoa – dolo (caso haja intenção em fazer o ato) ou culpa (caso não haja intenção). Quando a apuração da responsabilidade leva em consideração o elemento subjetivo, estamos diante de uma a "responsabilidade subjetiva", mas quando a responsabilidade independe do dolo ou culpa, é o caso da "responsabilidade objetiva", pois é apurada sem levar em consideração qual foi a intenção do agente. A responsabilidade civil do Estado, em regra, é objetiva. O Estado responderá objetivamente aos danos que seus agentes causarem a terceiros. Caso seja apurada o dolo ou a culpa do agente, o Estado fará uma ação de regresso contra ele. Então temos: CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 37 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br PJ de direito público; PJ de direito privado prestadoras de serviços públicos. • Essa é a regra da responsabilização do Estado, que é a “Teoria do Risco Administrativo”, onde existe a “Responsabilidade Objetiva” (independente de dolo ou culpa). • Temos como exceção o art. 21, XXIII, que trata da res- ponsabilidade civil por danos nucleares independente da existência de culpa, que embora também seja objetiva, é aceita pela doutrina como “Teoria do Risco Integral” e não “Teoria do Risco Administrativo”. • Ainda existe doutrinariamente no Brasil a “Teoria da Culpa Anônima” onde o Estado se responsabilizará pela inexistência do serviço público, que, diferentemente das outras duas vistas, é “subjetiva”, depende de culpa, ou seja, da inexistência do serviço ou da má prestação. Jurisprudência: Atualmente (desde o final de 2009) o STF entende que as concessionárias de serviço público respondem objetivamente por danos causados, tanto aos usuário quanto aos não-usuários do serviço3. Antes, a jurisprudência dizia que esta responsabilidade era somente em se tratando dos usuários. 60. (CESPE/MPS/2010) As pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos respondem pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causem a terceiros, sendo assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Comentários: Trata-se da chamada "responsabilidade objetiva" do Estado, expressa na Constituição em seu art. 37 § 6º, segundo o qual as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa 3 RE 591874 / MS - MATO GROSSO DO SUL - Julgamento em 26/08/2009. Responderão (objetivamente) pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 38 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Gabarito: Correto. 61. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) O Estado responde civilmente pelos prejuízos causados a particular em virtude de ato praticado com fundamento em lei declarada inconstitucional. Comentários: Não existe, em regra, responsabilidade do Estado por ato legislativo nem por ato jurisdicional, estes, só geram responsabilização do Estado no caso do particular ficar preso além do prazo ou então no caso de erro judiciário, além, é claro da responsabilidade subjetiva do Juiz, no caso de dolo. Já no caso de atos legislativos, pode haver também responsabilização em se tratando de atos inconstitucionais. Gabarito: Correto. 62. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Está expresso na CF que as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos e as pessoas jurídicas de direito público responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, restando assegurado o direito de regresso contra o responsável apenas nos casos de dolo. Comentários: Será tanto no caso de dolo, quanto no caso de culpa (CF. art. 37 §6º). Gabarito: Errado. Cargo de informações privilegiadas: § 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da administração direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas. Contrato de gestão: § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: I - o prazo de duração do contrato; CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 39 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br II - os controles
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