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Forças Intermoleculares Aula 8 Estrutura da Matéria Estrutura da matéria - 2010 2 Por que uma molécula pequena como H2O está no estado líquido e não gasoso a 25 oC e 1 atm? Por que gelo flutua na água? Por que flocos de neve têm 6 lados? Por que Cl2 é gasoso enquanto Br2 é líquido e I2 é sólido a 25 oC e 1 atm? Cl2 Br2 I2 Estrutura da matéria - 2010 3 Forças Químicas Forças INTERmoleculares: Forças entre moléculas ou entre íons e moléculas Forças INTRAmoleculares: Mantêm átomos juntos para formar moléculas Podem ser agrupadas em forças de curto alcance e longo alcance Estrutura da matéria - 2010 4 Resumo das Forças Químicas Forças Intermoleculares: Originam-se do contato não reativo entre moléculas São inversamente proporcionais à distância entre as moléculas (forças de curta distância) Estrutura da matéria - 2010 5 Tipo de Interação Energia Envolvida (kJ mol-1) Iônica 700 - 1100 Covalente 100 - 400 Intermolecular 2 - 42 Energias das Interações As forças intermoleculares são baseadas em vários tipos de interações eletrostáticas e são mais fracas que ligações iônicas e covalentes. Estrutura da matéria - 2010 6 Estados Físicos da Matéria Lei dos Gases Ideais PV = nRT Formação de fases condensadas Estrutura da matéria - 2010 7 Forças Intermoleculares Relacionadas com propriedades termodinâmicas da matéria condensada: ponto de fusão, ponto de ebulição e energia necessária para superar forças atrativas entre partículas (pressão de vapor, viscosidade, tensão superficial) Estrutura da matéria - 2010 8 Forças Intermoleculares Importantes na solubilidade de gases, líquidos e sólidos Gás Massa Molar (g/mol) Solubilidade* (g gás/100 g H2O) H2 2,01 0,000160 N2 28,0 0,000190 O2 32,0 0,00434 *20 oC Estrutura da matéria - 2010 9 Forças Intermoleculares Cruciais na formação de estruturas moleculares de importância biológica Estrutura da matéria - 2010 10 Origem das Forças Intermoleculares Gerados pela união não simétrica de átomos com diferentes eletronegatividades Dipolo permanente Dipolo nulo Forças eletrostáticas envolvendo cargas, dipolos permanentes e dipolos induzidos. Dipolo Permanente Dipolo Induzido Distorção da nuvem eletrônica de uma molécula (polarizável) por ação de carga, dipolo permanente ou proximidade a outra molécula Estrutura da matéria - 2010 11 Interações Íon-Dipolo Permanente A água tem momento de dipolo permanente e pode interagir tanto com cátions quanto com ânions, dando origem a íons hidratados Estrutura da matéria - 2010 12 Interações Íon-Dipolo Permanente A dissolução de sais metálicos em água decorre da hidratação dos cátions metálicos [Fe(H2O)6] 3+ [Co(H2O)6] 2+ [Ni(H2O)6] 2+ [Cu(H2O)6] 2+ [M(H2O)6] n+ Estrutura da matéria - 2010 2dipoloíon r z E 13 Interações Íon-Dipolo Permanente A atração entre dipolos permanentes e íons depende da carga do íon e da distância íon-dipolo e é medida pelo Hhidratação Mn+ + H2O → [M(H2O)x] n+ -1922 kJ mol-1 -405 kJ mol-1 -263 kJ mol-1 Interações íon-dipolo são fortes para íons pequenos com carga elevada. Íons pequenos geram sais hidratados Na2CO3.10H2O x Cs2CO3 (anidro) Estrutura da matéria - 2010 O H H + - • • • O H H + - • • • O H H + - • • • Na +Mg 2+ Cs + 14 Interações Dipolo-Dipolo Envolve moléculas polares com momento de dipolo permanente Depende da orientação espacial dos dipolos Estrutura da matéria - 2010 3bababadipolodipolo r 1 )sensencoscos2( 4 1 E 15 Interações Dipolo-Dipolo: Ponto de Ebulição Geralmente o PE de moléculas com dipolo permanente é maior que o verificado para apolares com similar massa molar Estrutura da matéria - 2010 16 Ligações de Hidrogênio ⇨Caso especial de interação dipolo- dipolo na qual a atração entre os dipolos é bem mais forte ⇨ Um átomo receptor (A), que possua um par de elétrons isolado, pode interagir com um átomo doador (D) que carrega um hidrogênio ácido ⇨ A e D tem que ser eletronegativos (N, F e O) ⇨ A idéia de que o hidrogênio poderia ligar-se a 2 outros átomos surgiu em 1919-1920 com Lewis e Huggins. Parâmetros de descrição: distância D-H (r1) distância H-A (r2) ângulo entre D-H-A Estrutura da matéria - 2010 17 Ligações de Hidrogênio 18 Ligações de Hidrogênio D A A D D Estrutura da matéria - 2010 19 Ligações de Hidrogênio Estrutura da matéria - 2010 20 Ligações de Hidrogênio na Água Por que as ligações de hidrogênio entre moléculas de água são especialmente fortes? -0, 820 0, 4100, 410 Alta polaridade da ligação O-H e a presença dos pares de elétrons no O Estrutura da matéria - 2010 21 Ligações de Hidrogênio na Água Ligações de hidrogênio são responsáveis pela elevada capacidade calorífica da água (4,184 g/K mol) Estrutura da matéria - 2010 22 Ligações de Hidrogênio no Gelo Gelo: retículo cristalino rígido Água: estrutura parcialmente ordenada. Ligações de H constantemente sendo formadas e rompidas Estrutura da matéria - 2010 23 Ligações de Hidrogênio no Gelo Retículo cristalino aberto Estrutura da matéria - 2010 24 Ligações de Hidrogênio Estrutura da matéria - 2010 25 Estrutura do DNA Ligações de Hidrogênio Estrutura da matéria - 2010 26 Estrutura do DNA Ligações de Hidrogênio Estrutura da matéria - 2010 27 Interação Íon-Dipolo Induzido Ocorre quando um íon é introduzido em um meio contendo moléculas altamente polarizáveis (ex. Xe, I2) Estrutura da matéria - 2010 28 Interações Dipolo Permanente - Dipolo Induzido ⇨ Uma molécula A com dipolo permanente pode induzir um dipolo numa molécula B apolar que esteja próxima a ela ⇨ A força desta interação vai depender da magnitude do momento de dipolo de A ( A) e da polarizabilidade de B ( B) Estrutura da matéria - 2010 29 Interações Dipolo Permanente - Dipolo Induzido Dissolução de I2 em etanol Estrutura da matéria - 2010 O H - + I-I R - + O H + - I-I R O álcool temporariamente cria ou INDUZ um dipolo em I2. 30 Interações Dipolo Permanente - Dipolo Induzido A energia de interação varia com o inverso da quarta potência da separação entre dipolo permanente-dipolo induzido polar apolar Estrutura da matéria - 2010 4didp r 1 E 31 Interações Dipolo Induzido-Dipolo Induzido Forças de Dispersão de London Interações fracas, que dependem da polarizabilidade das moléculas apolares Variam com o inverso da sexta potência da distância Também chamados de dipolos instantâneos Estrutura da matéria - 2010 6 21 London r E 32 Interações Dipolo Induzido-Dipolo Induzido Forças de Dispersão de London Responsáveis pelo estado líquido do Br2 e sólido do I2 na CNTP Estrutura da matéria - 2010 33 Dependem da polarizabilidade das moléculas apolares Composto Hvap (kJ mol-1) Ponto de Ebulição (oC) N2 5,57 -196 O2 28 -183 I2 41,95 184 C6H6 (benzeno) 30,7 80 Estrutura da matéria - 2010 Interações Dipolo Induzido-Dipolo Induzido Forças de Dispersão de London 34 Quanto maior a massa molar, maior a nuvem eletrônica, maior a polarizabilidade, mais forte a interação, maior o PE Estrutura da matéria - 2010 Interações Dipolo Induzido-Dipolo Induzido Forças de Dispersão de London 6 2 London r E 35 Interações Dipolo Induzido-Dipolo Induzido Forças de Dispersão de London Estrutura da matéria - 2010 36 Resumo de ForçasIntermoleculares íon-íon íon-dipolo forças de dispersão de London dipolo-dipolo Estrutura da matéria - 2010 37 Resumo de Forças Intermoleculares Estrutura da matéria - 2010 38 Exercício- Explicar as diferenças nos pontos de ebulição dos compostos abaixo, apesar da similaridade de suas massas molares Estrutura da matéria - 2010
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