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Convecção Natural Profª Karla Miranda Barcellos Fenômenos de Transporte II Convecção Natural – Convecção Livre • O movimento do fluido é ocasionado quando uma força de corpo atua sobre um fluido no qual existem gradientes de massa específica. O efeito líquido é uma força de empuxo, que induz correntes de convecção natural. • Força de corpo – devido ao campo gravitaconal • Gradiente de massa específica: devido à presença de um gradiente de temperatura. Profª Karla Miranda Barcellos Fenomenos de Transporte 2 Engenharia química - UFAL Convecção natural Profª Karla Miranda Barcellos Fenomenos de Transporte 2 Engenharia química - UFAL Obter conhecimento das origens físicas e da natureza de escoamento movidos pelo empuxo Adquirir ferramentais para efetuar cálculos relacionados de transferência de calor - Determinação do coeficiente convectivo de transmissão de calor, hc Objetivo Profª Karla Miranda Barcellos Fenomenos de Transporte 2 Engenharia química - UFAL Aplicações e importância Em muitos sistemas envolvendo múltiplas formas dos efeitos da transferência de calor, a convecção livre fornece a maior resistência à transferência de calor e desempenha, portanto, um importante papel do projeto ou desempenho de um sistema. Distribuições de temperaturas no interior de edificações. Determinação de perdas de calor. Dimensionamento de sistemas de aquecimento, ventilação e condicionamento de ambientes. • Os produtos venenosos da combustão durante incêndios é distribuídos pela convecção natural . • Relevante para as ciências do meio ambiente. Profª Karla Miranda Barcellos Fenomenos de Transporte 2 Engenharia química - UFAL L – comprimento característico ∆𝑇 = (𝑇𝑠 − 𝑇∞) • 𝑇𝑠 −Temperatura da superfície • 𝑇∞ - Temperatura do fluido não perturbado – distante da superfície • Β – Coeficiente de dilatação do fluido – Profª Karla Miranda Barcellos Fenomenos de Transporte 2 Engenharia química - UFAL Número de Rayleigh Nu= f(Gr.Pr)= f(Ra) 𝑅𝑎 = 𝐺𝑟. Pr = 𝑔𝛽 𝑇𝑠−𝑇∞ 𝑥 3 𝛾𝛼 𝑁𝑢 = 𝐶. 𝑅𝑎𝑛 Profª Karla Miranda Barcellos Fenomenos de Transporte 2 Engenharia química - UFAL Escoamento externo sobre placa vertical e cilindro vertical Escoamento externo sobre placa horizontal 𝑁𝑢𝐿 = ℎ 𝐿 𝑘𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 = 𝐶𝑅𝑎𝐿 𝑛 Escoamento externo sobre cilindros horizontais Escoamento externo sobre esferas 𝑁𝑢𝐷 = ℎ𝐷 𝑘𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 = 𝐶𝑅𝑎𝐷 𝑛 Relações de Nusselt para convecção Natural Escoamento externo Profª Karla Miranda Barcellos Fenomenos de Transporte 2 Engenharia química - UFAL Escoamento externo sobre placa vertical e cilindro vertical - líquidos e gases 𝑁𝑢𝐿 = ℎ 𝐿 𝑘𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 = 𝐶𝑅𝑎𝐿 𝑛 Para: 104 ≤ 𝑅𝑎𝐿 ≤ 10 9 C=0,59 e n=1/4 Para:109 ≤ 𝑅𝑎𝐿 ≤ 10 13 C=0,10 e n=1/3 Profª Karla Miranda Barcellos Fenomenos de Transporte 2 Engenharia química - UFAL Escoamento externo sobre placa vertical e cilindro vertical - líquidos e gases Outra Correlação recomendada por Churchill e Chu Para 𝑅𝑎 > 109 𝑁𝑢𝐷= 0,825 + 0,387 𝑅𝑎𝐷 1 6 1+ 0,492 𝑃𝑟 9 16 8 27 2 Para 𝑅𝑎 ≤ 109 𝑁𝑢𝐷 = 0,68 + 0,670 𝑅𝑎𝐷 1 4 1+ 0,492 𝑃𝑟 9 16 4 9 Profª Karla Miranda Barcellos Fenomenos de Transporte 2 Engenharia química - UFAL Superfície superior de uma placa aquecida ou a superfície inferior esfriada 𝑁𝑢𝐿 = 0,54 𝑅𝑎𝐿 1 4 104 ≤ 𝑅𝑎𝐿 ≤ 10 7 𝑁𝑢𝐿 = 0,15 𝑅𝑎𝐿 1 3 107 ≤ 𝑅𝑎𝐿 ≤ 10 11 Escoamento externo sobre placa horizontal - líquidos e gases Profª Karla Miranda Barcellos Fenomenos de Transporte 2 Engenharia química - UFAL Superfície superior de uma placa esfriada ou a superfície inferior aquecida 𝑁𝑢𝐿 = 0,27 𝑅𝑎𝐿 1 4 105 ≤ 𝑅𝑎𝐿 ≤ 10 10 Escoamento externo sobre placa horizontal - líquidos e gases Profª Karla Miranda Barcellos Fenomenos de Transporte 2 Engenharia química - UFAL Para superfícies retangulares 𝐿 = 𝐴𝑠 𝑃 → 𝐴𝑠 → á𝑟𝑒𝑎 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑒𝑃 → 𝑃𝑒𝑟í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 Para um disco circular L=0,9D Escoamento externo sobre placa horizontal - líquidos e gases Profª Karla Miranda Barcellos Fenomenos de Transporte 2 Engenharia química - UFAL Aplicação 1 – Exemplo 9.3 • Um escoamento de ar através de um longo duto retangular de aquecimento, com 0,75 m de largura por 0,3 m de altura, mantém a superfície externa do duto a uma temperatura de 45ºC. Se o duto não possui isolamento térmico e está exposto ao ar a 15ºC no porão de a casa, qual é a taxa de perda térmica no duto por metro de comprimento? Profª Karla Miranda Barcellos Fenomenos de Transporte 2 Engenharia química - UFAL Escoamento externo sobre cilindros horizontais- líquidos e gases 𝑁𝑢𝐷 = ℎ𝐷 𝑘𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 = 𝐶𝑅𝑎𝐷 𝑛 • C e n são obtidos na Tabela 9.1 Outra Correlação recomendada por Churchill e Chu para uma ampla faixa de número de Rayleigh 𝑁𝑢𝐷 = 0,60 + 0,387 𝑅𝑎𝐷 1 6 1+ 0,559 𝑃𝑟 9 16 8 27 2 𝑅𝑎𝐷 ≤ 10 12 Profª Karla Miranda Barcellos Fenomenos de Transporte 2 Engenharia química - UFAL Escoamento externo sobre esferas- líquidos e gases 𝑁𝑢𝐷 = ℎ𝐷 𝑘𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 = 𝐶𝑅𝑎𝐷 𝑛 Correlação recomendada por Churchill Para:𝑅𝑎𝐷 ≤ 10 11 𝑒 𝑃𝑟 ≥ 0,7 𝑁𝑢𝐷 = 2 + 0,589 𝑅𝑎𝐷 1 4 1+ 0,469 𝑃𝑟 9 16 4 9 Profª Karla Miranda Barcellos Fenomenos de Transporte 2 Engenharia química - UFAL • Convecção natural é desprezível → 𝐺𝑟 𝑅𝑒2 ≪ 1 • Convecção forçada é desprezível → 𝐺𝑟 𝑅𝑒2 ≫ 1 • Convecção natural e forçada combinada – convecção mista → 𝐺𝑟 𝑅𝑒2 ≈ 1 𝑁𝑢𝑛 = 𝑁𝑢𝐹 𝑛 ± 𝑁𝑢𝑁 𝑛 A melhor correlação n=3 Convecção Natural e Forçada Combinadas Convecção Mista Profª Karla Miranda Barcellos Fenomenos de Transporte 2 Engenharia química - UFAL Aplicação2 – exemplo 9.4 • Uma tubulação horizontal de vapor d’água a alta pressão, com 0,1m de diâmetro externo, atravessa uma grande sala cujas paredes e o ar ambiente se encontram a 23ºC. A superfície externa da tubulação está a uma temperatura de 165ºC e possui uma emissividade de 0,85. Estime a perda térmica na tubulação por unidade de comprimento. Profª Karla Miranda Barcellos Fenomenos de Transporte 2 Engenharia química - UFAL
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