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A ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL

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A ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL: UM COMPARATIVO ANTES E 
DEPOIS DA ADOÇÃO DO PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL. 
 
 
Eliseu Pereira Lara1 
 
 
 
RESUMO: 
 
As alterações ocorridas na legislação contábil, visando à adequação às normas internacionais, que 
possibilita tratamento global das informações contábeis, promoveram significativas alterações na 
estrutura do balanço patrimonial e passou a exigir atenção redobrada por partes dos gestores e 
profissionais ligados a área contábil, pois implicará em mudança de postura deixando o antigo 
legado de rotinas padronizadas e normatizadas para uma nova postura fundamentada em 
princípios e capacidade de julgamento. Diante desse cenário, o presente estudo tem por objetivo 
discorrer sobre as principais alterações observadas na estrutura do balanço patrimonial e instigar 
o leitor, sobretudo empresários e profissionais da área contábil, para a importância de aprofundar 
os estudos das demais alterações promovidas pela alteração da legislação, além das ocorridas na 
estrutura do balanço patrimonial. 
 
 
 
 
 
Palavras Chave: Patrimônio. Contabilidade. Alterações Legislação Contábil. IFRS 
(Internacional Financial Reporting Standards) – Padrão Contábil Internacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1
 Mestre em Administração, Professor da UNIVALE. 
INTRODUÇÃO 
 
Desde os primórdios da civilização a contabilidade tem se apresentado como 
instrumento de mensuração das atividades empresariais, capaz de demonstrar a qualquer tempo a 
situação financeira e econômica de uma entidade. 
A partir de 2008, com o advento da lei 11.638/07 e a Medida Provisória 449/2008, a 
contabilidade sofre alterações significativas objetivando adequar a forma de apresentação das 
informações contábeis de conformidade com o IASB – Comitê Internacional de Normas 
Contábeis, órgão responsável pela elaboração do padrão contábil internacional, o IFRS. 
As normas IFRS foram adotadas pelos países da União Européia a partir de 31 de 
dezembro de 2005 com o objetivo de harmonizar as demonstrações financeiras consolidadas 
publicadas pelas empresas abertas européias. A iniciativa foi internacionalmente acolhida pela 
comunidade financeira. Atualmente numerosos países têm projetos oficiais de convergência das 
normas contábeis locais para as normas IFRS, inclusive o Brasil, que, recentemente, através do 
Conselho Federal de Contabilidade e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis assinaram um 
memorando de entendimentos com o IASB inserindo a contabilidade brasileira nas questões 
regulatórias globais, que já são ou estão sendo adotadas por 117 nações. 
O presente trabalho aborda, não de forma exaustiva, algumas das mudanças ocorridas 
na estrutura do balanço patrimonial introduzidas pelas alterações na legislação para adequação as 
normas internacionais de contabilidade, ilustrando a estrutura do balanço patrimonial tradicional 
instituída pela lei 6404/76 e as alterações introduzidas pela lei 11.638/07, pela medida provisória 
449/08, seguido de algumas considerações a respeito destas alterações, que inicialmente deveriam 
afetar somente as companhias de capital aberto e as empresas de grande porte e, passará também, 
sob o ponto de vista de alguns doutrinadores a ser exigida para todas as empresas. 
 
 
A CONTABILIDADE E O BALANÇO PATRIMONIAL FRENTE AO IFRS 
 
O patrimônio sempre se apresentou como objeto de mensuração pela contabilidade 
durante todo seu período histórico, este compreendendo o período antigo, passando para o 
período medieval, para o período moderno até os dias atuais, denominado de período científico. 
A contabilidade procura desde então registrar e avaliar o desempenho dos negócios, evidenciando 
e mensurando o retorno dos capitais investidos, sejam estes de origem próprios ou de terceiros. 
Para Marion (2005, p. 24), “a Contabilidade é a linguagem dos negócios. Mede os 
resultados das empresas, avalia o desempenho dos negócios, dando diretrizes para tomadas de 
decisões”. 
Ainda, segundo o autor: 
a Contabilidade surgiu basicamente da necessidade de donos de patrimônio que 
desejavam mensurar, acompanhar a variação e controlar suas riquezas. Daí, 
poder-se afirmar que a Contabilidade surgiu em função de um usuário 
específico, o homem proprietário de patrimônio, que, de posse das informações 
contábeis, passa a conhecer melhor sua “saúde” econômico-financeira, tendo 
dados para propiciar tomada de decisões mais adequadas (MARION, 2005, p 
26). 
 
O princípio fundamental da contabilidade, segundo seu precursor o frade Luca 
Paccioli, é que não há devedor sem credor e vice-versa, de forma que para que haja um 
investimento faz-se necessário haver recursos para financiá-los. Assim a contabilidade, vem ao 
longo do tempo, registrando todas as ocorrências no meio empresarial e apresentando os 
resultados obtidos nas transações realizadas pelas empresas e comunicando aos interessados esses 
resultados, através das demonstrações contábeis. Em especial o balanço patrimonial que 
evidencia o patrimônio da entidade. 
Uma forma padrão é adotada pela contabilidade para evidenciar esta relação entre as 
origens dos recursos (identificando as fontes dos recursos - de onde vieram) e aplicações destes 
recursos (investimentos realizados - onde foram investidos) em dois grandes grupos: ATIVO e 
PASSIVO. 
Marion (2005) comenta que este patrimônio, definido como o conjunto de bens, 
direitos e obrigações, é demonstrado da seguinte forma: No Ativo os bens e direitos que possam 
ser mensuráveis monetariamente, e que possam representar benefícios presentes ou futuros. No 
Passivo as obrigações que serão exigidas por terceiros, complementadas pelos recursos investidos 
pelos donos deste patrimônio, ou acumulados pelo processo de gestão deste patrimônio, sendo 
estes recursos denominados de Patrimônio Líquido. 
Essa forma de demonstração pode ser visualizada da seguinte maneira: 
 
 
Figura 1 – Demonstração do Patrimônio. 
BALANÇO PATRIMONIAL 
PASSIVO 
(Capital de Terceiros) 
ATIVO 
Bens + Direitos 
PATRIMÔNIO LIQUIDO 
(Capital Próprio) 
Fonte: José Carlos Marion. Contabilidade Empresarial. 2005, p.49. 
 
Assim, analisando os elementos que compõem a demonstração, pode-se observar, no 
ativo os valores positivos do patrimônio, e no passivo os elementos negativos do patrimônio 
representados pelas dívidas para com terceiros, bem como ainda, com o capital próprio 
representado pelo patrimônio líquido. 
Para definir Ativo, Sergio de Iudícibus (2009) apresenta definições de vários autores 
e órgãos e opina parecer mais adequada duas, dentre as definições, a saber: a de Eliseu Martins 
que define ativo como os benefícios futuros provocados por um agente...; e outra, uma definição 
apresentada por Iudícibus e alguns alunos da USP e da PUCSP que diz que ativos são recursos 
controlados por uma entidade capaz de gerar, mediata ou imediatamente, fluxos de caixa. 
Ainda segundo o autor: 
O termo recursos é amplo, incluindo tangíveis e intangíveis. O fato de 
serem controlados por uma entidade é uma dimensão mais moderna de 
ativo. Ao controlarmos, podemos ter ou não a propriedade. Por outro lado, 
a posse nem sempre é indispensável para caracterizar um ativo. Podemos 
ter adquirido um ativo e ele estar em trânsito, não chegou, fisicamente, em 
nossa entidade, mas, nem por isso, deixa de ser ativo (IUDÍCIBUS, 2009, 
P.125). 
Já para definir o Passivo, Iudícibus o trata como sinônimo de exigibilidade por 
entender que o termo passivo engloba todas as contas com saldo credor do lado direito do 
Balanço Patrimonial. 
A estrutura ilustrada inicialmente apresenta algumas subdivisões em seus grupos do 
ativo e passivo as quais serão apresentadas a seguir observando a estrutura do balanço 
patrimonialantes e após as alterações da legislação. 
 
 
 
A ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL ANTES E DEPOIS DAS 
ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA LEI 11.638/07 E PELA MEDIDA PROVISÓRIA 
449/2008. 
 
A ciência da contabilidade é regulamentada pela Lei da S/A 6.404/76, que determina 
que os componentes do patrimônio sejam representados inicialmente em dois grandes grupos: 
Ativo (bens + direitos) e Passivo (capital de terceiros + capital próprio). 
Antes de sofrer as alterações com fins específicos de ajustar a contabilidade das 
empresas às normas internacionais de contabilidade, a estrutura do balanço patrimonial era a 
seguinte: 
 
BALANÇO PATRIMONIAL 
Figura 2 – Ativo, Passivo e seus sub-grupos de acordo com a Lei 6.404/76. 
ATIVO PASSIVO E PL 
 
Circulante 
(normalmente até 365 dias) 
 
Realizável a Longo Prazo 
(normalmente após 365 dias) 
 
Permanente 
 Investimentos 
 Imobilizado 
 Diferido 
 
Circulante 
(normalmente até 365 dias) 
 
Exigível a Longo Prazo 
(normalmente após 365 dias) 
 
Resultado de Exercícios Futuros 
 
Patrimônio Líquido 
 Capital 
 Lucros Acumulados 
Fonte: adaptado: José Carlos Marion. Contabilidade Empresarial. 2005, p.68. 
 
No ativo os bens e direitos figuravam obedecendo ao grau decrescente de liquidez, 
sendo assim subdividido em subgrupos: Ativo Circulante (onde serão registrados os componentes 
de bens e direitos que serão realizados dentro de um exercício social); Ativo Realizável a Longo 
Prazo (onde serão registrados os componentes de bens e direitos que serão realizados em prazos 
superior a um exercício social); Ativo Permanente (onde serão registrados as aplicações que 
permaneceram no patrimônio por uma longa data, sendo representados por: investimentos, 
imobilizado e diferido). 
Já no passivo as obrigações figuravam obedecendo ao grau de exigibilidades, sendo 
assim subdivididos nos seguintes subgrupos: Passivo Circulante (onde serão registradas as 
obrigações que serão exigidas dentro de um exercício social); Passivo Exigível a Longo Prazo 
(onde serão registradas as obrigações que serão exigíveis após um exercício social); Patrimônio 
Líquido (onde serão registrados os capitais investidos pelos proprietários/investidores, acrescidos 
de lucros gerados pela gestão e ou diminuídos dos prejuízos gerados pela gestão). 
Para adaptar a forma de evidenciar as informações no padrão das normas 
internacionais a estrutura do balanço patrimonial sofreu algumas alterações introduzidas 
inicialmente pela lei 11.638/07 e ficou da seguinte forma: 
 
BALANÇO PATRIMONIAL 
Figura 3 – Ativo, Passivo e seus sub-grupos de acordo com a Lei 11.638/07. 
ATIVO PASSIVO E PL 
Ativo Circulante 
 
Ativo Realizável a Longo Prazo 
 
Ativo Permanente 
 Investimentos 
 Imobilizado 
 Intangível 
 Diferido 
Circulante 
 
Exigível a Longo Prazo 
 
Resultado de Exercícios Futuros 
 
Patrimônio Líquido 
 Capital Social 
 Reservas de Capital 
 Ajustes de Avaliação Patrimonial 
 Reservas de Lucros 
 Ações em Tesouraria 
 Prejuízos Acumulados 
Fonte: elaborado pelo autor. 
 
Um dos objetivos desta alteração era ajustar a estrutura e adequar as informações do 
balanço patrimonial às normas internacionais de contabilidade, porém, devido ao tempo 
decorrido entre a sua tramitação e aprovação, as normas internacionais evoluíram e, também 
devido a adesão da União Européia, esta lei não contemplou as novas alterações das normais 
internacionais, como por exemplo, a extinção do Ativo Diferido e também questões relativas ao 
tratamento fiscal das alterações, exigindo novas alterações que vieram com a MP 449/08 e com 
as novas normas emitidas pela CVM, pelo CFC, SUSEP e BACEN e ficou da seguinte forma: 
 
BALANÇO PATRIMONIAL 
Figura 2 – Ativo, Passivo e seus sub-grupos de acordo com a Medida Provisória 449/08. 
ATIVO PASSIVO E PL 
Ativo Circulante 
 
Ativo Não Circulante 
 Realizável a Longo Prazo 
 Investimentos 
 Imobilizado 
 Intangível 
Passivo Circulante 
 
Passivo Não Circulante 
 
Patrimônio Líquido 
 Capital Social 
 Reservas de Capital 
 Ajustes de Avaliação Patrimonial 
 Reservas de Lucros 
 Ações em Tesouraria 
 Prejuízos Acumulados 
Fonte: elaborado pelo autor. 
 
Em resumo, as principais alterações na estrutura do balanço patrimonial envolveram: 
a nova inclusão agora feita na legislação com a criação, no ativo e no passivo, do subgrupo “não-
circulante”; a inclusão do “Intangível” no subgrupo Não Circulante; a eliminação do grupo 
“permanente”; eliminação do “Ativo Diferido”; eliminação do grupo de “Resultados de Exercício 
Futuros”; eliminação ou congelamento das “Reservas de Reavaliação, Reservas de Prêmios por 
Emissão de Debêntures, Reservas de Doações e Subvenções”; eliminação da conta “Lucros 
Acumulados” e criação da conta de “Ajustes de Avaliação Patrimonial”. 
 As alterações ocorridas em função da legislação citada anteriormente, não alteraram 
somente a estrutura do balanço patrimonial, mas provocaram outras mudanças que não são 
abordadas no presente artigo, devido a sua complexibilidade e extensão, como por exemplo: os 
critérios de avaliação do ativo; os critérios de avaliação do passivo; proibição da prática da 
reavaliação espontânea de ativos; aplicação ao término de cada exercício social o teste de 
recuperabilidade de ativos (teste do impairment); registro, em contas do ativo e passivo, dos 
contratos de arrendamento mercantil (leasing); a forma de escrituração, bem como também, 
aspectos relacionados ao tratamento fiscal produzidos pelas alterações como a instituição do 
RTT, do Fcont que visam a ajustar os efeitos produzidos no lucro pelas novas alterações, 
ajustando-os ao lucro tributável; a eliminação da Demonstração das Origens e Aplicações de 
Recursos (DOAR), substituída pela Demonstração dos Fluxos de Caixa, demonstração essa não 
obrigatória para companhias fechadas com patrimônio líquido inferior a R$ 2.000.000,00; a 
obrigatoriedade para as companhias abertas de elaboração da Demonstração do Valor 
Adicionado, dentre outras. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A contabilidade sempre esteve apoiando as organizações no processo de registro, 
controle, planejamento, tomada de decisão e evidenciação de sua situação, e como mencionado 
no presente trabalho, passa por significativas alterações que visam ao tratamento das informações 
de forma global, possibilitando vantagens para o meio empresarial que terá uma melhora 
significativa em retratar seu patrimônio com mais precisão e de forma padronizada com as 
empresas de outros países, facilitando o processo de comunicação, acesso a créditos e novos 
investidores. 
Por outro lado, todo processo de mudança, desta magnitude, gera certo desconforto 
no meio administrativo e contábil: no administrativo, aumento de custos com profissionais 
capazes de assimilar as novas mudanças, investimentos em novas tecnologias que aliada a outras 
alterações da legislação, exemplo: nota fiscal eletrônica, certificação digital, dentre outras, 
exigem investimentos consideráveis e constantes, onerando as empresas, principalmente as 
pequenas e médias; na área contábil, impõem aos profissionais uma quebra de paradigma para 
adaptação a todas essas exigências. 
Enfim, diante de todas essas alterações, o que se verifica é que, além da mudança em 
normas, muda também a filosofia, a postura, o pensamento e a atitude, exigindo dos gestores e 
profissionais ligados a esta ciência uma nova filosofia, a da primazia da essência sobre a forma 
orientada por princípios e não mais por regras formalizadas e detalhadas, exigindo 
constantemente capacidade de julgamento profissional. 
BIBLIOGRAFIA 
 
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Manual de contabilidade das sociedades por ações: (aplicável às 
demaissociedades)/ Sérgio de Iudícibus, Eliseu Martins, Ernesto Rubens Gelbcke. – 2. ed. – São 
Paulo : Atlas, 2009. 
__________. Teoria da Contabilidade. 9ª. ed., São Paulo: Atlas,2009. 
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 11ª ed., São Paulo: Atlas, 2005.

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