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Introdução Ortopedia

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ORTOPEDIA VETERINÁRIA 
Fraturas 
Fratura transversa 
Fratura oblíqua 
Fratura em espiral (visualização do canal medular) 
Fratura por avulsão 
Fratura segmentar (coluna óssea preservada)
Fratura cominutiva 
Fratura em galho verde 
Fratura em fissura 
Fraturas de Salter Harris (fraturas na linha de crescimento/ metafisária)
Forças que agem no foco de fratura 
Flexão
É um tipo de força que tende a curvar um osso, sendo muito comum em ossos longos. 
Torção 
É um tipo de força que tende a girar um osso, sendo muito comum em fraturas espirais. 
Forças axiais 
Compressão: é um tipo de “carga” que tende a diminuir o osso em comprimento e aumentar o diâmetro. 
Distração: é um tipo de força que ocorre devido a contração dos músculos que puxam os ossos em direções opostas, sendo muito comum em fraturas por avulsão, articulações, inserções e animais em fase de crescimento (fraturas de Salter Harris). 
Obs.: as forças de compressão e distração são opostas. 
TORÇÃO 
DISTRAÇÃO 
COMPRESSÃO
FLEXÃO 
Fratura redutível ou irredutível 
Fraturas redutíveis
São fraturas em que é possível reposicionar o osso de forma anatômica. É possível reduzir em fraturas simples (dois grandes fragmentos) ou alguns casos de fraturas múltiplas (somente quando houver três grandes fragmentos).
Fraturas irredutíveis
São fraturas em que não é possível reposicionar o osso de forma anatômica. Como por exemplo, fraturas cominutivas. 
Fratura estável ou instável 
Fraturas estáveis 
São fraturas em que os fragmentos não se deslocam com tanta facilidade quando houver movimento. Como por exemplo, fratura em galho verde, fissura, segmentar, transversa. 
Fraturas instáveis
São fraturas em que os fragmentos tendem a se deslocar com mais facilidade quando houver movimento. Como por exemplo, fratura obliqua, espiral, cominutiva, por avulsão, transversa distal. 
Fratura aberta ou fechada 
Fraturas abertas
São fraturas onde à exposição do osso para o meio externo (fratura exposta). Muito comum em fraturas obliquas ou espirais, pois os ossos formam uma ponta facilitando a ruptura da pele. 
Fraturas fechadas
São fraturas onde não à exposição do osso. 
Exemplos
- Fratura transversa: força de compressão e flexão - Fratura oblíqua: força de compressão e flexão - Fratura espiral: força de compressão e torção - Fratura por avulsão: força de distração - Fraturas de Salter Harris: força de distração 
Exemplos
- Fratura transversa: tende a ser mais estável e redutível - Fratura em galho verde: estável e redutível - Fratura em fissura: estável e redutível - Fratura segmentar: estável e redutível - Fratura oblíqua: instável e redutível - Fratura em espiral: instável e redutível - Fratura por avulsão: instável e redutível - Fratura cominutiva: instável e irredutível 
	
Cicatrização óssea 
Cicatrização clássica 
Caracterizada pela formação de calo ósseo, pode demorar até 3 meses para gerar estabilidade óssea. Ocorre em fraturas instáveis. 
Cicatrização primária 
Caracterizada por cicatrização endosteal, ou seja, o calo ósseo se forma dentro do osso, demora 30 dias para gerar estabilidade óssea. Ocorre somente em fraturas estáveis, simples, com linhas de fraturas menores que 1 milímetro. 
Trauma 
Traumas de alta energia 
Significa que quanto maior a velocidade, maior o dano tecidual e ósseo. Em traumas de alta energia é comum fraturas múltiplas e cominutivas. Exemplo: bicicleta em alta velocidade, projétil de bala. 
Traumas de baixa energia 
Significa que quanto menor a velocidade, menor o dano tecidual e ósseo. Em traumas de baixa energia é comum fraturas transversas, oblíquas e espiral. Exemplo: automóvel deu ré no membro de um animal. 
ABC do trauma 
São considerados pacientes traumatizados desde o cachorro que foi atropelado, até o cachorro que caiu do sofá/ colo do proprietário. Em ambos os casos deve-se avaliar o paciente como um todo, sendo a fratura o menos importante no momento. 
Avaliar vias aéreas superiores 
Avaliar vias aéreas inferiores (pulmão)
Avaliar se tem alterações circulatórias (hemorragias e coração)
Avaliar se tem alterações neurológicas (convulsões ou coma)
Avaliar vias urinárias (ruptura de uretra, reto ou bexiga)
Avaliação ortopédica 
Importante: só inicia o exame ortopédico após o paciente ser avaliado e estar estabilizado. 
Exame ortopédico 
Histórico 
- Ocorreu algum trauma recente? - Como foi esse trauma? - O que foi feito em relação? (nada, bandagens, cirurgia, medicamentos) - Têm histórico de claudicação, problemas articulares ou ligamentares, locomotores?
Observação 
- Paciente que chega na maca ou no colo indica dificuldade para andar ou não anda - Observar se tem alguma deformidade em estação (varus ou valgus) - Observar se ele fica em estação e por quanto tempo - Observar se tem alguma assimetria muscular - Observar o membro afetado - Observar o paciente andando, no trote, ou se tem ataxia (alteração neurológica) - Observar se ele apoia todos os membros, ou se apoia em membros contralaterais - Observar como o paciente senta e levanta - Observar se ele consegue subir e descer - Observar o estado corporal (animais obesos causam sobrecarga) 
Palpação 
- Iniciar sempre do sentido distal para proximal - Avaliar se tem dor, aumento de volume e/ou temperatura e assimetria muscular - Realizar flexão, extensão e lateralização dos membros para procurar dor, crepitação e instabilidade. Exames específicos Raio-XRessonância magnética e Tomografia computadorizada 
Osteossíntese 
Osteossíntese é a estabilização direta do osso, sua vantagem, por fixar diretamente os fragmentos, é que quando houver movimento do membro os fragmentos não vão se mexer. O objetivo é restaurar função óssea e dos tecidos adjacentes, neutralizar as forças que agem no foco de fratura, minimizar danos vasculares, estimular e promover cicatrização óssea. 
Osteossíntese anatômica 
Significa reposicionar os fragmentos da fratura perfeitamente em sua forma anatômica. A osteossíntese anatômica resulta num trauma vascular, pois os fragmentos soltos estão presos a estruturas, e para reposicioná-los perfeitamente é necessário soltá-los dessas estruturas, removendo o coágulo; o que dificulta muito mais a cicatrização. Só é feito em fraturas simples ou múltiplas com três fragmentos grandes. 
Osteossíntese biológica 
Na osteossíntese biológica o intuito é manter o comprimento e o eixo do osso; o trauma vascular é menor. É indicada para fraturas múltiplas irredutíveis (cominutivas). 
Redução aberta ou fechada 
Redução aberta 
Vantagens: visualização do osso e colocação direta de implantes. Desvantagens: trauma vascular e maior chance de infecção. Indicações: fraturas articulares, redutíveis e cominutivas.
Redução fechada 
Vantagens: menor trauma vascular e menor risco de infecção. Desvantagens: alinhamento perfeito dos fragmentos é mais difícil. Indicações: fraturas cominutivas não redutíveis, fraturas abaixo do cotovelo e do joelho, fraturas alinhadas. 
Coaptação externa Coaptação externa é a família das bandagens. A imobilização é feita em todos os animais e em qualquer tipo de fratura para não agravar os danos ósseos, teciduais e vasculares até a cirurgia. 
É necessário imobilizar a articulação proximal e distal ao foco de fratura para impedir o movimento dos músculos (o movimento dos músculos que causa movimentação dos ossos). 
Quadrúpedes andam e apoiam com os membros flexionados, é preciso respeitar isso durante a imobilização. 
A melhor imobilização é em ossos abaixo do cotovelo e do joelho, os ossos acima estão muito próximos ao corpo. 
Quem eu trato com bandagens? 
Fraturas incompletas (galho verde e fissura) 
Fraturas de consolidação rápida (animais jovens)
Fratura em ulna com rádio íntegro 
Fratura em fíbula com tíbia integra 
Fraturas em somente dois metacarpos/ tarsos 
Como imobilizar? 
Colar esparadrapo no pelo para bandagem não escorregar 
Imobilizar sempre de baixo para cima na diagonal 
Fazer um salto em fraturas de falanges, metacarpo/tarso, carpo ou tarso. 
Moldar a tala de acordo com o membro. 
Membro torácico tala caudal e membro pélvico tala medial 
- Fraturas em falanges, metacarpo e carpo: salto abaixo dos dedos, imobilizar até metade do radio (punho até chão) - Fraturas em falanges, metatarso e tarso: salto abaixo dos dedos, imobilizar até metade da tíbia (tornozelo até chão) - Fraturas em rádio e ulna: imobilizar do punho até metade da diáfise do úmero (punho e cotovelo) - Fraturas em tíbia e fíbula: imobilizar o tornozelo até metade da diáfise do fêmur (tornozelo e joelho) - Fraturas em úmero: imobilizar cotovelo, úmero, prender o úmero à escápula - Fraturas em fêmur: imobilizar joelho, fêmur, prender o fêmur ao quadril 
Importante: imobilização no úmero e no fêmur não funciona, porém dão estabilidade mínima até a cirurgia. 
 
Quando remover a coaptação externa?
Remove somente quando não visualizar mais a linha de fratura no calo ósseo.
Tipos de Osteossíntese 
Pinos intramedulares 
Colocação de pinos dentro do canal medular. 
Vantagens: custo, pouco equipamento, menor exposição óssea e menor trauma vascular. 
Desvantagens: estabilidade mecânica ruim e só neutraliza força de flexão (é necessário associá-lo a outras técnicas). 
Deve usar no mínimo dois pinos para evitar rotação dos fragmentos. 
Cerclagens 
Fio de aço que causa compressão nos fragmentos. 
Neutraliza as outras forças que o pino não consegue neutralizar. 
Não é ideal que seja usada sozinha em ossos longos. 
Indicada para fraturas oblíquas e espirais. 
Falhas: material inadequado, aperto inadequado, quantidade inadequada, fraturas múltiplas, redução inadequada (se a redução não for boa a cerclagem solta). 
Bandas de tensão 
Colocação de dois pinos nos fragmentos para prender e neutralizar, e fio de aço puxando em direção oposta à força de distração.
Indicada para fraturas por avulsão, osteotomias de acesso, inserções de ligamentos e tendões. 
Fixadores externos 
Indicado para fraturas expostas, fraturas de ossos longos, fraturas cominutivas irredutíveis, osteotomias corretivas, artrodeses temporárias, não união óssea ou união retardada (estimula formação de calo ósseo). 
Fixador tipo IA: um fixador num único plano. 
Fixador tipo IB: dois fixadores tipo IA em planos diferentes. 
Fixador tipo II: fixador atravessando o osso num único plano. 
Fixador tipo III: associação do fixador tipo IA com o fixador tipo II. 
Placas e pinos 
Método mais estável que neutraliza quase todas as forças. 
Placa de compressão dinâmica: fratura transversa; geral consolidação primária.
Placa de neutralização: fratura oblíqua, espiral, e múltiplas redutíveis; gera consolidação primária. 
Placa de ponte ou apoio: fraturas múltiplas irredutíveis e cominutivas; gera consolidação clássica (formação de calo ósseo). O intuito é manter o comprimento e o eixo do osso.

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