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escolarizau00E7u00E3o e profissionalizau00E7u00E3o 2014

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ESCOLARIZAÇÃO
 Histórico da escolarização do DI;
 
ADOLESCÊNCIA E MERCADO DE TRABALHO 
- Desenvolvimento na adolescência; 
Profissionalização do DI; 
- Oficinas; 
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Histórico da escolarização do DI
Na antiguidade, os deficientes eram sacrificados ou escondidos;
Até idade média os deficientes eram considerados possuídos pelo demônio, eram afastados do convívio social;
Na idade média, a igreja era a detentora do poder, os sentimentos frente aos deficientes eram de: rejeição, piedade, proteção, segregados (caridade), pois asilo garantia teto e alimentação ( ex: O Corcunda de Notre Dame, que vivia isolado na torre da catedral de Paris);
Renascimento foi reconhecida sua condição humana, mas permanece preconceito, desvalorização. 
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No renascimento são encontrados os primeiros relatos sobre a educação dos def. intelectuais, em crianças com boa condição financeira, através de preceptores;
Primeiras escolas datam de 1700, na França, porém com DA e DV;
Os atendimentos educacionais aos deficientes intelectuais iniciaram em 1848, nos Estados Unidos, onde recebiam treinamento para desenvolverem comportamento social em instituições asilares; 
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BRASIL
Atendimento escolar especial, no Brasil, só teve início em 1854, com a criação do Instituto Imperial dos Meninos Cegos, por D. Pedro II;
Mais tarde chamado de Instituto Benjamin Constante;
Oficinas de tipografia e encadernação p/ meninos e tricô p/ meninas;
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Segundo Januzzi (2004, p. 28), a história da educação dos deficientes foi se desenvolvendo através de tentativas práticas, com o objetivo de auxiliar na sobrevivência desses deficientes;
A partir de 1930, com a Escola Nova, outras modalidades de atendimento foram surgindo, principalmente de atendimentos terapêuticos;
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Só em 1935, aparecimento das primeiras escolas especiais que trabalhavam com deficientes intelectuais, através da criação da Sociedade Pestalozzi, em Belo Horizonte;
Fundada por Helena Antipoff, aluna do psicólogo Edward Chaparéd, pioneiro em estudos de aprendizagem das crianças;veio ao Brasil convidada pelo governo de Minas Gerais;
Nestas Instituições os alunos complementavam atividades escolares, com aulas de psicomotricidade e atividades manuais e agrícolas em regime semi-aberto;
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Os anos 60 foram marcados por movimentos em prol da educação das pessoas com deficiência intelectual;
Pais, parentes e amigos dos def. intelectuais, fundaram instituições especializadas;
A Educação Especial aparece pela primeira vez na LDB de 1961, a lei apontava que a educação das pessoas com deficiência deveria, no que fosse possível, enquadrar-se no sistema geral de educação; 
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Nas décadas de 60 e 70 predomínio da fase assistencialista;
A pessoa com deficiência intelectual era vista como aquela que precisa de ajuda, os profissionais eram vistos como beneméritos, caridosos;
A LDB de 1996, reservou o capítulo V para a discussão da Educação Especial; 
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A Declaração de Salamanca (1994), documento criado por 300 representantes de 92 governos e 25 organizações internacionais, reafirma e relembra o direito de todos os indivíduos à Educação;
Na década de 90, passa a existir, no Brasil, o movimento para a inclusão dos deficientes no ensino regular;
O primeiro curso de educação superior para a formação de professores na área de Deficiência intelectual, é de 1972; 
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Apesar das discussões sobre o tema Educação Especial os cursos existentes, para a formação dos professores, foram extintos no final dos anos 90, em instituições como a USP e a UNICAMP;
A Educação dos deficientes tem sido embasada nos critérios entre normalidade/anormalidade, nas dificuldades e não nas potencialidades.
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Leis Educação regular/especial
LDB(9394/96);
Educação Basica
Ed. Infantil
Ensino fundundamental
Ensino medio
Educação Superior
Classes especiais
Sala de recursos
EJA
Modalidade Educação Especial (Cap. V)
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TEXTOS
Políticas públicas;
Escola especial/escola regular;
Inclusão\Exclusão;
Inclusão mercado de trabalho
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DESENVOLVIMENTO DO ADOLESCENTE
Platéia imaginária (acham que outros estão reparando sempre no seu cabelo, jeito de vestir);
Dificuldade em ficar a vontade no mundo social;
Busca do autoconhecimento, quem sou eu?; 
Busca da identidade; 
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DESENVOLVIMENTO DO ADOLESCENTE
Período de rápido crescimento físico e maturação sexual;
Hormônios que provocam mudanças visíveis;
Maturação sexual e o crescimento estão concluídos 3 ou 4 anos após início puberdade;
Drástica revisão da imagem corporal;
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Egocentrismo adolescente (o que os outros podem estar pensando sobre ele);
Mito da invencibilidade (direção perigosa, sexo inseguro);
Mito pessoal (diferentes dos outros);
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Impulso de independência x controle dos pais;
Pressão do grupo;
Adolescência e DI: similar a qualquer outro jovem/ estereótipo de que o Def. intelectual é uma eterna criança/ reforçando comportamento infantil/ incompetência generalizada/ não tem oportunidades de escolha nem manifestação de seus desejos. 
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DEFICIENTE INTELECTUAL E TRABALHO
Mentalidade de incompetência associada a deficiência intelectual;
Idéia de que atividades de trabalho não podem ser exercidas;
Sistema educacional destinados a adolescentes e adultos voltados as oficinas e EJA;
No Brasil, a formação para o trabalho da pessoa com deficiência intelectual tem ficado sob a responsabilidade das instituições especiais.(escola especial/centro de reabilitação); 
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A maioria da formação para o trabalho, desenvolvida nas instituições especializadas, adota o serviço de oficinas pedagógicas; 
As oficinas devem ter objetivos de desenvolver habilidades e atitudes adequadas para o trabalho, não consistindo apenas em treino de uma atividade profissional específica; 
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Algumas instituições mantêm o sistema de preparação, encaminhamento, colocação e acompanhamento para o trabalho de pessoas com deficiência intelectual;
É preciso não só acreditar na competência, mas programar condições de ensino para proporcionar a aprendizagem da pessoa com deficiência intelectual;
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Habilidades importantes para o ingresso no mercado de trabalho
Comunicação expressivas e receptivas;
Manter aparência apropriada;
Compreender instruções;
Responder as instruções;
Responsabilidade;
Noções de segurança;
Locomoção até local de trabalho;
Manter higiene pessoal;
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Não abandonar posto de trabalho;
Vestir-se adequadamente para o trabalho;
Asseio pessoal(antes/durante/após- intervalo/almoço);
Alimentação;
Respeito hierarquia;
Cuidado com materiais;
Interesse.
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OFICINAS PEDAGÓGICAS 
A Política Nacional de Educação Especial/SEESP (1994), defina oficina pedagógica como:
“ambiente destinado ao desenvolvimento das aptidões e habilidades de portadores de necessidades especiais, por meio de atividades laborais orientadas por professores capacitados, onde estão disponíveis diferentes tipos de equipamentos e materiais para o ensino/aprendizagem, nas diversas áreas do desempenho profissional”. 
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OFICINAS
Lei 7853, decreto 3298/99;
O decreto define as oficinas protegidas de produção e terapêutica;
 Por oficina protegida de produção (art. 35 § 40) deve-se entender aquela unidade que funciona em relação de dependência com a entidade pública ou assistencial, e em convênio com a empresa, visando desenvolver programa de habilitação profissional para o adolescente ou adulto portador de deficiência. Pretende-se através desse programa, provê-los de trabalho remunerado, com vistas à sua emancipação econômica e pessoal relativa. Ressalte-se que devem ser garantidos às pessoas empregadas em oficinas protegidas todos os direitos trabalhistas e previdenciários (art. 35, 11 do Decreto).
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Já a oficina protegida terapêutica (art. 35 § 5º) tem como alvo aqueles que não têm condições de ser inseridos no mercado de trabalho, em razão da gravidade da deficiência que portam, seja
ela transitória ou permanente. Mas, mesmo assim, busca-se integrá-los socialmente, por meio do exercício de atividades, sejam elas de adaptação ou capacitação. O exercício de atividades pela pessoa portadora de deficiência em oficina terapêutica não configura vínculo de emprego. A justificativa desse tratamento diferenciado está no fato de que a finalidade primeira é a integração social e não a relação de trabalho. Durante sua permanência lá, há que ser feita uma avaliação individual de seu desenvolvimento biopsicosocial, o que poderá influenciar na retirada do portador de deficiência desse tipo de programa, caso tenha adquirido capacidades de ser inserido através da colocação seletiva ou, quiçá, competitiva no mercado de trabalho.
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TRANSIÇÃO DA ESCOLA PARA O TRABALHO
Avaliação do aluno pelos profissionais da escola (identificar habilidades e pontos fortes);
Análise do mercado e levantamento da comunidade;
Contato prévio com o empregador;
Análise do trabalho, bem como do local;
Colocação no emprego (família em comum acordo); 
Treinamento no local de trabalho;
Apoio e desligamento gradativo.
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REFERÊNCIAS
BERGER, K. S. O desenvolvimento da pessoa: da infância à terceira idade. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
GOYOS, C.; ARAÚJO, E. (Orgs.). Inclusão Social: formação do deficiente mental para o trabalho. São Carlos: Rima, 2006.
JANNUZZI, G. M. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do século XXI. Campinas: Autores Associados, 2004.
MAZZOTTA, M. J. S. Educação Especial no Brasil: história e políticas públicas. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2003.

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