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CURSO DE ODONTOLOGIA CENTRO UNIVERSITÁRIO UNICERRADO ENSINO LABORATORIAL DE ENDODONTIA Prof. Devanir de Araújo Cervi Prof. Wander Tamura Goiatuba 2018 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIATUBA LISTA DE MATERIAL E INSTRUMENTAL UTILIZADOS EM ENDODONTIA KIT ENDODÔNTICO CONTENDO: - 1 cx de limas tipo KERR – 1ª série – 15 – 40 com 25 mm - 1 cx de limas tipo KERR – 2ª série – 45 – 80 com 25 mm - 1 cx de limas tipo HEDSTROEN – 1ª série – 15 – 40 com 25 mm - 1 cx de limas tipo HEDSTROEN – 2ª série – 45 – 80 com 25 mm - 1 cx de limas tipo KERR – 1ª série – 15 – 40 com 31 mm - 1 cx de limas tipo KERR – 2ª série – 45 – 80 com 31 mm - 1 cx de limas tipo KERR – 1ª série – 15 – 40 com 21 mm - 1 cx de limas tipo KERR – Nº 10 com 25 mm - 1 cx se finger spreaders nº ABCD com 25 mm - 1 cx de limas tipo KERR de 25 mm nº 15, 20, 25 e 30 – Kit de substituição (2 limas de cada nº) - 1 régua milimetrada metálica - 1 sonda exploradora para endodontia - 1 seringa rosqueável ML da SSWHITE - calcador para condensação vertical (PLUGGER) – três diâmetros – fino, médio, grosso - termo-condensador de GUTA PERCHA nºs 45, 50, 55, 60 - kit para irrigação - kit para aspiração - 1 cânula para aspiração - 2 seringas LUER LOC de vidro – 5 ml - 1 caixa metálica para esterilização do instrumental endodôntico da marca FAVA com 72 furos - 1 espelho bucal nº 5 - 1 pinça clínica - 1 sonda exploradora nº 5 - 1 seringa carpule (com aspiração) - 1 tesoura reta de ponta fina - 1 escador de dentina duplo nº 32/33, 11 ½ , 18 - 1 holemback nº 3 - 1 espátulas nºs 1, 24 ISOLAMENTO ABSOLUTO - 1 alicate perfurador de borracha com mesa de 5 furos - 1 arco de Ostby - 1 pinça porta grampo tipo IVORY - grampos nº 14, 26, 201, 205, 206, 208, 209, 210, 212, 12A, 13A – (marca IVORY ou KSK) FRESAS - fresas esféricas para baixa rotação (carbide) nº 4, 6, 8, 10 (2 de cada) - fresas esféricas diamantadas para alta rotação nº 1011, 1014, 1015, 1016, 2082 (2 de cada) - fresas esféricas para alta rotação nº FG 2, FG 3, FG 4, FG 6, FG 8 (2 de cada) - 2 brocas Endo Z para alta rotação - brocas de largo ou Gates Gidden nº 1, 2 ( 2 de cada) - 3 latinhas para exame de fezes (metálica) - 3 grampos para revelação - 2 lâminas de bisturi nº 15 OUTROS MATERIAIS - 1 lupa - 1 placa de vidro - 1 placa de Petri de vidro com 3 divisórias - 1 bandeja de aço inox (17,5 x 22,5) - 1 isqueiro - 1 lamparina - Gás para isqueiro 1 tubo - 1 cx de filme radiográfico periapical - 20 cartelas plásticas RX para 6 películas - 1 cx de sobre-luvas - 1 pacote de topes de borracha - tamborél (2 unidades) - 1 pacote de sugador descartável - 1 babador de plástico - 2 óculos de proteção (1 para o operador e outro para o paciente) MATERIAL DE CONSUMO DE ENDODONTIA - 1 cx de cones de GUTA-PERCHA – 1ª série – 25 – 40 - 1 cx de cones de GUTA-PERCHA – 2ª série – 45 – 80 - 1 cx de pontas de PAPEL ABSORVENTE - 1ª série – 25 – 40 - 1 cx de pontas de PAPEL ABSORVENTE - 1ª série – 45 – 80 - 1 cx de cones de GUTA-PERCHA nº B7 - 1 cx de cones de GUTA-PERCHA nº B8 - 1 cx de SEALAPEX - 1 cx de CALLEN - 1 cx de CALLEN COM PMCC - 1 vidro de IODOFÓRMIO - 1 vidro de PMCC - 1 frasco de OTOSPORIN - 1 vidro de TRICRESOL FORMALINA - 1 vidro de HIDRÓXIDO DE CÁLCIO PRÓ-ANÁLISE (PA) - 1 vidro de EUCALIPTOL ou CITROL ORGANIZAÇÃO DO INSTRUMENTAL NA CAIXA ENDODONTICA O instrumental deve ser organizado em caixas para facilitar e racionalizar seu emprego, bem como sua esterilização. Assim sendo, o aluno deve possuir duas caixas metálicas com tampa: uma comum e outra especial para Endodontia. Na caixa comum deve-se organizar e guardar todo o instrumental clínico, instrumental para anestesia, parte do instrumental para isolamento (pinça, porta- grampos, perfurador e arco), etc... A caixa especial para Endodontia se caracteriza por apresentar uma parte com perfurações onde serão montadas em seqüência as limas, espaciadores digitais, termo condensadores de guta-percha, brocas de Largo ou Gates-Glidden, de maneira que fiquem na posição vertical para facilitar sua tomada. Possuem duas divisões menores onde serão colocadas as brocas comuns e especiais, as agulhas para a irrigação das seringas hipodérmicas e os grampos para dique de borracha. Finalmente na maior divisão serão colocadas as seringas de irrigação, de hidróxido de cálcio, os recipientes contendo pontas de papel absorvente, cânula de aspiração, condensadores verticais digito-palmar. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Preto o o o o o o o o o o o o Verde Azul Vermelho Amarelo Branco o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o Brocas Bolinhas e algodão Agulhas para irrigação Grampos p/ dique de borracha Kits de irrigação e aspiração - seringa de hidróxido de cálcio - cânula de aspiração - curetas – pinça endodôntica - régua milimetrada - Condensadores verticais 01 – Limas (files) Kerr (15 – 40) - 25 mm 02 - Limas (files) Kerr (45 – 80) - 25 mm 03 - Limas (files) Hedströem (15 – 40) - 25 mm 04 - Limas (files) Hedströem (45 – 80) - 25 mm 05 - Limas (files) Kerr (15 – 40) - 31 mm 06 - Limas (files) Kerr (45 – 80) - 31 mm 07 – Limas (files) Hedströem (15 – 40) - 31mm 08 - Limas (files) Hedströem (45 – 80) - 31 mm 09 - Limas (files) Kerr (15 – 40) - 21 mm 10 – limas (files) tipo KERR – Nº 10 - 25 mm 11 – finger spreaders (espaciadores digitais) nº ABCD com 25 mm 12 – termo-condensador de GUTA PERCHA nºs 45, 50, 55, 60 13 - brocas de largo nº 1, 2 ( 2 de cada) – latinha metálica Lima tipo Kerr Lima tipo Hedströem Espaciadores digitais Termo condensador de guta-percha Broca de largo Broca de Gates Glidden ABERTURA CORONÁRIA, DESGASTE COMPENSATÓRIO E PREPARAÇÃO DAS ENTRADAS DOS CANAIS RADICULARES EM DENTES EXTRAÍDOS ABERTURA CORONÁRIA DENOMINAÇÕES : Ø Fase de acesso ( Paiva & Antoniazzi ) Ø Preparação da cavidade endodôntica ( Ingle & Beveridge ) Ø Preparo intra-coronário ( De Deus ) Ø Abertura coronária ( Leonardo ) DEFINIÇÃO o A abertura coronária é a fase operatória inicial do tratamento endodôntico. o Compreende a abertura da câmara pulpar com a conseqüente remoção de todo o seu teto, assim como a realização de seu desgaste compensatório. OBJETIVO: o Permitir um acesso ao interior da cavidade pulpar através da remoção do teto da câmara pulpar, e a realização de desgastes compensatórios e extensões suplementares que permitem um acesso direto, amplo e sem obstáculos ao forame apical. IMPORTÂNCIA : o Se bem realizada, nos proporciona a possibilidade de executar corretamente as demais fases do tratamento. Esta etapa operatória deve ser conduzida de forma a dar visibilidade à câmara pulpar e aos orifícios de entrada dos canais radiculares. o É FUNDAMENTAL QUE SE TENHA UM PERFEITO CONHECIMENTO DA ANATOMIA INTERNA DA CÂMARA PULPAR E DOS CANAIS RADICULARES. o Exame radiográfico minucioso: Facilita o conhecimento prévio da anatomia interna do dente. o PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS :o Oferecer um acesso direto ao canal radicular o Incluir todos os cornos pulpares o Incluir todas saliências do teto ou parede oclusal/incisal o Não deformar o assoalho da câmara pulpar. § Toda abertura coronária deverá ser feita de tal maneira que nos ofereça um acesso direto ao canal radicular por meio de linha reta. o O limite da abertura coronária deverá ser tal que inclua, no seu interior, todos os cornos pulpares. o Todas as saliências do teto ou parede oclusal ou parede incisal da câmara pulpar deverão ser eliminadas, pois estas saliências poderão determinar o escurecimento da coroa clínica. o A parede cervical do assoalho da câmara pulpar nunca deverá ser deformada, uma vez que NÃO SIM a entrada radicular, sendo de forma afunilada, lisa e polida auxiliará em muito sua localização. * * *BROCAS PRÓPRIAS QUE NÃO DEFORMAM O ASSOALHO DA CÂMARA PUPAR TAMANHO E FORMA o A abertura coronária, nada mais é do que a projeção mecânica da anatomia interna a câmara pulpar, sobre a superfície do dente. CONHECIMENTO PRÉVIOS : o Morfologia da câmara pulpar e possíveis calcificações conseqüentes de: Avanço da idade, Erosão, Abrasão, Cárie, Fratura, Restaurações extensas PACIENTES JOVENS v Câmara pulpar ampla v Abertura coronária ampla PACIENTES ADULTOS Ø Câmara pulpar pequena Ø Abertura coronária pequena MATERIAIS NECESSÁRIOS Sonda Endodôntica. Sonda Exploradora nº 5. Fresas esféricas carbides de acordo com o volume da câmara pulpar. Pontas diamantadas de acordo com o volume da câmara pulpar. Broca Endo-Z ou 2082. Brocas de Largo. DENTES NECESSÁRIOS 3 dentes de cada: Incisivo central superior Incisivo central ou lateral inferior Canino Superior ou Inferior Pré-molar superior (com duas raízes) Pré-molar inferior com canal único TÉCNICA DE ABERTURA CORONÁRIA 1- Abertura coronária dos incisivos e caninos 1.1 Superiores A abertura coronária deve ser feita pela face palatina ou lingual, iniciando com uma ponta diamantada esférica, colocada logo abaixo do cíngulo, de modo a ficar perpendicularmente à superfície do dente. Com este passo inicial, irá desgastar até o limite amelo-dentinário. Em seguida muda-se a ponta diamantada esférica para uma tronco-cônica 700L, e muda-se a orientação da mesma, passando-se a desgastar no sentido paralelo ao longo eixo do dente, com movimentos oscilatórios de vai e vem, de mesial para distal (movimentos pendulares). Neste passo procuramos dar um esboço da forma da abertura, incluindo as reentrâncias que correspondem aos lóbulos de desenvolvimento. Feito este desgaste, irá penetrar ou “cair” na câmara pulpar, utilizando fresas esféricas carbides lisas de tamanho compatível com o volume da câmara pulpar (fresas nº 2, 3 e 4) orientadas no sentido paralelo ao longo eixo do dente, em direção apical. A seguir, faz-se a remoção do teto da câmara pulpar com movimentos de tração do interior para fora, removendo-se todas as retenções da câmara pulpar, com a mesma fresa ou com a broca Endo-Z ou 2082. A forma e tamanho da abertura coronária estarão na dependência do tamanho e forma da câmara pulpar. Os dentes jovens, normalmente se apresentam com câmara pulpar ampla e a forma da abertura coronária tende à conformação triangular. Os dentes adultos, com câmara pulpar menor, a forma da abertura coronária tende à conformação ovóide. Com a broca de Largo nºs 1 e 2 deve-se realizar a remoção do ombro palatino, que é uma saliência dentinária correspondente ao cíngulo, localizada na entrada do canal radicular pelo lado palatino nos dentes anteriores superiores e lingual nos dentes anteriores inferiores. Este ato operatório é denominado de “desgaste compensatório”, permite-se um acesso direto à união cemento-dentina-canal através de uma linha reta. Finalmente com brocas Endo Z ou 2082 realizar o acabamento das paredes da câmara pulpar, alisando-as e dando forma final. INCISIVO CENTRAL e LATERAL SUPERIOR Seqüência Técnica C : corno pulpar T : Teto da câmara pulpar P : Parede da câmara pulpar PONTO DE ELEIÇÃO : Face palatina ou lingual situada a 3 a 4 mm da borda incisal e a 2 mm do cíngulo ou logo abaixo do mesmo o Com uma ponta esférica diamantada ( compatível com o tamanho da câmara pulpar ligeiramente menor que o quadrilátero cental), perpendicular ao longo eixo do dente, desgastar o esmalte até o limite amelodentinário. o Com uma broca esférica lisa de preferência de aço inox ou de tungstênio e em alta rotação (compatível com o volume da câmara pulpar ) desgastar em direção do canal radicular até “cair” na câmara pulpar. FORMA DE CONTORNO o Com uma ponta diamantada tronco-cônica sem cortes na extremidade (2082 ou Endo Z), penetra-se na abertura de penetração e, com movimentos de dentro para fora, movimenta-se a broca em direção lingual, mesial e em direção distal. Verificando a remoção de todo o teto da câmara pulpar: o Se a sonda nº 5 se prender, deve-se remover novamente o teto com uma broca Endo Z ou 2082, desgastando apenas a incisal no local correspondente ao corno pulpar persistente. Às vezes é necessário a utilização de brocas esféricas pequenas, em baixa velocidade, para se evitar desgastes excessivos que possam comprometer a incisal dos dentes. DESGASTE COMPENSATÓRIO : ü Incisivos OMBRO PALATINO ( proeminência do cíngulo ) BROCAS : Gates Glidden, Largo e Endo Z nºs 1 e 2 FORMA FINAL DA ABERTUR CORONÁRIA INCISIVOS INFERIORES A técnica de abertura coronária para os incisivos centrais e laterais inferiores é bem semelhante à dos superiores, porém em dimensões bem mais reduzidas, devido a sua anatomia interna. Remoção de teto e Desgaste Compensatório (preferência para a broca 2082 devido ao pequeno volume das câmaras pulpares) CANINO SUPERIOR o Semelhante dos incisivos centrais e laterais o Observar presença da cúspide perfurante pronunciada (reentrância bastante acentuada) o Esta reentrância deverá ser removida para evitar que restos pulpares, sangue, medicamentos e outras substâncias, que ali permaneçam, possam determinar o escurecimento coronário pós tratamento endodôntico. Este detalhe faz com que a abertura coronária dos caninos seja um pouco maior que a dos incisivos. CANINO SUPERIOR o Remoção do teto correspondente à cúspide perfurante, principalmente nos pacientes jovens, onde é bastante pronunciada. CANINO SUPERIOR – FORMA FINAL DA ABERTURA CORONÁRIA CANINO INFERIOR A ABERTURA CORONÁRIA DO CANINO INFERIOR É IGUAL AO HOMÓLOGO SUPERIOR PRÉ MOLARES SUPERIORES 1º. Pré molar 1º. Pré molar superior Vista proximalVista vestibular PONTO DE ELEIÇÃO: o É localizado dividindo-se a superfície oclusal em terços no sentido mésio-distal e vestíbulo-lingual. o A penetração inicial é feita no quadrilátero central marcado com um X, com uma broca esférica diamantada até o limite amelodentinário. DIREÇÃO DE PENETRAÇÃO: o Com broca de aço inox ou de tungstênio, em alta velocidade penetrar em direção à lingual, com ligeiros movimentos vestíbulo-lingual. o É importante que NÃO sejam realizados movimentos no sentido mésio-distal, devido o grande achatamento da câmara pulpar. FORMA DE CONTORNO: o Conseguida a exposição pulpar, é preciso ver o tamanho da área exposta e se esta é suficiente para que seja feita a penetração com outras brocas de maior volume. o Com uma broca Endo Z e com movimentos no sentido vestíbulo-lingual até remover todo o teto da câmara pulpar FORMA DE CONVENIÊNCIA e DESGASTE COMPENSATÓRIO: o É realizado com a Broca Endo Z. A parede mesial deve ser ligeiramente divergente para a oclusal para facilitar o acesso dos instrumentos durante o preparo biomecânico e as demais manobras operatórias. SEQUENCIA TÉCNICA: PRÉ MOLARES INFERIORES Vista vestibular Vista proximal 1º. Pré molar inf. 2 canais 1º. Pré molar inf. 2 canais Vista vestibular Vista proximal PONTO DE ELEIÇÃO: o É localizado dividindo-se a superfície oclusal em terços no sentido mésio-distal e vestíbulo-lingual. o A penetração inicial é feita no quadrilátero cental. Com uma broca diamantada esférica de diâmetro ligeiramente menor que o menor lato do quadrilátero central. A broca é posicionada perpendicular a superfície oclusal do dente. DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO: o Paralela ao longo eixo do dente. Lembrando quando falta o 1º Molar inferior, estes dentes acabam apresentando uma acentuada inclinação no sentido mésio – distal. FORMA DE CONTORNO e DESGASTE COMPENSATÓRIO: o Com uma broca tronco-cônica diamantada 2082 ou broca Endo Z, penetra-se na abertura de penetração, movimentando a broca no sentido vestíbulo – lingual. Estes dentes possuem cornos pulpares vestibulares bastante proeminentes. É comum incluir a cúspide vestibular no preparo. 1º PM inferior 2º PM inferior SEQUENCIA DA TÉCNICA: FORMA FINAL DA ABERTURA CORONÁRIA MOLARES SUPERIORES 1º. Molar superior - Vista proximal PONTO DE ELEIÇÃO: o É localizado dividindo-se a superfície oclusal em terços no sentido mésio-distal e vestíbulo- lingual. o A penetração inicial é feita no quadrilátero central marcado com um X. DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO: o A broca é direcionada ao canal de maior volume, que nos molares superiores corresponde ao canal PALATINO. FORMA DE CONTORNO: o Com uma broca Endo Z, penetra-se na abertura de trepanação, movimentando-a em direção ao vértice da cúspide mésio-vestibular, removendo-se o teto da câmara pulpar. FORMA DE CONVENIÊNCIA: o Com a broca Endo Z, desgastar o estreitamento cervical na entrada dos canais vestibulares. o Desgaste da parede mesial para facilitar a localização do canal mésio vestibular. SEQUENCIA DA TÉCNICA MOLAR SUPERIOR - 4º CANAL – CANAL MÉSIO VESTIBULO PALATINO 2º MOLAR SUPERIOR o O contorno final da abertura coronária deverá ser de acordo com a anatomia interna das cavidades e curvaturas dos canais radiculares. MOLARES INFERIORES C : Corno pulpar T : Teto da câmara pulpar P : Parede da câmara pulpar A : Assoalho da Câmara pulpar 1º. Molar superior - Vista vestibular PONTO DE ELEIÇÃO: o É localizado dividindo-se a superfície oclusal em terços no sentido mésio-distal e vestíbulo- lingual. o A penetração inicial é feita no quadrilátero central marcado com um X. o Broca esférica diamantada, ligeiramente menor que o menor lado do quadrilátero central. DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO: o Com broca de aço em direção do canal de maior volume, canal distal. “SENSAÇÃO DE CAÍDA NO VAZIO”: câmara pulpar e canais volumosos. Canais atrésicos – exploração da cavidade com a sonda de ponta reta. FORMA DE CONTORNO: o Conseguida a exposição da câmara pulpar, amplia-se a área exposta utilizando-se uma broca esférica. o Com movimentos de tração, do interior para a superfície e, em seguida, com uma broca Endo Z, introduzida no ponto de trepanação, faz-se a remoção do teto da câmara pulpar. FORMA DE CONVENIÊNCIA: o Após a remoção do teto, têm-se dificuldade de acesso direto à entrada aos canais mesiais devido a parede mesial do dente apresentar uma convexidade acentuada, projetando a mesma sobre as entradas dos canais mesiais. Esta parede dentinária é removido com broca Endo Z ou brocas diamantadas especiais 2082 para endodontia, deixando as paredes divergentes para a oclusal. SEQUENCIA DA TÉCNICA: PONTO DE ELEIÇÃO Direção de Trepanação: o Broca esférica diamantada em direção ao canal DISTAL ( canal mais volumoso , até atingir o limite amelo-dentinário. o Broca esférica carbide (tamanho de acordo com o volume da câmara pulpar), penetrando até atingir a câmara pulpar. DESGASTE COMPENSATÓRIO FORMA FINAL DA ABERTURA CORONÁRIA § Em dentes inclinados acompanhar o longo eixo do dente observando a inclinação do mesmo 2º. Molar inferior 01 canal ERROS e ACIDENTES ERROS NAS ABERTURAS CORONÁRIAS DENTES ANTERIORES SUPERIORES E INFERIORES o Degrau nas paredes da câmara pulpar por não se considerar as inclinações do longo eixo dos dentes; o Perfuração na parede vestibular, e nas paredes proximais, por desconsiderar inclinações dos dentes e pelo uso de brocas indevidas durante a direção de trepanação; o Remoção excessiva da estrutura dental, levando o enfraquecimento da coroa; o Abertura pequena, dificultando a penetração e atuação dos instrumentos no interior dos canais radiculares; o Persistência de cornos pulpares responsáveis pelo escurecimento da coroa dentária; o Abertura pela face proximal, dificultando a exploração e limpezado canal radicular; PREMOLARES SUPERIORES E INFERIORES o Abertura coronária insuficiente, expondo somente os cornos pulpares; o Formação de degrau nas paredes circundantes, devido à falta de observação da inclinação dos dentes o Deformação do assoalho da câmara pulpar; o Perfuração nas paredes circundantes; o Perfuração no assoalho da câmara pulpar; o Abertura coronária insuficiente; MOLARES SUPERIORES E INFERIORES o Remoção excessiva da estrutura dentária; o Deformação do assoalho da câmara pulpar; o Formação de degrau na entrada dos canais radiculares; o Falta de desgaste compensatório o Abertura insuficiente em profundidade, expondo somente os cornos pulpares; o Perfuração no assoalho: Uso de brocas esféricas de pescoço longo ou durante abertura da câmara pulpar calcificada. UTILIZAÇÃO DE BROCAS DE PESCOÇO LONGO PERFURAÇÃOES POR DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO - Observar a inclinação do dente na arcada DESGASTE EXCESSIVO: Uso de broca não compatível com o tamanho da câmara pulpar ou procurar canal com broca. NECROPULPECTOMIA II EM 2 SESSÕES DENTE: Incisivo Central Superior TÉCNICA DE PREPARO BIOMECÂNICO: Preparo Escalonado Com Recuo Progressivo Preparo Escalonado Com Recuo Progressivo ProgramadoProgramado 1ª. SESSÃO MATERIAL E INSTRUMENTAL NECESSÁRIOS completo SEQUÊNCIA DO TRATAMENTO Montagem da mesa operatória 1. Rx PARA DIAGNÓSTICO 2. REMOÇÃO DO TECIDO CARIADO – Brocas esféricas de baixa rotação 3. ABERTURA CORONÁRIA : Broca esférica diamantada Broca Esférica Carbide Broca Endo Z e 2082 Broca Largo ou Gates Glidden 4. ISOLAMENTO ABSOLUTO 5. ANTISSEPSIA DO CAMPO OPERATÓRIO: Álcool 70% - dente, grampo e borracha. 6. IRRIGAÇÃO DA CÂMARA PULPAR: Hipoclorito de sódio 4 a 5% 7. ODONTOMETRIA: a) MEDIDA DO DENTE NA RADIOGRAFIA PARA DIAGNÓSTICO: CAD (Comprimento Aparente do Dente) b) MEDIDA (CAD – 3 mm) QUE MEDIMOS NA LIMA: Comprimento pré- odontométrico ( CR I = comprimento real do instrumento ) 8. INUNDAR A CÂMARA PULPAR COM HIPOCLORITO DE SÓDIO 4 a 6 % 9. NEUTRALIZAÇÃO E ESVAZIAMENTO IMEDIATO: 1/3 CERVICAL - 1/3 MÉDIO - 1/3 APICAL até o top de borracha atingir a incisal do dente (IRRIGAR/ASPIRAR/INUNDAR 10. APÓS ATINGIRMOS O 1/3 APICAL MANTER A LIMA EM POSIÇÃO 11. RADIOGRAFAR Para definirmos a odontometria 12. OBTENÇÃO DO COMPRIMENTO REAL DO DENTE (CRD) CRD = CRI + medida entre a ponta da lima e o ápice radiográfico Medida entre a lima e o ápice radiográfico (X) + Comprimento Real do Instrumento - (CRI) + X = CRD = Comprimento Real do Dente 13. APÓS DETERMINARMOS O COMPRIMENTO REAL DO DENTE CRD 14. DETERMINAR O COMPRIMENTO DE TRABALHO (CT) - CT = CRD – 1 mm 15. APÓS DETERMINADO O CRD, CONTINUAR A NEUTRALIZAÇÃO E ESVAZIAMENTO DO CANAL RADICULAR ATÉ ATINGIRMOS O COMPRIMENTO TOTAL DO DENTE 16. APÓS NEUTRALIZAR TODO O COMPRIMENTO DO DENTE VOLTAR 1 mm E DETERMINAR O CT PARA INICIAR O PREPARO BIOMECÂNICO DO CANAL RADICULAR. X PREPARO BIOMECÂNICO DO CANAL RADICULAR TÉCNICA: Preparo Escalonado com Recuo Progressivo Programado DUAS FASES: PREPARO DO TERÇO APICAL ( com instrumentos que fazem a curva ) PREPARO ESCALONADO (com instrumentos não flexiveis – mais calibrosos ) FASE O PREPARO APICAL Seqüência técnica: § Escolher o “Instrumento Apical Inicial“ - (diâmetro anatômico) - INSTRUMENTO APICAL INICIAL: Primeiro instrumento que atinge o Comprimento Real de Trabalho com o mesmo diâmetro anatômico do canal ( Justo – com poder de corte) § Preparo do terço apical até o instrumento mais calibroso que consiga fazer a curvatura do canal e chegar no C.R.T. = INSTRUMENTO MEMÓRIA § OBJETIVO: Criar o Batente Apical § INSTRUMENTO MEMÓRIA: último instrumento mais calibroso que consegue fazer a curva do canal radicular e atinge o Comprimento Real de Trabalho § FASE O PREPARO APICAL: § CANAL INUNDADO COM SODA CLORADA - No nosso exemplo CT = 23 mm Lima K 25 – INSTRUMENTO APICAL INICIAL Lima H 20 – CRT Irrigação / Aspiração / Inundação ( soda clorada ) Lima K 30 – CRT Lima H 25 – CRT Irrigação / Aspiração / Inundação ( soda clorada ) Lima K 35 – CRT Lima H 30 – CRT Lima K 35 – CRT – INSTRUMENTO MEMÓRIA § APÓS DETERMINAR O INSTRUMENTO MEMÓRIA INICIAR O ESCALONAMENTO § INUNDAÇÃO DO CANAL – SODA CLORADA LK 35 – INSTRUMENTO MEMÓRIA = 23 mm LK 40 – 21 mm LH 35 – 21 MM LK 35 - INSTRUMENTO MEMÓRIA – 23 mm IRRIGAÇÃO/ASPIRAÇÃO/INUNDAÇÃO – SODA CLORADA LK 45 – 20 MM LH 40 – 20 MM LK 35 – INSTRUMENTO MEMÓRIA = 23 mm IRRIGAÇÃO/ASPIRAÇÃO/INUNDAÇÃO – SODA CLORADA LK 50 – 19 mm LH 45 – 19 mm LK 35 – INSTRUMENTO MEMÓRIA = 23 mm IRRIGAÇÃO/ASPIRAÇÃO/INUNDAÇÃO – SODA CLORADA LK 55 – 18 mm LH 50 – 18 mm LK 35 – INSTRUMENTO MEMÓRIA = 23 mm IRRIGAÇÃO/ASPIRAÇÃO/INUNDAÇÃO – SODA CLORADA LK 60 – 17 mm LH 55 – 17 mm LK 35 – INSTRUMENTO MEMÓRIA = 23 mm IRRIGAÇÃO/ASPIRAÇÃO/INUNDAÇÃO – SODA CLORADA § TOALETE FINAL § IRRIGAÇÃO DO CANAL RADICULAR COM DETERGENTE ANIÔNICO AQUECIDO § INUNDAÇÃO DO CANAL COM EDTA ( 3 a 4 minutos – agitando com lima fina ) § IRRIGAÇÃO DO CANAL RADICULAR COM DETERGENTE ANIÔNICO AQUECIDO § SECAGEM DO CANAL RADICULAR POR ASPIRAÇÃO E PONTAS DE PAPEL ABSORVENTES (mesmo calibre do instrumento memória) § COLOCAÇÃO DO CURATIVO DE DEMORA: Curativo entre sessões – CALEN com PMCC - levar a agulha até o comprimento de trabalho, demarcada pelo top de borracha, retornando-a progressivamente preenchendo todo o canal com o curativo de demora, em seguida, remover o curativo de demora das paredes da câmara pulpar (para não promover a alteração da cor da coroa dental) § RX PARA CONFIRMAÇÃO DO CURATIVO DE DEMORA § APÓS ACOMODAR A “BOLINHA DE ALGODÃO“ NA ENTRADA DO CANAL RADICULAR FECHAR A CÂMARA PULPAR COM CIMENTO TEMPORÁRIO § REMOÇÃO DO ISOLAMENTO ABSOLUTO § 2ª. SESSÃO OBTURAÇÃO PELA TÉCNICA CLÁSSICA DA CONDENSAÇÃO LATERAL 1.) ISOLAMENTO ABSOLUTO E ANTISSEPSIA/DESINFECÇÃO DO CAMPO OPERATÓRIO 2.) REMOÇÃO DO CIMENTO PROVISÓRIO (BROCA OU SONDA) 3.) REMOÇÃO DA BOLINHA DE ALGODÃO 4.) IRRIGAÇÃO COM SOLUÇÃO INDICADA PARA O CASO (SODA CLORADA) 5.) REPASSAR INSTRUMENTO MEMÓRIA, PARA REMOÇÃO DO CURATIVO DE DEMORA NO C.R.T 6.) TOALETE FINAL - Irrigação Final comDetergente aniônico AQUECIDO, inundação do canal radicular com E.D.T.A., agitar por 3 minutos com uma lima de menor diâmetro, Irrigação Final: com Detergente aniônico AQUECIDO 7.) SECAGEM DO CANAL RADICULAR – aspiração com aponta roxa ou verde ULTRADENT e pontas de papel absorvente (equivalente ao instrumento memória) 8.) ESCOLHA E TRAVAMENTODO CONE PRINCIPAL - mesmo calibre do INST.MEMÓRIA 9.) DESINFECÇÃO DO CONE PRINCIPAL E CONES SECUNDÁRIOS - ÁLCOOL 70 SECAR OS CONES EM GAZE ESTERELIZADA 10.)MEDIR NO CONE PRINCIPAL O COMPRIMENTO REAL DE TRABALHO (CRT) 11.)LEVAR O CONE PRINCIPALNO INTERIOR DO CANAL RADICULAR E VERIFICAR O SEU TRAVAMENTO NO C.R.T 12.)COM O CONE TRAVADO NO CRT – RADIOGRAFAR 13.)MANIPULAR O CIMENTO OBTURADOR – Sealapex Colocando as 2 porções IGUAIS das pastas (base + catalizador). Acrescentar uma parte igual de iodofórmio - espatular 14.)PASSAR O CIMENTO OBTURADOR EM TODO O CONE PRINCIPAL 15.)LEVAR O CONE PRINCIPAL EM POSIÇAO NO INTERIOR DO CANAL 16.)CONDENSAÇÃO LATERAL com cones secundários 17.)RADIOGRAFAR para confirmação da condensação lateral 18.)CORTE E REMOÇÃO DOS EXCESSOS (NA ENTRADA DOS CANAIS) - Após a remoção dos excessos realizar a CONDENSAÇÃO VERTICAL COM CONDENSADORES VERTICAIS 19.)LIMPEZA DA CÂMARA PULPAR COM ALGODÃO + ÁLCOOL - se necessário, complementar a limpeza com broca esférica no motor de baixa rotação, colocação de uma bolinha de algodão 20.)CIMENTO PROVISÓRIO FECHAMENTO DA CÂMARA PULPAR COM RESINA 21.)COMPOSTA DEFINITIVA 22.)REMOÇÃO DO ISOLAMENTO ABSOLUTO 23.)Rx FINAL- Para confirmação da condensação Lateral e vertical NECROPULPECTOMIA I EM 2 SESSÕES DENTE: Canino Superior TÉCNICA DE PREPARO BIOMECÂNICO: Preparo Escalonado Com Recuo Progressivo Programado 1ª. SESSÃO MATERIAL E INSTRUMENTAL NECESSÁRIOS completo SEQUÊNCIA DO TRATAMENTO Montagem da mesa operatória 1. Rx PARA DIAGNÓSTICO 2. ABERTURA CORONÁRIA : Broca esférica diamantada Broca Esférica Carbide Broca Endo Z Broca Largo ou Gates 3. APÓS A REMOÇÃO DO TECIDO CARIADO - ISOLAMENTO ABSOLUTO 4. ANTISSEPSIA DO CAMPO OPERATÓRIO: Álcool 70% 5. IRRIGAÇÃO DA CÂMARA PULPAR : Hipoclorito de sódio 4 a 5% 6. NEUTRALIZAÇÃO DO CONTEÚDO SÉPTICO-TÓXICO DO CANAL COMPRIMENTO PRÉ ODONTOMÉTRICO = CAD – 3 MM 7. ODONTOMETRIA: a) MEDIDA DO DENTE NA RADIOGRAFIA PARA DIAGNÓSTICO : CAD (Comprimento Aparente do Dente) b) MEDIDA (CAD – 3 mm) QUE MEDIMOS NA LIMA: Comprimento pré odontométrico ( CR I = comprimento real do instrumento ) 8. INUNDAR A CÂMARA PULPAR COM LÍQUIDO DE DAKIN 9. NEUTRALIZAR O 1/3 CERVICAL - 1/3 MÉDIO E 1/3 APICAL 10. APÓS ATINGIRMOS O 1/3 APICAL MANTER A LIMA EM POSIÇÃO 11. RADIOGRAFAR Para definirmos a odontometria CRD = comprimento real do dente 12. OBTENÇÃO DO COMPRIMENTO REAL DO DENTE (CRD) CRD = CRI + medida entre a lima e o ápice radiográfico Medida entre a lima e o ápice radiográfico + Comprimento Real do Instrumento (CRI) = CRD = Comprimento Real do Dente 13. APÓS DETERMINARMOS O COMPRIMENTO REAL DO DENTE CRD 14. DETERMINAR O COMPRIMENTO DE TRABALHO (CT) - CT = CRD – 1 mm 15. NEUTRALIZAR O CANAL RADICUCLAR ATÉ O COMPRIMENTO REAL DE TRABALHO (CT) = CRD - 1 mm E INICIAR O PREPARO BIOMECÂNICO DO CANAL RADICULAR. PREPARO BIOMECÂNICO DO CANAL RADICULAR TÉCNICA: Preparo Escalonado com Recuo Progressivo Programado DUAS FASES: PREPARO DO TERÇO APICAL ( com instrumentos que fazem a curva ) PREPARO ESCALONADO (com instrumentos não flexiveis – mais calibrosos ) FASE O PREPARO APICAL Seqüência técnica: § Escolher o “ Instrumento Apical Inicial “ ( diâmetro anatômico ) § Preparo do terço apical até o instrumento mais calibroso que consiga fazer a curvatura do canal e chegar no C.R.T. = INSTRUMENTO MEMÓRIA § OBJETIVO: Criar o Batente Apical § INSTRUMENTO APICAL INICIAL: Primeiro instrumento que atinge o Comprimento Real de Trabalho com o mesmo diâmetro anatômico do canal ( Justo – com poder de corte) § INSTRUMENTO MEMÓRIA: último instrumento mais calibroso que consegue fazer a curva do canal radicular e atinge o Comprimento Real de Trabalho § FASE O PREPARO APICAL CANAL INUNDADO COM LÍQUIDO DE DAKIN - No nosso exemplo CT = 22 mm 1ª. FASE – Preparo do terço apical Escolha do Instrumento Apical Inicial ( I. A. I. ) Irrigação – Aspiração - Inundação - Dakin LK 30 – comprimento de trabalho = 22 mm LH 25 – comprimento de trabalho = 22 mm Irrigação – Aspiração - Inundação - Dakin LK 35 – comprimento de trabalho = 22 mm LH 30 – comprimento de trabalho = 22 mm Irrigação – Aspiração - Inundação - Dakin LK 40 – comprimento de trabalho = 22 mm LH 35 – comprimento de trabalho = 22 mm Irrigação – Aspiração - Inundação - Dakin LK 45 – comprimento de trabalho = 22 mm LH 40 – comprimento de trabalho = 22 mm APÓS DETERMINAR O INSTRUMENTO MEMÓRIA INICIAR O ESCALONAMENTO 2ª. FASE – Preparo ESCALONADO INUNDAÇÃO DO CANAL – Líquido de Dakin LK 45 – INSTRUMENTO MEMÓRIA = 22 mm LK 50 – 21 mm LH 45 – 21 MM LK 45 - INSTRUMENTO MEMÓRIA – 22 mm IRRIGAÇÃO/ASPIRAÇÃO/INUNDAÇÃO – Líquido de Dakin LK 55 – 20 MM LH 45 – 20 MM LK 45 – INSTRUMENTO MEMÓRIA = 22 mm IRRIGAÇÃO/ASPIRAÇÃO/INUNDAÇÃO – Líquido de Dakin LK 55 – 19 mm LH 50 – 19 mm LK 45 – INSTRUMENTO MEMÓRIA = 22 mm IRRIGAÇÃO/ASPIRAÇÃO/INUNDAÇÃO – Líquido de Dakin LK 60 – 18 mm LH 55 – 18 mm LK 45 – INSTRUMENTO MEMÓRIA = 22 mm IRRIGAÇÃO/ASPIRAÇÃO/INUNDAÇÃO – Líquido de Dakin LK 70 – 17 mm LH 60 – 17 mm LK 45 – INSTRUMENTO MEMÓRIA = 22 mm IRRIGAÇÃO/ASPIRAÇÃO/INUNDAÇÃO – Líquido de Dakin § TOALETE FINAL: § IRRIGAÇÃO DO CANAL RADICULAR COM DETERGENTE ANIÔNICO AQUECIDO/ASPIRAÇÃO § INUNDAÇÃO DO CANAL COM EDTA ( 3 a 4 minutos – agitando com lima fina ) § IRRIGAÇÃO DO CANAL RADICULAR COM DETERGENTE ANIÔNICO AQUECIDO § SECAGEM DO CANAL RADICULAR POR ASPIRAÇÃO E PONTAS DE PAPEL ABSORVENTE (mesmo calibre do instrumento memória) § COLOCAÇÃO DO CURATIVO DE DEMORA Curativo entre sessões – ( Paramonoclofenol Canforado ) § Seleção da ponta de papel do mesmo calibre do instrumento memória. § Verificar se atinge o comprimento de trabalho. § Cortar excesso de cone de papel de forma que fique somente no comprimento do canal radicular ( o cone de papel fique somente no interior do canal radicular e que não sobre excesso no interior do câmara pulpar ). § Umidecer o cone de papel na solução de PMCC. § Com o auxílio de um gaze remover o excesso do PMCC ( bem seco ) § Levar o cone em posição no interior do canal radicular. § Colocar um bolinha de algodão na entrada do canal radicular. § Fechar a câmara pulpar com cimento provisório. § APÓS ACOMODAR A “BOLINHA DE ALGODÃO“ NA ENTRADA DO CANAL RADICULAR FECHAR A CÂMARA PULPAR COM CIMENTO TEMPORÁRIO § REMOÇÃO DO ISOLAMENTO ABSOLUTO 2ª. SESSÃO OBTURAÇÃO PELA TÉCNICA HÍBRIDA DE TAGGER MODIFICADA (TERMOPLASTIFICADA) 1.) ISOLAMENTO ABSOLUTO E ANTISSEPSIA/DESINFECÇÃO DO CAMPO OPERATÓRIO 2.) REMOÇÃO DO CIMENTO PROVISÓRIO (BROCA OU SONDA) 3.) REMOÇÃO DA BOLINHA DE ALGODÃO 4.) IRRIGAÇÃO DA CÂMARA PULPAR COM SOLUÇÃO INDICADA PARA O CASO (Líquido de Dakin). 5.) REMOVER O CONE DE PAPEL COM CURATIVO DE DEMORA 6.) IRRIGAR O CANAL RADICULAR COM LÍQUIDO DE DAKIN 7.) REPASSAR O INSTRUMENTO MEMÓRIA NO CRT 8.) TOALETE FINAL - Irrigação Final com Detergente aniônico AQUECIDO, inundação do canal radicular com E.D.T.A., agitar por 3 minutos com uma lima de menor diâmetro, Irrigação Final ComDetergente aniônico AQUECIDO 9.) SECAGEM DO CANAL RADICULAR - aspiração e pontasde papel absorvente (equivalente ao instrumento memória) 10.) ESCOLHA E TRAVAMENTODO CONE PRINCIPAL - mesmo calibre do INST.MEMÓRIA 11.) DESINFECÇÃO DO CONE PRINCIPAL E CONES SECUNDÁRIOS - ÁLCOOL 70° 12.) SECAR OS CONES EM GAZE ESTERELIZADA 13.) MEDIR NO CONE PRINCIPAL O COMPRIMENTO REAL DE TRABALHO (CRT) 14.) LEVAR NO CANAL RADICULAR E VERIFICAR O TRAVAMENTO 15.) COM O CONE TRAVADO NO CRT – RADIOGRAFAR 16.) MANIPULAR O CIMENTO OBTURADOR – Sealapex Colocando as 2 porções IGUAIS das pastas (base + catalizador) Acrescentar uma parte igual de iodofórmio – espatular Sequência Técnica: 01.) Após a escolha e adaptação do cone principal no comprimento de trabalho 02.) Passar cimento obturador em todo o cone principal e levar em posição 03.) Com o auxílio do espaçador digital, abre-se espaço ao lado do cone principal, colocando-se 1, 2 ou 3 cones de guta-percha secundários. 04.) Cortar os excessos dos cones colocados no interior do canal ( tesoura ) 05.) Selecionar o termo-compactador ( 2 ou 3 números maiores que o cone principal ) 06.) Determinar o comprimento que vai penetrar o compactador ( ou pelas ranhuras ou por top de borracha ) 07.) Levar o compactador no interior do canal sem acionar o motor por 10s 08.) Procura manter o compactador no interior do canal acompanhando o longo eixo do canal 09.) Acionar o motor e penetrar o compactador no interior do canal 10.) Penetrar funcionando e retirar funcionando ( não pode parar o motor com compactador no interior do canal ) 11.) Não fazer movimento pendulares ( riscos de fratura ) 12.) Condensação vertical manual da guta-percha ( condensador vertical frio ) 13.) RADIOGRAFAR para confirmação da termo condensação 14.) CORTE E REMOÇÃO DOS EXCESSOS (NA ENTRADA DOS CANAIS COM CONDENSADORES VERTICAIS QUENTES 15.) Após a remoção dos excessos realizar a CONDENSAÇÃO VERTICAL COM CONDENSADORES VERTICAIS QUENTES 16.) LIMPEZA DA CÂMARA PULPAR COM ALGODÃO + ÁLCOOL - se necessário, complementar a limpeza com broca esférica no baixa rotação, colocação de uma bolinha de algodão 17.) CIMENTO PROVISÓRIO OU FECHAMENTO DA CÂMARA PULPAR COM RESINA COMPOSTA DEFINITIVA 18.) REMOÇÃO DO ISOLAMENTO ABSOLUTO 19.) Rx FINAL- Para confirmação da obturação. BIOPULPECTOMIA I EM 2 SESSÕES DENTE: PRÉ-MOLAR SUPERIOR COM 02 CANAIS TÉCNICA DE PREPARO BIOMECÂNICO: Preparo Escalonado Complementado com brocas especiais 1ª. SESSÃO MATERIAL E INSTRUMENTAL NECESSÁRIOS completo SEQUÊNCIA DO TRATAMENTO Montagem da mesa operatória SEQUÊNCIA TÉCNICA: § OBTENÇÃO DE UMA RADIOGRAFIA PARA § ISOLAMENTO DO CAMPO OPERATÓRIO, SOMENTE NO DENTE A SER TRATADO § ANTISSEPSIA DO CAMPO (dente, borracha e grampo) COM ALCOOL 70%; § ABERTURA CORONÁRIA, CONFORME TÉCNICA PRECONIZADA PARA O DENTE, COM A REALIZAÇÃO DO DESGASTE COMPENSATÓRIO E O PREPARO DA ENTRADA DOSS CANAIS; - - IRRIGAÇÃO ABUNDANTE DA CÂMARA PULPAR COM SODA (hipoclorito de sódio 4-6%); § MEDIR NA RADIOGRAFIA PARA DIAGNÓSTICO O COMPRIMENTO APARENTE DAS RAÍZES DO DENTE (CAD). DESCONTAR DA MEDIDA OBTIDA 2mm; § TRANSFERIR AS MEDIDAS EM 2 LIMAS TIPO KERR Nº 15 E ANOTAR; § COM SUAVES MOVIMENTOS DE PENETRAÇÃO E OSCILAÇÃO (cateterismo), INTRODUZIR AS LIMAS NO INTERIOR DOS CANAIS RADICULARES (vestibular e palatino) ATÉ O TOP DE BORRACHA ENCOSTAR NA BORDA INCISAL DE CADA CÚSPIDE; § COM AS LIMAS EM POSIÇÃO NO INTERIOR DO CANAL RADICULAR REALIZAR UMA TOMADA RADIOGRÁFICA PARA DETERMINARMOS A ODONTOMETRIA PELA TÉCNICA DE CLARK; § REVELAR, FIXAR E LAVAR CORRETAMENTE A PELÍCULA ATÉ QUE A RADIOGRAFIA ESTEJA PRONTA E EM CONDIÇÕES DE SER OBSERVADA; § EXAMINAR A RADIOGRAFIA E DETERMINAR O COMPRIMENTO REAL DO DENTE (CRD) E O DE TRABALHO (CRT). LEMBRAR SEMPRE QUE, O CRT NA BIOPULPECTOMIAS É ATÉ O C.D.C (limite cemento-dentina-canal), OU SEJA, 1mm MAIS CURTO QUE O COMPRIMENTO REAL DO DENTE; C.R.T. = C.R.D. – ( 1 a 2 mm) C.R.T. = mm CANAL VESTIBULAR = CRD – 1 mm CANAL PALATINO = CRD – 1 mm § ANOTAR OS COMPRIMENTOS REAIS DE CADA RAIZ E DE TRABALHO NA FICHA PARA ENDODONTIA; § A PARTIR DESTE MOMENTO, TODOS OS INSTRUMENTOS QUE PENETRAREM NOS CANAIS RADICULARES DEVERÃO ESTAR COM UM TOP DE BORRACHA DELIMITADO PELO C.R.T.; § REMOÇÃO DAS POLPAS RADICULARES POR FRAGMENTAÇÃO; § DEVIDO AO SANGRAMENTO QUE OCORRE QUANDO REMOVEMOS A POLPA A LIMPEZA DA CÂMARA PULPAR É REALIZADA COM BOLINHAS DE ALGODÃO ESTERILIZADAS EMBEBIDAS EM SODA CLORADA PARA EVITAR O ESCURECIMENTO DA COROA DENTÁRIA; § IRRIGAÇÃO, ASPIRAÇÃO E INUNDAÇÃO DO CANAL RADICULARCOM LÍQUIDO DE DAKIN (hipoclorito de sódio a 0,5%). EM CADA IRRIGAÇÃO DEVE-SE LEVAR AO CANAL RADICULAR PELO MENOS UMA SERINGA DE 5ml DA SOLUÇÃO IRRIGADORA (Dakin); PREPARO DO TERÇO APICAL: a. DETERMINADO O C.R.T.; b. Escolher o “ Instrumento Apical Inicial “ ( quem determina são os diâmetros anatômicos das raízes ) - Preparo do terço apical até o instrumento mais calibroso que consiga fazer a curvatura do canal e chegar no C.R.T. = INSTRUMENTO MEMÓRIA ( quem determina são os diâmetros anatômicos das raízes ) Lima K 15 – INSTRUMENTO APICAL INICIAL Lima H 10 – CRT Irrigação / Aspiração / Inundação Lima K 20 – CRT Lima H 15 – CRT Irrigação / Aspiração / Inundação Lima K 25 – CRT Lima H 20 – CRT Irrigação / Aspiração / Inundação Lima K 30 – CRT Lima H 25 – CRT Irrigação / Aspiração / Inundação Lima K 35 – CRT Lima H 30 – CRT Lima K 35 – CRT – INSTRUMENTO MEMÓRIA (quem determina são os diâmetros anatômicos das raízes); § APÓS O PREPARO DO TERÇO APICAL E QUE JÁ TENHA PREPARADO O CANAL NO MÍNIMO ATÉ A LIMA TIPO KERR Nº 25, PREPARAR A PORÇÃO RETA DO CANAL RADICULAR (geralmente até o terço médio da raiz) COM BROCAS ESPECIAIS DE LARGO OU GATES GLIDDEN nºs 1 e 2. As brocas especiais possuem um GUIA DE PENETRAÇÃO: Liso ( sem corte ) - mesmo calibre de uma lima endodôntica Kerr nº. 25. *Recomendações para o uso de BROCAS GATES GLIDDEN e BROCAS LARGO: § Canal sempre inundado com solução irrigadora § Não penetrar em todo o CRT ( 3 a 4 mm ) em canais retos e somente na porção reta do canal em canais curvos § Nos dentes com comprimento de trabalho abaixo de 20 mm, as brocas devem ser levadas providas de TOP de borracha. § Penetrar e remover sempre com a broca em movimento § Aplicações rápidas e sucessivas ( evita o aquecimento ) § Evitar movimentos pendulares (pode fraturar a broca). § APÓS A UTILIZAÇÃO DAS BROCAS ESPECIAIS ATÉ O TERÇO MÉDIO DOS CANAIS RADICULARES (V e P), IRRIGAÇÃO-ASPIRAÇÃO-INUNDAÇÃO DOS MESMOS; § CONTINUAR O ESCALONAMENTO PROGRAMADO PELOS TERÇOS APICAIS DOS CANAIS; E FINALIZAR O PREPARO DO CANAL RADICULAR SEMPRE COM O INSTRUMENTO MEMÓRIA § TOALETE FINAL DOS CANAIS RADICULARES; § SECAGEM DOS CANAIS RADICULARES POR ASPIRAÇÃO E COM CONES DE PAPEL ABSORVENTES ESTERILIZADOS DO MESMO CALIBRE DOS INSTRUMENTOS MEMÓRIAS; § COLOCAÇÃO DO CURATIVO DE DEMORA: • Temos duas opções: a) Pasta de hidróxido de cálcio Calen que é levada ao canal radicular com a seringa especial, preenchendo-o totalmente; se os canais radiculares forem instrumentados apicalmenteaté a lima tipo Kerr nº 35. • Associação corticosteróide/antibiótico, OTOSPORIN e levado aos canais através de uma seringa limpa com agulha e inundar os canais. Em seguida com cones de papel absorventes do mesmo calibre que o instrumento memória e encharcados com o líquido levar ao interior dos canais radiculares, se os canais radiculares forem instrumentados apicalmente com lima tipo Kerr menor que o nº 35; • Com uma tesoura cortar os excessos dos cones de papel; • Colocação de uma bolinha de algodão esterilizada e inundada do líquido na câmara pulpar • Selamento da abertura coronária com um cimento temporário ou um a base de oxido de zinco e eugenol; • Remoção do dique de borracha. • *IMPORTANTE: Assegure-se que o Comprimento Real de Trabalho (C.R.T.) foi atribuído com exatidão através do tope de borracha, antes de levar o instrumento ao canal radicular. Verifique também se o instrumento está penetrando exatamente até o ponto de referência (cúspide, borda incisal, etc...) OBS: As radiografias de diagnóstico e odontometria, após secas devem ser colocadas em uma cartela apropriada e guardadas pelo aluno até a próxima aula. BIOPULPECTOMIA – 1ª SESSÃO NOME__________________________________________________N._________________ 1 – Qual foi a solução empregada para se fazer a antissepsia do campo operatório? _______________________________________________________________________________ 2 – Qual foi a solução empregada para a irrigação do canal radicular? _______________________________________________________________________________ 3 – Qual o comprimento de trabalho nas biopulpectomias? _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ 4 – Quais foram os instrumentos empregados durante o preparo biomecânico do Incisivo Central Superior? _______________________________________________________________________________ 5 – Qual(is) o(s) curativo(s) de demora empregados nos casos de biopulpectomia? _______________________________________________________________________________ BIOPULPECTOMIA – 2ª SESSÃO NOME__________________________________________________N._________________ 1 – Qual foi a solução empregada para se fazer a irrigação do canal radicular na 2ª sessão das biopulpectomias? _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ 2– Quais os materiais empregados para a obturação dos canais radiculares nas biopulpectomias? _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ 3– Qual o cimento utilizado para a obturação dos canais radiculares nas bioplupectomias? _______________________________________________________________________________ 4– Qual o limite de obturação nas biopulpectomias? _______________________________________________________________________________ DENTE: INCISIVO CENTRAL INFERIOR - BIOPULPECTOMIA TÉCNICA DE PREPARO BIOMECÂNICO: Técnica com Instrumentos Rotatórios de Níquel Titânio Sistema Mtwo (VDW) VANTAGENS DA LIGA DE NÍQUEL TITÂNIO SOBRE A DE AÇO INOXIDÁVEL § Maior flexibilidade. § Maior resistência à torção. § Memória de forma. § Preparos mais cônicos, centralizados e circulares. § Resistência a fratura. § Os canais podem ser alargados em sua parte apical com instrumentos com maior calibre, com menor risco de desvio. § Reduz a possibilidade de desvio da luz do canal radicular, desvio apical, zips e formação de degrau. DESVANTAGENS DA LIGA DE NÍQUEL TITÂNIO SOBRE A DE AÇO INOXIDÁVEL § As limas confeccionadas em níquel-titânio não criam espaço no interior do canal radicular, pois suas pontas são inativas. Por isso, a primeira lima que será utilizada em canais atrésicos e calcificados será uma lima confeccionada em aço inox. SISTEMA Mtwo – VDW § São confeccionadas em Níquel-Titânio. § Possuem ponta inativa. § Secção de corte em forma de S. § Comprimento dos instrumentos: 16 (parte ativa) – 21 (parte ativa) – 25 e 31mm. § Numeração: 10/.04 – 15/.05 – 20/.06 – 25/.06 – 30/.05 – 35/.04 – 40/.04 – 25/07. § Lima 25/.07 somente para acabamento. § Rotação 250 – 350rpm. Secção de corte da lima Ponta Inativa da LIma Estrutura das limas Limas: 10/.04 – 15/.05 – 20/.06 – 25/.06 Diâmetro por milímetro 1 anel Taper 04 2 anéis Taper 05 3 anéis Taper 06 4 anéis Taper 07 Radiopaco 18-19-20 e 22 SEQUÊNCIA TÉCNICA § RADIOGRAFIA PARA DIAGNÓSTICO. § ANESTESIA. § ISOLAMENTO ABSOLUTO DO DENTE A SER TRATADO. § ASSEPSIA DO CAMPO OPERATÓRIO COM ÁLCOOL 70%. § ABERTURA CORONÁRIA. § IRRIGAÇÃO DA CÂMARA PULPAR COM SODA CLORADA/ ASPIRAÇÃO. § INUNDAÇÃO DA CÂMARA PULPAR COM LÍQUIDO DE DAKIN. § OBTER O COMPRIMENTO APARENTE DO DENTE (CAD), RETIRANDO 3mm COMO MARGEM DE SEGURANÇA E TRANSFERIR ESTA MEDIDA PARA UMA LIMA TIPO KERR FINA (CRI – COMPRIMENTO REAL DO INSTRUMENTO). § COM MOVIMENTOS DE VAI E VEM CURTOS (CATETERISMO), VAMOS EXPLORAR O INTERIOR DO CANAL RADICULAR ATÉ O TOP DE BORRACHA TOCAR A BORDA INCISAL DO DENTE. § RADIOGRAFAR COM A LIMA NO INTERIOR DO CANAL RADICULAR - ODONTOMETRIA. § DETERMINAR O COMPRIMENTO REAL DO DENTE (CRD). § DESTA MEDIDA TIRAR 1mm E ASSIM DETERMINAMOS O COMPRIMENTO REAL DE TRABALHO. § REALIZAR UMA PEQUENA INSTRUMENTAÇÃO COM A LIMA FINA PARA ABRIR ESPAÇO. § COM UM MOTOR PRÓPRIO PARA LIMAS ROTATÓRIAS CALIBRAR PARA ROTAÇÃO DE 250rpm E TORQUE DE 1,5N. MOTOR PARA LIMAS ROTATÓRIAS DE NÍQUEL TITÂNIO § SELECIONAR A LIMA ROTATÓRIA 10/.04 E INSERI-LA NO CONTRA ÂNGULO DO MOTOR. § TRANSFERIR A MEDIDA DO CRT PARA A LIMA ROTATÓRIA. § PARA CANAIS ATRÉSICOS: § ACIONAR O MOTOR E LEVAR A LIMA NO INTERIOR DO CANAL RADICULAR EM DIREÇÃO A APICAL COM PEQUENOS MOVIMENTOS DE BICADA ATÉ O CRT. § REMOVER A LIMA PASSANDO POR UMA PAREDE DO CANAL RADICULAR SEMPRE COM O MOTOR ACIONADO. § SE A RAIZ TIVER CURVATURA REMOVER A LIMA SEMPRE NO SENTIDO ANTI- CURVATURA. § REALIZAR ESTE MOVIMENTO POR TRÊS VEZES. § IRIRGAR / ASPIRAR / INUNDAR COM LÍQUIDO DE DAKIN. § SELECIONAR A LIMA 15/.05 E INSERI-LA NO CONTRA ÂNGULO DO MOTOR. § TRANSFERIR A MEDIDA DO CRT PARA A LIMA ROTATÓRIA. § ACIONAR O MOTOR E LEVAR A LIMA NO INTERIOR DO CANAL RADICULAR EM DIREÇÃO A APICAL COM PEQUENOS MOVIMENTOS DE BICADA ATÉ O CRT. § REMOVER A LIMA PASSANDO POR UMA PAREDE DO CANAL RADICULAR SEMPRE COM O MOTOR ACIONADO (SEMPRE NO SINTIDO ANTI-CURVATURA). § REALIZAR ESTE MOVIMENTO POR TRÊS VEZES. § IRIRGAR / ASPIRAR / INUNDAR COM LÍQUIDO DE DAKIN. § SELECIONAR A LIMA 20/.06 E INSERI-LA NO CONTRA ÂNGULO DO MOTOR. § TRANSFERIR A MEDIDA DO CRT PARA A LIMA ROTATÓRIA. § ACIONAR O MOTOR E LEVAR A LIMA NO INTERIOR DO CANAL RADICULAR EM DIREÇÃO A APICAL COM PEQUENOS MOVIMENTOS DE BICADA ATÉ O CRT. § REMOVER A LIMA PASSANDO POR UMA PAREDE DO CANAL RADICULAR SEMPRE COM O MOTOR ACIONADO (SEMPRE NO SINTIDO ANTI-CURVATURA). § REALIZAR ESTE MOVIMENTO POR TRÊS VEZES. § IRIRGAR / ASPIRAR/ INUNDAR COM LÍQUIDO DE DAKIN. § SELECIONAR A LIMA 25/.06 E INSERI-LA NO CONTRA ÂNGULO DO MOTOR. § TRANSFERIR A MEDIDA DO CRT PARA A LIMA ROTATÓRIA. § ACIONAR O MOTOR E LEVAR A LIMA NO INTERIOR DO CANAL RADICULAR EM DIREÇÃO A APICAL COM PEQUENOS MOVIMENTOS DE BICADA ATÉ O CRT. § REMOVER A LIMA PASSANDO POR UMA PAREDE DO CANAL RADICULAR SEMPRE COM O MOTOR ACIONADO (SEMPRE NO SINTIDO ANTI-CURVATURA). § REALIZAR ESTE MOVIMENTO POR TRÊS VEZES. § IRIRGAR / ASPIRAR / INUNDAR COM LÍQUIDO DE DAKIN. § PARA CANAIS AMPLOS: § SELECIONAR A LIMA 30/.06 E INSERI-LA NO CONTRA ÂNGULO DO MOTOR. § TRANSFERIR A MEDIDA DO CRT PARA A LIMA ROTATÓRIA. § ACIONAR O MOTOR E LEVAR A LIMA NO INTERIOR DO CANAL RADICULAR EM DIREÇÃO A APICAL COM PEQUENOS MOVIMENTOS DE BICADA ATÉ O CRT. § REMOVER A LIMA PASSANDO POR UMA PAREDE DO CANAL RADICULAR SEMPRE COM O MOTOR ACIONADO (SEMPRE NO SINTIDO ANTI-CURVATURA). § REALIZAR ESTE MOVIMENTO POR TRÊS VEZES. § IRIRGAR / ASPIRAR / INUNDAR COM LÍQUIDO DE DAKIN. § SELECIONAR A LIMA 35/.04 E INSERI-LA NO CONTRA ÂNGULO DO MOTOR. § TRANSFERIR A MEDIDA DO CRT PARA A LIMA ROTATÓRIA. § ACIONAR O MOTOR E LEVAR A LIMA NO INTERIOR DO CANAL RADICULAR EM DIREÇÃO A APICAL COM PEQUENOS MOVIMENTOS DE BICADA ATÉ O CRT. § REMOVER A LIMA PASSANDO POR UMA PAREDE DO CANAL RADICULAR SEMPRE COM O MOTOR ACIONADO (SEMPRE NO SINTIDO ANTI-CURVATURA). § REALIZAR ESTE MOVIMENTO POR TRÊS VEZES. § IRIRGAR / ASPIRAR / INUNDAR COM LÍQUIDO DE DAKIN. § SELECIONAR A LIMA 40/.04 E INSERI-LA NO CONTRA ÂNGULO DO MOTOR. § TRANSFERIR A MEDIDA DO CRT PARA A LIMA ROTATÓRIA. § ACIONAR O MOTOR E LEVAR A LIMA NO INTERIOR DO CANAL RADICULAR EM DIREÇÃO A APICAL COM PEQUENOS MOVIMENTOS DE BICADA ATÉ O CRT. § REMOVER A LIMA PASSANDO POR UMA PAREDE DO CANAL RADICULAR SEMPRE COM O MOTOR ACIONADO (SEMPRE NO SINTIDO ANTI-CURVATURA). § REALIZAR ESTE MOVIMENTO POR TRÊS VEZES. § IRIRGAR / ASPIRAR / INUNDAR COM LÍQUIDO DE DAKIN. § NOS CANAIS MAIS ATRÉSICOS FINALIZAR A INSTRUMENTAÇÃO PARA DAR UMA MAIOR CONICIDADE UTILIZAR A LIMA 25/.07. § TOALETE FINAL: § IRRIGAÇÃO COM TERGENTOL AQUECIDO / ASPIRAR § INUNDAÇÃO DOS CANAIS RADICULARES COM EDTA E COM UMA LIMA FINA REALIZAR MOVIMENTOS DE VAI VEM POR TRÊS MINUTOS PARA REMOÇÃO DO SMEAR LAYER. § IRRIGAÇÃO / ASPIRAÇÃO COM TERGENTOL AQUECIDO. § SECAGEM DOS CANAIS POR ASPIRAÇÃO E CONES DE PAPEL ABSORVENTES DE ACORDO COM O INSTRUMENTO MEMÓRIA. § PROVA DOS CONES PRINCIPAIS NO CRT. § OBTURAÇÃO DOS CANAIS DANDO OREFERÊNCIA PELA TÉCNICA DE TERMOCONDENSAÇÃO. § RADIOGRAFIA PARA OBSERVAR A OBTURAÇÃO DOS CANAIS RADICULARES. § REMOÇÃO DOS EXCESSOS DE CONES DE GUTA PERCHA COM UM CONDENSADOR VERTICAL QUENTE. § REALIZAR A CONDENSAÇÃO VERTICAL EM TODOS OS CANAIS COM UM CONDENSADOR VERTICAL FRIO. § LIMPEZA DA CÂMARA PULPAR COM BOLINHA DE ALGODÃO ESTERILIZADA EMBEBIDA EM ÁLCOOL NORMAL. § SELAMENTO PROVISÓRIO DA CÂMARA PULPAR. § REMOÇÃO DO ISOLAMENTO ABSOLUTO. § RADIOGRAFIA FINAL.
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