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IMUNOLOGIA Mantém a homeostasia do organismo, junto com os Sistemas Endócrino e Nervoso. Resposta Imune do indivíduo é o que vai determinar se a patologia vai ocorrer e quanto tempo vai durar. O tempo de resposta varia de acordo com o indivíduo e suas condições imunológicas. Primeira Linha de defesa: Pele, mucosas, unhas e secreções. Bloqueia 85% dos antígenos, patógenos ou não. Segunda Linha de defesa: Sistema Imune Inato, aquele que nasceu com o indivíduo. Elimina 12% dos antígenos, e é composto por: Componentes celulares: fagócitos (macrófagos e neutrófilos) e linfócitos NK. Componentes solúveis: proteínas celulares plasmáticas dissolvidas no sangue que reagem entre elas para opsomizar e eliminar antígenos e patógenos. Terceira Linha de defesa: Sistema Imune Adaptativo, não nasce com o indivíduo e vai sendo estimulado através da sua exposição a agentes. É composto por linfócitos B e T e anticorpos. Características de cada Sistema Imune Inato: resposta imediata, tolerância a si próprio, ausência de memória imunológica Adaptativo: alta especificidade, tempo de resposta mais longo, presença de memória imunológica. Imunidade Humoral X Imunidade Celular A Imunidade Humoral e mediada por anticorpos, produzidos pelos linfócitos B. É o principal mecanismo de defesas contra micro-organismos extracelulares e suas toxinas. Imunidade Celular é mediada por linfócitos T, que destroem micro-organismos fagocitados ou células infectadas por micro-organismos intracelulares. Imunidade Humoral Ativa X Imunidade Humoral Passiva Passiva é aquela concedida através das vacinas. Epítopo: é a região do antígeno que é efetivamente reconhecida pelo receptor do linfócito ou do anticorpo. Hapteno: É o antígeno já isolado. APC – Célula Apresentadora de Antígeno Podem ser macrófagos, células dendríticas e linfócitos B. Reconhecem e apresentam o antígeno à imunidade correta, para que ele seja opsomizado e eliminado. Linfócitos B: expressão IgM e IgG. Tem capacidade de reconhecer antígenos livres extracelulares, e a partir daí atuar como APC. Podem se diferenciar em Plasmócito (célula produtora de anticorpos) e passam a expressar IgG, IgM e IgA. Linfócitos T: reconhecem antígenos intracelulares, atuam destruindo-os ou destruindo a célula infectada. Linfócito T – Helper: secretam citocinas capazes de ativar a atuação de outras células do sistema imune. Linfócito T – Citotóxico: reconhecem antígenos intracelulares e os eliminam através de lise da membrana plasmática das células infectadas. Linfócitos NK: Reconhecem e destroem células infectadas. Macrófagos: São as principais células fagocitárias. São grandes, com citoplasma irregular e vacuolizado, e possuem pseudópodes. Pouco específicos e sem memória, atuam rapidamente. Células Dendríticas: Possuem vários prolongamentos citoplasmáticos e atuam capturando antígenos e os transportando para serem eliminados nos órgãos linfóides periféricos. Anticorpos São glicoproteínas produzidos pelos linfócitos B, após estes se diferenciarem em Plasmócitos. Cada imunoglobulina é composta por 4 cadeias polipeptídicas, sendo duas pesadas idênticas (H) e duas leves idênticas (L). Existe uma região dobradiça que confere flexibilidade. Tipos de anticorpos: G: bloqueia micro-organismos e toxinas microbianas. Removem helmintos, facilitam a fagocitose e a morte celular. A: predominam nas mucosas. Neutralizam micro-organismos e toxinas. M: é a primeira a ser secretada, após um estímulo qualquer. Ativa o sistema complemento (formado por proteínas de membrana que atuam entre si eliminando antígenos e substâncias desconhecidas). D e E: Remoção de helmintos e reações alérgicas. Imunoensaios Fatores que podem interferir em imunoensaios: idade, sexo, gravidez, etnia, uso de medicamentos, período menstrual, exercícios e janela imunológica Métodos para detecção de antígenos e anticorpos Precipitação Baseia-se na quantificação de preciptados, que são formados pela reação entre antígeno-anticorpo. Quando a quantidade de antígeno e anticorpo é equivalente entre si, a precipitação é máxima. A partir do momento que houver excesso ou falta entre um desses agentes, ocorre a redução da precipitação. Aglutinação Baseia-se na formação de agregados visíveis. Esses agregados são resultado da reação entre anticorpos específicos e partículas que possuem determinantes antigênicos em sua superfície. Pode ser: Aglutinação direta: as partículas apresentam antigênicos naturais, como hemácias, bactérias ou protozoários. Aglutinação indireta: as partículas são inertes, como o látex. Imunofluorescência Baseia-se na capacidade dos anticorpos de se ligarem covalentemente a partículas de fluorocromo, sem perder sua reatividade específica com o antígeno. Imunofluorescência Direta: É utilizado para localização dos antígenos em células ou tecidos. Imunofluorescência Indireta: É utilizado para localização de antígenos ou anticorpos a específicos antígenos. Técnicas Imunoenzimáticas Baseiam-se na utilização de antígenos ou anticorpos marcados com enzimas. Permitem a detecção, titulação e quantificação. Elisa: Através do acoplamento da enzima ao complexo que contém o anticorpo, podemos visualizar e quantificar a presença do anticorpo, com o auxílio de um substrato que é adicionado ao complexo para torná-lo colorido. Conceitos em ensaios imunológicos Efeito Prozona: Quando há um excesso de anticorpos, pode haver um erro na interpretação desses testes. É necessário fazer titulações. Limiar de Reatividade ou Cut-Off: É a região de corte no gráfico de resultados do ensaio imunológico. É um valor acima do qual, o resultado vai ser positivo; e abaixo do qual, o resultado vai ser negativo. Precisão: é a capacidade de obter resultados extremamente próximos ao realizar um mesmo teste várias vezes para determinada amostra. Sensibilidade: É a capacidade de indicar como resultado positivo, todos os pacientes doentes, independentes de concentração ou período de contaminação. Especificidade: É a capacidade de indicar como resultado positivo apenas os pacientes acometidos por determinada patologia, sem que haja possibilidade de reações cruzadas. Reprodutibilidade: Capacidade de um mesmo teste, para uma mesma amostra, apresentar resultados iguais, quando realizado por profissionais diferentes. Distúrbios de Hipersensibilidade Causas: Autoimunidade (por alguma falha nos mecanismos de auto-tolerância), reação excessiva a microorganismos e reação excessiva a antígenos ambientais (reação alérgica). Classificação Gell- Coombs É a melhor forma de classificar as doenças de hipersensibilidade. Analisa o tipo de resposta imunológica e o mecanismo efetor responsável pela lesão celular e tecidual. Hipersensibilidade do tipo I – Imediata ou Anafilática Apresenta como mediadores IgE específicos. É a hipersensibilidade mais prevalente no mundo, pode causar uma gama de sintomas, que vão desde desconfortos até a morte. Tendem a ocorrer entre 15 e 30 minutos após entrar em contato com o antígeno. Pode ser dividade em duas fases: a) Reação de fase rápida que é originária de mediadores mastocitários, como a histamina. Promove aumento da vascularização local, pápula e halo eritematoso. b) Reação de fase lenta ou tardia que promove o acúmulo de neutrófilos, basófilos e eosinófilos. Ocorre de 2 a 4 horas após a fase rápida. Hipersensibilidade de tipo II – Citotóxica Hipersensibilidade de tipo III -
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