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Mecanismos de reparo de DNA CFB 125 & 230 2017/1 Reparo Dano DNA Equilíbrio Reparo Dano DNA Desequilíbrio Desfavorece o processo evolutivo Desequilíbrio Reparo Dano DNA Favorece o surgimento de patologias De que forma as células respondem a esses insultos? Mecanismos de reparo Tautomerização de bases • Isomerização expontânea das bases nitrogenadas para uma forma alternativa de ligações de hidrogênio; PRINTED BY: Francisco Bastos de Oliveira <francisco@biof.ufrj.br>. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. Sistema de revisão pela DNA polimerase • A DNA pol precisa ser capaz de perceber essas transições; • DNA Pol 1 & 3 exploram a informação complementar na fita anti-paralela de DNA; Como corrigem? • Atividade exonuclease; • Hidrólise ligações fosfodiéster entre os nucleotídeos incorporados erroneamente; • Permite a remoção do nucleotídeo; • Pol3 - atividade exonuclease 3’->5’ - Correção durante a replicação fitas líder e tardias; PRINTED BY: Francisco Bastos de Oliveira <francisco@biof.ufrj.br>. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. Reversão direta do dano PRINTED BY: Francisco Bastos de Oliveira <francisco@biof.ufrj.br>. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. PRINTED BY: Francisco Bastos de Oliveira <francisco@biof.ufrj.br>. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. Fotoreativação mediada pelas fotoliases Fotoliases • Presentes em bactérias, plantas e alguns fungos; • Ausentes em mamíferos; • Por que? Perda das fotoliases • Volume corpóreo aumenta e a incidência de luz reduz exponencialmente; • Além disso, surgimento de mecanismos de reparo alternativos; Reparo por excisão de base (BER) • Reparo de danos “não volumosos” • Exemplo de dano “não volumosos” - Desaminação, oxidação, perda da base nitrogenada; desoxirribose - fosfodiesterase• Diferentes glicosilases para os diferentes tipos de lesões; • Ex. Uracila-DNA glicosilase reconhece uracilas originadas a partir da desaminação citosinas; • Previnem transições C.G - U.G - U.T - A.T desoxirribose - fosfodiesterase endonuclease DNA polimerase Ligase BER Mas esse sistema tem falhas… Hotspot Regiões de um gene com ALTA frequência de mutação; Hotspots gene lacI bactéria PRINTED BY: Francisco Bastos de Oliveira <francisco@biof.ufrj.br>. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. • Mapa representa a região de um gene onde a frequência de mutações G.C - A.T é muito alta entre diferentes indivíduos; PRINTED BY: Francisco Bastos de Oliveira <francisco@biof.ufrj.br>. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. O que esses pontos de mutação tem em comum? • Podem apresentar uma variação da citosina chamada de 5-metilcitosina; • 5-metilcitosina é causada pela metilação da citosina; O que a 5-metilcitosina tem de especial? A- G-C T-mC-G A-G-C T-T-G A-U-C T-T-G A-A-C T-T-G * Hidrólise • A 5-metilcitosina pode sofrer uma reação de hidrólise e ser convertida em timina (T); • Desaminação da citosina vai acarretar na transição de um par C.G - A.T; Mas pq essas mutações tendem a se acumular formando um hotspot? A glicosilase não reconhece a timina originada apartir da hidrólise de 5- metilcitosina como sendo uma base danificada ou alterada; • Além de não identificar transições oriundas da hidrólise de metil-citosina para timina; • As glicosilases não são capazes de reconhecer danos “volumosos” ou danos sequencias em várias bases - Ex. ligações covalentes entre as bases; BER não resolve todos os problemas… Reparo por excisão de nucleotídeos (NER) Etapas similares as de BER • Reconhecimento da lesão; • Corte do filamento modificado; • Uso do filamento não danificado como molde; Etapas diferentes das de BER • Será removida uma extensão maior do DNA lesionado; • Requer o envolvimento de outras enzimas; BER NER NER • BER - reconhece e promove o reparo de danos “não volumosos” - EX. bases modificadas estruturalmente, seja por hidrólise, seja por oxidação ou por incorporação de análogo; • NER - reconhece e promove o reparo de danos “volumosos” - Ex. ligações covalentes entre bases ou com agentes químicos intercalantes; • Vimos que a tautomeria contribui para que a polimerase possa falhar introduzindo bases erroneamente; • Leva a um tipo de dano conhecido como mal pareamento de bases; • Pode levar a mutação por transição; A célula precisa… • Reconhecer a base malpareada; • Substituir a base errada pela base correta; Como esse sistema reconhece qual base é a errada? Reparo por malpareamento O mecanismo de malpareamento reconhece bases “saudáveis” mas que foram incorporadas erroneamente pela polimerase… Procura a base presente na fita recém sintetizada… Reparo por malpareamento Como esse sistema reconhece qual é a fita recém sintetizada? • Após uma etapa de replicação, algumas bases presentes no DNA são metiladas; • Assim, no ciclo de replicação seguinte, a maquinaria de reparo por malpareamento vai poder distinguir a fita molde da fita recém sintetizada; • Aquela que NÃO tiver resíduo metilados, vai ser a fita que contém a base inserida erroneamente… PRINTED BY: Francisco Bastos de Oliveira <francisco@biof.ufrj.br>. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. • Até aqui, todos os mecanismos de reparo que discutimos são “ERROR FREE” ou seja, não introduzem erro… • Esses mecanismos ou REVERTEM o erro (ex. fotoliases) ou usam a complementariedade para CORRIGIR o erro (ex. NER, BER e malpareamento); Entretanto, existem mecanismos de reparo que INTRODUZEM ERROS… PRINTED BY: Francisco Bastos de Oliveira <francisco@biof.ufrj.br>. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. A célula tem 2 opções • Primeira - Perder tempo tentando corrigir esse erro e atrasar o ciclo de replicação; • Consequências catastróficas durante a mitose; • Segunda - Dar sequência a replicação e deixar esse erro para que seja corrigido pelo sistema de NER ou BER; Qual a opção mais vantajosa? Tem uma estrutura que acomodar bases modificadas em seus sítios catalíticos; PRINTED BY: Francisco Bastos de Oliveira <francisco@biof.ufrj.br>. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. Síntese de DNA translesão Desvantagens desse sistema… • As polimerase de translesão não apresentam atividade exonuclease… • Portanto, não são capazes de corrigir erros causados por tautomerização de bases; • Acélula torna-se dependente do mecanismo de reparo por malpareamento; Por essa razão a síntese de translesão é considerada uma “espécie” de reparo propensa ao erro… Como é regulada a alternância das polimerases? PRINTED BY: Francisco Bastos de Oliveira <francisco@biof.ufrj.br>. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. PRINTED BY: Francisco Bastos de Oliveira <francisco@biof.ufrj.br>. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. • Boa parte dos mecanismos de reparo se utilizam da complementariedade para efetuar as correções… • E nos casos onde não há uma fita complementar para ser utilizada como referência? • Em que situação??? Quebras de dupla fita de DNA PRINTED BY: Francisco Bastos de Oliveira <francisco@biof.ufrj.br>. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. O que promove a quebra da dupla fita de DNA? Radiação Ionizante PRINTED BY: Francisco Bastos de Oliveira <francisco@biof.ufrj.br>. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. Transferência de energia promove a quebra das ligações fosfodiéster entre os nucleotídeos; Replicação de um segmento de DNA contendo uma “gap” na fita simples Quebras de dupla fita de DNA • Extremamente tóxicas; • Principal causa da instabilidade genômica; Como reparar esse tipo de lesão? Junção de extremidades não-homólogas (NHEJ) PRINTED BY: Francisco Bastos de Oliveira <francisco@biof.ufrj.br>. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. • Da mesma forma que o mecanismo de reparo por síntese de translesão… • Mecanismo de reparo por NHEJ pode introduzir erros; Junção de extremidades não-homólogas (NHEJ) E se a célula tiver disponível uma cópia idêntica do DNA quebrado? PRINTED BY: Francisco Bastos de Oliveira <francisco@biof.ufrj.br>. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. Em que fase do ciclo celular isso vai acontecer? Reparo por recombinação homóloga (HR) • Utiliza cromátides irmãs disponíveis durante a fase S ou G2/M como moldes para garantir o reparo correto; Recombinação homóloga (HR) NHEJ vs HR Vai ser determinada pela fase do ciclo celular em que a célula se encontra; Recapitulando REPARO “ERROR FREE” • BER (lesões “não volumosas”) • NER (lesões “volumosas”) • Reparo Malpareamento (malpareamento bases “saudáveis”) • Recombinação Homóloga (quera de dupla fita na presença de uma fita molde) REPARO “ERROR PRONE” • Síntese de translesão (polimerases sem atividade exonuclease); • Junção de extremidades não homólogas (quebra de dupla fita na ausência de fita molde); Recapitulando Capítulo 16
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