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SUSTENTAÇÃO Conforme: - Munson, Young e Okiishi - Fox, McDonald e Pritchard Frank White SUSTENTAÇÃO Todo o corpo imerso em um escoamento viscoso está sujeito a uma força de arrasto. Se o objeto não é simétrico, ou não produz um campo de escoamento simétrico, pode haver também uma força normal ao escoamento denominada força de sustentação dAdAsenpL p cos AV L CL 2 2 1 Devido a dificuldade de se obter as distribuições de pressão e tensão tangencial, a sustentação é expressa em função de um coeficiente de sustentação, definido como: SUSTENTAÇÃO obtido experimentalmente, por análise matemática ou numérica O CL é função de: CL = φ(forma, Re, Ma, Fr, e/l) SUSTENTAÇÃO CL = φ(forma, Re, Ma, Fr, e/l) Fr – somente se houver superfície livre e/l – geralmente não é importante Ma – somente quando Ma > 0,8 Re – em geral de pouca importante, Escoamentos práticos ocorrem em números de Reynolds onde o escoamento apresenta natureza de camada limite – os efeitos viscosos ficam confinados na camada limite. Nesta circunstância τp contribui muito pouco para a sustentação, ficando dependente, praticamente, apenas da distribuição de pressões. EXEMPLO: Um vento uniforme sopra, com velocidade U sobre a edificação semicircular mostrada na figura. As distribuições de tensão de cisalhamento e pressão na parede externa da edificação estão mostradas na Figura. Se a pressão dentro da edificação é a atmosférica, determine o coeficiente de sustentação e a sustentação sobre o teto da edificação. Considere U= 9,1 m/s, D = 6,1 m, b = 15,2 m, ρ = 1,23 kg/m3 e ν = 1,45 x 10-5 m2/s EXEMPLO: onde F(θ) está relacionado com a tensão tangencial da seguinte forma: 2 2 1 Re )( U F p Os dispositivos projetados para produzir sustentação devem ter uma distribuição de pressão diferente em sua face superior e inferior (ou esquerda e direita) Na definição do coeficiente de sustentação é usada a área projetada A = b.c onde: - b é o comprimento do aerofólio - c é o comprimento da corda (distância do bordo de ataque ao bordo de fuga) CARGA DA ASA – é a relação entre a sustentação e a área projetada (L/A) Coeficientes de sustentação e arrasto de seções de aerofólios Re = 9 x 106 Arrasto induzido: aumento do arrasto sobre a asa causado pelo fato de que a asa tem comprimento finito (AR < ) O arrasto induzido é causado por estruturas vorticais próximas a ponta da asa resultantes da diferença de pressão entre o intradorso e o extradorso. Mesmo que a tensão de cisalhamento (viscosa) contribua pouco na sustentação, os efeitos viscosos são muito importantes pois estão relacionados com a separação da camada limite. O aumento do ângulo de ataque provoca aumento do CL até um limite. A partir desse ponto a camada limite separa, provocando redução brusca de sustentação e aumento de arrasto - ESTOL Os aerofólios também são caracterizados por suas relações L/D ou CL/CD razão entre sustentação e arrasto em função do ângulo de ataque Diagrama polar (CLx CD) Relação de aspecto: (AR) para asas retangulares A b AR 2 c b AR coeficientes típicos de arrasto e sustentação em função do ângulo de ataque e relação de aspecto Normalmente CL aumenta e CD diminui com a razão de aspecto Assim, asas longas são mais eficientes pois as perdas na ponta são menos significativas Alterações típicas da sustentação e arrasto com a utilização de vários tipos de flapes Configuração suja Configuração limpa EXEMPLO: Em 1977, a aeronave de propulsão humana “Condor de Gossamer” ganhou o prêmio Kremer por completar uma trajetória em forma de oito com os dois pontos de retorno separados por 805 m. A Aeronave tinha as seguintes características: velocidade de vôo = U = 4,6 m/s características das asas = b = 29,26 m, c = 2,27 m (média) peso (incluindo o piloto) = W = 934 N coeficiente de arrasto = CD = 0,046 (baseado na área plana projetada) eficiência da transmissão = = 0,8 (potência para vencer o arrasto/pot. do piloto) Determine o coeficiente de sustentação, CL e a potência necessária para o vôo da aeronave. Outras superfícies geradoras de sustentação esfera em rotação – efeito Magnus Cilindro em rotação Exemplo: Uma bolinha de tênis de mesa, pesando 2,45 x 10-2 N e com diâmetro D = 3,8 x 10-2 m é rebatida com uma velocidade de U = 12 m/s com um efeito para trás (back spin) que proporciona uma velocidade angular na bolinha. Determine o valor de para que a bola percorra uma trajetória horizontal. Exemplo: O rotor Flettner experimental da Universidade da Ilha Rhode é mostrado na figura. O rotor tem diâmetro de 2,5 ft, 10 ft de comprimento e gira a 220 rpm conduzido por um pequeno motor de cortador de grama. Se o vento é de 10 knot e sua velocidade relativa em relação ao barco pode ser desconsiderada, qual a máximo empuxo esperado pelo rotor.
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