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ASEG-01-LEGISLAÇÃO-int

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LEGISLAÇÃO
Para Engenheiros & Engenheiras
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RESPONSABILIDADE, conforme o Dicionário de Aurélio Buarque de Holanda, significa:
 1. Qualidade ou condição do responsável.
 2. Capacidade de entendimento ético-jurídico e determinação volitiva adequada, que constitui pressuposto penal necessário da punibilidade. 
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HIERARQUIA DAS LEIS
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL
LEIS FEDERAIS
PORTARIAS
NORMAS
CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO
ORDENS DE SERVIÇO DAS EMPRESAS
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL
 
CAPÍTULO II - DOS DIREITOS SOCIAIS
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
 
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Art. 7º Inc22: São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social :
 
		XXII	redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;
 
		XXIII	 adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;
 
		XXVIII seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, em excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
 
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CLT - CAPÍTULO V
Art.157 : Cabe às empresas:
 
I. cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
 
II. instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais;
 
III. adotar as medidas que Ihes sejam determinadas pelo órgão regional competente;
 
IV. facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.
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Art. 158 : Cabe aos empregados:
 
I. observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que trata o item II do artigo anterior;
 
II. colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo.
		Parágrafo Único
		Constitui ato faltoso do empregado a recusa 	injustificada:
			a) à observância das instruções 				expedidas pelo empregador na forma do 			item II do artigo anterior;
 
			b) ao uso dos equipamentos de proteção 			individual fornecidos pela empresa.
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EM DIREITO PENAL INEXISTE A
 
“ COMPENSAÇÃO DE CULPAS “!
 A CULPA DA VÍTIMA DE ACIDENTE DO 
 TRABALHO
NÃO EXCLUI A CULPA DO
 ENGENHEIRO RESPONSÁVEL.
 
CABE-LHE SEMPRE VELAR PELO 
CUMPRIMENTO
 DAS REGRAS TÉCNICAS DE
 PROTEÇÃO, 
 
QUEIRAM OU NÃO OS PRÓPRIOS 
 DESTINATÁRIOS!
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QUE SITUAÇÕES SÃO CONSIDERADAS LEGALMENTE COMO
 “ACIDENTE DO TRABALHO“?
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ACIDENTE SOFRIDO PELO TRABALHADOR, NO LOCAL E NO HORÁRIO DE TRABALHO, EM CONSEQÜENCIA DE:
 
1.ATO DE AGRESSÃO, SABOTAGEM OU TERORISMO PRATICADO POR TERCEIRO OU COMPANHEIRO DE TRABALHO.
 
2.DESABAMENTO, INUNDAÇÃO, INCÊNDIO E OUTROS CASOS FORTUITOS OU DECORRENTES DE FORÇA MAIOR.
 
3.ATO DE IMPERÍCIA, IMPRUDÊNCIA OU NEGLIGÊNCIA DE TERCEIRO OU COMPANHEIRO DE TRABALHO.
 
4.ATO DE PESSOA PRIVADA DO USO DA RAZÃO.
 
5.DOENÇA PROVENIENTE DE CONTAMINAÇÃO ACIDENTAL DO EMPREGADO NO EXERCÍCIO DE SUA ATIVIDADE.
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ACIDENTE SOFRIDO PELO TRABALHADOR, AINDA QUE FORA DO LOCAL E HORÁRIO DE TRABALHO:
 
1. NA EXECUÇÃO DE ORDEM OU NA REALIZAÇÃO DE SERVIÇO SOB A AUTORIDADE DA EMPRESA.
 
2. NA PRESTAÇÃO EXPONTÂNEA DE QUALQUER SERVIÇO À EMPRESA, PARA LHE EVITAR PREJUÍZO OU PROPORCIONAR PROVEITO.
 
3. EM VIAGEM A SERVIÇO DA EMPRESA, INCLUSIVE PARA ESTUDOS.
 
4. NO PERCURSO DA RESIDÊNCIA PARA O LOCAL DE TRABALHO E VICE-VERSA, INCLUSIVE EM VEÍCULO DE SUA PROPRIEDADE. 
 
=> ( ACIDENTE DE TRAJETO )
 
5. NOS PERÍODOS DESTINADOS AS REFEIÇÕES OU DESCANSO, OU POR OCASIÃO DA SATISFAÇÃO DE OUTRAS NECESSIDADES FISIOLÓGICAS, NO LOCAL DO TRABALHO OU DURANTE ESTE.
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09/11/2006 - 13:37] - DIREITO DO TRABALHO - ACIDENTE DO TRABALHO  A indenização decorrente de acidente do trabalho tem como critério a responsabilidade civil subjetiva do empregador O dever de indenizar depende de inequívoca demonstração de culpabilidade do empregador para a produção do evento e de nexo entre este e o dano reclamado pelo trabalhador. Decisão do TRT-DF. ACÓRDÃO 118500 - TRT-10ª R. - 2006 
A indenização a cargo do empregador resultante de acidente de trabalho, segundo a norma do inciso XXVIII do artigo 7º da Constituição Federal, tem como critério a responsabilidade civil subjetiva. i.e., o dever de reparar depende da inequívoca demonstração da culpabilidade do agente para a produção do evento danoso. Ausente prova de tal nexo de causalidade, sucumbe o direito que nisso se fundamenta. Recurso desprovido.    
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COLETÂNEA DE ARTIGOS DOS CÓDIGOS CIVIL E PENAL DE INTERESSE DOS ENGENHEIROS E ENGENHEIRAS
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CC – Art 3°
NINGÉM SE EXCUSA DE CUMPRIR A LEI, ALEGANDO QUE NÃO A CONHEÇE.
“Ignorantia legis neminem excusat”
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CC – Art 1521?1522
A RESPONSABILIDADE DE INDENIZAR É DA EMPRESA
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CC – Art 1524
O QUE RESSARCIR DANO CAUSADO POR OUTRO PODE REAVER DESTE O QUE EFETIVAMENTE PAGOU.
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CP – Art. 132 ( Perigo )
EXPOR A SAÚDE OU A VIDA DE OUTREM A PERIGO GRAVE OU EMINENTE.
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Conceito de culpa:
 Modalidades da culpa:
IMPERÍCIA:
 Imprudência, no mais das vezes, significa atitude positiva, comissiva, significa um facere (fazer) sem os cuidados necessários, aqueles que o homem medianamente culto tomaria. Os exemplos, corriqueiros, são os de acidentes automobilísticos: avançar um sinal fechado; desenvolver velocidade excessiva etc. 
IMPRUDENCIA:
Imperícia, finalmente, é o descuido de profissional ou técnico na sua área de atuação. Assim, o motorista de táxi que freia bruscamente, sem motivo plausível; o cirurgião que opera um órgão e acaba por afetar outro do paciente. 
NEGLIGENCIA:
Negligência é a omissão de cuidado medianamente exigível. Comumente, é um non facere (não fazer), atitude negativa, omissiva, resultando dano a outrem. 
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CULPA “EM VIGILANDO”
Quem deixa de tomar as providencias cabíveis 
 para evitar danos deve arcar com os custos
CULPA “EM ELIGENDO”
Quem escolhe mal seu preposto fica responsável pelos atos dele
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DOLO
DOLO, nos termos do Código Penal, artigo 17, inciso I, ocorre "quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo." 
Ou, por outras palavras, quando a vontade do sujeito está dirigida a um fim ilícito (ilegal) - do que ele tem plena consciência! - ou, pelo menos, existe a assunção do risco. 
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Segundo o Dicionário Aurélio o significado jurídico do termo "dolo" é:
 "Vontade conscientemente dirigida ao fim de obter um resultado criminoso ou de assumir o risco de o produzir." 
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NORMAS REGULAMENTADORAS
NRs DO MTE
INSTITUIDAS PELA PORTARIA 3214 DE 1988, REGULAMENTAM O ESTABELECIDO NA CLT, “CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO”, SOBRE AS RELAÇÕES PATRÃO/EMPREGADO NO QUE TANGE A SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR
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NR-3 Embargo ou Interdição: 
Estabelece as situações em que as empresas se sujeitam a sofrer paralisação de seus serviços, máquinas ou equipamentos, bem como os procedimentos a serem observados, pela fiscalização trabalhista, na adoção de tais medidas punitivas no tocante à Segurança e a Medicina do Trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 161 da CLT.
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NR4 – SESMT
Finalidade: 
promover a saúde
proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho
- Dimensionamento
dos Serviços: 
	1) gradação do risco 
	2) atividade principal
	3) número total de empregados do estabelecimento
Empresa x Estabelecimento x Setor
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NR5 – CIPA
Por estabelecimento
Representantes e suplentes
		- Empregado: eleição com voto secreto
		Independe filiação sindical
- Empregador: livre
- Presidente / Vice / Secretário
	
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NR7 – PCMSO
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DA SAÚDE OCUPACIONAL
Planejamento anual: metas – avaliações
- Estabelece parâmetros mínimos / diretrizes gerais
- Elemento do sistema de prevenção da saúde do trabalhador
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NR7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO
Trata dos exames médicos obrigatórios para as empresas.
São eles exame admisisional, exame periódico, de retorno ao trabalho, de mudança de função, demissional e exames complementares, dependendo do grau de risco da empresa, ou empresas que trabalhem com agentes químicos, ruídos, radiações ionizantes, benzeno, etc., à critério do médico do trabalho e dependendo dos quadros na própria NR7 , bem como, na NR15, existirão exames específicos para cada risco que o trabalho possa gerar.
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NR8 - Edificações
Esta norma define os parâmetros para as edificações, observando-se a proteção contra a chuva, insolação excessiva ou falta de insolação. Deve-se observar as legislações pertinentes nos níveis federal, estadual e
 municipal.
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NR9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA
Esta norma objetiva a preservação da saúde e integridade do trabalhador, através da antecipação, avaliação e controle dos riscos ambientais existentes, ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em vista a proteção ao MEIO AMBIENTE e RECURSOS NATURAIS.
Leva-se em conta os Agentes FÍSICOS, QUÍMICOS e BIOLÓGICOS. Além desses agentes, destacamos também, os Riscos Ergonômicos e os Riscos Mecânicos.
É importante manter esses dados no PPRA, a fim de as empresas não sofrerem ações de natureza civil por danos causados ao trabalhador, mantendo-se atualizados os Laudos Técnicos e o Perfil Profissiográfico Previdenciário.
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NR10 - Instalações e Serviços de Eletricidade
Trata das condições mínimas para garantir a segurança daqueles que trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas, incluindo projeto, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação,
 incluindo terceiros e usuários.
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NR11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
Destina-se a Operação de Elevadores, Guindastes, Transportadores Industriais e Máquinas Transportadoras
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NR12 - Máquinas e Equipamentos
Determina as instalações e áreas de trabalho; distâncias mínimas entre as máquinas e os equipamentos; dispositivos de acionamento, partida e parada das máquinas e equipamentos.
Contém Anexos para o uso de Motoserras, Cilindros de Massa, etc.
No Estado de São Paulo, as empresas devem observar a Convenção Coletiva para Melhoria das Condições de Trabalho em Prensas e Equipamentos Similares, Injetoras de Plásticos e Tratamento Galvânico de Superfícies nas Indústrias Metalúrgicas no Estado de São Paulo, assinada em 29.11.02, em vigência a
 partir de 28.01.03.
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NR13 - Caldeiras e Vasos de Pressão
É de competência do engenheiro especializado nas atividades referentes a projeto de construção, acompanhamento de operação e manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão.
Norma que exige treinamento específico para os seus operadores, contendo várias classificações e categorias, nas especialidades, devido, principalmente, ao seu elevado grau de risco
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NR14 - Fornos
Define os parâmetros para a instalação de fornos; cuidados com gases, chamas, líquidos. Deve-se observar as legislações pertinentes nos níveis federal, estadual e municipal.
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NR15 - Atividades e Operações Insalubres
Considerada atividade insalubre, a exemplo da NR16-Atividades Perigosas, quando ocorre além dos limites de tolerância, isto é intensidade, natureza e tempo de exposição ao agente, que não causará dano a saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.
As atividades insalubres estão contidas nos anexos da Norma e são considerados os agentes: Ruído contínuo ou permanente; Ruído de Impacto; Tolerância para Exposição ao Calor; Radiações Ionizantes; Agentes Químicos e Poeiras Minerais.
Tanto a NR15 quanto a NR16 dependem de perícia, a cargo do médico ou do engenheiro do trabalho, devidamente credenciado junto ao Ministério do Trabalho e Emprego.
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NR16 - Atividades e Operações Perigosas
São as atividades perigosas aquelas ligadas a Explosivos, Inflamáveis e Energia Elétrica nos Sistemas de Potencia.
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NR17 - Ergonomia
Esta norma estabelece os parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas, máquinas, ambiente, comunicações dos elementos do sistema, informações, processamento, tomada de decisões, organização e conseqüências do trabalho.
Observe-se que as LER - Lesões por Esforços Repetitivos, hoje denominadas DORT - Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho constituem o principal grupo de problemas à saúde, reconhecidos pela sua relação laboral. O termo DORT é muito mais abrangente que o termo LER, constante hoje das relações de
 doenças profissionais da Previdência.
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NR18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT
O PCMAT é o PPRA da Construção civil. Resume-se no elenco de providências a serem executadas, em função do cronograma de uma obra, levando-se em conta os riscos de acidentes e doenças do trabalho e as suas respectivas medidas de segurança.
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NR19 - Explosivos
Determina parâmetros para o depósito, manuseio e armazenagem de explosivos.
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NR20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis
Define os parâmetros para o armazenamento de combustíveis e inflamáveis.
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NR21 - Trabalho a céu aberto
Define o tipo de proteção aos trabalhadores que trabalham sem abrigo, contra intempéries (insolação, condições sanitárias, água, etc.).
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NR22 - Trabalhos subterrâneos
Destina-se aos trabalhos em minerações subterrâneas ou a céu aberto, garimpos, beneficiamento de minerais e pesquisa mineral.
Nesses trabalhos é necessário ter um médico especialista em condições hiperbáricas. Esta atividade possui várias outras legislações complementares.
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NR23 - Proteção contra Incêndios
Todas as empresas devem possuir proteção contra incêndio; saídas para retirada de pessoal em serviço e/ou público; pessoal treinado e equipamentos. As empresas devem observar as normas dos Corpos de Bombeiros sobre o assunto.
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NR24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais do Trabalho
Todo estabelecimento deve atender as determinações desta norma, que o próprio nome contempla. E, cabe a CIPA e/ou ao SESMT, se houver, a observância desta norma. Deve-se observar, também, nas Convenções Coletivas de Trabalho de sua categoria se existe algum item sobre o assunto.
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NR25 - Resíduos Industriais
Trata da eliminação dos resíduos gasosos, sólidos, líquidos de alta toxidade, periculosidade, risco biológico, radioativo, a exemplo do césio em Goiás. Remete às disposições contidas na NR15 e legislações pertinentes nos níveis federal, estadual e municipal.
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NR26 - Sinalização de Segurança
Determina as cores na segurança do trabalho como forma de prevenção evitando a distração, confusão e fadiga do trabalhador, bem como cuidados especiais quanto a produtos e locais perigosos.
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NR27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança no Ministério do Trabalho e Emprego
Todo técnico de segurança deve ser portador de certificado de conclusão do 2º grau de Técnico de Segurança e Saúde no Trabalho, com currículo do Ministério do Trabalho e Emprego, devidamente registrado através
das DRTs regionais.
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NR28 - Fiscalização e Penalidades
Toda norma regulamentadora possui uma gradação de multas, para cada item das normas. Estas gradações são divididas por número de empregados, risco na segurança e risco em medicina do trabalho.
O agente da fiscalização, baseado em critérios técnicos, autua o estabelecimento, faz a notificação, concede prazo para a regularização e/ou defesa. Quando constatar situações graves e/ou iminentes ao risco à saúde e à integridade física do trabalhador propõe à autoridade regional a imediata interdição do estabelecimento
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NR-29 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO 
29.1.1 Objetivos Regular a proteção obrigatória contra acidentes e doenças profissionais, facilitar os primeiros socorros a acidentados e alcançar as melhores condições possíveis de segurança e saúde aos trabalhadores portuários. 29.1.2 Aplicabilidade As disposições contidas nesta NR aplicam-se aos trabalhadores portuários em operações tanto a bordo como em terra, assim como aos demais trabalhadores que exerçam atividades nos portos organizados e instalações portuárias de uso privativo e retroportuárias, situados dentro ou fora da área do porto organizado. 
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NR-30 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO 
30.1.1 Esta norma regulamentadora tem como objetivo a proteção e a regulamentação das condições de segurança e saúde dos trabalhadores aquaviários. 
30.2 Aplicabilidade 
30.2.1 Esta norma aplica-se aos trabalhadores das embarcações comerciais, de bandeira nacional, bem como às de bandeiras estrangeiras, no limite do disposto na Convenção da OIT n.º 147 - Normas Mínimas para Marinha Mercante, utilizados no transporte de mercadorias ou de passageiros, inclusive naquelas utilizadas na prestação de serviços, seja na navegação marítima de longo curso, na de cabotagem, na navegação interior, de apoio marítimo e portuário, bem como em plataformas marítimas e fluviais, quando em deslocamento. 
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NR-31 - Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aqüicultura. 
31.1.1 Esta Norma Regulamentadora tem por objetivo estabelecer os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aqüicultura com a segurança e saúde e meio ambiente do trabalho. 
31.2 Campos de Aplicação 
31.2.1 Esta Norma Regulamentadora se aplica a quaisquer atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aqüicultura, verificadas as formas de relações de trabalho e emprego e o local das atividades. 
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NR 32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ESTABELECIMENTOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE 
32.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores em estabelecimentos de assistência à saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral. 32.1.2 Para fins de aplicação desta Norma Regulamentadora – NR, entende-se por estabelecimentos de assistência à saúde, qualquer edificação destinada a prestação de assistência à saúde da população, em qualquer nível de complexidade, em regime de internação ou não. 
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NR 33 - SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS
33.1.1 - Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços. 33.1.2 - Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio. 
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Art. 161. O delegado regional do trabalho à vista do laudo técnico do serviço competente que demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá interditar o estabelecimento, setor e serviço, máquina ou equipamento, ou embargar obra, indicadas na decisão, tomada com brevidade que a ocorrência exigir, as providências que deverão ser adotadas para prevenção de infortúnios de trabalho. 
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"Seguro Acidente de Trabalho passa 
 a variar de 0,5 a 6%" 
 Publicado no D.O.U, de 13/02/07, o  Decreto 6.042 para que passe a valer o FAP - Fator Acidentário Previdenciário - que irá beneficiar as empresas que registrarem baixos índices de acidentes - e o NTEP - Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário - metodologia que fará o nexo entre o acidente, a doença e o trabalho para definir a prestação acidentária a que o beneficiário terá direito. Essas duas metodologias são os elementos que irão determinar o valor do Seguro Acidente de Trabalho (SAT). O objetivo das medidas é incentivar os empregadores a investirem na proteção, segurança e saúde dos trabalhadores. 
 Com a publicação do decreto, as empresas que acidentarem menos poderão obter redução de até 50% da alíquota previdenciária. Já as que acidentarem mais poderão sofrer um aumento de até 100%. 
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Fonte: Jornal "A Notícia" de Joinville (sc) de 12-nov-05
 
MP pede indiciamento de envolvidos em afundamento
Prédio onde funcionava Correios afundou em Içara em agosto deste ano
Içara - Depois de analisar durante 15 dias o inquérito elaborado pela Polícia Civil sobre o afundamento do prédio onde funcionava a agência dos Correios em Içara, no Sul do Estado, o Ministério Público solicitou ontem o indiciamento por homicídio culposo (matar sem intenção) e lesão corporal de três pessoas apontadas no inquérito como responsáveis pela tragédia, que deixou quatro mortos e 11 feridos no dia 10 de agosto deste ano. Vão responder pelo caso, o empresário e proprietário do prédio José Manoel Cardoso; o engenheiro responsável pela obra, Márcio Peruchi; e o proprietário da empreiteira que executou a obra, João Nelson Borges. Para o promotor da Comarca de Içara, Márcio André Zattar Cota, os três são contribuíram para a tragédia ao desrespeitarem normas técnicas que deveriam ter sido observadas duran te a construção. Procurado por A Noticia o empresário João Manoel Cardoso, preferiu não se manifestar sobre o caso. Já Idelfonso Leal de Souza, advogado do empresário, alega que seu cliente não tem qualquer responsabilidade sobre o incidente. "Na nossa avaliação ele não pode ser responsabilizado pelo acidente. Ele não tem essa responsabilidade porque não tem conhecimento técnico sobre a obra. Nossa defesa está pautada nisso. O promotor ofereceu a denúncia com base no inquérito policial, mas não quer dizer que as informações do inquérito estejam corretas", alega. O engenheiro Márcio Peruchi e o empresário João Borges, não foram localizados para falar sobre o assunto. O afundamento do prédio foi registrado na manhã do dia 10 de agosto. No momento do colapso dez funcionários estavam no local. Além disso, outras cinco pessoas, todas clientes, também estavam na agência. Sem tempo para fugir, todos acabaram sendo soterrados pelos escombros. No final 11 pessoas foram resgatadas com v ida, quatro porém, não tiveram tanta sorte. Morreram no acidente Pedras Borges de Souza, 57 anos, Nivaldo Fernandes, 40, e Nadia Borges, 39, todos clientes. A tragédia vitimou ainda o gerente da agência Mario de Avilla, 49.
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Uso não autorizado de Internet
Funcionário, que já havia sido advertido e punido por acessar sites de pornografia, perdeu ação contra a empregadora Igel. A Justiça brasileira proferiu a primeira decisão em favor de uma empresa que demitiu um funcionário por justa causa por navegar por sites de pornografia durante o horário de trabalho.
 A 2ª Vara do Trabalho de Cachoeirinha, no Rio Grande do
Sul, decidiu em favor da Igel S.A. Embalagens, em uma ação movida pelo funcionário em questão, pedindo indenização de 30 mil reais e anulação da demissão por justa causa. 
De acordo com o processo, o funcionário foi despedido por justa causa, “decorrente de transgressão às normas disciplinares da empresa”. O texto da ação relata ainda que o empregado havia sido punido anteriormente, com seis advertências e quatro suspensões disciplinares. 
Segundo Renato Opice Blum, advogado especializado em direito digital, o fundamento da demissão por justa causa está em uma cláusula da CLT que diz respeito à “desídia”, ou seja, o ócio durante o trabalho. “A questão da reincidência pode gerar polêmica, pois nos casos de e-mail já registrados ficou definido que a empresa pode demitir por justa causa mesmo no primeiro caso de uso indevido da ferramenta corporativa”, opina Renato Opice Blum, advogado especialista em direito digital. De acordo com o especialista, a empresa tem o direito de monitorar o acesso a sites a partir da máquina do usuário, uma vez que é co-responsável por eventuais crimes praticados durante o exercício da atividade profissional ou em sua virtude - embora esteja vedado o monitoramento ao conteúdo do e-mail pessoal do funcionário, bem como das conversas em mensageiro instantâneo configurado com conta pessoal de e-mail. 
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BIBLIOGRAFIA
SILVA MARQUES, Rafael da; GONZALES, Carmem Izabel Centena.-SENTENÇAS TRABALHISTAS GAÚCHAS, HS Editora, Porto Alegre
CLT COMENTADA
SALIBA, Tuffi Messias e CORRÊA, Márcia Angelin Chaves. Insalubridade e Periculosidade, Aspectos Técnicos e Práticos. Edit. LTR, 6ª Edição.

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