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ATIVIDADE DIAGNÓSTICA 02 UNOPAR LETRAS

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Teoria da Literatura
 
1)
Leia o trecho do texto a seguir:
O termo hermenêutica, num sentido mais radical, não quer dizer arte da interpretação, mas a tentativa de determinar a própria interpretação, a própria compreensão. E assim, a hermenêutica torna-se interpretação da compreensão ou círculo hermenêutico, pois toda compreensão apresente uma estrutura circular: Toda interpretação, para produzir compreensão, deve já ter compreendido o que vai interpretar. O mundo, portanto, é o que se encontra no horizonte da compreensão. Nosso mundo é o que se encontra no horizonte de nossa compreensão, mas podemos alargá-lo, mediante a compreensão do outro, realizando então uma fusão de horizontes. Compreender, depois disto, passa a significar a imediatez da visão da inteligência que apreende um sentido. E interpretar significa a mediação pelo conhecimento racional, que pressupõe a imediatez da compreensão prévia. Compreender apreende o sentido, e o sentido se apresenta à compreensão como um conteúdo (este é o círculo hermenêutico). Há, portanto, uma compreensão lógica, que faz apreensão do conteúdo lógico de um enunciado; e também a compreensão pessoal, que faz uma compreensão mais profunda do homem que e revela no enunciado. Neste caso último, imprescindível a experiência. A experiência não só de algo intelectual, mas do que decorre a ação. O mundo da experiência nunca se fecha, é aberto a possibilidades. A experiência ultrapassa os limites do nosso mundo atual (SAMUEL, 2011, p.82 e 83, grifos do autor).
(SAMUEL, Rogel. Coluna de Rogel Samuel. out 2011. Disponível em: http://www.blocosonline.com.br/literatura/prosa/colunistas/rsamuel/rs0206.php)
Considere tudo o que foi dito sobre a Hermenêutica e atente-se parar as afirmações:
I. A hermenêutica defende a validade de amalgamar diferentes interpretações sobre um mesmo objeto, a junção de diferentes pontos de vista.
II. Para a interpretação da hermenêutica o mundo empírico é sempre um mundo fechado em si mesmo, a experiência se fecha em si mesma.
III. Hermenêutica se refere a tentativa de estabelecer uma arte da interpretação.
IV. O horizonte da compreensão, segundo a crítica hermenêutica, é preestabelecido e imutável.
V. Segundo a hermenêutica para podermos compreender algo temos que saber interpretar primeiro.
É correto o que se afirma em:
Alternativas:
a)
apenas I, III e V.
b)
apenas I, II e V.
Alternativa assinalada
c)
apenas I, III e IV.
d)
apenas I, II e IV.
e)
apenas III, IV e V.
2)
Leia o trecho do texto a seguir:
Não é por acaso que o período que examinamos presencia o aparecimento da moderna estética, ou a filosofia da arte. Foi principalmente dessa época, das obras de Kant, Hegel, Schiller, Coleridge e outros, que herdamos nossas ideias contemporâneas do símbolo e da experiência estética, da harmonia estética e da natureza excepcional do objeto de arte. Antes, homens e mulheres haviam escrito poemas, montado peças ou pintado quadros com finalidades variadas, enquanto outros haviam lido ou visto essas obras de arte de diferentes maneiras. Agora, estas práticas concretas, historicamente variáveis, estavam sendo reunidas em uma faculdade especial, misteriosa, conhecida como a estética, e uma nova geração de estetas procurava revelar as suas estruturas mais íntimas. Tais questões já haviam sido levantadas antes, mas agora começaram a adquirir nova significação. A suposição de que havia um objeto imutável conhecido como arte, ou uma experiência passível de ser isolada, chamada beleza ou estética, foi em grande parte produto da própria alienação da arte em relação à vida social, já mencionada anteriormente. Se a literatura havia deixado de ter qualquer função óbvia se o escritor já não era uma figura tradicional a soldo da corte, da igreja ou de um mecenas aristocrático então era possível usar esse fato em favor da literatura. Toda a razão de ser da escrita criativa era a sua gloriosa inutilidade, um fim em si mesmo, altaneiramente distante de qualquer propósito social sórdido. Tendo perdido seu protetor, o escritor descobriu no poético um substituto para ele. De fato, é um tanto improvável que a Ilíada fosse considerada arte pelos antigos gregos, no mesmo sentido em que uma catedral era um artefato para a Idade Média ou as obras de Andy Warhol são arte para nós; a estética, porém, teve o efeito de suprimir essas diferenças históricas. A arte foi isolada das práticas matérias, das relações sociais e dos significados ideológicos com os quais sempre havia se relacionado, e elevada à condição de um fetiche solitário (EAGLETON, 2006, p.30, 31 e 32, grifo do autor).
(EAGLETON, Terry. Teoria da literatura. Uma introdução. 6ª edição. São Paulo: Martins Fontes, 2006.)
Considere tudo o que foi dito sobre estética, arte e períodos; atente-se para as afirmações:
I. A estética foi uma nova forma de abordagem da estrutura da obra de arte. Ela acreditava na imutabilidade da obra de arte como objeto.
II. A estética preocupava-se com o problema social e político da criação literária e em função disso decidiu que o melhor caminho era suprimi-los do ato crítico.
III. Considerando a arte um objeto de estudo fixo, a estética focou mais ainda nas condições políticas do criador literário.
IV. A estética foi responsável pelo isolamento da obra de arte, sua condição social e ideológica foi suprimida em detrimento da individualidade.
V. O distanciamento proposto pela estética entre a obra e a sociedade foi a causadora de sua visão como corrente alienada em relação à crítica literária.
É correto o que se afirma em:
Alternativas:
a)
apenas I, II e IV.
b)
apenas III, IV e V.
c)
apenas II, IV e V.
d)
apenas I, IV e V.
Alternativa assinalada
e)
apenas II, III e IV.
3)
Leia o trecho do texto a seguir:
Algumas distinções preliminares são indispensáveis. Primeiramente, quem diz teoria e sem que seja preciso ser marxista pressupõe uma prática, ou uma práxis, diante da qual a teoria se coloca, ou da qual ela elabora uma teoria. Nas ruas de Gênova, algumas salas trazem este letreiro: Sala de teoria. Não se faz aí teoria da literatura, mas ensina-se o código de trânsito: a teoria é, pois, o código oposto à direção de veículos, é o código da direção. Qual é, portanto, a direção, ou a prática, que a teoria da literatura codifica, isto é, organiza mais do que regulamenta? Não é, parece, a própria literatura (ou a atividade literária) a teoria da literatura não ensina a escrever romances como a retórica outrora ensinava a falar em público e instruía na eloquência, mas, são os estudos literários, isto é, a história literária e a crítica literária, ou ainda a pesquisa literária. No sentido de código, didática, ou melhor, deontologia da própria pesquisa literária, a teoria da literatura pode parecer uma disciplina nova, em todo caso ulterior ao nascimento da pesquisa literária no século XIX, quando da reforma das universidades europeias, e posteriormente das americanas, segundo o modelo germânico. Mas se a palavra é relativamente nova, a coisa, em si mesma, é relativamente antiga (COMPAGNON, 2010, p.18 e 19, grifo do autor).
(COMPAGNON, Antoine. O Demônio da teoria: literatura e senso comum. Belo Horizonte: UFMG, 1999.)
Considerando abordagem da teoria e criação literária por Compagnon, analise se as afirmações a seguir são verdadeiras (V) e falsas (F).
(  ) Segundo o autor não existe uma teoria pura que pode ser aprendida, o que se ensina são métodos de entendimento e apropriação das reflexões teóricas.
(   ) A distinção entre teoria literária e criação literária não tem limites visíveis, segundo as afirmações do autor.
(   ) Na antiguidade clássica haviam teoria que ensinavam a teoria da criação literária, hoje em dia elas não mais se classificam sob o nome de teoria literária já que ela se tornou a forma de estudo do objeto e não da criação.
(  ) O autor diz que a teoria da literatura seria uma teoria que ensina e criar obras literárias e que, talvez, o correto seria entendê-la como teoria de análise da literatura, como prática de estudoe não como prática de criação.
(   ) Para Compagnon, a teoria é uma área prática do conhecimento, existem formas e métodos de construção da teoria e ela se realiza somente com relação a si mesma.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Alternativas:
a)
F - V - V - V - F
b)
F - F - V - V - F  
c)
V - F - V - F - F 
d)
V - F - F - V - F 
e)
V - F - V - V - F
Alternativa assinalada
4)
Leia o trecho a seguir acerca das condições pelas quais a literatura tem sua capacidade de expressão delimitada: 
Como se conclui [...] a literatura como processo de semiose pressupõe necessariamente a existência de uma langue, de um sistema, de um vocabulário e de uma gramática, de normas e convenções. Esta concepção de literatura como sistema semiótico teoreticamente elaborada, sob o signo da linguística saussuriana, desde o formalismo russo e o estruturalismo checo até a semiótica soviética e às contemporâneas teorias semiótico-comunicacionais da literatura pode-se considerar como o fundamento de qualquer teoria científica da literatura [...] as estruturas do texto literário concreto, os seus traços idiolectais da formada expressão e da forma do conteúdo, os seus significados mais originais e inesperados, têm como condição necessária de existência a existência prévia e a mediação do polissistema da literatura. Nem dado momento histórico e numa dada comunidade literária, não se pode escrever nem se pode ler um texto literário de qualquer modo, no exercício de uma liberdade e de uma criatividade demiúrgicas. Falar, escrever, comunicar, interpretar um texto, etc., são atividades institucionalizadas, que, pressupõem um saber tácito e um saber explícito, modelos, convenções e normas, que se realizam sob a interação de fatores e circunstâncias de impositividade e de liberdade semióticas (SILVA, 2011, p.412 e 413, grifos do autor).
(SILVA, Vitor Manuel de Aguiar e. Teoria da literatura. 6 ed. Coimbra: Almedina, 2006.)
Acerca do trecho lido, assinale a alternativa que apresenta a afirmação correta:
Alternativas:
a)
Para Silva, qualquer teoria científica da literatura deve se fundamentar na concepção de literatura como um sistema semiótico, que pressupõe normas e convenções.
Alternativa assinalada
b)
Para Silva, qualquer teoria científica da literatura deve se fundamentar na concepção de literatura como um sistema linguístico, que pressupõe normas e convenções.
c)
Para Silva, qualquer teoria científica da literatura deve se fundamentar na concepção de literatura como um sistema semiótico, que exclui normas e convenções.
d)
Para Silva, qualquer teoria científica da linguística deve se fundamentar na concepção de literatura como um sistema semiótico, que pressupõe normas e convenções.
e)
Para Silva, qualquer teoria científica da literatura deve se fundamentar na concepção de língua como um sistema semiótico, que pressupõe normas e convenções.

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