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Semântica e léxico - Prof DiAfonso

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EXÉRCITO BRASILEIRO 
 
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E 
CULTURA DO EXÉRCITO 
 
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO 
 
FUNDAÇÃO ROBERTO TROMPOWSKY 
 
 
 
 
CURSO: LÍNGUA PORTUGUESA – DA TEORIA À PRÁTICA 
 
TAREFA ONLINE: SEMÂNTICA E LÉXICO 
 
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: DE 15/JULHO A 27/JULHO/ 09 
 
 
 
INSTRUÇÕES 
 
 
 
1. Ao iniciar o estudo da disciplina, procure logo interagir com os colegas pelo EBaula – Ambiente 
Virtual de Aprendizagem, ou presencialmente, tirar suas dúvidas com a TUTORIA, e verifique que 
você já tem uma tarefa a realizar cujo pedido está a seguir; 
 
2. Desenvolva sua solução para o que está sendo solicitado; 
 
3. O prazo máximo para envio desta tarefa é até o dia 27/JULHO e deverá ser 
encaminhado pelo EBaula, através do recurso “Envie sua Tarefa Online”. Lá, você encontrará 
instruções de como enviá-la; 
 
4. Caso de dúvida entre em contato através do Box “Dúvidas Técnicas”, localizado na página principal 
da disciplina; 
 
5. Os trabalhos deverão ser identificados abaixo. 
 
 
Bom desempenho! 
 
 
 
 
 
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO 
 
 
NOME COMPLETO: DIÓGENES AFONSO DE OLIVEIRA* 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TAREFA (online) 
 
 
I - Discuta as noções de antonímia e de sinonímia, a partir dos pares de vocábulos abaixo e seu uso em 
contexto. 
 Quente/frio; rico/pobre; aroma/ perfume; beijo/ósculo 
 
 Na relação antonímica ou sinonímica entre as palavras, cabe estabelecer que: 
 
1. as antônimas, num dado contexto, pertencem a campos semânticos distintos. O 
referente/objeto, portanto, é indicado a partir da condição opositiva que o caracteriza. 
 
(a
1
) O dia estava quente. / O dia estava frio. 
(a
2
) Aplicam-se as leis diferentemente para o homem rico. / Aplicam-se as leis diferentemente 
para o homem pobre. 
 
 Pode-se constatar, em (a
1
) e em (a
2
), uma significação que explicita o caráter opositivo ou 
antonímico dos respectivos pares de palavras em destaque. O contexto situacional avaliza o 
intercâmbio, em níveis de oposição, para quente / frio: aspecto climático – em (a1); e para rico / 
pobre: condição humana instituída a partir de fatores econômicos e histórico-sociais – em (a2). 
 
 Entretanto cumpre ressaltar que se deve levar em conta não só a existência de gradações 
antonímicas no uso das palavras em contextos determinados, mas também a possibilidade de as 
palavras não serem intercambiáveis em níveis opositivos – a menos que as enquadremos no universo 
da conotação a partir de um contrato comunicativo pré-estabelecido. Assim é que, nos exemplos 
abaixo, a relação opositiva entre os termos em destaque apresenta graus de variação perceptíveis: 
 
(b
1
) Com a chegada do acusado ao tribunal, a situação ficou quente. / Com a chegada do 
acusado ao tribunal, a situação ficou fria. 
(b
2
) Diante do juiz, o acusado mostrou seu semblante quente. / Diante do juiz, o acusado 
mosrou seu semblante frio. 
 
2. em princípio, as sinônimas são aquelas que indicam o mesmo referente/objeto de acordo com 
o contexto, isto é, são contextualmente “intercambiáveis” por pertencerem ao mesmo campo 
de significação ou semântico. 
 
(c
1
) O perfume de seus cabelos inebriava todos. / O aroma de seus cabelos inebriava todos. 
(c
2
) O beijo a deixou tonta e extasiada. / O ósculo a deixou tonta e exasiada. 
 
 O que se verifica em (c
1
) e em (c
2
) é uma relação sinonímica com graus de variações, tal como se 
defendeu em relação às palavras antônimas. Embora intercambiável por perfume, aroma é mais 
abrangente. Já a intecambialidade entre beijo e ósculo, no contexto apresentado, evidencia um grau 
de variação em que o segundo termo é usado em sentido mais restrito (a ação de beijar é mais 
fraternal, mais tendendo a revelar uma amizade). Pode-se ainda afirmar que o uso da palavra ósculo 
se restringe ao universo poético. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II - Discuta os conceitos de Semântica Linguística e de Pragmática e seu objeto de estudo, limite e/ou 
interação, analisando o significado do enunciado abaixo: 
 
 – Estou velho, vou me aposentar (Frase de um jogador aos trinta anos apenas). 
 
 
Quanto ao aspecto estritamente semântico, isto é, no que diz respeito ao papel de “[...] explicar o 
que os termos, as sentenças (ou as proposições) significam, no sentido denotativo, ou de primeiro 
nível [...]”1, pode-se avaliar o enunciado proposto nos moldes que se seguem: 
 
1. alguém “está velho” e, por isso, pretende “aposentar-se”; 
2. a palavra velho (idoso) assume, então, um sentido “comum e imediato”, ou seja, faz alusão à 
faixa etária de alguém que, conforme determinadas práticas sociais, deve “se aposentar”. 
 
 Por outro lado, se se pretender delimitar o “[...] significado das frases, em função de um contexto 
dado.”2, papel que cabe à pragmatica, a análise deverá ser conduzida considerando quem enuncia e 
em que contexto situacional o enunciado está inserido. Por esse ângulo analítico, temos: 
 
1. o sentido da palavra velho não é o mesmo que idoso, mas relaciona-se, por exemplo, a fatores 
como condicionamento físico não mais adequado a uma determinada modalidade esportiva
3
; 
2. este não-condicionamento não está atrelado à faixa etária correspondente àquela etapa da 
vida (por volta dos 65 anos) em que, por razões sociais e econômicas, alguém se “aposenta”; 
3. a análise do enunciado em função de seu uso no contexto situacional delimitado ou da 
pragmática indicia que a palavra velho recobre-se de um sentido específico e coerente. Pode-
se dizer que ela “contamina” semântico-pragmaticamente todo o enunciado, já que seria 
“natural”4 um jogador “se aposentar”5 aos trinta anos. 
 
 Depreende-se do exposto que cumpre à Semânica evidenciar o significado de palavras, frases e 
enunciados no campo denotativo ou de “primeiro nível”; à Pragmática, por sua vez, compete o papel 
de apontar as relações de sentido que afloram no enunciados construídos a partir de um dado 
contexto. 
 
 Todavia é necessário relevar que, embora existam diferenças entre a abordagem que a Semânica e 
a Pragmática fazem de seu respectivos objetos de estudo, elas não são excludentes. Ao contrário, 
situam-se no patamar da complemetaridade, isto é, são interativas no processo de compreensão dos 
sentidos. 
 
 
 
 
 
 
1
 Pauliliukonis, Maria Aparecida L. Curso de língua portuguesa: da teoria à prática, Semântica e Léxico do Português. 
2ª ed. – Rio de Janeiro: Fundação Trompowsky, 2009, p. 16. 
2
 Idem, ibidem 
3
 Vale notar que não se explicita, no contexto, a modalidade esportiva praticada pelo jogador. Ele joga futebol de 
campo? Futebol de Salão? De Vôlei? De Handebol? De Basquete? Estas informações, se expressas, poderiam 
“precisar”, pragmaticamente, o sentido do enunciado proposto, visto que as modalidades têm suas próprias “regras” e 
estabelecem seus próprios “limites” para a “aposentadoria” do atleta. 
4
 Isso em função de um contrato comunicativo estabelecido pela comunidade linguística na qual o enunciado foi 
gerado. 
5
 O sentido de “se aposentar” parece expandir-se, conotando a idéia de “afastamento” do campo ou das quadras, de 
“encerramento” da carreira esportiva e não de uma efetiva e legal aposentadoria. 
 
 
III - Explicite a relação de sentido - hiperonímia/hiponímia; sinonímia/antonímia, que há entre os 
termos: pão, comida e manjar em: 
 
Ó que pão, ó que comida, 
Ó que divino manjar 
Se nos dá no santo altar 
 Cada dia!(Anchieta) 
 
– Explique os termos utilizando-se de conceitos como sinonímia e hiperonímia. 
 
Considerando a abrangência na “nomeação” ou identificação de um referente geral (hiperonímia) 
ou a especificidade de um determinado referente (hiponímia), a partir do contexto poemático do Pe. 
Ancheita, pode-se inferir que: 
 
1. a palavra manjar é hiperônima em relação às palavras pão e comida; 
2. as palavras pão e comida, por sua vez, apresentam um sentido mais específico do que o 
sentido geral expresso pela palavra manjar. São, pois, hipônimas; 
3. Estas relações ocorrem em função da ideia de que manjar contém o significado geral de pão e 
comida, que evidenciam sentidos mais específicos. Daí se dizer que estas se encontram em 
relação de hiponímia com aquela, que é sua hiperônima. 
 
 É possível, na extensão da análise, constatar que a cadeia gradativa estabelecida entre as palavras 
pão, comida e manjar reflete uma “proximidade de sentidos” (relação sinonímica) entre elas, além de 
manifestar abrangência (hiperonímia) e especificidade (hiponímia) semânticas, consoante o que foi 
explicitado acima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IV – a) Explicite a relação de sentido denotativo e conotativo que há entre fino e finas no poema 
“Cristais”, de Cruz e Souza, e que configura polissemia de sentido. 
 
 “ Mais claro e fino do que as finas pratas 
 O som da tua voz me deliciava..” 
 
 Os termos fino e finas não só possuem referentes distintos, como também evocam sentidos 
diversos. Esta diferença pode ser ratificada a partir de uma proposta analítica na qual os conceitos de 
denotação e conotação sirvam de suporte teórico: 
 
1. a palavra fino remete ao referente som (em “O som da tua voz me deliciava”), revelando a 
acepção “comum” a esse tipo de caracterização vocal/sonora. Apresenta, portanto, um sentido 
denotativo.
6
; 
2. a palavra fnas, por sua vez, alude ao referente pratas (em “...do que as finas pratas”) e faz 
emergir um sentido que se afasta da ideia “habitual” indicada para esta palavra. Finas não 
significa algo “Que tem pouca espessura, grossura ou largura”,7 mas revela aquilo que 
apresenta “excelentes qualidades”.8 Dessa forma é que o uso de finas está envolto numa 
dimensão conotativa a partir do contexto dado. 
 
 Esta análise nos leva a perceber, por outro lado, o caráter polissêmico da palavra fino no contexto 
sugerido pela produção poética de Cruz e Souza. Para tanto, basta notar que o par fino / finas
9
 
constitui, na verdade, o uso de um mesmo vocábulo com acepções diferentes, em conformidade com 
as dimensões denotativa (em fino) e conotativa (em finas), já exaradas nos itens supracitados. 
 
 b) Compare os dois enunciados: 
 
Qual é o número de alunos dessa classe? 
“Oh, aeromoça, vê se me dá um sorriso menos número!” ( Clarice Lispector) 
 
 Explicite a relação de sentido que há entre as duas ocorrências do termo número, nos dois 
contextos, justificando-a pela noção de denotação e conotação. 
 
1. No primeiro enunciado, o termo número expressa, claramente, um sentido “dicionazrizado” 
ou denotativo, pois aponta para a ideia de “quantidade determinada”.10 Não há, desse modo, 
evidências de extensão para um possível sentido figurado; 
2. em Clarice Lispector, a palavra número designa um uso em que o sentido é diverso daquele 
apresentado no primeiro enunciado, porquanto aponta para a compreensão de uma prática 
social própria das aeromoças, ou seja, apresentar-se aos passageiros com um sorriso “cênico”, 
“ensaiado”. Desse modo, extrai-se um sentido “figurado” ou conotativo do termo em questão. 
 
 
 
 
 
6
 Embora o Aulete Digital registre duas acepções – de um total de onze – que poderiam significar a palavra fino, 
para o contexto do fragmento apresentado (3. Diz-se de som ou voz aguda; e 11. Que causa prazer por sua delicadeza e 
suavidade), optou-se pela primeira. 
7
 Acepção 1 do Aulete Digital. 
8
 Acepção 8 do Aulete Digital. 
9
 Registre-se aqui que a forma finas reflete a flexão nominal de gênero e de número a que está sujeita, e não a 
construção de uma nova palavra em oposição a fino. 
10
 Acepção 3 do Aulete Digital. 
 
 
V- Sabendo-se que, na ambiguidade, uma mesma cadeia sonora veicula dois ou mais sentidos diferentes, 
discuta essa noção que ocorre nos trechos dados a seguir. Descreva as possibilidades de interpretação, 
justificando ou explicando o fenômeno da ambiguidade, pela ocorrência da polissemia ou da 
homonímia dos termos usados. 
 
a- “Encha seu filho de bolachas” (Anúncio de uma fábrica de biscoitos) 
b- Pedro cortou a manga com a gilette 
c- Existem dois tipos de mulheres: as que arrumam a casa e as que se arrumam” 
d- Trouxe os ovos na cesta / sexta.(?) 
 
 Embora seja controversa a discussão sobre os conceitos de polissemia/homonímia – alguns 
autores defendendo que palavras homônimas são polissêmicas; outros, que a polissemia semântica se 
daria quando a palavra apresentasse “[...] uma só forma, uma entrada no dicionário e várias 
acepções, que vão se encaixando nos vários contextos [...]”11 – seguiu-se aqui este último 
entendimento. Dessa forma, a nossa análise dos enunciados propostos acima assinala que: 
 
1. bolachas e arumam são termos polissêmicos, já que apresentam uma só forma, uma entrada 
no dicionário
12
 e várias acepções, enquanto que as palavras manga
13
 e cesta / sexta
14
 se 
revestem de um caráter homonímico; 
 
2. A ambiguidade criada nos enunciados propostos foi assim entendida: 
 
(a) o termo bolachas pode significar: 1. Cul. Biscoito achatado, feito de farinha pouco levedada, 
em forma de disco ou retangular, salgado ou com açúcar; 2. Pop. Tapa com a mão aberta; 
BOFETADA; BOLACHADA. Depreende-se daí que uma primeira leitura apoiada no 
contexto situacional (Anúncio de uma fábrica de biscoito) reflete o propósito de convencer os 
pais – consumidores em potencial – a “encher”, no sentido de “prover, alimentar”, o filho de 
um produto saboroso, nutritivo (bolachas). É evidente que essa proposta de convencimento 
intenciona fazer com que o consumidor adquira o produto anunciado. Já uma segunda leitura 
nos guia para o entendimento de que os pais devam “encher os filhos de bolachas”, no sentido 
de agredi-los com tabefes, tapas, bolachadas.
15
 
 
(b) a duplicidade se dá aqui pelo caráter hominímico do termo manga. Há duas acepções 
pertinentes à compreensão do encunciado: 1. Bot. Fruto da mangueira, de polpa amarela, 
fibrosa, doce e suculenta, e com um grande caroço envolvendo a semente; 1. Parte de paletó, 
camisa, casaco etc. que envolve total ou parcialmente os braços
16
. Entende-se então que, 
embora não seja usual o uso de uma gilete para cortar o fruto, a primeira leitura informa que 
Pedro assim o fez: cortou o fruto com o referido instrumento; numa segunda leitura, Pedro 
cortou a parte do vestuário (pode, nesta ação, ter danificado a peça do vestuário; ou tê-la 
extraído do vestuário). 
 
(c) arrumam, nas duas ocorrências, revela o caráter polissêmico de que se reveste. Para a 
primeira ocorrência, podemos entender que existem mulheres que “põem em ordem ou 
 
11
 Pauliliukonis, Maria Aparecida L. Curso de língua portuguesa: da teoria à prática, Semântica e Léxico do Português. 
2ª ed. – Rio de Janeiro: Fundação Trompowsky, 2009, p. 25. 
12
 Para o(s) sentido(s) destas e das demais palavras, tomou-se como suporte bibliográfico o Aulete Digital. 
13
 Cumpre registrarque o Aulete apresenta cinco entradas para a palavra manga, logo, seguindo o raciocínio adotado 
por nós, fica patente a ideia de que o fato de uma palavra ter a mesma forma de outra não as irmanam, 
necessariamente, numa dimensão polissêmica. 
14
 O Aulete registra uma entrada para cesta e três para sexta. 
15
 Claro está que, por se tratar de uma peça publicitária, a veiculação da mensagem é intencional, tendo o propósito 
de vender o produto, e não instigar a violência dos pais contra os filhos. 
16
 Das cinco entradas presentes no Aulete, limitamo-nos a estas duas. 
 
 
organizam de modo conveniente” os elementos de uma casa; na segunda, o entendimento nos 
leva à idéia de que há mulheres que se vestem bem, pintam-se, cuidam do seu visual. 
 
(d) ocorre aqui uma relação homonímica apontando para dois sentidos possíveis: um deles seria 
alguém trazer os ovos numa cesta (recipiente); o outro estaria ligado à idéia de que alguém 
trouxe os ovos na sexta (sexto dia da semana, que se segue à quinta-feira e precede o sábado). 
 
Registre-se que, para este enunciado, a palavra escrita, e não verbalizada oralmente, trataria 
de desfazer o duplo sentido existente. Isso se confrontarmos as duas formas apresentadas. 
 
 
*Editor-geral do Terra Brasilis, Terra Brasilis Educacional e do Spiritus.

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