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A Pedra, O Maço e o Cinzel

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1 
 
 
À Glória do Grande Arquiteto do Universo 
 
ARLS Expansão da Luz nº 35 
 
Fiat Lux 
 
Benemérita da Biblioteca Edgard Buytendorp 
 
Grande Oriente de Mato Grosso do Sul – COMAB 
 
Centro de Estudos e Pesquisas Maçônicas Expansão da Luz 
 
 
 
A PEDRA, O MAÇO E O CINZEL 
 
 
 
 
 
 
 A maçonaria ministra a sua filosofia por 
meio de símbolos e alegorias, para desta 
forma manter seus mistérios em segredo para 
os prof.:, desvendando-os somente para os que 
ingressam na Arte Real. A maçonaria não é uma 
camisa de força, mas uma organização 
“familiar”, ou seja, onde a franqueza, a 
sinceridade e a confiança, são apanágios de 
valor. Partindo-se dessa premissa podemos 
concluir que os simbolismos apresentam 
2 
 
diferentes significados não só em relação ao 
cargo que o Ir.: ocupa mas também de acordo 
com a fase da vida em que se encontra. 
 A pedra bruta, tosca, plena de 
arestas é ornamentação obrigatória em toda 
loja maçônica, ao pé do Trono do Pr.: Vig.: a 
representar o neófito, que nos primeiros três 
golpes de Maço começa a desbastar e 
esquadrejá-la para dela criar uma peça 
indispensável á construção, o alicerce. Com 
seu aspecto rústico, rígido e estático pode 
passar desapercebida, mesmo em grandes 
blocos, mas é fundamental para a estabilidade 
e durabilidade de qualquer construção. Para 
tal fim é necessário o maço, cinzel e 
evidentemente uma régua para marcar os locais 
a esquadrejar. A pedra de ornamentação deve 
ser, preferencialmente de granito, por ser 
dura, pesada e própria para a construção. A 
pedra figurativa deve ser um homem livre e de 
bons costumes para não estar mas ser um 
maçom. 
 A pedra também representa o 
interior da terra, as pedras brutas dos 
Templos Maçônicos provém, simbolicamente do 
interior da caverna, ou seja, da câmara das 
reflexões, essas pedras saem na forma de 
seres humanos, para num processo filosófico e 
especulativo, atingirem a forma cúbica e 
polida para a edificação do Templo.Vemos 
nessa figura o trabalho final do Comp.: 
 Esquadrejada e burilada ela 
também pode servir de adorno, diz a história 
que Michelangelo, planejava esculpir a grande 
estátua de Davi. Escolheu uma pedra grande, 
ideal para sua escultura.Transportada a pedra 
3 
 
para seu atelier, após o desenho preliminar 
da escultura, nas primeiras marteladas o 
mármore, sem forma, começa a ceder ao 
trabalho do artista, subitamente a pedra 
lasca onde não deveria.Michelangelo redesenha 
a estátua para poder aproveitar a mesma 
pedra. Reinicia o trabalho. Outras marteladas 
e a pedra vai tomando forma. Após alguns 
meses de trabalho,outra lasca em lugar 
indesejável. Nova mudança no projeto original 
e novo começo do trabalho. Outra lascada. Sem 
condições de corrigir sua obra, Michelangelo 
abandona, frustrado, aquela pedra. Diversas 
experiências se sucedem e fracassam como a 
primeira. Mas, o artista não desanima. Por 
fim, encontra uma pedra que parece não 
possuir as qualidades necessárias para aquela 
obra. O trabalho vai avançando, sem sustos, 
de acordo com o primeiro desenho. Da pedra 
bruta vão surgindo as formas de Davi. Os 
veios da pedra colaboram com o artista. 
Daquela pedra bruta surge uma das obras de 
arte mais belas da humanidade. 
 Partindo da premissa que 
ferramentas são os métodos, P.:B.: os Ap.: , 
artista os MM.:, atelier o ambiente, e 
desenho a utopia, podemos dizer que o Cinz.:, 
de corpo longo o suficiente para que o 
Obr.: o segure com firmeza, tendo a certeza 
de que o mesmo, com seu gume inflexível, toca 
apenas o ponto que se deseja de fato 
arrebentar, e em ângulo tal que contenha em 
sua linha central toda a violência do impacto 
do maço, sob pena de que se perca a P.:, 
inutilizando o trabalho anterior, ou se 
4 
 
quebre a mão, inutilizando a chance laboriosa 
do resto da vida. 
 Simbolicamente, o maço representa 
a força de nossos espíritos, disposta de tal 
foma que possa ser utilizada para algum 
objetivo útil, percutida em uma ação 
decidida, como manifestação da vontade. Já a 
P.:B.:, em sua inutilidade para os fins de 
construção, representa os nossos caráteres de 
pprof.:, ao ingressarmos ao serviço, ainda 
cheios de arestas. Do paralelo, torna-se 
bastante óbvio que o esquadrejamento da 
P.:B.: não resultará milagres. De tal fato, 
ainda que por uma imperfeição do processo 
(humano) de admissão, em se tendo admitido 
aos AAug.:MMist.: um indivíduo com alguma 
deformação profunda de caráter, o processo de 
desbaste será longo, difícil e trabalhoso, e 
resultará em uma P.:C.: pequena, tão pequena 
quanto tenham sido profundas as imperfeições 
retiradas. Isso no caso de a P.:B.:, ao ser 
analisada com vagar, não tenha causado a 
repulsa dos OObr.:, e sido jogada de volta à 
vida inútil. (Não se julgue aqui o erro, pois 
só quem pode fazê-lo a contento é o GADU) 
 Sendo o Espírito o autor, e o 
Caráter o resultado, é o Cinz.: a 
representação do trabalho de reconhecimento 
das imperfeições, o símbolo do pensamento 
lúcido, educado no L.:L.: e nos sábios 
conselhos dos IIr.:Vig.:, que guia a energia 
da vontade de reformar-se, de sua fonte, no 
coração agora desperto para o Bem, para sua 
meta, que é a remoção dos vícios e a 
edificação de virtudes. Deve o mesmo, com seu 
alto poder de focalização da energia, e de 
5 
 
destruição, ser usado com extremo critério, 
quanto mais se aproxime o Obr.: da Arte Real 
de sua meta, que é a P.:C.:, ou caráter puro 
e elevado, retirado das sendas pprof.: e 
conduzido à glória do GADU. Não deve o mesmo 
ser usada para fazer de nosso caráter arma 
afiada ou contundente (e tem o poder para 
fazê-lo), sob pena de ter de prestar contas 
ao Arq.:ou ao Dono da Obr.:, e, sob a 
vergonha do mais vil perjúrio, ter seus 
restos hediondos lançados onde as ondas o 
conduzirão do sacrilégio onde se encontra às 
profundezas do esquecimento. 
 Termino este trabalho com 
conselhos contidos em uma mensagem anônima 
encontrada na igreja de Saint Paul em 1692: 
Vá plácido entre o barulho e a pressa e 
lembre-se da paz que pode haver no silêncio. 
Tanto quanto possível, esteja de bem com 
todas as pessoas. Fale a verdade calma e 
claramente, e escute os outros, mesmo os 
estúpidos e ignorantes, eles também tem sua 
história. Evite pessoas barulhentas e 
agressivas, elas são o tormento para o 
espírito. Evite se comparar aos outros, pode 
se tornar vaidoso e amargo, porque sempre 
haverá pessoas superiores e inferiores á 
você. Desfrute suas conquistas assim como 
seus planos. Mantenha-se interessado em sua 
própria carreira, ainda que humilde, é o que 
realmente se possui na hora incerta dos 
tempos. Exercite a cautela nos negócios, pois 
o mundo é cheio de artifícios, mas não deixe 
que isso o torne cego ás virtudes que 
existem. Seja você mesmo, principalmente não 
finja afeição, nem seja cínico sobre o amor 
6 
 
porque em face de toda aridez e desencanto, 
ele é perene como a grama. Cultive a força do 
espírito para proteger-se num infortúnio 
inesperado. Mas não se desgaste com temores 
imaginários, muitos medos nascem da fadiga e 
da solidão. Acima de uma benéfica disciplina 
seja bondoso consigo mesmo. Você é filho do 
universo, não menos que as arvores e as 
estrelas, você tem o direito de estar aqui. E 
quer seja claro ou não para você, sem dúvida 
o universo se desenrola como deveria, 
portanto esteja em paz com Deus, qualquer que 
seja sua formade conhecê-lo, e sejam quais 
forem as sua lida e aspirações, na barulhenta 
confusão da vida, mantenha-se em paz com sua 
alma. Com todos os enganos, penas e sonhos 
desfeitos, este ainda é um mundo maravilhoso. 
Esteja atento. 
 
fonte web 
Ir.´. José Aparecido dos Santos 
 
http://filhosdehiran.blogspot.com.br/2012/11/a-pedra-o-maco-e-o-cinzel.html 
Trabalho encaminhado pelo Irmão Buby Ortiz Justiniano

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