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Caderno de Práticas Pedagógicas e uso das TICs (Livro completo)

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CADERNO DE 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS 
E O USO DAS TICs
ORGANIZADORA: JACIMARA VILLAR FORBELONI
CADERNO DE 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS 
E O USO DAS TICs
CADERNO DE PRÁTICAS 
PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICs
Angicos/RN
2013
Jacimara Villar Forbeloni (Org.)
AUTORES: DISCENTES BOLSISTAS
Ana Lúcia Cunha Bezerra 
Emanuel Gutemberg Nascimento Lisboa
Jayneide Araújo Batista
Jocielle Viviane Soares de Souza
Kellison Kayonário de Lima
Marcelo Eusébio Mota
Mônica Maria Damasceno
Rinácio Braga Silva de Medeiros Cruz
Samuel Gonçalvez Lopes 
Valdeques Borges da Fonseca Júnior
AUTORES: DOCENTES BOLSISTAS (SUPERVISORES)
Joaquim Inácio de Azevêdo Neto
Maria Tereza de Melo Baracho Lima
PROFESSORES COLABORADORES
Alzenira Balbino da Silva Costa (Escola Estadual Francisco Veras)
Anne Michelly de Araújo Dantas Macedo (E. E. Francisco Veras)
José Jailson da Cunha Caraú (E. E. Francisco Veras)
Maria da Conceição Silveira (E. E. Francisco Veras)
Francisco Cezar Barbalho (E. E. Francisco Veras)
Nelson Bento Pacheco Mariano(E. E. Francisco Veras)
João Maria Trindade (E. E. Francisco Veras)
José Rafael Oliveira Alves (E. E. Francisco Veras)
Joaquim Inácio de Azevedo Neto (E. E. Francisco Veras)
Iza Maria Monteiro Alves (Escola Municipal Espedito Alves) 
Verônica Rosa de Oliveira (E. M. Espedito Alves) 
Francisca Rozileide de França Araújo (E. M. Espedito Alves) 
Francisca Marli da Trindade (E. M. Espedito Alves) 
Jussara Fernandes de Souza (E. M. Espedito Alves)
PIBID-BIOLOGIA – PROFESSORES
Supervisora: Maria da Conceição da Silva
Coordenadora: Virginia Cavalari Henriques
ORGANIZADORA
Jacimara Villar Forbeloni - Coordenadora do PIBID-Computação.
COORDENADOR INSTITUCIONAL
Ricardo Antônio Faustino Da Silva Braz
DIAGRAMAÇÃO E ILUSTRAÇÕES
Roberto Lima
FICHA TÉCNICA DA PUBLICAÇÃO
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Biblioteca Central Orlando Teixeira (BCOT)
Setor de Informação e Referência
F692c Forbeloni, Jacimara Villar.
Caderno de práticas pedagógicas e o uso das TICs/ Joaquim Inácio de 
Azevêdo Neto, Maria Tereza de Melo Baracho Lima. -- Mossoró, RN: 
 EdUFERSA, 2014.
 49 p.
 ISBN: 978-85-63145-52-9
1. Práticas pedagógicas. 2. Tecnologias de Informação e comunicação. 
3. Processo ensino aprendizagem. I. Forbeloni, Jacimara Villar. II. Lima, 
Maria Tereza de Melo Baracho. III. Neto, Joaquim Inácio de. IV. Título.
 RN/UFERSA/BCOT CDD: 372.3
PREFÁCIO 7
INTRODUÇÃO 9
ORGANIZAÇÃO DO CADERNO 11
A UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS BÁSICAS DO 
COMPUTADOR NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 13
CIÊNCIAS HUMANAS: 
HISTÓRIA, GEOGRAFIA E INTERDISCIPLINARIEDADE 18
CIÊNCIAS EXATAS: 
MATEMÁTICA, QUÍMICA E FÍSICA E INTERDISCIPLINARIEDADE 24
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: 
SAÚDE E EDUCAÇÃO FÍSICA 30
PORTUGUÊS E LITERATURA 38
ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR 44
REFERÊNCIAS 47
SUMÁRIO
8 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
9CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
PREFÁCIO
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação 
à Docência (PIBID) é uma iniciativa da Coordenação 
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CA-
PES), que tem como principais objetivos o incremento 
na qualidade da formação inicial oferecida nos cursos 
de licenciatura; a inserção dos licenciandos no coti-
diano de escolas da rede pública de educação, a fim 
de proporcionar-lhes experiências metodológicas, tec-
nológicas e práticas docentes de caráter inovador; e 
o incentivo às escolas públicas de Educação Básica, 
através da mobilização de seus professores como co-
formadores dos futuros docentes, contribuindo, assim, 
para a valorização do magistério. 
Implementado nacionalmente desde 2009, o PI-
BID vem contribuindo de forma significativa para a 
superação do modelo tradicional de formação de 
professores, que envolve especialmente a cisão entre 
teoria e prática, a fragmentação dos saberes em com-
ponentes curriculares específicos e pedagógicos em 
cada curso, e a desarticulação entre os conhecimen-
tos científicos e a realidade escolar/comunitária.
Contemplada com o PIBID desde 2011, a Univer-
sidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) elegeu 
como foco do seu Projeto Institucional 2011-2013 a 
pesquisa colaborativa e a educação contextualizada 
nas escolas públicas do semiárido potiguar. No caso 
do Subprojeto Computação, o principal desafio a ser 
enfrentado dizia respeito à inserção das Tecnologias 
da Informação e da Comunicação (TICs) na prática 
pedagógica dos professores, uma vez que, apesar de 
a maioria das escolas públicas da região serem be-
neficiadas com os equipamentos e capacitações ofe-
recidas por programas governamentais, muitas não 
conseguem usá-los de forma articulada ao processo 
de ensino-aprendizagem.
Diversos autores discorrem sobre os benefícios 
da informática na educação, afirmando os impactos 
positivos trazidos pelo uso de computadores, inter-
net, tablets, celulares, softwares, jogos etc. no âmbito 
educacional. Porém, ainda são poucas as pesquisas 
que descrevem e analisam experiências exitosas de-
senvolvidas nas escolas públicas do semiárido poti-
guar. Em geral, tais pesquisas enfatizam principal-
mente as limitações e desafios existentes, oferecendo 
uma visão crítica que, apesar de condizente com o 
cenário regional, é pouco instrumentalizadora de um 
fazer docente inovador e voltado para a era digital. 
E é justamente neste ponto que reside a relevância 
deste Caderno de Práticas Pedagógicas e o Uso das 
TICs, organizado pela Profª. Jacimara Villar Forbeloni, 
em parceria com seus 15 bolsistas do PIBID/UFER-
SA, pois este material é destinado aos professores da 
educação básica que vivenciam, no seu dia a dia, as 
delícias e agruras da realidade escolar, e sentem na 
pele as dificuldades, dúvidas e inseguranças de re-
alizar atividades que integrem as ferramentas tecno-
lógicas no processo de ensino e aprendizagem dos 
conteúdos curriculares de suas disciplinas, sem pre-
cisar abrir mão nem da seriedade necessária ao trato 
com o conhecimento instituído nem da ludicidade e 
dinamização indispensáveis para motivar e despertar 
o interesse de estudantes que, sendo nativos digitais, 
mostram-se às vezes entediados com o fazer docente 
pautado no modelo tradicional.
10 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
Desse modo, este Caderno desmistifica o discur-
so corrente e inova ao apresentar, com base em expe-
riências bem sucedidas, propostas de atividades didá-
tico-pedagógicas que contemplam o uso das TICs, as 
quais podem ser desenvolvidas nas diferentes áreas 
que integram o currículo escolar e lançam mão de di-
versas ferramentas acessíveis aos professores e esco-
las, tais como slides, vídeos, internet, jogos e softwa-
res educativos. Além disso, é um Caderno que aguça 
os sentidos e convida cada um de nós a sermos cria-
tivos e entendermos que o docente do Século XXI não 
pode se conformar em ser apenas aquele que domina 
o conteúdo que ministra, mas deve esforçar-se para 
ser aquele que consegue transmitir aos seus alunos 
o quanto os conhecimentos são fascinantes, conquis-
tando-os, a cada dia, com a riqueza de possibilidades 
que o saber escolar lhes proporciona.
Profa. Dra. Cynara Ribeiro Teixeira 
Coordenadora de Gestão do PIBID-UFERSA
11CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
INTRODUÇÃO
É inegável que o desenvolvimento tecnológico 
tem alterado os vários setores da vida humana. A pos-
sibilidade da comunicação por aparelhos cada vez 
menores e portáteis, os avanços na medicina com 
diagnósticos de doenças através de aparelhos cada 
vez mais eficientes, a informática aprimorando os pro-
cessos de produção, pesquisa e comunicação. 
É nessa realidade dos equipamentos, aparelha-
mentos e botões, que com apenas um leve toque, o 
acesso ao mundo parecese materializar numa tela, 
nos forçando a conhecer e aprender como usar as 
tecnologias. É preciso pensar este novo homem, vi-
sualizar sua nova situação social e o profissional da 
educação não pode se tornar obsoleto frente ao novo 
mundo que se impõe (TAJRA, 2008).
A educação exerce um importante papel social e 
a educação tecnológica recebe ainda maior destaque, 
pois uma pessoa preparada tecnicamente pode além 
de desempenhar suas funções no mundo do trabalho, 
ser um cidadão mais atuante.
Discutida como um processo de revolução tecno-
lógica, que vem transformando o agir de todas as so-
ciedades capitalistas, a informática tem sido encarada 
como necessária nos dias de hoje. Sodré (2002) critica 
essa visão revolucionária, indicando que os avanços 
vivenciados hoje são, na verdade, um amadurecimen-
to tecnológico e não uma completa mudança. Essa 
mutação, como cita o autor, é uma hibridização dos 
processos e recursos tecnológicos já existentes, como 
a telefonia, a computação, a televisão. As velhas for-
mações discursivas: texto, som e imagem, dão mar-
gem ao aparecimento do Hipertexto ou Hipermídia. 
Assim, apesar de serem, costumeiramente, en-
tendidas como um novo paradigma, as tecnologias 
educacionais não são recentes se considerarmos que 
o giz, a lousa, o retroprojetor foram fatores tecnoló-
gicos determinantes na construção do processo de 
aprendizagem. O livro, o vídeo, a televisão, o rádio, 
o parelho de som e o computador são elementos ins-
trumentais componentes do ensino. O livro foi uma 
das primeiras criações tecnológicas e carro-chefe da 
educação. O livro é o resultado de uma técnica, mas 
ela não é percebida assim, na afirmação de Tapscott 
(1997) a tecnologia só é reconhecida quando nasce 
depois de nós, o antes é encarado como algo natural. 
A proposta desta publicação é a de levar aos pro-
fissionais da educação uma visão prática do uso das 
ferramentas tecnológicas na sala de aula. Os recursos 
utilizados para a aprendizagem precisam construir de 
forma participativa o conhecimento, utilizando as no-
vas tecnologias digitais
Hoje, a maioria das escolas, tanto públicas quanto 
privadas, utilizam o computador ou ambientes de in-
formática para ensinar. O fato de um professor utilizar 
o computador em suas aulas não significa, necessa-
riamente, que esteja aplicando um método inovador. 
Dependendo da maneira como a ferramenta foi utiliza-
da, ela pode estar apenas reproduzindo o modelo tra-
dicional. Da mesma forma acontece com a utilização 
de softwares educativos. Muitos desses programas 
seguem o modelo simplificado de livro eletrônico, ou 
12 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
mesmo que apresentem sons, desenhos, animações, 
eles não estimulam o desafio, a curiosidade e a reso-
lução de problemas. Na aprendizagem, o que define a 
atuação de uma escola quanto ao uso da informática 
é o uso que ela faz das tecnologias que dispõe, se 
está integrada aos interesses educacionais ou se são 
substitutos do papel, caneta e caderno.
No passado, não muito distante o debate girava 
em torno da discussão sobre se o computador deveria 
ou não fazer parte do ensino. Atualmente esse assunto 
está superado e vê-se o computador em todas as esco-
las do Brasil. O debate, então, está voltado para o uso 
das tecnologias como ferramentas de aprendizagem e 
como elas podem ser inseridas no ambiente escolar.
Com base nessa premissa, e sabendo que a 
tecnologia não para de inovar-se frenética e mercan-
tilmente, os licenciandos/Bolsistas do Subprojeto de 
Computação e Informática da UFERSA-Angicos/RN, 
através do PIBID – Programa de Bolsas de iniciação 
à Docência, financiada pela CAPES apresentam a co-
munidade, envolvida com os processos educacionais, 
uma proposta pedagógica de ensino integrada as tec-
nologias e as mídias, em parcerias com professores 
de escolas públicas a partir de suas necessidades, 
tecnologias e suas inabilidades com o uso de ferra-
mentas tecnologicamente desenvolvidas para o mun-
do da educação.
As novas tecnologias, por si só, não são veículos 
para a aquisição de conhecimento, capacidades e ati-
tudes, mas precisam estar integradas aos ambientes 
de ensino-aprendizagem. Os novos recursos (celula-
res, chats, internet, softwares educacionais, jogos in-
terativos etc) valorizam a capacidade de pensar e de 
se expressar com clareza, de solucionar problemas e 
tomar decisões adequadamente, na qual os alunos 
possuem conhecimentos, segundo os seus “estilos” 
individuais de aprendizagem. 
Falar de tecnologias educacionais é ir além do 
próprio uso das TICs. É refletir sobre os processos 
educacionais que temos e nas novas formas de apren-
dizagem que estão fora da escola.
Este Caderno de práticas pedagógicas e o uso 
das TICs tem a intenção de inspirar os educadores, 
futuros educadores e interessados a construções de 
práticas pedagógicas lúdicas e inovadoras.
Durante os anos de 2011 a 2013 foram desenvol-
vidas diversas atividades em parcerias com os profes-
sores das escolas: Escola Estadual Francisco Veras 
e Escola Municipal Espedito Alves, com o intuito de 
inserir nas práticas pedagógicas desses profissionais 
as TICs. 
Durante o projeto, cada bolsista acompanhou 
a rotina de um professor, respeitando a sua dinâmi-
ca e conteúdo. A tarefa principal do bolsista foi a de 
buscar estratégias didáticas que se incorporasse aos 
conteúdos, observando como eram aplicadas pelo 
professor parceiro.
O fruto dessa parceria está aqui, neste Caderno, 
com as melhores metodologias aplicadas para, como 
uma espécie de modelo, servir de inspiração para a 
árdua tarefa de transformação das práticas de ensino.
13CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
ORGANIZAÇÃO DO CADERNO
Caro leitor, você poderá encontrar as diversas sugestões de metodologias utili-
zando duas formas de divisão: por área de conhecimento e por tipo de ferramenta 
aplicada. Assim, se o seu interesse está, por exemplo, na área de Português, é só 
procurar a área de conhecimento respectiva. E se ainda estiver buscando atividades 
que utilizaram jogos para conteúdos de português, você poderá ir direto para a cor 
correspondente dentro da área de conhecimento:
Exemplo: Língua Portuguesa e Literatura – atividades de cor rosa
Desta forma, esta publicação está dividida nas seguintes áreas de conhecimento:
 „ Ciências Humanas: história, geografia e temas interdisciplinares;
 „ Ciências Biológicas: biologia, saúde e educação física;
 „ Ciências Naturais: matemática, física e química;
 „ Língua Portuguesa e Literatura;
 „ Atividades diversas.
Para facilitar a visualização, as temáticas instrumentais utilizadas são apresenta-
das em cores diferentes:
 „ Atividades que utilizaram editor de slides – cor verde
 „ Atividades com vídeos e edição de vídeos – cor azul
 „ Atividades com a utilização de internet – cor amarela
 „ Atividades que utilizaram jogos – cor rosa
 „ Atividades com softwares educativos – cor lilás
14 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
15CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
A UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS 
BÁSICAS DO COMPUTADOR 
NO PROCESSO DE ENSINO E 
APRENDIZAGEM
O desenvolvimento das tecnologias de informa-
ção e comunicação vem assumindo um ritmo cres-
cente nas últimas décadas, imprimindo à sociedade 
novos rumos, fazendo com que o computador esteja 
envolvido no cotidiano de mais e mais pessoas ad-
quirindo assim novos hábitos como: (digitar, ler men-
sagens, atender instruções eletrônicas etc.) incor-
porados pelas TIC’s. – Tecnologias da Informação e 
Comunicação. Desta forma, o crescente processo de 
desenvolvimento nos trás um novo panorama com o 
uso da tecnologia, modificando radicalmente nossos 
hábitos, modos de trabalhar, interagir e aprender. 
Neste sentido não há dúvidas que a temática so-
bre o uso das tecnologiasna educação é de suma im-
portância nos dias atuais e a utilização do computador 
na escola, torna-se uma ferramenta pedagógica no 
processo de ensino e de aprendizagem. Compreende-
se que hoje, é inviável pensar o mundo fora do olhar 
tecnológico, pois estamos vivendo uma era cercada 
pela tecnologia, interligando ações e representações 
cognitivas através destas ferramentas que se encon-
tram presentes em nossas vidas e em nosso cotidiano. 
Frente a isto se faz necessário uma educação que 
assuma esta nova realidade. O filósofo Pierre Lévy 
(1992) vai mais além, dizendo: 
Não há mais sujeito ou substância pen-
sante, nem “material”, nem “espiritual”. O 
pensamento se dá em uma rede na qual 
neurônios, módulos cognitivos, humanos, 
instituições de ensino, línguas, sistema de 
escrita e computadores se interconectam, 
transformam e traduzem representações.” 
(LÉVY,1992, p.135)
Percebe-se que a utilização das TICs no ambiente 
escolar contribui para essa mudança de paradigmas, 
sobretudo, para o aumento da motivação em aprender, 
pois as ferramentas de informática exercem um fascí-
nio em nossos alunos. Se a tecnologia for utilizada de 
forma adequada, tem muito a nos oferecer, a aprendi-
zagem se tornará mais fácil e prazerosa, pois “as possi-
bilidade de uso do computador como ferramenta edu-
cacional está crescendo e os limites dessa expansão 
são desconhecidos” (VALENTE, 1993, p. 1).
Valente (1993) aponta que a informática deve ser 
vista como um instrumento de interação com o edu-
cando, uma vez que o conhecimento não é transmiti-
do, mas sim construído progressivamente por meio de 
ações que se transforma, exemplo disto é a utilização 
das mídias como meio de inter-relações sociais. As-
sim, o investimento em processos de ensino-aprendi-
zagem utilizando instrumentos de novas tecnologias 
da informação traz a necessidade de sair do espaço 
da sala de aula para organizar uma visão mais ampla; 
oferecendo novas ferramentas didático-pedagógicas 
a alunos e professores.
16 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
OS RECURSOS TECNOLÓGICOS
As TICs podem ser importantes artifícios de en-
sino, modificando o contexto de uma aula qualquer, 
devido aos seus aspectos de grande fascínio para a 
maioria de nossos alunos. Já foi ressaltado que as tec-
nologias podem transformar o processo educacional, 
mas também podem acabar substituindo o papel, a ca-
neta e o caderno, não rompendo o modelo tradicional.
Um exemplo é a utilização de imagens, ela rem 
o poder de facinar o educando. Com foco na proje-
ção de imagens o professor pode utilizar o projetor 
multimídia (datashow) para elaborar suas apresen-
tações utilizando softwares de apresentação de ima-
gens disponíveis no pacote do BrOffice ou no pacote 
do Windows dentre outros softwares. Estes recursos 
usados em sala de aula permitem que se crie e se for-
mate textos, imagens e outros detalhes como efeitos 
de transmissão entre slides e som, deixando a fala do 
professor mais atraente.
O desafio de se trabalhar com imagens, por 
exemplo, é a grande capacidade que ela tem de nos 
transmitir alguma informação. É preciso ter consciên-
cia que toda imagem nos transmite algo, seja um con-
texto histórico, político, cultural ou lúdico. 
Sancho (2011, p.3) ressalta que:
[...] O uso do datashow em sala de aula 
possibilita uma abordagem inovadora do 
currículo, permite a inserção de ferramen-
tas colaborativas nas práticas pedagógi-
cas, amplia o universo de informações que 
o professor leva para a sala de aula, torna 
mais simples determinadas atividades ex-
positivas em que o professor precisa se 
empenhar muito na lousa, liberta o profes-
sor da tirania do livro didático, possibilita 
aos alunos aprendizagens diretamente li-
gadas ao mundo digital moderno onde ele 
vive e torna as aulas mais interessantes, 
dinâmicas e ricas em possibilidades. 
Outro exemplo são os jogos e aplicativos. As pes-
quisas em tecnologias em educação têm apontado 
para uma confirmação de que a maioria dos softwa-
res, desenvolvidos por profissionais das tecnologias 
aplicadas a inovação, podem ser considerados edu-
cacionais. Porém, o grande desafio para acompanhar 
esse avanço tecnológico e integrá-lo as práticas peda-
gógicas está mais do lado educacional do que do lado 
tecnológico. Isso implica afirmar que a pedagogia con-
tinua emperrada em propostas e práticas tradicionais. 
Os jogos têm o poder de fascinar, de submeter os 
jogadores a um estado de envolvimento e de imersão. 
Esse poder que os jogos exercem sobre as pessoas é 
indicativo de que podem ser usados para fins educacio-
nais. Segundo Rouland (et all, 2004), aprendemos mais 
e melhor quando nosso lado emocional está disposto 
a fazê-lo, quando o aprender não nos parece imposto, 
quando encontramos uma razão para querer aprender.
Diferente de outras formas de aprendizado como 
leituras, exposições orais, exercícios passados pelo 
professor em sala de aula, os jogos não trazem explici-
tamente a imposição do aprender. Esse autor diz que 
jogamos não objetivando o aprendizado em primeiro 
17CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
lugar, como quando assistimos a uma palestra, onde o 
objetivo principal é adquirirmos novos conhecimentos, 
ao jogarmos esquecemos o objetivo aprender e foca-
mos no objetivo vencer ou cumprir determinada tarefa. 
Essa mudança de foco nos obriga a usar nossas capa-
cidades mentais, como a concentração e as tomadas 
de decisões, estimulando o aprendizado.
Os jogos podem ser ferramentas instru-
cionais eficientes, pois eles divertem en-
quanto motivam, facilitam o aprendizado 
e aumentam a capacidade de retenção 
do que foi ensinado, exercitando as fun-
ções mentais e intelectuais do jogador 
(ROULAND et al., 2004, p. 2).
Assim, os jogos ajudam no desenvolvimento cog-
nitivo (atenção, memória); o afetivo-social (relações 
humanas) e o desenvolvimento motor (aspectos bio-
lógicos e a aprendizagem de atividades variadas). Daí 
a importância dos jogos serem aplicados em sala de 
aula como ferramenta de auxilio na construção do pro-
cesso de ensino e aprendizagem. Os jogos proporcio-
nam uma maneira lúdica de aprender, no entanto, para 
atingirem esse fim, necessitam ser planejados e avalia-
dos quanto ao objetivo pedagógico de sua aplicação. 
O planejamento de qualquer tecnologia surge 
para dar suporte ao que vai acontecer na sala de aula 
As TICs servem como apoio para os professores que 
pretendem trabalhar com jogos, vídeos, hipertextos, 
slides, internet, redes sociais entre outras.
Outro exemplo de utilização das TICs na aprendi-
zagem é o uso da internet. Ela é um ambiente auxiliar 
do trabalho pedagógico do professor, e também um 
espaço de informações e conhecimentos para os alu-
nos. Segundo Mercado (2007) as tecnologias criaram 
novas chances de reformular as relações entre alunos e 
professores e de rever a relação da escola com o meio 
social. Isto porque diversifica os espaços de constru-
ção do conhecimento, revoluciona os processos e me-
todologias de aprendizagem, permitindo à escola a um 
novo diálogo com os indivíduos e com o mundo. 
Neste contexto, é fundamental colocar o conhe-
cimento à disposição de um número cada vez maior 
de pessoas e para isso é preciso dispor de ambientes 
de aprendizagem em que as novas tecnologias sejam 
ferramentas instigadoras, capazes de colaborar para 
uma reflexão crítica, para o desenvolvimento da pes-
quisa, sendo facilitadoras da aprendizagem de forma 
permanente e autônoma. O trabalho com a Internet 
constitui um meio relevante de possibilidades peda-
gógicas, já que não se limita ao que constitui estri-
tamente uma disciplina, permitindo a inter e a pluri-
disciplinaridade, possibilitando uma educação global, 
estimulando os processos de tratamento da informa-
ção, nos conteúdos e programas de cada nível. 
Ostrabalhos de pesquisa podem ser compartilha-
dos por outros alunos e divulgados instantaneamen-
te em rede para quem quiser. O processo de ensino-
-aprendizagem pode ganhar assim um dinamismo, 
inovação e poder de comunicação inusitada. 
O uso da Internet representa um processo de 
construção do conhecimento, é algo que está sempre 
em construção, reconstrução e renegociação, que de-
pende dos atores envolvidos, que, por sua vez, repre-
18 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
sentam vários centros decisórios em estado de cons-
tante interatividade, interconectividade e mobilidade. 
É algo que vem abrindo importantes fronteiras para a 
educação, cujas possibilidades e cujos limites ainda 
não são plenamente conhecidos, mas que influencia-
rá profundamente o trabalho nas escolas, promoven-
do a aprendizagem cooperativa, capaz de preparar o 
indivíduo para um novo tipo de trabalho profissional 
que envolva a atividade em equipe. 
O trabalho com a Internet implica a criação de 
ambientes de aprendizagem voltados para a socializa-
ção, a solução de problemas, a gestão compartilhada 
de dados, de informações e a criação e a manutenção 
de uma “memória coletiva compartilhada”, que conte-
nha informações de interesse do grupo, capazes de 
modelar conhecimentos sobre as mais diferentes áre-
as de aplicação. 
A Internet, não oferece apenas recursos de pes-
quisa ao interessado em estudar educação, mas se 
constitui numa poderosa ferramenta de trabalho para 
se atuar em ambientes educacionais. Através da In-
ternet, programas de educação à distância, que já 
vinham sendo executada com a utilização de outros 
meios de comunicação, como livros, jornais, rádio, 
televisão, encontram novas perspectivas com os re-
cursos multimídias, com a combinação na rede de di-
versas formas comunicacionais. 
Ensinar na e com a Internet chega a resultados 
significativos quando está integrada em um contexto 
estrutural de mudança do ensino-aprendizagem, em 
que professores e alunos vivenciam processos de 
comunicação abertos, de participação interpessoal e 
grupal efetivo. De outra forma, a Internet será uma tec-
nologia a mais, que reforçará as formas tradicionais 
de ensino. 
Os recursos m-learning (celulares, tablets, comu-
nicação móvel etc) são outro exemplo de ferramenta 
que pode melhorar a prática docente e a pesquisa, 
porém, muitos professores não se apropriam dessas 
novas formas de ensinar.
O celular é o meio mais fácil e rápido de se trocar 
informações, o que gera, portanto grande interativida-
de. Com esta ferramenta de custo, muitas vezes mais 
acessível que um computador, o professor teria possi-
bilidade de interagir com seus alunos enviando links, 
arquivos de vídeos, imagens, músicas e até as “lições 
de casa”. Além disso, os professores poderiam, com 
o auxílio de um celular, produzir materiais a serem 
utilizados em suas aulas, como por exemplo, gravar 
vídeos com experiências em laboratório, ou imagens 
e enviá-los a um site onde estes estariam disponíveis 
para que seus alunos pudessem assistir e então fazer 
a discussão, em sala de aula, baseado no conteúdo 
do material produzido com o uso do celular.
A escola é o principal espaço de inclusão digital 
das crianças brasileiras. Como o custo de se ter um 
computador com acesso à Internet em casa é alto e 
inacessível para maioria da população, são os labora-
tórios de informática das escolas públicas que permi-
tem que crianças e jovens possam ter contato com a 
tecnologia da informação. 
As ferramentas e as técnicas da tecnologia da in-
formação são de grande valor não só nos processos 
19CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
de aprendizagem, como também na organização e na 
gerência das instituições de ensino.
 A informática, então, a serviço de um projeto 
educacional, propicia condições aos alunos de traba-
lharem a partir de temas, projetos ou atividades extra-
curriculares. O computador é apenas e tão somente 
um meio onde desenvolvemos inteligência, flexibilida-
de, criatividade e inteligências mais críticas. 
Esse foi referencial teórico 
utilizado nas ações, agora 
apresentaremos as atividades, 
divididas em áreas de 
conhecimento. O intuito aqui é 
dar ideias, fomentar a inovação 
nas práticas pedagógicas. 
Aproveitem as sugestões e criem 
suas próprias ações.
CIÊNCIAS HUMANAS: 
HISTÓRIA, GEOGRAFIA E 
INTERDISCIPLINARIEDADE
O ensino das Ciências Sociais de um modo geral predomina uma 
forma de ensino tradicional. As tendências narrativas, o aspecto factual, 
a monotonia das aulas, fazem das áreas de Humanas o conjunto de 
disciplinas, por vezes criticado como enfadonha, confusa, repetitiva, o 
que contribui para um ambiente pouco atraente para o aluno. 
Moran (2004, p.14) diz que: 
Uma das reclamações generalizadas de escolas e universi-
dades é de que os alunos não aguentam mais nossa forma 
de dar aula. Os alunos reclamam do tédio e de ficar ouvindo 
um professor ficar falando na frente por horas, da rigidez dos 
horários, da distância entre os conteúdos das aulas e a vida.
As TICs podem ajudar a renovação das práticas pedagógicas des-
sa área de conhecimento, pois trazem a possibilidade de demonstrar o 
mundo de forma interativa, proporcionando o aumento do interesse e 
da motivação pelo conhecimento.
Este Caderno de práticas pedagógicas apresenta aqui algumas ideias 
para o ensino da História, Geografia e conteúdos Interdisciplinares que 
podem servir para qualquer outra disciplina de caráter mais teórico. Orga-
nizadas pelos recursos tecnológicos disponíveis nas escolas parceiras do 
projeto, os bolsistas inovaram as aulas, trazendo as TICs para o dia a dia 
desses professores.
21CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS 21CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
EDITOR DE SLIDES
TEMÁTICA: MEIOS DE COMUNICAÇÃO
MODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTAL 
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 3 HORAS
OBJETIVOS:
 „ Reconhecer os diversos tipos de meios de 
comunicação e sua aplicação.
 „ Valorizar os recursos de comunicação exis-
tentes.
 „ Desenvolver a socialização e a criatividades 
através dos meios de comunicação.
 „ Utilizar os meios de comunicação adequada-
mente.
 „ Utilizar o recurso do Impress, a fim de intera-
gir os alunos com a tecnologia.
MATERIAIS: Computador, datashow ou retroprojetor, 
papel, caneta.
METODOLOGIA: 
Monte os slides apresentando imagens dos meios 
de comunicação mais utilizados pelos alunos no seu 
dia a dia (rádio, TV, jornal, revistas, celular, telefone 
etc). Comente, explique-os, incentive a turma a des-
crever como funcionam. 
Entregue os nomes dos meios de comunicação 
apresentados numa folha de papel e peça para circu-
lar a primeira letra de cada um.
Em outra folha, peça para escreverem os nomes 
deles, incentive-os a pintarem e faça um debate dife-
renciando o que é um meio de comunicação virtual e 
não virtual.
AVALIAÇÃO:
Sugerimos avaliar a atividade com a demonstra-
ção do conhecimento sobre os meios de comunica-
ção, principalmente na diferenciação entre o que é um 
meio de comunicação virtual e não virtual.
EDITOR DE SLIDES
TEMÁTICA: APRENDIZADO COM IMAGENS
MODALIDADE: ENSINO MÉDIO
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 1 HORAS
HISTÓRIA OU GEOGRAFIA
OBJETIVOS:
 „ Possibilitar o uso de imagens digitais como 
recurso didático complementar a outros já 
usados pelo professor.
 „ Incentivar o uso do Datashow na sala de aula. 
 „ Possibilitar que o aluno relacione imagens ao 
tema abordado em sala de aula.
 „ Possibilitar a construção e apropriação do 
conteúdo. 
MATERIAIS: Computador, datashow ou retroprojetor
22 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS22 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
METODOLOGIA
Esta atividade propõe a utilização de imagens 
como recurso facilitador de aprendizagem. Consis-te na utilização de algumas figuras relacionadas ao 
conteúdo que serão ou já foram abordadas em sala 
de aula. No primeiro caso o professor apresentará as 
figuras aos alunos, isso poderá ser feito usando um 
datashow em uma apresentação de slides, relacio-
nando-as com o assunto que se está ministrando. No 
segundo caso, (figuras já utilizadas) a utilização das 
imagens terão como objetivo o de revisar e fixar con-
teúdos anteriormente vistos pelos alunos, neste caso 
o professor usará as imagens para estimular a recor-
dação e compreensão do assunto. 
O docente utilizará o datashow como projetor de 
slides. No primeiro momento mostrará aos alunos o 
primeiro slide, e os questionará sobre qual á a per-
cepção deles sobre aquelas figuras. Depois começará 
a explanação do conteúdo, sempre projetando como 
pano de fundo uma por uma, as imagens que antes 
integravam o slide inicial, relacionando-as com o tema 
que está sendo descrito.
Ao final ele mostrará novamente um ultimo slide 
da apresentação contendo todas as imagens debati-
das, questionando os participantes sobre os significa-
dos que lembram.
AVALIAÇÃO:
O uso de imagens é uma ótima estratégica de 
assimilação de conteúdos nas áreas das Ciências hu-
manas. Uma das evidências do sucesso da atividade 
está na participação dos alunos. Quando há uma am-
pla participação dos mesmos, podemos dizer que o 
conteúdo foi mais bem aceito e possivelmente melhor 
apreendido. É preciso também que o professor esteja 
familiarizado com a organização de slides. 
DICAS: 
O professor deve estimular o aluno a criar um 
significado para as imagens apresentadas. Assim 
o aluno se sentirá dono da ideia e consequente-
mente terá um melhor rendimento.
Ele deve fazer isso de uma maneira sutil en-
tendendo que esse significado será adquirido pelo 
aluno de várias formas, através de uma opinião 
expressa por ele, através da fala do professor e 
também da fala dos colegas. 
EDITOR DE SLIDES
TEMÁTICA: FOLCLORE
MODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTAL
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 3 HORAS
HISTÓRIA
OBJETIVOS:
 „ Incentivar a entender a sabedoria popular.
 „ Conhecer as principais lendas e personagens 
brasileiros (Saci-pererê, Iara, boi bumbá, boi 
tatá, Curupira, cuca, boto, lobisomem, mula 
sem cabeça, etc.).
23CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS 23CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
 „ Entender o folclore brasileiro e sua importân-
cia na cultura brasileira.
 „ Descobrir o uso, costumes dos locais em que 
vivem. 
 „ Resgatar, vivenciar e valorizar as manifesta-
ções da cultura popular brasileira.
MATERIAIS: figuras retiradas da internet, datashow 
ou retroprojetor.
METODOLOGIA:
Fazer um debate sobre o que os alunos enten-
dem por floclore, buscando os personagens que já 
conhecem.
Com a junção de letras e palavras, trabalhar as 
figuras folclóricas numa atividade lúdica de silabar.
E por fim, demonstrar as características regionais 
de cada personagem escolhido.
AVALIAÇÃO
Demonstrar a associação de sílabas na constru-
ção das palavras e avaliar a qualidade do conheci-
mento dos personagens folclóricos através da conver-
sa entre os alunos.
VIDEOS
TEMÁTICA: FESTAS JUNINAS
MODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTAL
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 3 HORAS
HISTÓRIA E INTERDISCIPLINARIEDADE
OBJETIVOS:
 „ Descrever as festas juninas utilizando a lin-
guagem
 „ Observar a realidade local
 „ Integrar o conhecimento teórico com o coti-
diano do aluno.
MATERIAIS: Computador, caixa de som, 
Utilize vídeos com 
histórias folclóricas, 
além das imagens 
selecionadas.
24 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS24 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
METODOLOGIA:
Primeiramente passar um documentário, falando 
brevemente sobre Luiz Gonzaga, com aproximada-
mente 10 minutos. 
Após a reprodução do vídeo, os alunos ouviram a 
música: Xote das meninas do compositor Luiz Gonzaga. 
Jogo: “Game do Sertão”: os alunos deverão cor-
rigir coerentemente com o padrão culto, as palavras 
escritas erradas (retiradas da letra da música e das 
informações sobre o Luiz Gonzaga), ganhando pon-
tos o grupo que identificá-las e corrigi-las primeiro. O 
grupo vencedor será o que conseguir o número maior 
de acertos.
AVALIAÇÃO: 
Ter como observação a interação dos alunos para 
a arrumação das palavras. Em grupo, a tendência dos 
alunos é ter um menor sentimento de vergonha apren-
dendo uns com os outros. É importante lembrar que 
o erro também é um forte elemento de aprendizagem, 
errando e concertando os alunos aprendem a forma 
correta das palavras.
DICAS:
Providenciar uma boa aparelhagem de som.
VIDEOS
TEMÁTICA: ANGICOS ONTEM E HOJE
MODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTAL
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 2 HORAS
GEOGRAFIA E INTERDISCIPLINARIEDADE
OBJETIVOS:
 „ Reconhecer a importância da cultura de nos-
sa cidade. 
 „ Entender como ocorreu essas transforma-
ções do ontem para o hoje. 
 „ Mostrar a importância de aprender, compre-
ender e conhecer o hino da nossa cidade. 
MATERIAIS: Datashow ou retorprojetor, caixa de 
som, máquina fotográfica.
METODOLOGIA:
Organizar um vídeo com as fotos da cidade, for-
ma a contar a história do município. S fotos devem 
retratar aspectos do passado e do presente.
Ouvir o Hino do município discutindo o significa-
do da letra como forma de valorização da região.
AVALIAÇÃO:
Através da participação dos alunos de questio-
namentos orais e atividades desenvolvidas através da 
pratica de debates e discussões na sala de aula.
25CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS 25CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
SOFTWARE
TEMÁTICA: UTILIZAÇÃO DO GOOGLE EARTH
MODALIDADE: ENSINO MÉDIO
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: DUAS AULAS
GEOGRAFIA 
OBJETIVOS:
 „ Desenvolver a noção espacial e a representa-
ção cartográfica. 
 „ Comparar diferentes tipos de representação 
da superfície terrestre: mapas, fotos de satéli-
te e imagens aéreas e tridimensionais.
MATERIAIS: Computadores com acesso a internet, 
Programa do: google earth
METODOLOGIA: 
Oriente os alunos a observar o trajeto desde a casa 
até a escola, identificando pontos para a localização. 
Diante do computador, divida a turma em grupos e 
solicite que explorem o site (http://www.guiageo-mapas.
com). Explique que o desafio é encontrar, entre os ma-
pas disponíveis, um que mostre a localização da escola. 
Respondendo: Os pontos de referência são os 
mesmos? Como são identificados? Explique que os 
desenhos disponíveis são representações bidimen-
sionais de espaços tridimensionais, com símbolos, 
legendas e escala específicos. 
Hora de visualizar a localização em imagem real. 
Abra o programa Google Earth e convide a turma a 
buscar uma imagem da escola. Siga o seguinte pro-
cedimento: clique no botão “Mostrar a barra lateral” 
e em “Voar para”. Digite “Brasil”, espere a imagem 
“voar” até o país. Introduza o nome da cidade e orien-
te os estudantes a aproximar a imagem até o objetivo. 
Pergunte aos alunos o que estão vendo. É a mesma 
visão que temos ao caminhar pelas ruas? Leve-os a 
perceber que imagens aéreas e de satélite são a real 
visualização da superfície no plano vertical. 
Peça que comparem a imagem do Google Earth 
com o mapa existente na escola e sugira modifica-
ções. É possível também pedir para os alunos produ-
zirem um mapa com as principais ruas ao entorno da 
escola, imprimindo fotos do Google earth para fazer 
um grande painel.
AVALIAÇÃO:
 Verifique se os alunos compreendem as diferen-
tes formas de representação da superfície terrestre e 
se sabem se localizar em um mapa virtual. Para re-
forçar o entendimento, repita a sequência de ativida-
des com outros pontos significativos, possibilitando 
que explorem os recursos de aproximação e distan-
ciamento da visão no Google Earth para desenvolvera noção de pertencimento espacial desde o nível do 
bairro até o planeta.
CIÊNCIAS EXATAS: 
MATEMÁTICA, QUÍMICA E FÍSICA 
INTERDISCIPLINARIEDADE
Ensinar conteúdos das ciências exatas é sempre um desafio. O êxi-
to dos alunos relacionado a essa área de conhecimento é quase sem-
pre justificada por uma vocação pelo cálculo. Mas, o que fazer com os 
alunos que não se identificam com a matemática, a física ou a química? 
 Outra problemática comum nessa área é a ideia reducionista 
de que, no final, tudo acaba em matemática. É certo que o cálculo é 
um dos seus fundamentos, mas reduzi-la a ele é um erro. O que costu-
meiramente acontece na distribuição dos conteúdos nos componentes 
curriculares, até por uma questão de tempo, é o emprego de fórmulas 
matemáticas, exercícios sem sentido, desatrelados da teoria e das ne-
cessidades do cotidiano. Nossos alunos são bombardeados com infor-
mações que raramente podem ser aplicadas no dia a dia.
 O uso das TICs no ensino das ciências exatas pode estimular a 
curiosidade, ampliar a interação aluno-professor de modo participativo 
e produtivo.
 O grupo do PIBID-Computação desenvolveu diversas ativi-
dades mesclando os conteúdos da física, química e matemática com 
as ferramentas computacionais. Além disso, lembramos que também 
existe um PIBID de Matemática com bons exemplos de atividades para 
incrementar os momentos em sala de aula.
27CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS 27CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
INTERNET
TEMÁTICA: MINÉRIOS
MODALIDADE: ENSINO MÉDIO
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 3 HORAS
QUÍMICA
OBJETIVOS:
 „ Proporcionar aos alunos uma aula que des-
perte a importância quanto ao uso das novas 
tecnologias de informação e comunicação no 
contexto escolar. 
 „ Tornar a aula dinâmica e participativa; 
 „ Proporcionar o acesso dos alunos as diver-
sas fontes de informações disponíveis através 
da rede mundial de computadores.
MATERIAIS: Computador, datashow, acesso a 
internet.
METODOLOGIA: 
Iniciar a aula com a seguinte pergunta: “Minérios: 
de onde eles vêm e quanto custam?”, fazendo-os pes-
quisar a temática em sites de buscas e links previa-
mente definidos.
Como segunda tarefa pedir para os alunos, ao 
identificar vários minérios, pesquisar na internet os 
elementos químicos correspondentes (símbolos) e os 
municípios exploradores do estado do RN. 
Por último, pedir aos alunos que preencham uma 
tabela com três colunas, sendo uma para Minérios, 
outra para o elemento químico/símbolo e a última co-
luna para município explorador. 
Além dos computadores conectados a internet, a 
aplicação desta atividade necessita da utilização de 
projetor multimídia e notebook, a fim de possibilitar a 
apresentação de slides que norteiem os alunos para o 
desenvolvimento da atividade proposta. 
AVALIAÇÃO: 
Entrega da tabela preenchida, nível de participa-
ção na atividade, colaboração com os demais cole-
gas, enfim, observe-os durante a execução da ativi-
dade para poder mensurar a qualidade da apreensão 
dos participantes.
DICAS E COMENTÁRIOS: 
Caso não seja possível utilizar a pesquisa na 
internet, prepare imagens e conteúdos impressos 
para facilitar o preenchimento da tabela proposta.
EDITOR DE TEXTO
TEMÁTICA: FIGURAS GEOMÉTRICAS E CORES
MODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTAL
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 4 HORAS
MATEMÁTICA.
OBJETIVOS:
 „ Introduzir as TICS na prática pedagógica. 
28 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS28 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
 „ Incentivar os educandos a utilizarem o com-
putador como ferramenta pedagógica em 
sala de aula;
 „ Desenvolver símbolos natalinos utilizando as 
formas geométricas. 
MATERIAIS: Computador, editor de texto e de 
imagens.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada consiste em trabalhar 
com os educandos as formas geométricas e as cores 
utilizando o editor de texto do Linux educacional 3.0 e 
o Editor de imagem para facilitar a visão matemática 
das crianças através das Tecnologias de Informação e 
Comunicação (TIC).
Com a imagem de uma árvore de Natal, os alunos 
deverão arrastar as formas geométricas para comple-
tar o desenho: quadrados e retângulos (presentes), 
triângulo (parte da árvore), círculos (enfeites natalinos) 
etc. É possível salvar os desenhos dos alunos para 
utilizar como cartões natalinos fazendo-os inserirem 
como editor de texto mensagens natalinas. Esses car-
tões poderão ser impressos ou até mesmo disponibi-
lizados online em blogs, e-mails ou sites da escola.
Os computadores podem ser utilizados pelos 
educandos de forma individual e/ou coletiva para de-
senvolver as tarefas, com a orientação do professor. 
AVALIAÇÃO:
O mais importante nessa atividade não deve ser 
o resultado final do desenho, mas o processo. Ficar 
atento a participação do aluno, ao manejo do com-
putador, a integração com os demais colegas e prin-
cipalmente se eles conseguem identificar as figuras 
separadamente.
JOGOS
TEMÁTICA: FRAÇÕES
MODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTAL
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 3 HORAS
MATEMÁTICA
OBJETIVOS:
 „ Proporcionar aos alunos estímulo à criação 
de estratégias de resolução de problemas 
matemáticos envolvendo frações.
 „ Representar as frações como parte de um 
todo;
 „ Comparar números escritos na forma fracio-
nária.
MATERIAIS: Datashow, Computadores, game: “o 
enigma das frações”.
METODOLOGIA:
Faça o download do jogo: “O enigma das fra-
ções” disponibilizado no site da revista Nova Escola: 
29CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS 29CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
http://revistaescola.abril.com.br/matematica/prati-
ca-pedagogica/enigma-fracoes-424205.shtml 
Explique aos alunos as regras do jogo. Durante o 
jogo o professor pode ir orientando e auxiliando nas 
dúvidas que surgirem no decorrer da atividade.
AVALIAÇÃO
Quando todos os participantes conseguirem 
cumprir com todas as etapas do jogo, é sinal que en-
tenderam o conteúdo.
DICAS: 
Na falta de um Laboratório de Informática, ou 
de computadores suficientes para o número de 
alunos, projete o jogo com um datashow e faça-os 
ir respondendo de forma coletiva.
SLIDES
TEMÁTICA: AS QUATRO OPERAÇÕES
MODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTAL
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 1 HORAS
MATEMÁTICA
OBJETIVOS:
Ensinar as operações, adição, subtração e divi-
são de forma lúdica.
Reforçar o conhecimento que os alunos já deti-
nham sobre o assunto;
MATERIAIS: datashow ou retroprojetor
METODOLOGIA:
1. Projete uma cartela de bingo no quadro usan-
do o datashow. 
2. Escreva em pedaços de papel operações ma-
temáticas que possuam como resultado os 
números correspondentes da cartela.
3. Sorteie uma operação matemática (adição, di-
visão, subtração, multiplicação) e escolha um 
aluno para marcar o resultado corresponden-
te na cartela que está projetada no quadro. 
De uma forma receptiva vá incentivando-os a 
retirarem suas dúvidas para que o processo 
de aprendizado seja facilitado.
30 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS30 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
AVALIAÇÃO: 
Essa pode ser uma das propostas avaliativas para 
a obtenção da média do aluno. A principal função é 
sair do modelo tradicional de avaliação que só cobra 
resultados. Procure identificar os acertos e como o 
aluno consertou os erros.
OUTROS MATERIAIS
TEMÁTICA: GEOMETRIA 
MODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTAL
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 2 HORAS
MATEMÁTICA E INTERDISCIPLINARIEDADE
OBJETIVOS:
 „ Desenvolver habilidades de raciocínio lógico, 
 „ Identificar formas geométricas planas .
 „ Reconhecer grandezas e suas medidas: com-
primento, largura, altura .
 „ Utilizar unidades e instrumentos de medida 
adequados à situação.
 „ Resolver situações problemas e, a partir de-
las, construir e apropriar-sedos significados 
das operações com números racionais na for-
ma decimal. 
 „ Permitir que o saber informal se incorpore 
ao trabalho matemático escolar diminuindo 
a distancia entre a matemática da escola e a 
matemática da vida.
MATERIAIS: Estacas, trena, TNT, barbante de sisal 
ou fita de TNT, linha, tesoura.
METODOLOGIA:
1. Conduza a turma até o local externo da esco-
la e faça-os observar: o que é área? Como 
calcular área/ como dividir esta área em 
subpartes? 
2. Peça ajuda dos alunos para delimitar uma 
área utilizando as estacas e a fixação da tela.
A visualização da 
cartela no quadro, 
com a ajuda do 
datashow ou 
retroprojetor chama 
a atenção de forma 
coletiva, pois a 
atenção estará 
direcionada para o 
quadro.
31CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS 31CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
3. Fazê-los medir a largura e comprimento com 
a trena métrica. Incluir, utilizando o TNT, for-
mas geométricas nesta área, visualizando a 
área total e as áreas destacadas.
4. Esticar o barbante ligando as estacadas para 
compreender o conceito de perímetro.
5. Faça os participantes registrarem as opera-
ções e formas geométricas utilizadas.
AVALIAÇÃO:
Retorne a sala de aula e proponha exercícios ma-
temáticos com os conteúdos aplicados. Após a expe-
riência de forma lúdica e prática o entendimento e êxi-
to nas operações deverá apresentar melhoras.
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: 
SAÚDE E EDUCAÇÃO FÍSICA
O ensino das Ciências Biológicas, nos primeiros anos da idade es-
colar é a maneira de convidar os estudantes para o mundo científico. 
De modo geral, é com a biologia, falando dos animais, do ser humano, 
da saúde, que as crianças vivenciam sua primeira experiência científica. 
Mais tarde, muitos dos conceitos são essenciais para a compreensão 
dos fenômenos da natureza, da organização, dos sistemas vivos. 
 É possível, por meio das Ciências Biológicas problematizar 
questões contemporâneas e as TICs estão nesse conjunto de temáti-
cas, como a nanociência, as aplicações biotecnológicas, as discussões 
éticas sobre a genética e as questões ambientais.
 Desta forma, é preciso pensar na formação de cidadãos que 
consigam se posicionar de maneira crítica, fazendo escolhas que não 
se pautem apenas no senso comum. A biologia, a química e a física são 
valiosos conhecimentos para instrumentalizar o estudante nos debates 
sobre o corpo, a saúde, o meio ambiente, a tecnologia, desenvolvendo 
competências diversas.
33CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS 33CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
SLIDES
TEMÁTICA: RECICLAGEM E REUTILIZAÇÃO
MODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTAL
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 3 HORAS
CIÊNCIAS
OBJETIVOS:
Despertar no aluno a consciência de que os mate-
riais descartados no lixo podem ser reciclados e reuti-
lizados, contribuindo para a preservação dos recursos 
naturais e para a redução do lixo.
MATERIAIS: coleta de materiais na própria escola, 
datashow ou DVD.
METODOLOGIA: 
1. Pedir aos alunos que, durante o intervalo, re-
colham vários materiais.
2. Fazer os alunos separá-los seguindo as cores 
da reciclagem.
3. Exibir vídeos que contenham conceitos de reci-
clagem, redução e reaproveitamento. Em sequ-
ência distribua textos com os mesmos conteú-
dos e promova um debate entre os participantes.
4. Para a próxima aula pedir para trazerem ma-
teriais recicláveis para a produção de porta 
trecos, buscando colocar em prática a reuti-
lização dos materiais.
AVALIAÇÃO: 
O processo deve ser mais importante que os re-
sultados, pois o que importa nessa atividade é a parti-
cipação dos estudantes.
VIDEO
TEMÁTICA: HIGIENE BUCAL
MODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTAL
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 2 AULAS
SAÚDE 
OBJETIVOS:
 „ Incentivar a pratica da higiene bucal.
 „ Reconhecer a importância da escovação dos 
dentes, para prevenir as cáries; 
 „ Entender a necessidade de se ter bons hábi-
tos de higiene bucal; 
 „ Compreender a importância de escovar os 
dentes depois de cada refeição e depois de 
comer doces.
MATERIAIS: datasow ou DVD, impressora, papel, 
tesoura.
METODOLOGIA
1. Utilizar vídeos que demonstrem a saúde bucal.
2. imprimir imagens de comidas (frutas, doces, 
refrigerantes etc) e cortá-los como quebra-ca-
beças. À medida que os participantes forem 
concluindo as imagens discutir se são consi-
derados saudáveis para a saúde bucal.
34 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS34 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
AVALIAÇÃO:
Observar a participação dos alunos.
VIDEOS
TEMÁTICA: POLUIÇÃO E MEIO AMBIENTE
MODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTAL
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 3 HORAS
BIOLOGIA
OBJETIVOS:
Despertar a curiosidade, exercitando a discussão, in-
dagando, argumentando e apreciando o tema abordado.
MATERIAIS: Datashow ou DVD.
METODOLOGIA:
1. Utilizar o vídeo da Turma da Mônica: um pla-
no para salvar o planeta (é possível fazer o 
download buscando nos sites de pesquisa).
2. Conversar com a turma sobre a história, dei-
xar que eles se expressem oralmente.
3. Dividi-los em grupos e pedir para que elabo-
rem o próprio plano para salvar o mundo, en-
tregando por escrito.
AVALIAÇÃO
Observar se os conceitos de preservação e meio 
ambiente foram apreendidos.
JOGOS
TEMÁTICA: O AR
MODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTAL
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 1 HORAS
CIÊNCIAS
OBJETIVOS:
 „ Desenvolver de forma prática os conteúdos 
trabalhados nas aulas de ciências.
 „ Demonstrar o conceito utilizando uma ativida-
de corriqueira, aproximando teoria e prática.
MATERIAIS: balões
METODOLOGIA:
1. Formar um grupo de (alunos) jurados, para 
observar a atividade.
2. Solicitar que os demais encham os balões, 
como em um campeonato, até que estoure 
O aluno que estourar primeiro, será o cam-
peão. (Incentive que todos os outros alunos 
também estourem seus balões).
3. Depois, na lousa da sala, utilizando as obser-
vações dos jurados, escreva a classificação 
dos alunos, segundo a ordem em que estoura-
rem os balões, trabalhando assim, os números 
ordinais e a sequenciação, conforme exemplo:
 ƒ 1º - João 
 ƒ 2º - Pedro
 ƒ 3º - Maria
35CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS 35CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
4. Questionar os alunos, observando e anotan-
do as hipóteses iniciais sobre o tema, ar:
– Por que será que vocês conseguiram 
encher os balões?
– Por que os balões estouraram?
– O que vocês colocaram dentro dos 
balões?
– Por que João conseguiu estoura 
primeiro que o Pedro?
– Todos conseguiram estourar os 
balões?
– Aproveite o momento, para relembrar/
questionar as explicações referentes ao 
tema já trabalhado;
– Onde o ar está? Só encontramos o ar 
dentro do balão?
– O ar tem cor?
– Será que o ar está vivo? Etc...
– Concluir dizendo que, todos 
receberão novos balões para brincarem 
posteriormente.
AVALIAÇÃO: 
Diagnóstico da valorização dos conhecimentos 
prévios dos alunos a cerca dos temas trabalhados. 
RECURSOS BÁSICOS 
DO COMPUTADOR
TEMÁTICA: HIPERTENSÃO E DIABÉTES
MODALIDADE: ENSINO MÉDIO
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 2 AULAS
SAÚDE
OBJETIVOS:
 „ Promover o consumo de alimentos saudáveis 
e a consciência da sua contribuição para pro-
moção da saúde de forma atraente. 
 „ Conhecer as causas e consequências de 
uma alimentação inadequada. 
 „ Conhecer os principais alimentos que podem 
contribuir para as doenças crônicas como: 
Diabetes e a Hipertensão.
 „ Promover alimentos mais saudáveis no car-
dápio escolar e domiciliar. 
Materiais: Computador.
METODOLOGIA:
1. Faça um levantamento dos conhecimentos 
prévios dos alunos sobre os alimentos.
2. Confeccionar com os alunos cardápios das 
principais refeições: café, almoço e jantar.
3. Discutir e separar os cardápios classificando-
-os emsaudáveis e não-saudáveis.
36 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS36 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
AVALIAÇÃO:
Apresentação de seminários sobre o tema.
DICAS: 
Ao alunos podem organizar cartazes com fi-
guras e desenhos dos alimentos que devem ser 
consumidos na escola.
INTERNET
TEMÁTICA: VERMINOSES
MODALIDADE: ENSINO MÉDIO
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 2 AULAS
BIOLOGIA
OBJETIVOS:
 „ Listar as verminoses adquiridas em contato 
com o solo.
 „ Conhecer como se prevenir as verminoses 
contraídas em contato com o solo. 
 „ Identificar as principais verminoses veicula-
das pela água. 
 „ Explicar como prevenir as verminoses trans-
mitidas pela água. 
 „ Relacionar estas doenças com a qualidade 
da água. 
 „ Identificar fontes de contaminação da água. 
 „ Desenvolver a leitura de textos científicos rela-
cionados com o assunto e sua interpretação. 
MATERIAIS: 
Computadores e acesso à internet.
METODOLOGIA:
1. Faça uma conversa para identificar o conheci-
mento prévio dos alunos sobre as verminoses 
de uma forma geral.
2. Peça que façam pesquisas na internet, bus-
cando as principais verminoses adquiridas 
pela terra e pela água.
3. Entregue um questionário e faça-os identifi-
car os hábitos e condições de higiene do seu 
cotidiano.
4. Ler a história de Monteiro Lobato: Jeca Tatuzi-
nho e discutir quais foram os maus hábitos ali-
mentares e de higiene apresentados na história.
5. Comparar com o dia a dia do aluno através 
dos questionários respondidos.
AVALIAÇÃO:
Procure atividades que demonstrem o aprendiza-
do de forma continuada.
37CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS 37CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
OUTROS
TEMÁTICA: PERMEABILIDADE DO SOLO
MODALIDADE: ENSINO MÉDIO
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 2 AULAS
BIOLOGIA
OBJETIVOS:
 „ Classificar os tipos de solos.
 „ Testar os níveis de acidez do solo e aplicar 
essas técnicas a uma arborização e implan-
tação de horta na própria escola.
 „ Refletir sobre a importância do solo na vida 
do homem, enfatizando as técnicas simples 
de manuseio da terra.
MATERIAIS: 
Três garrafas pet transparente; Gaze (material 
usado em curativos); tesouras sem ponta; Três amos-
tras de solo (arenoso, argiloso e calcário); Um litro de 
água; Uma xícara de chá; Humos; Papel torna-sol; 
grãos de feijão; Copos descartáveis transparentes.
METODOLOGIA:
1. Dividir os alunos em equipes de três com-
ponentes.
2. Cortar a garrafa pet ao meio e utilizar a parte 
superior invertida formando assim, um funil.
3. Colocar a gaze no orifício da garrafa para difi-
cultar a passagem do solo. Depois adicionar 
em cada garrafa uma amostra de solo (Are-
noso argiloso e calcário) identificadas com 
etiquetas. 
4. Adicionar uma xícara de água em cada funil, 
pedindo para perceberem a velocidade de 
absorção de água no sistema. Neste mesmo 
momento fazer algumas perguntas: Em que 
funil a água passou mais depressa? Compa-
re os volumes de água em cada recipiente. 
Onde há mais água? Onde há menos água?
5. Explique esses resultados considerando os ti-
pos de grãos que formam cada material. Que 
tipo de solo corre mais risco de ficar coberto 
com poças de água depois de uma chuva for-
te: os solos argilosos ou arenosos? 
6. Adicionar um pedaço de papel torna sol em 
cada amostra para avaliar a acidez do solo. 
Uma amostra do solo da escola deve ser ava-
liada quanto a permeabilidade e acidez, ou 
seja, o seu pH. 
AVALIAÇÂO:
Faça um questionário para que os alunos de-
monstrem a compreensão dos ensinamentos.
38 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS38 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
OUTROS
TEMÁTICA: SISTEMA SOLAR
MODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTAL
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 3 HORAS
FÍSICA
OBJETIVOS:
 „ Reconhecer a exploração espacial como uma 
área de investigação da ciência.
 „ Conhecer a localização do planeta Terra em 
relação ao sol e a via láctea.
 „ Conhecer o fato de que a lua foi o único corpo 
celeste no qual um humano já esteve.
 „ Construir a noção de que nosso planeta não 
é o único a fazer translação ao redor do Sol.
 „ Compreender os movimentos da terra em tor-
no do sol e a existência dos dias e noites;
MATERIAIS: 
Caixa de sapato, papel ofício, bolinhas de isopor, 
arame, tinta colorida.
METODLOGIA:
1. Inicie o conteúdo com vídeos de curta dura-
ção sobre o sistema solar
2. Converse com os alunos buscando seus co-
nhecimentos sobre os hábitos diurnos e no-
turnos, dos homens e de outros animais.
3. Utilize a música de Caetano Veloso – Terra e 
peça para os alunos durante a música inserir 
perguntas sobre o sistema solar numa caixa 
de sapatos. Fazer uma roda e passar a caixa 
retirando as perguntas e fazendo-os respon-
der sem o medo do erro.
4. Construir o sistema solar com bolas de iso-
por de diferentes tamanhos. As bolas devem 
ser pintadas com tinta não tóxica e dispostas 
no teto da sala de aula ligadas com arame 
galvanizado.
Procure avaliar 
o processo de 
aprendizagem de 
forma contínua.
39CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS 39CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
PORTUGUÊS 
E LITERATURA
O uso das TICs nas escolas ainda é gerador de muitas contro-
vérsias. Muitos profissionais de educação não valorizam a utilização 
dessas novas ferramentas e dos novos espaços que elas trazem para o 
ensino da Língua Portuguesa.
 A Internet trouxe uma nova forma de leitura e escrita, é o chama-
do hipertexto. Este é caracterizado como um processo de escrita/leitura 
não linear e não hierarquizado, permitindo o acesso aos mais diferentes 
textos, de forma instantânea. As mídias sociais e o hipertexto vêm trans-
formando as práticas de leitura e as formas de apresentação de conteú-
dos. O texto já não é mais lido no papel, os tablets e celulares ‘rolam’ as 
palavras pra cima e pra baixo numa frenética abertura de interação.
 Mas o que se vê nas escolas é um ensino de Língua Portuguesa 
nos moldes tradicionais. As velhas metodologias gramaticais, os textos 
impressos, as cartilhas descontextualizadas. Esta área pouco tem se be-
neficiado dos avanços tecnológicos e muitos criticam a utilização des-
ses recursos no mito de que elas estão empobrecendo a linguagem. 
 Apresentamos aqui algumas ações que estão na contramão 
desse discurso, comprovando que o uso das TICs, se realizado de for-
ma planejada, pode contribuir para o incentivo da leitura, da compres-
são da linguagem, da apreensão das regras e normas da escrita formal.
41CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS 41CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
SLIDES
TEMÁTICA: LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
MODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTAL
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 2 HORAS E 30 MINUTOS
PORTUGUÊS
OBJETIVOS:
 „ Motivar a leitura, através do hábito da leitura.
 „ Desenvolver gradativamente o pensamento 
reflexivo e a consciência crítica em relação 
ao mundo.
 „ Desenvolver a capacidade de compreender 
textos e enunciados. 
Materiais: Datashow ou retroprojetor, caixa para 
fazer de urna, cédulas de votação.
METODOLOGIA: 
1. Organize um texto de caráter político com pla-
taformas partidárias.
2. Prepare trechos desse texto para apresentar 
na sala de aula em forma de slides com a aju-
da de um datashow ou retropojetor.
3. Ao final da apresentação dos slides incentive 
os alunos a debaterem o assunto e a escolhe-
rem a melhor proposta.
4. Entregue a cédula de votação com o nome 
dos candidatos para que efetivem seu voto, 
simulando uma eleição. 
5. Após a apuração dos votos (faça-os participar 
da contagem) entregue as ideias do candidato 
ganhador impressa e leia junto com os alunos.
AVALIAÇÃO: 
Para a avaliação faça um registros com as im-
pressões sobre a atividade, buscandodescrever os 
avanços individuais e coletivos dos alunos durante a 
atividade.
DICAS: 
Peça para os alunos escreverem suas próprias 
propostas e faça a eleição com o voto da turma. 
É possível também pedir que criem uma his-
tória com as propostas apresentadas. 
O intuito da atividade é fazer com que os alu-
nos explicitem suas conclusões acerca de um fato.
JOGOS
TEMÁTICA: ADJETIVOS E LITERATURA
MODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTAL
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 3 HORAS
PORTUGUÊS - GRAMÁTICA
OBJETIVOS:
 „ Promover a aprendizagem mediada pelos jogos 
na web e fazer com que o aluno perceba e re-
lacione a atividade proposta por meio do jogo.
 „ Compreender o conceito de adjetivo,
 „ Identificar os adjetivos em textos e jogos;
42 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS42 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
Materiais: Datashow ou retroprojetor, laboratório de 
informática.
METODOLOGIA
1. Organize uma apresentação em slide exibin-
do alguns personagens do sítio do pica-pau 
amarelo.
2. Faça perguntas fazendo algumas ligações 
com os adjetivos (ele é inteligente, alto, 
magro etc). 
3. Depois apresente aos alunos um jogo da 
memória que se encontra na página da re-
vista Nova Escola online*. Esse jogo mos-
tra algumas informações sobre os perso-
nagens do Sítio do Pica-Pau Amarelo, que 
induz o aluno a fazer tentativas para desco-
brir quem são os personagens através das 
características lidas.
* Disponível em: http://revistaescola.abril.com.
br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/jogo-me-
moria-personagens-monteiro-lobato-627860.shtml
DICAS: 
Caso não consiga acessar o jogo para todos 
os alunos, imprima o modelo disponibilize o jogo 
em papel.
Você pode fazer a mesma coisa do jogo subs-
tituindo os personagens pelos próprios alunos, 
para que eles se identifiquem.
SOFTWARE
TEMÁTICA: ESCRITA - CONVITE DIGITAL
MODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTAL
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 3 HORAS
PORTUGUÊS
OBJETIVOS:
 „ Aprender a produzir um convite de acordo 
com a função social.
 „ Despertar o interesse pela leitura.
 „ Aproximar os alunos das ferramentas compu-
tacionais.
Materiais: Laboratório de informática, Editor de texto.
METODOLOGIA:
1. Apresente alguns modelos de convite, de-
monstrando os diferentes modelos, estrutura 
e motivos.
Você precisa 
identificar se 
os alunos 
compreenderam 
a importância dos 
adjetivos para o 
seu dia a dia. 
43CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS 43CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
2. Para agilizar a atividade, crie alguns modelos 
de convites já predefinidos deixando para que 
eles apenas editem os campos em brancos 
do convite, como por exemplo; destinatário, 
mensagem e etc.
AVALIAÇÃO
Observar se o aluno reconheceu a função social 
de um convite, se identificou o objetivo de cada con-
vite, através de modelos diversos. Avalie a produção 
dos convites de acordo com a função social proposta.
SOFTWARE
TEMÁTICA: POESIA E VÍDEO CONFERENCIA.
MODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTAL
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 3 HORAS
LITERATURA
OBJETIVOS:
 „ Incentivar a aprendizagem colaborativa, esti-
mulando o gosto pela leitura.
 „ Estimular a criatividade e a escrita de poemas
 „ Aperfeiçoar a oratória.
Materiais: caixa de som, computadores. Microfone, 
webcan, acesso a internet, datashow.
METODOLOGIA:
1. Esta atividade tem um caráter interdisciplinar 
e precisará de duas turmas, que desenvolve-
rão a atividade no mesmo horário.
2. Prepare os equipamentos colocando as cai-
xas de som e computadores nas duas salas 
e escolha o software de vídeo conferencia 
(MSN, facebook, skype, entre outros) .
3. Os alunos declamarão as poesias, faça uma 
seleção das poesias e dos alunos. 
4. Comece a leitura das poesias, projetando as 
imagens da outra sala pelo datashow, incenti-
vando os alunos a declamarem suas poesias. 
AVALIAÇÃO: 
A avaliação deve levar em consideração o traba-
lho em grupo a relação e a interação da classe com a 
outra turma.
DICAS: 
Para realizar essa atividade é preciso de ter 
acesso a internet de banda larga de no mínimo 
2 MBPs e banda minima garantida de 128 kbps, 
up load recomendado de no mínimo 128 kbps e 
Download mínimo de 256 kbps no local onde será 
realizada atividade. Com uma internet com esses 
requisitos irá colaborar muito na transmissão de 
áudio e vídeo.
44 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS44 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
SOFTWARES
TEMÁTICA: ORTOGRAFIA 
MODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTAL
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 2 HORAS
PORTUGUÊS - GRAMÁTICA
OBJETIVOS:
 „ Aprender a ortografia correta das palavras
 „ Utilização das TICs como facilitadora da 
aprendizagem
Materiais: Laboratório de Informática, Editor de Texto
METODOLOGIA:
1. Prepare um texto no Editor de texto com algu-
mas palavras escritas de forma errada.
2. Se a turma for grande, divida-os com a inten-
ção de que cada computador terá, no máxi-
mo, dois alunos.
3. Peça para os alunos lerem o texto e corrigir 
as palavras que apresentarem uma grafia 
incorreta.
4. Acompanhe os alunos e ao final corrija a 
atividade.
AVALIAÇÃO:
Observe os erros e acertos dos alunos em relação 
a ortografia das palavras.
SLIDES
TEMÁTICA: SINAIS DE PONTUAÇÃO
MODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTAL
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 2 HORAS
PORTUGUÊS – GRAMÁTICA.
OBJETIVOS: 
 „ Identificar os sinais de pontuação em textos a 
partir da leitura. 
 „ Perceber a diferença entre os sinais de 
pontuação
Materiais: Datashow ou retroprojetor
METODOLOGIA:
1. Organize nos slides frases sem pontuação
2. Leia a frase dando a entonação da pontuação 
que deveria aparecer
3. Deixe que os alunos digam qual deve ser a 
pontuação adequada.
4. Explique o uso de cada sinal de pontuação 
utilizando as frases como exemplo.
5. Entregue um texto impresso para que os 
participantes preencham a pontuação mais 
adequada.
AVALIAÇÃO:
Observe a participação dos alunos e o estímulo que 
a atividade proporcionou. Corrija o a atividade escrita.
45CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS 45CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR
COLABORAÇÃO DO PIBID-BIOLOGIA - UFERSA
O PIBID-UFERSA conta com cinco subprojetos vinculados aos cur-
sos de Licenciatura da Instituição, são eles: PIBID – Matemática Mosso-
ró, PIBID – Matemática Angicos, PIBID – Matemática EAD, PIBID – Bio-
logia e o nosso projeto, PIBID – Computação.
Os projetos com duração de dois anos foram implantados no ano 
de 2011, com mais de 150 bolsistas.
O projeto da Computação se diferenciou dos demais por direcionar 
suas ações aos professores das escolas parceiras. Enquanto os outros 
projetos realizaram suas atividades envolvendo os alunos das escolas 
estaduais e municipais, nosso objetivo principal foi o de colaborar para 
a transformação das práticas metodológicas dos profissionais da edu-
cação, inserindo as TICs no cotidiano escolar.
Para colaborar com esse Caderno o PIBID-Biologia nos cedeu uma 
de suas ações que consideramos um conjunto de atividades envolven-
do todas as áreas aqui apresentadas e que somam aos nossos esfor-
ços de transformação das práticas pedagógicas.
47CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS 47CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
HORTA ESCOLAR
TEMÁTICA: INTERDISCIPLINAR ENVOLVENDO 
PORTUGUÊS, CIÊNCIAS,MATEMÁICA, HISTÓRIA E 
GEOGRAFIA.
OBJETIVOS:
Promover por meio do plantio e cultivo de hortali-
ças a alimentação saudável e valorização do trabalho 
do homem do campo, sensibilizando e conscientizan-
do os alunos da importância do meio ambiente para 
a sociedade.
METODOLOGIA:
1. Organizar um espaço na escola para o plantio 
da horta
2. Todas as áreas de conhecimento podem se 
beneficiar desta experiênciaenvolvendo os 
alunos não somente no plantio e cuidado 
com o cultivo das hortaliças, mas nas diver-
sas atividades apresentadas a seguir:
LÍNGUA PORTUGUESA
 „ Escrever frases sobre a importância das hor-
taliças, sua utilidade, suas propriedades e etc.
 „ Pesquisar e trazer de casa uma receita que 
envolva hortaliça.
 „ Criar historia e personagem com hortaliças;
 „ Ler diversos tipos de textos sobre hortaliças, ali-
mentação saudável, tipos de alimentos e horta.
 „ Produção textual de historia em quadrinhos, 
poesia, músicas sobre alimentos.
 „ Escolher as hortaliças que mais lhe agradam 
ao paladar e narrar de que maneira gostam 
de comê-las.
 „ Construir um final para a história iniciada pela 
professora, usando a horta, hortaliças, vitami-
nas, sais minerais e concluir com um título etc.
 „ Semanalmente as crianças podem fazer indi-
vidualmente o registro pôr meio de desenho 
ou escrita do estágio do desenvolvimento 
que a planta se encontra. O montante de re-
gistro de cada criança comporá uma sequen-
cia com todo o processo de desenvolvimento 
do trabalho que culminará com a colheita e 
preparo do alimento para que todos comam.
 „ Produção de livros com as receitas que foram 
degustadas no desenvolver do projeto.
MATEMÁTICA
 „ Comparar as dimensões dos canteiros (maior/
menor, mais alto/mais baixo), suas dimensões 
lineares, figuras geométricas etc.
 „ Observar a profundidade e a distância entre 
as covas, comparar quantidade, números pa-
res e ímpares na colocação das sementes etc.
 „ Observar e estudar, durante a colheita, tama-
nho, forma, quantidade e tipos de folhas, ta-
los e raízes e etc.
 „ Diferenciar nas receitas os diferentes tipos de uni-
dades dos ingredientes, pesos, medidas e etc.
 „ Trabalhar conceitos matemáticos relacionados 
ao espaço da horta como área e perímetro.
48 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS48 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
CIÊNCIAS
 „ Situar o desenvolvimento da planta no tempo, 
desde sua germinação até a colheita.
 „ Observar a incidência (posição) do Sol sobre 
a horta durante os períodos da manhã e da 
tarde para posterior comparação com outros 
meses do ano.
 „ Contrastar o clima durante as estações do ano.
 „ Diferenciar os diversos tipos de solo e suas 
matérias orgânicas;
 „ Exposição de trabalhos sobre a semente, o de-
senvolvimento das plantas, os animais da horta.
 „ Pesquisas sobre a produção de transgênicos 
e orgânicos no município e no estado.
 „ A importância dos alimentos; tempo de ger-
minação das plantas; técnicas de plantio e 
preparação do solo.
 „ Reconhecer a importância da cadeia ecoló-
gica etc.
HISTÓRIA/GEOGRAFIA
 „ Pesquisar quais os tipos de hortaliças são 
cultivadas no estado. Avaliar o tipo de produ-
ção (subsistência e/ou comercialização) e a 
rentabilidade.
 „ Montar um mural com recorte e colagem de 
gravuras de jornais e revistas, sobre alimen-
tos vegetais, minerais e animais de comuni-
dades diferentes.
 „ Pesquisar na comunidade a existência de 
pessoas que saibam algumas receitas de pra-
tos típicos com hortaliças para serem ensina-
das na escola e aproveitadas pelas crianças 
(inclusive cascas e sementes).
 „ Fazer a planta do local onde mora para a ob-
servação e sugestões de locais mais apro-
priados para os canteiros.
49CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS 49CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
REFERÊNCIAS
TAJRA, S. F. Informática na educação: novas ferra-
mentas pedagógicas para o professor na atualidade, 
São Paulo: Érica, 2008. 
TAPSCOTT J. M. Economia digital. São Paulo: 
Makron Books, 1997.
TOFFER, A.Previsões e premissas. Rio de Janeiro: 
Record, 1993. 
SANCHO, J. M. Para uma tecnologia educacional. 
Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. 
SODRE, M. Antropológica do espelho. Petrópolis: 
Vozes, 2002. 
PULGA, V. R.; MARCONI, N. M. O computador no pro-
cesso de ensino-aprendizagem: Prática e atuação de 
professores. Disponível em: <http://www.planetaedu-
cacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=1735>. Acesso 
em: 19 abr. 2012
VALENTE, J. A. Computadores e conhecimento: 
repensando a educação. Campinas: UNICAMP, 1993.
LÉVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do 
pensamento na era da informática. Tradução de Car-
los Irineu da Costa. São Paulo, 34. 2004. 
ANTONIO, J. C. Uso pedagógico do datashow, 
Professor Digital, SBO, 06 abril 2011.
ROLAND, L. C. et al. Jogos educacionais. Revista 
Novas Tecnologias na Educação (RENOTE), v. 2, n. 
1, p. 1-2, 2004. Disponível em: <http://www.igm.mat.
br/profweb/sala_de_aula/mat_computacional/2006_2/
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Gráfica e Editora Real 
Rua Benedito Gomes Souza, 49. 
Cajazeiras - PB, 58900-000
EdUFERSA 
Av. Francisco Mota, 572, Costa e Silva, 
Centro de Convivência, Sala 4. Mossoró - RN, 59625-900
52 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS52 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS
9 788563 145529
ISBN 978-85-63145-52-9
	INTRODUÇÃO
	ORGANIZAÇÃO DO CADERNO
	A UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS BÁSICAS DO COMPUTADOR NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
	CIÊNCIAS HUMANAS: 
	HISTÓRIA, GEOGRAFIA E 
	INTERDISCIPLINARIEDADE
	CIÊNCIAS EXATAS: 
	MATEMÁTICA, QUÍMICA E FÍSICA 
	INTERDISCIPLINARIEDADE
	CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: 
	SAÚDE E EDUCAÇÃO FÍSICA
	PORTUGUÊS 
	E LITERATURA
	ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR

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