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ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 1 a Questão XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO A advogada Ana integrou o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda. e, portanto, participava de reuniões internas, com sócios e diretores, e externas, com clientes e fornecedores, tendo acesso a todos os documentos da sociedade, inclusive aos de natureza contábil, conhecendo assim, diversos fatos e informações relevantes sobre a empresa. Alguns anos após ter deixado os quadros da XYZ Ltda., Ana recebeu intimação para comparecer a determinada audiência e a prestar depoimento, como testemunha arrolada pela defesa, no âmbito de ação penal em que um dos sócios da empresa figurava como acusado do crime de sonegação fiscal. Ao comparecer à audiência, Ana afirmou que não prestaria depoimento sobre os fatos dos quais tomou conhecimento enquanto integrava o jurídico da XYZ Ltda. O magistrado que presidia o ato ressaltou que seu depoimento havia sido solicitado pelo próprio sócio da empresa, que a estaria, portanto, desobrigando do dever de guardar sigilo. Sobre a questão apresentada, observadas as regras do Estatuto da OAB e do Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção correta. Ana não terá o dever de depor, pois o advogado tem o direito de se recusar a depor, como testemunha, sobre fato relacionado à pessoa de quem foi ou seja advogado, mesmo quando solicitado pelo cliente. Ana terá o dever de depor, pois o bem jurídico administração da justiça é mais relevante do que o bem jurídico inviolabilidade dos segredos. Ana terá o dever de depor, pois não integra mais o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda., tendo cessado, portanto, seu dever de guardar sigilo. Ana terá o dever de depor, pois foi desobrigada por seu ex-cliente do dever de guardar sigilo sobre os fatos de que tomou conhecimento quando atuou como advogada da XYZ Ltda. Explicação: O sigilo das informações disponibilizadas pelos clientes a seus Advogados é um dos princípios básicos da advocacia, inerente ao exercício da profissão. Da mesma forma que o Advogado é inviolável por seus atos e manifestações, nos termos do art. 133 da Constituição Federal, as informações confidenciais de seus clientes também são invioláveis. Ref.: 201503287154 2 a Questão Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, para sua admissão em registro, em não se tratando de empresas de pequeno porte e de microempresas, consoante o Estatuto da Advocacia, devem permitir a participação de outros profissionais liberais. indicar o advogado que representará a sociedade. apresentar os dados do contador responsável. conter o visto do advogado Explicação: O fundamento está no art. 1º § 2º do EOAB combinado com art. 2º do RG Ref.: 201503549290 3 a Questão Assinale a opção correta: Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão em todo o território nacional desde que observe o limite de até 15 diferentes causas anuais fora do território do Estado/Distrito Federal onde estiver registrado junto ao respectivo Conselho Seccional da OAB. Em nenhuma hipótese estrangeiros podem exercer a advocacia no Brasil. As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e fundacional não exercem atividade de advocacia, uma vez que se sujeitam tão-somente a seu próprio regime jurídico. A propositura de Ação Popular e de ação de Habeas Corpus não se incluem nas atividades privativas da advocacia. São nulos os atos privativos de advogado praticados por inscrito na OAB que desrespeitem os limites de impedimento legal. Explicação: são nulos os atos praticados por pessoa não inscrita e por advogados impedidos no âmbito do impedimento - art. 4°, parágrafo único, EOAB Ref.: 201503217083 4 a Questão Atualmente, uma pessoa - que não é Advogado - pode defender os seus interesses em juízo pessoalmente, isto é, sem constituir um Advogado? (a) Não pode, em hipótese alguma; (c) Só pode fazê-lo para impetração do habeas corpus, bem como na Ação Popular, na Reclamação Trabalhista, nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais e no Mandado de Segurança (d) Só pode fazê-lo nos casos de impetração de habeas corpus, de Reclamacão Trabalhista, dos Juizados Especiais (Cíveis e Criminais) e da Justiça de Paz. (b) Só pode fazê-lo para impetração do habeas corpus; Explicação: No Brasil, a presença de advogado não é obrigatória em juizados especiais, para pedir habeas corpus, em processos trabalhistas e em alguns procedimentos administrativos. Mas a desobrigação levanta questionamentos, já que o advogado tem conhecimento sobre a legislação e capacidade para avaliar qual a me- lhor alternativa para o cliente. No regime da Lei 9.099/95, como se sabe, nas causas de valor até vinte salários mínimos, as partes têm capacidade postulatória, podendo comparecer pessoalmente no processo, sem que estejam representadas por advogados, bacharéis em Direito regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil; nas causas acima daquele valor, a assistência é obrigatória (art. 9°). Na Lei 10.259/01, que instituiu os Juizados Especiais na Justiça Federal, se aplica o mesmo princípio do citado art. 9° da LJE, porquanto o seu art.10 estabelece que ¿As partes poderão designar por escrito representantes para a causa, advogado ou não¿. Essa disposição, não conflitando, antes, harmonizando-se com aquela, tem incidência no âmbito dos Juizados Federais nas causas de valor não excedente a vinte salários mínimos. Ref.: 201503418968 5 a Questão Não estão sujeitos ao regime estabelecido pela Lei 8.906/94: Os integrantes das Procuradorias da Justiça; Os vinculados à Defensoria Pública Da Procuradoria da Fazenda Nacional Os Integrantes da Advocacia Geral da União; Os membros das Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; Explicação: Os procuradores de justiça são membros do Ministérios Público que é entidade vinculada ao Poder Executivo. Ref.: 201503215418 6 a Questão O termo advocatus refere-se em direito romano a um terceiro chamado para falar em favor de outrem para defender interesses. Nesse sentido, sobre as atividades privativas da advocacia é correto afirmar: a defesa técnica em processo administrativo disciplinar; a postulação a qualquer órgão do poder judiciário e aos juizados especiais; a postulação perante órgão do judiciário, resguardadas as exceções legais e judiciais; a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal; a impetração de habeas corpus apenas em tribunais superiores Explicação: O art. 1° do EOAB estabelece as atividades privativas da advocacia a saber: o procuratório judicial e a atividade extrajudiciald e assessoria, consultoria e gestão de departamento jurídico. Exsitem exceções legais e judiciais: Juizados civeis estaduais, juizados cíveis federais, justiça do trabalho, processo administrativo e habeas corpus. Ref.: 201505526593 7 a Questão Assinale a alternativa que apresenta uma informação CORRETA: no seu ministério privado, o advogado presta serviço público e exerce função social. o estagiário de advocacia, regularmente inscrito, pode praticar todos os atos previstos no Estatuto da Advocacia e da OAB,na forma do Regulamento Geral, isoladamente ou em conjunto com advogado e sob responsabilidade deste, com carga horária de 250h. o advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os 15 (quinze) dias seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for substituído antes do término desse prazo. no processo judicial, o advogado contribui na postulação de decisão favorável ao seu constituinte, ao convencimento do julgador, mas seus atos não constituem múnus público. Os advogados públicos não integram a OAB. Explicação: O fundamento da questão encontra-se no art. 2°, §§ 1° e 2°, EOAB. A carga horária do estagio profissional é de 30h e o parzo da renúncia é de 10 dias. Ref.: 201503554093 8 a Questão (VII Exame Unificado/2012/ADAPTA) - Esculápio, advogado, deseja comprovar o exercício da atividade advocatícia, pois inscreveu‐se em processo seletivo para contratação por empresa de grande porte, sendo esse um dos documentos essenciais para o certame. Diante do narrado, à luz das normas do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, o efetivo exercício da advocacia é comprovado pela participação anual mínima em: cinco participações mínimas, mensais, em atos privativos do advogado. três participações em audiências. cinco atos privativos de advogado seis petições iniciais civis. quatro peças defensivas gerais. Explicação: O fundamento está no art. 5° do RGOAB Ref.: 201505523828 1 a Questão O advogado poderá cancelar sua inscrição e posteriormente desejar retornar aos quadros da OAB. Aponte a alternativa incorreta quanto à prova dos requisitos para obtenção de nova inscrição nos quadros de advogados de Seccional competente. Idoneidade moral. Prestar compromisso perante o Conselho. Não exercer atividade incompatível com a advocacia. Aprovação no Exame de Ordem. Pagamento de taxa. Explicação: O novo pedido de inscrição não exige que o interessado realize outro exame de rodem porque a prova de habilitação tem prazo de validade indeterminado, na forma do art. 13, § 1º do Prov. 144/2011. Ref.: 201503554095 2 a Questão (VII Exame Unificado/2102/ADAPTADA) - Nos termos das normas do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, o Estágio Profissional de Advocacia é requisito para inscrição no quadro de estagiários da OAB, sendo correto afirmar: É ministrado pela Seccional da OAB sem intervenção de entidade de ensino superior. Pode ocorrer a complementação de carga horária em escritórios sem credenciamento junto à OAB. Pode ser ofertado por instituição de ensino superior em convênio com a OAB Poderá ocorrer em qualquer escritório de advocacia, seja credenciado ou não. Deve ter carga horária mínima de 360 horas distribuídas em dois anos de atividade. Explicação: A fundamentação da resposta está prevista no Estatuto da OAB, Artigo 9º que prevê:" Para inscrição como estagiário é necessário: I - preencher os requisitos mencionados nos incisos I, III, V, VI e VII do art. 8º; II - ter sido admitido em estágio profissional de advocacia. § 1º - O estágio profissional de advocacia, com duração de dois anos, realizado nos últimos anos do curso jurídico, pode ser mantido pelas respectivas instituições de ensino superior pelos Conselhos da OAB, ou por setores, órgãos jurídicos e escritórios de advocacia credenciados pela OAB, sendo obrigatório o estudo deste Estatuto e do Código de Ética e Disciplina. Ref.: 201503152529 3 a Questão Um advogado regularmente inscrito na OAB-PA foi contratado por uma empresa no Maranhão, para representá-la em diversas ações judiciais em curso naquele estado. Considerando que também continuará a exercer a advocacia no Pará, assinale a opção correta acerca da situação de tal advogado junto à OAB-MA e quanto ao exercício da sua profissão. O advogado deverá promover uma inscrição suplementar na OAB-MA O advogado deverá transferir sua inscrição para a OAB-MA. O advogado deverá comunicar à OAB-MA sua intervenção profissional naquele estado, não devendo, entretanto, promover nenhuma inscrição nessa Seccional O advogado pode representar a empresa no Estado do Maranhão, sem necessidade de promover qualquer inscrição e nem de comunicar a OAB-MA sua intervenção. Explicação: A inscrição principal deve estar atrelada ao domicilio profissional do futuro advogado, ou seja, no Conselho Seccional do referido domicilio, podendo requerer transferência para outra Seccional em caso de mudança de domicilio profissional. No caso em que o advogado atue com habitualidade em outro território diferente da sua Seccional, deverá solicitar mais uma inscrição. Caracteriza habitualidade a atuação do advogado em mais de 5 (cinco) causas anuais (artigo 26 do RGOAB). Cabe ressaltar que a inscrição suplementar dá direito ao advogado nova carteira com número específico da seccional referida. Poderá o advogado ter quantas inscrições desejar, desde que suporte o pagamento das anuidades de cada uma. Ref.: 201503146106 4 a Questão Sobre o mandato judicial e extrajudicial, segundo o Estatuto e o Código de Ética da OAB, marque a alternativa INCORRETA. O advogado que renunciar ao mandato deve continuar a representar o mandante pelo prazo de dez dias seguintes à notificação da renúncia, salvo se houver sua substituição antes do término desse prazo. O mandato judicial ou extrajudicial não se extingue pelo decurso de tempo, desde que permaneça a confiança recíproca entre o outorgante e o seu patrono no interesse da causa. O advogado postula, em juízo ou fora dele, fazendo prova do mandato. Entretanto o advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresentá-la no prazo de quinze dias, prorrogável por igual período. O mandato judicial ou extrajudicial pode ser outorgado à sociedade advocatícia, por ter esta personalidade jurídica própria, ou pode ser outorgado individualmente aos advogados que integrem esta sociedade, nos caos expressos no Estatuto da OAB. A procuração para o foro em geral habilita o advogado a praticar todos os atos judiciais, em qualquer juízo ou instância, salvo os que exijam poderes especiais. Explicação: o fundamento está no art. 42, RGOAB Ref.: 201505521259 5 a Questão (FGV/OAB/ Exame de Ordem/ XVII/adaptada) - Patrícia foi aprovada em concurso público e tomou posse como Procuradora do Município em que reside. Como não pretendia mais exercer a advocacia privada, mas apenas atuar como Procuradora do Município, pediu o cancelamento de sua inscrição na OAB. A partir da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta. Patrícia não agiu corretamente, pois deveria ter requerido apenas o suspensão temporária do exercício da advocacia e não o cancelamento de sua inscrição. Patrícia não agiu corretamente, pois os advogados públicos estão obrigados à inscrição na OAB para o exercício de suas atividades. Patrícia agiu corretamente, pois, uma vez que os advogados públicos não podem exercer a advocacia privada, estão obrigados a requerer o cancelamento de suas inscrições. Patrícia não agiu corretamente, pois deveria ter requerido apenas o licenciamento do exercício da advocacia e não o cancelamento de sua inscrição. Patrícia poderia ter pedido o licenciamento do exercício da advocacia, mas nada a impedede pedir o cancelamento de sua inscrição, caso não deseje mais exercer a advocacia privada. Explicação: Os integrantes da advocacia pública estão sujeitos ao Estatuto da Advocacia e da OAB como regra própria de sua atividade, sem exceção do regime próprio a que estejam subordinados. Destaca-se que a atividade a ser exercida é privativa de advogado regularmente inscrito na OAB, independente da atuação pública ou privada. O artigo 3º, §1º, Estatuto da Advocacia e da OAB estabelece a obrigatoriedade de os membros da advocacia pública permanecerem vinculados nos quadros da OAB como condição impeditiva para o exercício do cargo, caso não estejam regularmente inscritos na OAB. Ref.: 201503428457 6 a Questão O Bacharel em Direito, após aprovação no Exame de Ordem, deve apresentar cópia do diploma para sua inscrição nos quadros do Conselho Seccional do seu do´micílio profissional. Caso ele não tenha sido expedido a tempo, segundo as normas do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB: não poderá ocorrer a inscrição até expedido o diploma. deve obter permissão especial do Conselho Seccional. Nenhuma das respostas anteriores. ocorrerá a inscrição provisória como advogado. pode apresentar certidão de conclusão com histórico escolar. Explicação: O fundamento está no art. 23, do RGOAB Ref.: 201505525134 7 a Questão Marque a alternativa INCORRETA. Quanto ao estágio profissional, pode-se afirmar: Cada Conselho Seccional mantém uma Comissão de Estágio e Exame de Ordem, a quem incumbe coordenar, fuscalizar e executar as atividades decorrentes do estágio profissional da advocacia. Para o exercício de atos extrajudiciais, o estagiário pode comparecer isoladamente, quando receber autorização ou substabelecimento do advogado. O estagiário inscrito na OAB pode praticar isoladamente os seguintes atos, sob a responsabilidade do advogado: retirar e devolver autos em cartórios, assinando a respectiva carga; assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais e administrativos. A carga horária do estágio curricular supervisionado com atividades práticas típicas de advogado e de estudo do Estatuto e do Código de Ética e Disciplina, é de no mínimo de 600 (seiscentas) horas, distribuídos em dois ou mais anos. O estágio profissional de advocacia pode ser oferecido pela instituição de ensino superior autorizada e credenciada, em convênio com a OAB. Explicação: O fundamento da questão está no art. 27, § 1°, RGOAB, que estabelece a carga horária de 300 (trezentas) horas e não 600 ( seiscentas) horas. veja-se o art. 27 a 31 do RG OAB Ref.: 201503547893 8 a Questão Conforme previsto no Regulamento geral, estagiários regularmente inscritos na OAB não podem realizar a seguinte atividade isoladamente, ou seja, independentemente da presença de advogado supervisor: obter certidões junto aos cartórios. fazer carga de autos processuais físicos assinar petição de juntada de documentos. acompanhar, em cartório, andamento processual. representar cliente em audiência de conciliação. Ref.: 201503465803 1 a Questão (XVII Exame Unificado/2015/ADAPTADA) - Patrícia foi aprovada em concurso público e tomou posse como Procuradora do Município em que reside. Como não pretendia mais exercer a advocacia privada, mas apenas atuar como Procuradora do Município, pediu o cancelamento de sua inscrição na OAB. A partir da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta. Patrícia agiu corretamente, pois, uma vez que os advogados públicos não podem exercer a advocacia privada, estão obrigados a requerer o cancelamento de suas inscrições. Patrícia poderia ter pedido o licenciamento do exercício da advocacia, mas nada a impede de pedir o cancelamento de sua inscrição, caso não deseje mais exercer a advocacia privada. Patrícia não agiu corretamente, pois como é advogada pública está impedida de exercer a advogacia em qualquer hipótese. Patrícia não agiu corretamente, pois deveria ter requerido apenas o licenciamento do exercício da advocacia e não o cancelamento de sua inscrição. Patrícia não agiu corretamente, pois os advogados públicos estão obrigados à inscrição na OAB para o exercício de suas atividades. Explicação: Não obstante a controvérsias na doutrina, o prov. 114 do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil exige noa art. 3° a inscrição do advogado no Conselho seccional do local da posse como advogado público. Ref.: 201503530971 2 a Questão O substabelecimento sem reserva de poderes: Não poderá utilizá-lo a pós a fase de citação. Corresponde à transferência total do mandato por um advogado a outro, exigindo, contudo, que o advogado dê prévio e inequívoco conhecimento de tal fato ao cliente É considerado direto do advogado, podendo fazê-lo sem o conhecimento do cliente Diferentemente da renúncia, não é causa de extinção do mandato judicial Extingue o mandato judicial, devendo o advogado, contudo, atender a eventuais intimações judiciais nos 10 dias subseqüentes à juntada do termo de substabelecimento nos autos do processo Explicação: O fundamento está no art. 26 do Código de Ética de 2015. O substabelecimento poderá ser com ou sem reservas. Ref.: 201503611658 3 a Questão Sobre a prestação de contas, assinale a alternativa descontextualizada com o que está expresso no art. 12 do CED. A prestação de contas é um dever e direito do advogado, sob pena de ação de exigir contas, na forma do art. 550 a 553, do CPC, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, prevista no art. 34, inciso XXI do EOAB. Se a prestação do serviço advocatício chegou ao fim, deve-se restituir os documentos, prestar contas de eventuais valores recebidos em seu nome, despesas realizadas no curso do processo, sem prejuízo de outros esclarecimentos. Nem sempre o advogado deverá prestar contas, uma vez que isso dependerá de cada causa trabalhada. A parcela dos honorários paga pelos serviços até então prestados não se inclui entre os valores a ser devolvidos. A conclusão ou desistência da causa, tenha havido, ou não, extinção do mandato, obriga o advogado a devolver ao cliente bens, valores e documentos que lhe hajam sido confiados e ainda estejam em seu poder, bem como a prestar-lhe contas, pormenorizadamente, sem prejuízo de esclarecimentos complementares que se mostrem pertinentes e necessários. Explicação: A prestação de contas é obrigação legal imposta ao advogado, que somente se aperfeiçoa com a efetiva entrega dos valores devidos ao cliente, não sendo suficiente a mera apresentação de cálculos. Para sua configuração, desnecessária qualquer manifestação prévia do cliente, pois decorre de obrigação legal imposta ao profissional, que tem o dever de tomar a iniciativa de prestar as contas ao seu cliente. Ref.: 201505526532 4 a Questão Assinale a afirmativa correta sobre a advocacia pública. Pelo fato de a advocacia pública possuir regulamentação própria, os seus integrantes não se sujeitam ao regime do Estatuto da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina. Os integrantes da advocacia pública não são elegíveis e não podem integrar qualquer órgão da OAB.Os Procuradores Gerais e demais dirigentes de órgãos jurídicos da administração pública estão temporariamente impedidos para o exercício da advocacia, podendo, entretanto, fazê-lo, desde que no âmbito de suas atribuições institucionais, durante o período de investidura. Os membros da advocacia pública não podem candidatar-se às vagas do quinto constitucional por já trabalharem no serviço público. Os integrantes da advocacia pública não precisam da inscrição na OAB para posse no cargo. Explicação: O fundamento da questão está no art. 29 do EOAB que estabelece regra especial para os dirigentes da advocacia pública. Ref.: 201503611683 5 a Questão O artigo 6º e seu parágrafo único do EOAB ressalta o princípio constitucional da isonomia e independência que visam garantir o efetivo exercício profissional da advocacia. Devemos combiná-los com os artigos 133, CR/88, art. 2°, 27 e 28, CED que tratam da importante atuação do advogado na administração da justiça e do seu dever de urbanidade. Tendo em vista o que foi afirmado acima, assinale a aletrnativa incorreta: O advogado observará, nas suas relações com os colegas de profissão, agentes políticos, autoridades, servidores públicos e terceiros em geral, o dever de urbanidade, tratando a todos com respeito e consideração, ao mesmo tempo em que preservará seus direitos e prerrogativas, devendo exigir igual tratamento de todos com quem se relacione. No caso de ofensa à honra do advogado ou à imagem da instituição, adotar-se-ão as medidas cabíveis, instaurando-se apenas processo ético-disciplinar. O advogado tem o dever de urbanidade, ou seja, deve tratar a todos com respeito e consideração, ao mesmo tempo em que preservará seus direitos e prerrogativas, devendo exigir igual tratamento de todos com quem se relacione. O dever de urbanidade há de ser observado, da mesma forma, nos atos e manifestações relacionados aos pleitos eleitorais no âmbito da Ordem dos Advogados do Brasil. As autoridades, os servidores públicos e os serventuários da justiça devem dispensar ao advogado, no exercício da profissão, tratamento compatível com a dignidade da advocacia e condições adequadas a seu desempenho. Explicação: No caso de ofensa à honra do advogado ou à imagem da instituição, adotar-se-ão as medidas cabíveis, instaurando-se processo ético-disciplinar e dando- se ciência às autoridades competentes para apuração de eventual ilícito penal. Ref.: 201503217114 6 a Questão Convidado por um Cliente para ingressar num processo cível que tramita na 19ª. Vara Cível do Rio de Janeiro, em substituição ao Colega/Advogado que está funcionando naquele processo, o que Você faria? (c) Primeiramente, aceitaria a procuração do Cliente; a seguir, entraria em contacto com o Colega/Advogado, comunicando-lhe a sua substituição no processo e solicitando a devolução dos documentos do Cliente; (b) Primeiramente, examinaria os autos do processo; a seguir, aceitando o convite, entraria em contato com o Colega/Advogado e solicitaria um substabelecimento ou sua renúncia ao mandato e, por fim, havendo a recusa do Colega/Advogado, o notificaria de sua destituição do mandato; (d) Primeiramente, aceitaria a procuração do Cliente. A seguir, ingressaria nos autos daquele processo, requerendo a juntada da procuração e a notificação do Colega/Advogado de sua destituição do mandato. (a) Primeiramente, entraria em contacto com o Colega/Advogado e solicitaria um substabelecimento ou nova procuração e, por fim, examinaria os autos do processo para nele atuar; Explicação: As relações entre advogado e cliente baseiam-se na confiança recíproca. Por isso, o advogado deve sempre informar o seu constituinte dos riscos de sua pretensão e das consequências da demanda. O advogado não se subordina a intenções contrárias do cliente, mas deve procurar esclarecê-lo quanto à estratégia traçada. O advogado não deve aceitar procuração de quem já tenha patrono constituído, sem prévio conhecimento deste, salvo por motivo plenamente justificável ou para adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis. Também não deve deixar ao abandono ou ao desamparo as causas sob seu patrocínio, sendo recomendável que, em face de dificuldades insuperáveis ou inércia do cliente quanto a providências que lhe tenham sido solicitadas, renuncie ao mandato. Ref.: 201503146099 7 a Questão Fonte (adaptada): Prova: FGV - 2013 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XII - Primeira Fase. Alberto é advogado de Beatriz em determinada ação que tramita perante o Juizado Especial Federal de Belém/PA. Após os trâmites necessários, a postulação vem a ser julgada improcedente. Em decorrência de julgamento de recurso, a decisão foi mantida. Alberto comunicou o resultado à sua cliente que, tendo tomado ciência, manteve-se silente. Houve o trânsito em julgado da decisão. Sob a perspectiva do Código de Ética e Disciplina da Advocacia, assinale a afirmativa correta. O resultado infrutífero da causa é considerado como quebra do mandato. O final da causa presume o cumprimento do mandato conferido ao advogado. Após o trânsito em julgado, o mandato conferido ao advogado continua a ser cumprido. O mandato conferido ao advogado não cessa mesmo depois de concluída a causa. O final da causa só extinguirá o mandato conferido ao advogado se este contiver poderes específicos para atuar em determinada instância. Explicação: O fundamento encontra-se no art. 13 do Código de Ética. Concluída a causa ou arquivado o processo, presume-se cumprido e extinto o mandato. Ref.: 201505526516 8 a Questão Uma advogada, recebeu procuração de sua cliente para propor ação de separação judicial, o que foi feito, após prolongada fase probatória, audiências e recurso a instância superior. Após o trânsito em julgado, com as expedições e registros de mandado de averbação competente e formal de partilha de bens, os autos foram arquivados. Após 15 meses, foi procurada por essa mesma cliente, que lhe solicitou a propositura de ação de divórcio, entendendo esta que a contratação anterior se estenderia também a essa causa, apesar de nada constar na procuração e no contrato de honorários, restritos à separação judicial. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta de acordo com a norma em vigor. Uma vez concluída a causa ou arquivado o processo, presumem-se o cumprimento e a cessação do mandato, sendo necessários nova procuração para o pedido de divórcio e novo contrato de honorários. Não é necessária nova procuração desde que se proponha conversão da separação em divórcio, de forma consensual. Não é necessária nova procuração, mas devem ser cobrados novos honorários. Por se tratar de direito de família, o acessório (divórcio) acompanha o principal, a separação, sem necessidade de nova procuração. para configurara a cessação do mandato é necessário que o magistrado notifique as partes. Explicação: O fundamento da questão está no art. 13 do CED, concluída a cisa ou arquivado o processo presume-se a extinção do mandato. Explicação: O art. 29, § 1° do RGOAB estabelece a habilitação do estagiário, a saber: fazer carga dos autos, assinar petição de juntada de documento, solicitar certidão. Ref.: 201503582978 1 a Questão (XXI Exame da Ordem). José, bacharel em Direito, constitui Cesar, advogado, como seu procurador para atuar em demandaa ser proposta em face de Natália. Ajuizada a demanda, após o pedido de tutela provisória ter sido indeferido, José orienta César a opor Embargos de Declaração, embora não vislumbre omissão, contradição ou obscuridade na decisão, tampouco erro material a corrigir. César, porém, acredita que a medida mais adequada é a interposição de Agravo de Instrumento, pois entende que a decisão poderá ser revista pelo tribunal, facultando-se, ainda, ao juízo de primeira instância reformar sua decisão. Diante da divergência, assinale a opção que indica o posicionamento correto. César, como patrono da parte, não deverá esclarecer José quanto à sua estratégia, nem subordinar-se à orientação deste. César deverá, em qualquer hipótese, seguir a orientação de José, que é parte na demanda e possui formação jurídica. César deverá imprimir a orientação que lhe pareça mais adequada à causa, sem se subordinar à orientação de José, mas procurando esclarecê-lo quanto à sua estratégia. César deverá imprimir a orientação que lhe pareça mais adequada à causa, sem se subordinar à orientação de José, e sem procurar esclarecê-lo quanto à sua estratégia, pois, no seu ministério privado, presta serviço público. César deverá esclarecer José quanto à sua estratégia, mas subordinar-se, ao final, à orientação deste, pois no exercício do mandato atua como patrono da parte. Explicação: O advogado, no exercício do mandato, atua como patrono da parte, cumprindo-lhe, por isso, imprimir à causa orientação que lhe pareça mais adequada, sem se subordinar a intenções contrárias do cliente, mas, antes, procurando esclarecê- lo quanto à estratégia traçada. Ref.: 201503565802 2 a Questão (Exame de Ordem Unificado - 2010.2 - Ampliada) Renato, advogado em início de carreira, é contactado para defender os interesses de Rodrigo que está detido em cadeia pública. Dirige-se ao local onde seu cliente está retido e busca informações sobre sua situação, recebendo como resposta do servidor público que estava de plantão que os autos do inquérito estariam conclusos com a autoridade policial e, por isso, indisponíveis para consulta e que deveria o advogado retornar quando a autoridade tivesse liberado os autos para realização de diligências. À luz das normas aplicáveis: no caso de réu preso, somente com autorização do juiz pode o advogado acessar os autos do inquérito policial. réu preso não pode falar com advogado, devendo este aguardar especial autorização do juiz competente. o acesso aos autos, no caso, depende de procuração e de prévia autorização da autoridade policial. o advogado, diante do seu dever de urbanidade, deve aguardar os atos cabíveis da autoridade policial. o acesso aos autos de inquérito policial é direito do advogado, mesmo sem procuração ou conclusos à autoridade policial. Explicação: Trata-se de prerrogativa prevsita no art. 7°, incisos XIII a XIV, EOAB. Ref.: 201505526455 3 a Questão Assinale a opção correta de acordo com o Regulamento Geral da OAB. O relator do procedimento de desagravo solicita informações da utoridade ofensora, no prazo de 30 dias, salvo situação de emergência ou notoriedade. Delegado da polícia federal é legitimado para requerer desagravo público, a ser promovido pelo conselho seccional, em favor de advogado, inscrito na OAB, que tenha sido ofendido em razão do exercício profissional. O desagravo público depende da concordância do ofendido. O desagravo poderá ser solicitado quando o advogado é ofendido como pessoa, no mundo da vida. O desagravo ocorre em sessão solene, em sigilo, podendo ter apenas a presença das partes envolvidas. Explicação: O procedimento para o desagravo está previsto nos artigos 18 e 19 do RGOAB, alterado em jun. de 2018. Poderá ser promovido pelo interessado, qualquer pessoa ou a OAB de ofício, quando um advogado é ofendido em razão da profissão. As informações são solicitadas no prazo de 15 dias, é sessão solene e pública. Ref.: 201503530631 4 a Questão João, advogado, durante audiência de instrução, debates e julgamento, nervoso com a possibilidade de derrota de seu cliente, assim se manifestou: ¿Caso Vossa Excelência julgue procedente o pedido condenatório formulado pelo Ministério Público, restará revelada sua ignorância e burrice como magistrado e membro da comunidade jurídica¿. É certo que o magistrado se encontrava na audiência e, por óbvio, ouviu referida frase. À luz das regras estatutárias e penais, assinale a alternativa correta: João não deverá ser responsabilizado criminalmente, visto que a frase proferida caracteriza difamação não punível em razão da imunidade profissional prevista no Estatuto da OAB João deverá ser responsabilizado criminalmente, tendo em vista que cometeu o crime de desacato João não poderá ser responsabilizado criminalmente por sua frase, tendo em vista que é inviolável por todas as suas manifestações em juízo João não deverá ser responsabilizado criminalmente, visto que a frase proferida caracteriza injúria não punível em razão da imunidade profissional prevista no Estatuto da OAB Explicação: Dos direitos do advogado Conforme o Esatuto da Advocacia da OAB , no artigo 7º parágrafo 2º: O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, pelos excessos que cometer. (Vide ADIN 1.127-8) Ref.: 201503429010 5 a Questão A empresa Frios e Gelados S.A. promove ação de responsabilidade civil em face da empresa Calor e Chaud Ltda. No curso do processo, surge decisão judicial, atacada por recurso apresentado pelo representante judicial da empresa autora, o advogado Lúcio. Tal recurso não tem previsão legal de sustentação oral. Apesar disso, o advogado comparece à sessão de julgamento e requer ao tribunal o tempo necessário para a sustentação referida. Nos termos das normas estatutárias, é correto afirmar que o direito à sustentação oral está vinculado à sua previsibilidade recursal. é direito do advogado a sustentação oral em todos os recursos. a sustentação oral depende de previsão no Regimento Interno do Tribunal. o direito à sustentação oral será por trinta minutos. a sustentação oral dependerá do relator do recurso. Explicação: O inciso IX do art. 7º do Estatuto da OAB que dispõe sobre o direito do advogado de proferir sustentação oral em todos recursos na esfera judicial está plenamente em vigor. Ref.: 201503530995 6 a Questão Antonio, advogado regularmente inscrito na OAB/RS, após uma audiência, ao tentar sair com seu veículo do estacionamento do fórum, escutou a seguinte frase proferida por um Promotor de Justiça: "Nem pra estacionar direito, velho burro!". De acordo com o Estatuto da OAB e o Regulamento Geral: caberá desagravo público, a ser promovido pelo Conselho Federal da OAB, tendo em vista que o ofensor é membro do Ministério Público não caberá desagravo público no caso relatado, tendo em vista que a ofensa que desafia o exercício de referida prerrogativa é aquela que decorre do exercício profissional da advocacia ou em razão dela. caberá desagravo público, a ser promovido pelo Conselho Seccional do Rio Grande do Sul, haja vista a ofensa praticada pelo Promotor de Justiçaem face de advogado Será hipótese de desagravo público em que há a obrigatoriedade do ofensor de formalizar sua retratação. caberá desagravo público no caso relatado, a ser promovido pelo Poder Judiciário local, haja vista a qualidade de Promotor de Justiça do ofensor. Explicação: A prerrogativa do desagravo público só poderá ser invocada quando o advogado é ofendido no exercício profissional ou em razão da profissão. Na hipótese o advogado foi ofendido como cidadão comum. Veja-se os artigos 19 e 20 do RGOAB Ref.: 201503465804 7 a Questão (XVII Exame Unificado/2015/ADAPTADA) - A advogada Maria foi presa em flagrante por furto cometido no interior de uma loja de departamentos. Na Delegacia, teve a assistência de advogado por ela constituído. O auto de prisão foi lavrado sem a presença de representante da Ordem dos Advogados do Brasil, fato que levou o advogado de Maria a arguir sua nulidade. Sobre a hipótese, assinale a afirmativa correta. O auto de prisão em flagrante é nulo, pois advogados não podem ser presos por crimes afiançáveis O auto de prisão em flagrante é anulável, pois não é majoritário o entendimento referente a presença de um representante da OAB em caso de prisão. O auto de prisão em flagrante não é nulo, pois a presença de representante da OAB é facultativa em qualquer caso, podendo sempre ser suprida pela presença de advogado indicado pelo preso. O auto de prisão em flagrante não é nulo, pois a prerrogativa decorre de crime inafiançavel praticado no exercício da advocacia e o STF em ADI decidiu que a demora no envio do representante não impedirá a lavratura do flagrante. O auto de prisão em flagrante é nulo, pois a presença de representante da OAB em caso de prisão em flagrante de advogado é sempre obrigatória. Explicação: O art. 7°, inciso IV do EOAB somente será aplicado em casos de prisão em flagrante por prática de crime inafiançável no exercicio profissional. Ademais conforme interpretação conforme STF em ADI não há nulidade se o representante da OAB não comparacer a tempo, o que importa é notificar a OAB. Ref.: 201503211521 8 a Questão A advogada Ana integrou o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda. e, portanto, participava de reuniões internas, com sócios e diretores, e externas, com clientes e fornecedores, tendo acesso a todos os documentos da sociedade, inclusive aos de natureza contábil, conhecendo assim, diversos fatos e informações relevantes sobre a empresa. Alguns anos após ter deixado os quadros da XYZ Ltda., Ana recebeu intimação para comparecer a determinada audiência e a prestar depoimento, como testemunha arrolada pela defesa, no âmbito de ação penal em que um dos sócios da empresa figurava como acusado do crime de sonegação fiscal. Ao comparecer à audiência, Ana afirmou que não prestaria depoimento sobre os fatos dos quais tomou conhecimento enquanto integrava o jurídico da XYZ Ltda. O magistrado que presidia o ato ressaltou que seu depoimento havia sido solicitado pelo próprio sócio da empresa, que a estaria, portanto, desobrigando do dever de guardar sigilo. Sobre a questão apresentada, observadas as regras do Estatuto da OAB e do Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção correta. Ana não terá o dever de depor, pois o advogado tem o direito de se recusar a depor, como testemunha, sobre fato relacionado à pessoa de quem foi ou seja advogado, mesmo quando solicitado pelo cliente Ana terá o dever de depor, pois foi desobrigada por seu ex- cliente do dever de guardar sigilo sobre os fatos de que tomou conhecimento quando atuou como advogada da XYZ Ltda. Ana terá o dever de depor, pois o bem jurídico administração da justiça é mais relevante do que o bem jurídico inviolabilidade dos segredos. Ana não terá o dever de depor, mas será facultado fazê-lo se autorizado, por escrito, pelo cliente. Ana terá o dever de depor, pois não integra mais o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda., tendo cessado, portanto, seu dever de guardar sigilo. Explicação: O fundamento está no art. 7°, inciso XIX, do EOAB. O sigilo profissional é de ordem pública.
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