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ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL

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ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 
 
 
 
 1
a
 Questão 
 
 
 
 XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO A advogada Ana integrou o departamento 
jurídico da empresa XYZ Ltda. e, portanto, participava de reuniões internas, com sócios 
e diretores, e externas, com clientes e fornecedores, tendo acesso a todos os documentos 
da sociedade, inclusive aos de natureza contábil, conhecendo assim, diversos fatos e 
informações relevantes sobre a empresa. Alguns anos após ter deixado os quadros da 
XYZ Ltda., Ana recebeu intimação para comparecer a determinada audiência e a prestar 
depoimento, como testemunha arrolada pela defesa, no âmbito de ação penal em que um 
dos sócios da empresa figurava como acusado do crime de sonegação fiscal. Ao 
comparecer à audiência, Ana afirmou que não prestaria depoimento sobre os fatos dos 
quais tomou conhecimento enquanto integrava o jurídico da XYZ Ltda. O magistrado 
que presidia o ato ressaltou que seu depoimento havia sido solicitado pelo próprio sócio 
da empresa, que a estaria, portanto, desobrigando do dever de guardar sigilo. Sobre a 
questão apresentada, observadas as regras do Estatuto da OAB e do Código de Ética e 
Disciplina da OAB, assinale a opção correta. 
 
 Ana não terá o dever de depor, pois o advogado 
tem o direito de se recusar a depor, como 
testemunha, sobre fato relacionado à pessoa de 
quem foi ou seja advogado, mesmo quando 
solicitado pelo cliente. 
 Ana terá o dever de depor, pois o bem jurídico 
administração da justiça é mais relevante do que 
o bem jurídico inviolabilidade dos segredos. 
 Ana terá o dever de depor, pois não integra mais 
o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda., 
tendo cessado, portanto, seu dever de guardar 
sigilo. 
 Ana terá o dever de depor, pois foi desobrigada 
por seu ex-cliente do dever de guardar sigilo 
sobre os fatos de que tomou conhecimento 
quando atuou como advogada da XYZ Ltda. 
 
Explicação: O sigilo das informações disponibilizadas pelos clientes a seus Advogados 
é um dos princípios básicos da advocacia, inerente ao exercício da profissão. Da mesma 
forma que o Advogado é inviolável por seus atos e manifestações, nos termos do art. 
133 da Constituição Federal, as informações confidenciais de seus clientes também são 
invioláveis. 
Ref.: 201503287154 
 
 
 
 2
a
 Questão 
 
 
 
 Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, para sua admissão em registro, 
em não se tratando de empresas de pequeno porte e de microempresas, consoante o 
Estatuto da Advocacia, devem 
 
 permitir a participação de outros profissionais liberais. 
 indicar o advogado que representará a sociedade. 
 apresentar os dados do contador responsável. 
 conter o visto do advogado 
 
Explicação: O fundamento está no art. 1º § 2º do EOAB combinado com art. 2º do RG 
 
Ref.: 201503549290 
 
 
 
 3
a
 Questão 
 
 
 
 Assinale a opção correta: 
 
 Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão em todo o 
território nacional desde que observe o limite de até 15 diferentes causas anuais 
fora do território do Estado/Distrito Federal onde estiver registrado junto ao 
respectivo Conselho Seccional da OAB. 
 Em nenhuma hipótese estrangeiros podem exercer a advocacia no Brasil. 
 As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos 
Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e fundacional 
não exercem atividade de advocacia, uma vez que se sujeitam tão-somente a seu 
próprio regime jurídico. 
 A propositura de Ação Popular e de ação de Habeas Corpus não se incluem nas 
atividades privativas da advocacia. 
 
São nulos os atos privativos de advogado praticados por inscrito na OAB que 
desrespeitem os limites de impedimento legal. 
 
Explicação: são nulos os atos praticados por pessoa não inscrita e por advogados 
impedidos no âmbito do impedimento - art. 4°, parágrafo único, EOAB 
 
 
 
Ref.: 201503217083 
 
 
 
 4
a
 Questão 
 
 
 
 Atualmente, uma pessoa - que não é Advogado - pode defender os seus interesses em 
juízo pessoalmente, isto é, sem constituir um Advogado? 
 
 (a) Não pode, em hipótese alguma; 
 (c) Só pode fazê-lo para impetração do habeas corpus, bem como na Ação 
Popular, na Reclamação Trabalhista, nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais e 
no Mandado de Segurança 
 
(d) Só pode fazê-lo nos casos de impetração de habeas corpus, de Reclamacão 
Trabalhista, dos Juizados Especiais (Cíveis e Criminais) e da Justiça de Paz. 
 (b) Só pode fazê-lo para impetração do habeas corpus; 
Explicação: No Brasil, a presença de advogado não é obrigatória em juizados 
especiais, para pedir habeas corpus, em processos trabalhistas e em alguns 
procedimentos administrativos. Mas a desobrigação levanta questionamentos, já que o 
advogado tem conhecimento sobre a legislação e capacidade para avaliar qual a me-
lhor alternativa para o cliente. 
No regime da Lei 9.099/95, como se sabe, nas causas de valor até vinte salários 
mínimos, as partes têm capacidade postulatória, podendo comparecer pessoalmente no 
processo, sem que estejam representadas por advogados, bacharéis em Direito 
regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil; nas causas acima daquele 
valor, a assistência é obrigatória (art. 9°). Na Lei 10.259/01, que instituiu os Juizados 
Especiais na Justiça Federal, se aplica o mesmo princípio do citado art. 9° da LJE, 
porquanto o seu art.10 estabelece que ¿As partes poderão designar por escrito 
representantes para a causa, advogado ou não¿. Essa disposição, não conflitando, 
antes, harmonizando-se com aquela, tem incidência no âmbito dos Juizados Federais 
nas causas de valor não excedente a vinte salários mínimos. 
 
 
Ref.: 201503418968 
 
 
 
 5
a
 Questão 
 
 
 
 Não estão sujeitos ao regime estabelecido pela Lei 8.906/94: 
 
 Os integrantes das Procuradorias da Justiça; 
 Os vinculados à Defensoria Pública 
 Da Procuradoria da Fazenda Nacional 
 Os Integrantes da Advocacia Geral da União; 
 Os membros das Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios; 
 
Explicação: Os procuradores de justiça são membros do Ministérios Público que é 
entidade vinculada ao Poder Executivo. 
 
Ref.: 
201503215418 
 
 
 
 6
a
 Questão 
 
 
 
 O termo advocatus refere-se em direito romano a um terceiro chamado para falar em 
favor de outrem para defender interesses. Nesse sentido, sobre as atividades privativas 
da advocacia é correto afirmar: 
 
 a defesa técnica em processo administrativo disciplinar; 
 a postulação a qualquer órgão do poder judiciário e aos juizados especiais; 
 a postulação perante órgão do judiciário, resguardadas as exceções legais e 
judiciais; 
 a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal; 
 a impetração de habeas corpus apenas em tribunais superiores 
 
Explicação: O art. 1° do EOAB estabelece as atividades privativas da advocacia a 
saber: o procuratório judicial e a atividade extrajudiciald e assessoria, consultoria e 
gestão de departamento jurídico. Exsitem exceções legais e judiciais: Juizados civeis 
estaduais, juizados cíveis federais, justiça do trabalho, processo administrativo e 
habeas corpus. 
 
 
Ref.: 201505526593 
 
 
 
 7
a
 Questão 
 
 
 
 Assinale a alternativa que apresenta uma informação CORRETA: 
 
 
no seu ministério privado, o advogado presta serviço público e exerce função social. 
 
o estagiário de advocacia, regularmente inscrito, pode praticar todos os atos previstos no Estatuto da Advocacia e da 
OAB,na forma do Regulamento Geral, isoladamente ou em conjunto com advogado e sob responsabilidade deste, 
com carga horária de 250h. 
 
o advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os 15 (quinze) dias seguintes à notificação da renúncia, a 
representar o mandante, salvo se for substituído antes do término desse prazo. 
 
no processo judicial, o advogado contribui na postulação de decisão favorável ao 
seu constituinte, ao convencimento do julgador, mas seus atos não constituem 
múnus público. 
 Os advogados públicos não integram a OAB. 
 
Explicação: O fundamento da questão encontra-se no art. 2°, §§ 1° e 2°, EOAB. A 
carga horária do estagio profissional é de 30h e o parzo da renúncia é de 10 dias. 
 
 
Ref.: 201503554093 
 
 
 
 8
a
 Questão 
 
 
 
 (VII Exame Unificado/2012/ADAPTA) - Esculápio, advogado, deseja comprovar o 
exercício da atividade advocatícia, pois inscreveu‐se em processo seletivo para 
contratação por empresa de grande porte, sendo esse um dos documentos essenciais 
para o certame. Diante do narrado, à luz das normas do Regulamento Geral do 
Estatuto da Advocacia e da OAB, o efetivo exercício da advocacia é comprovado pela 
participação anual mínima em: 
 
 cinco participações mínimas, mensais, em atos privativos do advogado. 
 três participações em audiências. 
 cinco atos privativos de advogado 
 seis petições iniciais civis. 
 quatro peças defensivas gerais. 
 
Explicação: O fundamento está no art. 5° do RGOAB 
 
 
Ref.: 201505523828 
 
 
 
 1
a
 Questão 
 
 
 
 O advogado poderá cancelar sua inscrição e posteriormente desejar retornar aos quadros da OAB. Aponte a 
alternativa incorreta quanto à prova dos requisitos para obtenção de nova inscrição nos quadros de advogados de 
Seccional competente. 
 
 
Idoneidade moral. 
 Prestar compromisso perante o Conselho. 
 Não exercer atividade incompatível com a advocacia. 
 Aprovação no Exame de Ordem. 
 Pagamento de taxa. 
 
 
Explicação: O novo pedido de inscrição não exige que o interessado realize outro 
exame de rodem porque a prova de habilitação tem prazo de validade indeterminado, 
na forma do art. 13, § 1º do Prov. 144/2011. 
 
 
Ref.: 201503554095 
 
 
 
 2
a
 Questão 
 
 
 
 (VII Exame Unificado/2102/ADAPTADA) - Nos termos das normas do Regulamento 
Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, o Estágio Profissional de Advocacia é 
requisito para inscrição no quadro de estagiários da OAB, sendo correto afirmar: 
 
 É ministrado pela Seccional da OAB sem intervenção de entidade de ensino 
superior. 
 Pode ocorrer a complementação de carga horária em escritórios sem 
credenciamento junto à OAB. 
 Pode ser ofertado por instituição de ensino superior em convênio com a OAB 
 Poderá ocorrer em qualquer escritório de advocacia, seja credenciado ou não. 
 Deve ter carga horária mínima de 360 horas distribuídas em dois anos de 
atividade. 
 
 
Explicação: A fundamentação da resposta está prevista no Estatuto da 
OAB, Artigo 9º que prevê:" Para inscrição como estagiário é necessário: 
I - preencher os requisitos mencionados nos incisos I, III, V, VI e VII do art. 8º; 
II - ter sido admitido em estágio profissional de advocacia. 
§ 1º - O estágio profissional de advocacia, com duração de dois anos, realizado nos 
últimos anos do curso jurídico, pode ser mantido pelas respectivas instituições de 
ensino superior pelos Conselhos da OAB, ou por setores, órgãos jurídicos e escritórios 
de advocacia credenciados pela OAB, sendo obrigatório o estudo deste Estatuto e do 
Código de Ética e Disciplina. 
 
 
Ref.: 201503152529 
 
 
 
 3
a
 Questão 
 
 
 
 Um advogado regularmente inscrito na OAB-PA foi contratado por uma empresa no 
Maranhão, para representá-la em diversas ações judiciais em curso naquele estado. 
Considerando que também continuará a exercer a advocacia no Pará, assinale a opção 
correta acerca da situação de tal advogado junto à OAB-MA e quanto ao exercício da 
sua profissão. 
 
 
O advogado deverá promover uma inscrição suplementar na OAB-MA 
 O advogado deverá transferir sua inscrição para a OAB-MA. 
 O advogado deverá comunicar à OAB-MA sua intervenção profissional naquele 
estado, não devendo, entretanto, promover nenhuma inscrição nessa Seccional 
 O advogado pode representar a empresa no Estado do Maranhão, sem necessidade 
de promover qualquer inscrição e nem de comunicar a OAB-MA sua intervenção. 
 
 
Explicação: A inscrição principal deve estar atrelada ao domicilio profissional do 
futuro advogado, ou seja, no Conselho Seccional do referido domicilio, podendo 
requerer transferência para outra Seccional em caso de mudança de domicilio 
profissional. No caso em que o advogado atue com habitualidade em outro território 
diferente da sua Seccional, deverá solicitar mais uma inscrição. Caracteriza 
habitualidade a atuação do advogado em mais de 5 (cinco) causas anuais (artigo 26 do 
RGOAB). Cabe ressaltar que a inscrição suplementar dá direito ao advogado nova 
carteira com número específico da seccional referida. Poderá o advogado ter quantas 
inscrições desejar, desde que suporte o pagamento das anuidades de cada uma. 
 
 
Ref.: 201503146106 
 
 
 
 4
a
 Questão 
 
 
 
 Sobre o mandato judicial e extrajudicial, segundo o Estatuto e o Código de Ética da 
OAB, marque a alternativa INCORRETA. 
 
 O advogado que renunciar ao mandato deve continuar a representar o mandante 
pelo prazo de dez dias seguintes à notificação da renúncia, salvo se houver sua 
substituição antes do término desse prazo. 
 O mandato judicial ou extrajudicial não se extingue pelo decurso de tempo, desde 
que permaneça a confiança recíproca entre o outorgante e o seu patrono no 
interesse da causa. 
 O advogado postula, em juízo ou fora dele, fazendo prova do mandato. Entretanto 
o advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se a 
apresentá-la no prazo de quinze dias, prorrogável por igual período. 
 
O mandato judicial ou extrajudicial pode ser outorgado à sociedade advocatícia, 
por ter esta personalidade jurídica própria, ou pode ser outorgado individualmente 
aos advogados que integrem esta sociedade, nos caos expressos no Estatuto da 
OAB. 
 A procuração para o foro em geral habilita o advogado a praticar todos os atos 
judiciais, em qualquer juízo ou instância, salvo os que exijam poderes especiais. 
 
 
Explicação: o fundamento está no art. 42, RGOAB 
 
 
 
Ref.: 201505521259 
 
 
 
 5
a
 Questão 
 
 
 
 
(FGV/OAB/ Exame de Ordem/ XVII/adaptada) - Patrícia foi aprovada em concurso público e 
tomou posse como Procuradora do Município em que reside. Como não pretendia 
mais exercer a advocacia privada, mas apenas atuar como Procuradora do Município, 
pediu o cancelamento de sua inscrição na OAB. A partir da hipótese apresentada, 
assinale a afirmativa correta. 
 
 Patrícia não agiu corretamente, pois deveria ter requerido apenas o suspensão 
temporária do exercício da advocacia e não o cancelamento de sua inscrição. 
 Patrícia não agiu corretamente, pois os advogados públicos estão obrigados à 
inscrição na OAB para o exercício de suas atividades. 
 Patrícia agiu corretamente, pois, uma vez que os advogados públicos não podem 
exercer a advocacia privada, estão obrigados a requerer o cancelamento de suas 
inscrições. 
 Patrícia não agiu corretamente, pois deveria ter requerido apenas o licenciamento 
do exercício da advocacia e não o cancelamento de sua inscrição. 
 Patrícia poderia ter pedido o licenciamento do exercício da advocacia, mas nada a 
impedede pedir o cancelamento de sua inscrição, caso não deseje mais exercer a 
advocacia privada. 
 
 
Explicação: Os integrantes da advocacia pública estão sujeitos ao Estatuto da 
Advocacia e da OAB como regra própria de sua atividade, sem exceção do regime 
próprio a que estejam subordinados. Destaca-se que a atividade a ser exercida é 
privativa de advogado regularmente inscrito na OAB, independente da atuação 
pública ou privada. O artigo 3º, §1º, Estatuto da Advocacia e da OAB estabelece a 
obrigatoriedade de os membros da advocacia pública permanecerem vinculados nos 
quadros da OAB como condição impeditiva para o exercício do cargo, caso não 
estejam regularmente inscritos na OAB. 
 
 
 
Ref.: 201503428457 
 
 
 
 6
a
 Questão 
 
 
 
 O Bacharel em Direito, após aprovação no Exame de Ordem, deve apresentar cópia 
do diploma para sua inscrição nos quadros do Conselho Seccional do seu do´micílio 
profissional. Caso ele não tenha sido expedido a tempo, segundo as normas do 
Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB: 
 
 
 não poderá ocorrer a inscrição até expedido o diploma. 
 
 deve obter permissão especial do Conselho Seccional. 
 Nenhuma das respostas anteriores. 
 ocorrerá a inscrição provisória como advogado. 
 
 pode apresentar certidão de conclusão com histórico escolar. 
 
 
Explicação: O fundamento está no art. 23, do RGOAB 
 
 
 
Ref.: 201505525134 
 
 
 
 7
a
 Questão 
 
 
 
 Marque a alternativa INCORRETA. Quanto ao estágio profissional, pode-se afirmar: 
 
 Cada Conselho Seccional mantém uma Comissão de Estágio e Exame de Ordem, a 
quem incumbe coordenar, fuscalizar e executar as atividades decorrentes do estágio 
profissional da advocacia. 
 Para o exercício de atos extrajudiciais, o estagiário pode comparecer isoladamente, 
quando receber autorização ou substabelecimento do advogado. 
 
O estagiário inscrito na OAB pode praticar isoladamente os seguintes atos, sob a 
responsabilidade do advogado: retirar e devolver autos em cartórios, assinando a 
respectiva carga; assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais e 
administrativos. 
 
A carga horária do estágio curricular supervisionado com atividades práticas típicas 
de advogado e de estudo do Estatuto e do Código de Ética e Disciplina, é de no 
mínimo de 600 (seiscentas) horas, distribuídos em dois ou mais anos. 
 
O estágio profissional de advocacia pode ser oferecido pela instituição de ensino superior autorizada e credenciada, 
em convênio com a OAB. 
 
 
Explicação: O fundamento da questão está no art. 27, § 1°, RGOAB, que estabelece a 
carga horária de 300 (trezentas) horas e não 600 ( seiscentas) horas. veja-se o art. 27 a 
31 do RG OAB 
 
 
Ref.: 201503547893 
 
 
 
 8
a
 Questão 
 
 
 
 Conforme previsto no Regulamento geral, estagiários regularmente inscritos na OAB 
não podem realizar a seguinte atividade isoladamente, ou seja, independentemente da 
presença de advogado supervisor: 
 
 obter certidões junto aos cartórios. 
 fazer carga de autos processuais físicos 
 assinar petição de juntada de documentos. 
 acompanhar, em cartório, andamento processual. 
 representar cliente em audiência de conciliação. 
 
 
 
Ref.: 201503465803 
 
 
 
 1
a
 Questão 
 
 
 
 (XVII Exame Unificado/2015/ADAPTADA) - Patrícia foi aprovada em concurso 
público e tomou posse como Procuradora do Município em que reside. Como não 
pretendia mais exercer a advocacia privada, mas apenas atuar como Procuradora do 
Município, pediu o cancelamento de sua inscrição na OAB. A partir da hipótese 
apresentada, assinale a afirmativa correta. 
 
 Patrícia agiu corretamente, pois, uma vez que os advogados públicos não podem 
exercer a advocacia privada, estão obrigados a requerer o cancelamento de suas 
inscrições. 
 Patrícia poderia ter pedido o licenciamento do exercício da advocacia, mas nada 
a impede de pedir o cancelamento de sua inscrição, caso não deseje mais exercer 
a advocacia privada. 
 Patrícia não agiu corretamente, pois como é advogada pública está impedida de 
exercer a advogacia em qualquer hipótese. 
 Patrícia não agiu corretamente, pois deveria ter requerido apenas o licenciamento 
do exercício da advocacia e não o cancelamento de sua inscrição. 
 Patrícia não agiu corretamente, pois os advogados públicos estão obrigados à 
inscrição na OAB para o exercício de suas atividades. 
 
 
Explicação: 
Não obstante a controvérsias na doutrina, o prov. 114 do Conselho Federal da Ordem 
dos Advogados do Brasil exige noa art. 3° a inscrição do advogado no Conselho 
seccional do local da posse como advogado público. 
 
 
 
Ref.: 201503530971 
 
 
 
 2
a
 Questão 
 
 
 
 O substabelecimento sem reserva de poderes: 
 
 Não poderá utilizá-lo a pós a fase de citação. 
 
Corresponde à transferência total do mandato por um advogado a outro, exigindo, 
contudo, que o advogado dê prévio e inequívoco conhecimento de tal fato ao 
cliente 
 É considerado direto do advogado, podendo fazê-lo sem o conhecimento do 
cliente 
 Diferentemente da renúncia, não é causa de extinção do mandato judicial 
 Extingue o mandato judicial, devendo o advogado, contudo, atender a eventuais 
intimações judiciais nos 10 dias subseqüentes à juntada do termo de 
substabelecimento nos autos do processo 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 26 do Código de Ética de 2015. O substabelecimento 
poderá ser com ou sem reservas. 
 
 
 
Ref.: 201503611658 
 
 
 
 3
a
 Questão 
 
 
 
 Sobre a prestação de contas, assinale a alternativa descontextualizada com o que está 
expresso no art. 12 do CED. 
 
 A prestação de contas é um dever e direito do advogado, sob pena de ação de 
exigir contas, na forma do art. 550 a 553, do CPC, sem prejuízo das sanções 
disciplinares perante a OAB, prevista no art. 34, inciso XXI do EOAB. 
 Se a prestação do serviço advocatício chegou ao fim, deve-se restituir os 
documentos, prestar contas de eventuais valores recebidos em seu nome, despesas 
realizadas no curso do processo, sem prejuízo de outros esclarecimentos. 
 
Nem sempre o advogado deverá prestar contas, uma vez que isso dependerá de 
cada causa trabalhada. 
 A parcela dos honorários paga pelos serviços até então prestados não se inclui 
entre os valores a ser devolvidos. 
 A conclusão ou desistência da causa, tenha havido, ou não, extinção do mandato, 
obriga o advogado a devolver ao cliente bens, valores e documentos que lhe hajam 
sido confiados e ainda estejam em seu poder, bem como a prestar-lhe contas, 
pormenorizadamente, sem prejuízo de esclarecimentos complementares que se 
mostrem pertinentes e necessários. 
 
 
Explicação: A prestação de contas é obrigação legal imposta ao advogado, que 
somente se aperfeiçoa com a efetiva entrega dos valores devidos ao cliente, não sendo 
suficiente a mera apresentação de cálculos. Para sua configuração, desnecessária 
qualquer manifestação prévia do cliente, pois decorre de obrigação legal imposta ao 
profissional, que tem o dever de tomar a iniciativa de prestar as contas ao seu cliente. 
 
 
 
Ref.: 201505526532 
 
 
 
 4
a
 Questão 
 
 
 
 Assinale a afirmativa correta sobre a advocacia pública. 
 
 
Pelo fato de a advocacia pública possuir regulamentação própria, os seus integrantes não se sujeitam ao regime do 
Estatuto da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina. 
 Os integrantes da advocacia pública não são elegíveis e não podem integrar 
qualquer órgão da OAB.Os Procuradores Gerais e demais dirigentes de órgãos jurídicos da administração pública estão temporariamente 
impedidos para o exercício da advocacia, podendo, entretanto, fazê-lo, desde que no âmbito de suas atribuições 
institucionais, durante o período de investidura. 
 Os membros da advocacia pública não podem candidatar-se às vagas do quinto 
constitucional por já trabalharem no serviço público. 
 Os integrantes da advocacia pública não precisam da inscrição na OAB para posse 
no cargo. 
 
 
Explicação: O fundamento da questão está no art. 29 do EOAB que estabelece regra 
especial para os dirigentes da advocacia pública. 
 
 
Ref.: 201503611683 
 
 
 
 5
a
 Questão 
 
 
 
 O artigo 6º e seu parágrafo único do EOAB ressalta o princípio constitucional 
da isonomia e independência que visam garantir o efetivo exercício profissional da 
advocacia. 
Devemos combiná-los com os artigos 133, CR/88, art. 2°, 27 e 28, CED que tratam 
da importante atuação do advogado na administração da justiça e do seu dever de 
urbanidade. 
Tendo em vista o que foi afirmado acima, assinale a aletrnativa incorreta: 
 
 O advogado observará, nas suas relações com os colegas de profissão, agentes 
políticos, autoridades, servidores públicos e terceiros em geral, o dever de 
urbanidade, tratando a todos com respeito e consideração, ao mesmo tempo em 
que preservará seus direitos e prerrogativas, devendo exigir igual tratamento de 
todos com quem se relacione. 
 
No caso de ofensa à honra do advogado ou à imagem da instituição, adotar-se-ão 
as medidas cabíveis, instaurando-se apenas processo ético-disciplinar. 
 O advogado tem o dever de urbanidade, ou seja, deve tratar a todos com respeito e 
consideração, ao mesmo tempo em que preservará seus direitos e prerrogativas, 
devendo exigir igual tratamento de todos com quem se relacione. 
 O dever de urbanidade há de ser observado, da mesma forma, nos atos e 
manifestações relacionados aos pleitos eleitorais no âmbito da Ordem dos 
Advogados do Brasil. 
 As autoridades, os servidores públicos e os serventuários da justiça devem 
dispensar ao advogado, no exercício da profissão, tratamento compatível com a 
dignidade da advocacia e condições adequadas a seu desempenho. 
 
 
Explicação: No caso de ofensa à honra do advogado ou à imagem da instituição, 
adotar-se-ão as medidas cabíveis, instaurando-se processo ético-disciplinar e dando-
se ciência às autoridades competentes para apuração de eventual ilícito penal. 
 
 
Ref.: 201503217114 
 
 
 
 6
a
 Questão 
 
 
 
 Convidado por um Cliente para ingressar num processo cível que tramita na 19ª. Vara 
Cível do Rio de Janeiro, em substituição ao Colega/Advogado que está funcionando 
naquele processo, o que Você faria? 
 
 (c) Primeiramente, aceitaria a procuração do Cliente; a seguir, entraria em 
contacto com o Colega/Advogado, comunicando-lhe a sua substituição no 
processo e solicitando a devolução dos documentos do Cliente; 
 (b) Primeiramente, examinaria os autos do processo; a seguir, aceitando o 
convite, entraria em contato com o Colega/Advogado e solicitaria um 
substabelecimento ou sua renúncia ao mandato e, por fim, havendo a recusa 
do Colega/Advogado, o notificaria de sua destituição do mandato; 
 (d) Primeiramente, aceitaria a procuração do Cliente. A seguir, ingressaria 
nos autos daquele processo, requerendo a juntada da procuração e a 
notificação do Colega/Advogado de sua destituição do mandato. 
 (a) Primeiramente, entraria em contacto com o Colega/Advogado e solicitaria 
um substabelecimento ou nova procuração e, por fim, examinaria os autos do 
processo para nele atuar; 
 
 
Explicação: As relações entre advogado e cliente baseiam-se na confiança recíproca. 
Por isso, o advogado deve sempre informar o seu constituinte dos riscos de sua 
pretensão e das consequências da demanda. O advogado não se subordina a intenções 
contrárias do cliente, mas deve procurar esclarecê-lo quanto à estratégia traçada. 
O advogado não deve aceitar procuração de quem já tenha patrono constituído, sem 
prévio conhecimento deste, salvo por motivo plenamente justificável ou para adoção 
de medidas judiciais urgentes e inadiáveis. Também não deve deixar ao abandono ou 
ao desamparo as causas sob seu patrocínio, sendo recomendável que, em face de 
dificuldades insuperáveis ou inércia do cliente quanto a providências que lhe tenham 
sido solicitadas, renuncie ao mandato. 
 
 
 
Ref.: 201503146099 
 
 
 
 7
a
 Questão 
 
 
 
 Fonte (adaptada): Prova: FGV - 2013 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XII - 
Primeira Fase. Alberto é advogado de Beatriz em determinada ação que tramita 
perante o Juizado Especial Federal de Belém/PA. Após os trâmites necessários, a 
postulação vem a ser julgada improcedente. Em decorrência de julgamento de 
recurso, a decisão foi mantida. Alberto comunicou o resultado à sua cliente que, 
tendo tomado ciência, manteve-se silente. Houve o trânsito em julgado da decisão. 
Sob a perspectiva do Código de Ética e Disciplina da Advocacia, assinale a 
afirmativa correta. 
 
 O resultado infrutífero da causa é considerado como quebra do mandato. 
 O final da causa presume o cumprimento do mandato conferido ao advogado. 
 Após o trânsito em julgado, o mandato conferido ao advogado continua a ser 
cumprido. 
 O mandato conferido ao advogado não cessa mesmo depois de concluída a causa. 
 O final da causa só extinguirá o mandato conferido ao advogado se este contiver 
poderes específicos para atuar em determinada instância. 
 
 
Explicação: O fundamento encontra-se no art. 13 do Código de Ética. Concluída a 
causa ou arquivado o processo, presume-se cumprido e extinto o mandato. 
 
 
Ref.: 201505526516 
 
 
 
 8
a
 Questão 
 
 
 
 Uma advogada, recebeu procuração de sua cliente para propor ação de separação judicial, o que foi 
feito, após prolongada fase probatória, audiências e recurso a instância superior. Após o trânsito em 
julgado, com as expedições e registros de mandado de averbação competente e formal de partilha de 
bens, os autos foram arquivados. Após 15 meses, foi procurada por essa mesma cliente, que lhe 
solicitou a propositura de ação de divórcio, entendendo esta que a contratação anterior se estenderia 
também a essa causa, apesar de nada constar na procuração e no contrato de honorários, restritos à 
separação judicial. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta de acordo com a 
norma em vigor. 
 
 
Uma vez concluída a causa ou arquivado o processo, presumem-se o cumprimento e a cessação do 
mandato, sendo necessários nova procuração para o pedido de divórcio e novo contrato de honorários. 
 Não é necessária nova procuração desde que se proponha conversão da separação em divórcio, 
de forma consensual. 
 Não é necessária nova procuração, mas devem ser cobrados novos honorários. 
 Por se tratar de direito de família, o acessório (divórcio) acompanha o principal, a separação, 
sem necessidade de nova procuração. 
 
para configurara a cessação do mandato é necessário que o magistrado notifique as partes. 
 
 
Explicação: O fundamento da questão está no art. 13 do CED, concluída a cisa ou 
arquivado o processo presume-se a extinção do mandato. 
 
Explicação: O art. 29, § 1° do RGOAB estabelece a habilitação do estagiário, a saber: 
fazer carga dos autos, assinar petição de juntada de documento, solicitar certidão. 
 
Ref.: 201503582978 
 
 
 
 1
a
 Questão 
 
 
 
 (XXI Exame da Ordem). José, bacharel em Direito, constitui Cesar, advogado, como 
seu procurador para atuar em demandaa ser proposta em face de Natália. Ajuizada a 
demanda, após o pedido de tutela provisória ter sido indeferido, José orienta César a 
opor Embargos de Declaração, embora não vislumbre omissão, contradição ou 
obscuridade na decisão, tampouco erro material a corrigir. César, porém, acredita que 
a medida mais adequada é a interposição de Agravo de Instrumento, pois entende que 
a decisão poderá ser revista pelo tribunal, facultando-se, ainda, ao juízo de primeira 
instância reformar sua decisão. Diante da divergência, assinale a opção que indica o 
posicionamento correto. 
 
 César, como patrono da parte, não deverá esclarecer José quanto à sua estratégia, 
nem subordinar-se à orientação deste. 
 César deverá, em qualquer hipótese, seguir a orientação de José, que é parte na 
demanda e possui formação jurídica. 
 
César deverá imprimir a orientação que lhe pareça mais adequada à causa, sem se 
subordinar à orientação de José, mas procurando esclarecê-lo quanto à sua 
estratégia. 
 César deverá imprimir a orientação que lhe pareça mais adequada à causa, sem se 
subordinar à orientação de José, e sem procurar esclarecê-lo quanto à sua 
estratégia, pois, no seu ministério privado, presta serviço público. 
 César deverá esclarecer José quanto à sua estratégia, mas subordinar-se, ao final, à 
orientação deste, pois no exercício do mandato atua como patrono da parte. 
 
 
Explicação: O advogado, no exercício do mandato, atua como patrono da parte, 
cumprindo-lhe, por isso, imprimir à causa orientação que lhe pareça mais adequada, 
sem se subordinar a intenções contrárias do cliente, mas, antes, procurando esclarecê-
lo quanto à estratégia traçada. 
 
 
Ref.: 201503565802 
 
 
 
 2
a
 Questão 
 
 
 
 (Exame de Ordem Unificado - 2010.2 - Ampliada) Renato, advogado em início de 
carreira, é contactado para defender os interesses de Rodrigo que está detido em 
cadeia pública. Dirige-se ao local onde seu cliente está retido e busca informações 
sobre sua situação, recebendo como resposta do servidor público que estava de 
plantão que os autos do inquérito estariam conclusos com a autoridade policial e, por 
isso, indisponíveis para consulta e que deveria o advogado retornar quando a 
autoridade tivesse liberado os autos para realização de diligências. À luz das normas 
aplicáveis: 
 
 no caso de réu preso, somente com autorização do juiz pode o advogado acessar 
os autos do inquérito policial. 
 réu preso não pode falar com advogado, devendo este aguardar especial 
autorização do juiz competente. 
 o acesso aos autos, no caso, depende de procuração e de prévia autorização da 
autoridade policial. 
 o advogado, diante do seu dever de urbanidade, deve aguardar os atos cabíveis 
da autoridade policial. 
 o acesso aos autos de inquérito policial é direito do advogado, mesmo sem 
procuração ou conclusos à autoridade policial. 
 
 
Explicação: Trata-se de prerrogativa prevsita no art. 7°, incisos XIII a XIV, EOAB. 
 
 
Ref.: 201505526455 
 
 
 
 3
a
 Questão 
 
 
 
 Assinale a opção correta de acordo com o Regulamento Geral da OAB. 
 
 O relator do procedimento de desagravo solicita informações da utoridade 
ofensora, no prazo de 30 dias, salvo situação de emergência ou notoriedade. 
 
Delegado da polícia federal é legitimado para requerer desagravo público, a ser 
promovido pelo conselho seccional, em favor de advogado, inscrito na OAB, que 
tenha sido ofendido em razão do exercício profissional. 
 O desagravo público depende da concordância do ofendido. 
 O desagravo poderá ser solicitado quando o advogado é ofendido como pessoa, 
no mundo da vida. 
 O desagravo ocorre em sessão solene, em sigilo, podendo ter apenas a presença 
das partes envolvidas. 
 
 
Explicação: O procedimento para o desagravo está previsto nos artigos 18 e 19 do 
RGOAB, alterado em jun. de 2018. Poderá ser promovido pelo interessado, qualquer 
pessoa ou a OAB de ofício, quando um advogado é ofendido em razão da profissão. 
As informações são solicitadas no prazo de 15 dias, é sessão solene e pública. 
 
 
 
Ref.: 201503530631 
 
 
 
 4
a
 Questão 
 
 
 
 João, advogado, durante audiência de instrução, debates e julgamento, nervoso com a 
possibilidade de derrota de seu cliente, assim se manifestou: ¿Caso Vossa Excelência 
julgue procedente o pedido condenatório formulado pelo Ministério Público, restará 
revelada sua ignorância e burrice como magistrado e membro da comunidade 
jurídica¿. É certo que o magistrado se encontrava na audiência e, por óbvio, ouviu 
referida frase. À luz das regras estatutárias e penais, assinale a alternativa correta: 
 
 João não deverá ser responsabilizado criminalmente, visto que a frase proferida 
caracteriza difamação não punível em razão da imunidade profissional prevista 
no Estatuto da OAB 
 João deverá ser responsabilizado criminalmente, tendo em vista que cometeu o 
crime de desacato 
 João não poderá ser responsabilizado criminalmente por sua frase, tendo em vista 
que é inviolável por todas as suas manifestações em juízo 
 João não deverá ser responsabilizado criminalmente, visto que a frase proferida 
caracteriza injúria não punível em razão da imunidade profissional prevista no 
Estatuto da OAB 
 
 
Explicação: Dos direitos do advogado 
Conforme o Esatuto da Advocacia da OAB , no artigo 7º parágrafo 2º: O advogado tem 
imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua 
parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, 
pelos excessos que cometer. (Vide ADIN 1.127-8) 
 
 
 
Ref.: 201503429010 
 
 
 
 5
a
 Questão 
 
 
 
 A empresa Frios e Gelados S.A. promove ação de responsabilidade civil em face da 
empresa Calor e Chaud Ltda. No curso do processo, surge decisão judicial, atacada 
por recurso apresentado pelo representante judicial da empresa autora, o advogado 
Lúcio. Tal recurso não tem previsão legal de sustentação oral. Apesar disso, o 
advogado comparece à sessão de julgamento e requer ao tribunal o tempo necessário 
para a sustentação referida. Nos termos das normas estatutárias, é correto afirmar que 
 
 o direito à sustentação oral está vinculado à sua previsibilidade recursal. 
 é direito do advogado a sustentação oral em todos os recursos. 
 a sustentação oral depende de previsão no Regimento Interno do Tribunal. 
 o direito à sustentação oral será por trinta minutos. 
 a sustentação oral dependerá do relator do recurso. 
 
 
Explicação: O inciso IX do art. 7º do Estatuto da OAB que dispõe sobre o direito do 
advogado de proferir sustentação oral em todos recursos na esfera judicial está plenamente 
em vigor. 
 
 
 
 
Ref.: 201503530995 
 
 
 
 6
a
 Questão 
 
 
 
 Antonio, advogado regularmente inscrito na OAB/RS, após uma audiência, ao tentar 
sair com seu veículo do estacionamento do fórum, escutou a seguinte frase proferida 
por um Promotor de Justiça: "Nem pra estacionar direito, velho burro!". De acordo 
com o Estatuto da OAB e o Regulamento Geral: 
 
 caberá desagravo público, a ser promovido pelo Conselho Federal da OAB, tendo 
em vista que o ofensor é membro do Ministério Público 
 
não caberá desagravo público no caso relatado, tendo em vista que a ofensa que 
desafia o exercício de referida prerrogativa é aquela que decorre do exercício 
profissional da advocacia ou em razão dela. 
 caberá desagravo público, a ser promovido pelo Conselho Seccional do Rio 
Grande do Sul, haja vista a ofensa praticada pelo Promotor de Justiçaem face de 
advogado 
 Será hipótese de desagravo público em que há a obrigatoriedade do ofensor de 
formalizar sua retratação. 
 caberá desagravo público no caso relatado, a ser promovido pelo Poder Judiciário 
local, haja vista a qualidade de Promotor de Justiça do ofensor. 
 
 
Explicação: A prerrogativa do desagravo público só poderá ser invocada quando o 
advogado é ofendido no exercício profissional ou em razão da profissão. Na hipótese 
o advogado foi ofendido como cidadão comum. Veja-se os artigos 19 e 20 do 
RGOAB 
 
 
Ref.: 201503465804 
 
 
 
 7
a
 Questão 
 
 
 
 (XVII Exame Unificado/2015/ADAPTADA) - A advogada Maria foi presa em 
flagrante por furto cometido no interior de uma loja de departamentos. Na Delegacia, 
teve a assistência de advogado por ela constituído. O auto de prisão foi lavrado sem a 
presença de representante da Ordem dos Advogados do Brasil, fato que levou o 
advogado de Maria a arguir sua nulidade. Sobre a hipótese, assinale a afirmativa 
correta. 
 
 O auto de prisão em flagrante é nulo, pois advogados não podem ser presos por 
crimes afiançáveis 
 O auto de prisão em flagrante é anulável, pois não é majoritário o entendimento 
referente a presença de um representante da OAB em caso de prisão. 
 O auto de prisão em flagrante não é nulo, pois a presença de representante da 
OAB é facultativa em qualquer caso, podendo sempre ser suprida pela presença de 
advogado indicado pelo preso. 
 
O auto de prisão em flagrante não é nulo, pois a prerrogativa decorre de crime 
inafiançavel praticado no exercício da advocacia e o STF em ADI decidiu que a 
demora no envio do representante não impedirá a lavratura do flagrante. 
 O auto de prisão em flagrante é nulo, pois a presença de representante da OAB em 
caso de prisão em flagrante de advogado é sempre obrigatória. 
 
Explicação: O art. 7°, inciso IV do EOAB somente será aplicado em casos de prisão 
em flagrante por prática de crime inafiançável no exercicio profissional. Ademais 
conforme interpretação conforme STF em ADI não há nulidade se o representante da 
OAB não comparacer a tempo, o que importa é notificar a OAB. 
 
 
Ref.: 201503211521 
 
 
 
 8
a
 Questão 
 
 
 
 A advogada Ana integrou o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda. e, portanto, 
participava de reuniões internas, com sócios e diretores, e externas, com clientes e 
fornecedores, tendo acesso a todos os documentos da sociedade, inclusive aos de 
natureza contábil, conhecendo assim, diversos fatos e informações relevantes sobre a 
empresa. Alguns anos após ter deixado os quadros da XYZ Ltda., Ana recebeu 
intimação para comparecer a determinada audiência e a prestar depoimento, como 
testemunha arrolada pela defesa, no âmbito de ação penal em que um dos sócios da 
empresa figurava como acusado do crime de sonegação fiscal. Ao comparecer à 
audiência, Ana afirmou que não prestaria depoimento sobre os fatos dos quais tomou 
conhecimento enquanto integrava o jurídico da XYZ Ltda. O magistrado que presidia 
o ato ressaltou que seu depoimento havia sido solicitado pelo próprio sócio da 
empresa, que a estaria, portanto, desobrigando do dever de guardar sigilo. Sobre a 
questão apresentada, observadas as regras do Estatuto da OAB e do Código de Ética e 
Disciplina da OAB, assinale a opção correta. 
 
 Ana não terá o dever de depor, pois o advogado tem o direito de se recusar a 
depor, como testemunha, sobre fato relacionado à pessoa de quem foi ou seja 
advogado, mesmo quando solicitado pelo cliente 
 Ana terá o dever de depor, pois foi desobrigada por seu ex- cliente do dever de 
guardar sigilo sobre os fatos de que tomou conhecimento quando atuou como 
advogada da XYZ Ltda. 
 Ana terá o dever de depor, pois o bem jurídico administração da justiça é mais 
relevante do que o bem jurídico inviolabilidade dos segredos. 
 Ana não terá o dever de depor, mas será facultado fazê-lo se autorizado, por 
escrito, pelo cliente. 
 Ana terá o dever de depor, pois não integra mais o departamento jurídico da 
empresa XYZ Ltda., tendo cessado, portanto, seu dever de guardar sigilo. 
 
Explicação: O fundamento está no art. 7°, inciso XIX, do EOAB. O sigilo 
profissional é de ordem pública.

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