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CASO CONCRETO 3 – DIREITO PROCESSUAL CIVIL III Marcos Antônio ingressou com uma ação declaratória em face do plano de saúde Vida Saudável, responsável por atender importante parcela da população brasileira, vis ando obter reconhecimento da abusividade de determinada cláusula que impede o tratamento de pacientes com doenças infectocontagiosas. Diante da repercussão social do julgado, a associação de portadores de HIV solicitou seu ingresso como amicus curiae, o que foi prontamente autorizado pelo juiz da causa. Diante do caso indaga-se: Poderá a associação atuar como se parte fosse? Resposta: Não poderá como parte fosse, ingressando como Amicus curiae, tendo em vista que vem a juízo para dar mais amplitude a discussão. Assim como representatividade, conforme entende o STF no informativo 656 e na Adin 3615, Relatora Ministra Carmem Lúcia. Vem ademais, para auxiliar o julgador com informações das quais possui domínio em virtude de sua formação técnica, de forma alguma confunde-se com a figura do assistente, que demonstra interesse jurídico e comparece ao processo para auxiliar uma das partes. Qual a diferença entre Amicus Curiae e a Assistência Simples? Amicus Curiae: - é alguém, que mesmo não sendo parte em razão de seus conhecimentos específicos e técnico, além de sua representatividade, é chamado ou se oferece para intervir em processo relevante, com objetivo de apresentar ao Tribunal a sua opinião sobre o debate que está sendo travado nos autos, estando presente em demanda que tratam de direitos meta individuais de interesse coletivo. A Assistência Simples: - vem a ser um terceiro juridicamente interessado, apresenta interesse jurídico na demanda, mas, não poderia ter figurado como réu.
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