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Aula_4 - Preocupação com a linguagem da criança

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09/11/14 
1 
Preocupação	
  com	
  a	
  linguagem	
  da	
  criança	
  	
  
•  Heródoto:	
  séc.	
  VII	
  a.	
  C.	
  -­‐	
  rei	
  Psamé=co	
  (Egito)	
  
confinou	
  2	
  crianças	
  por	
  2	
  anos	
  	
  
•  Séc.	
   XIX	
   -­‐	
   lingüistas	
   elaboraram	
   “diários”	
   da	
   fala	
  
espontânea	
  de	
  seus	
  filhos	
  
•  1as	
   décs.	
   séc	
  XX	
   -­‐	
   "diaristas"	
   lingüistas	
  ou	
  filólogos	
  
que	
   realizavam	
   estudos	
   descri=vos,	
   longitudinais,	
  
naturalís=cos	
  	
  que	
  não	
  =nham	
  como	
  hoje	
  o	
  obje=vo	
  
de	
  chegar	
  a	
  uma	
  teoria	
  	
  
Teorias	
  em	
  aquisição	
  
Teorias	
  (tradicionais):	
  
Behaviorismo	
  
Ina9smo	
  
Constru9vismo/	
  
Cogni9vismo	
  
Interacionismo	
  
Bootstrapping	
  
Abordagem	
  
Dialógico-­‐
discursiva	
  
09/11/14 
2 
Behaviorismo	
  (Skinner,	
  1905-­‐90)	
  
•  Aprendendo	
  por	
  condicionamento	
  
	
  e	
  reforço	
  
•  Associação	
  entre	
  esLmulo-­‐resposta	
  
	
  (criança:	
  tábula	
  rasa”)	
  
•  Linguagem:	
  behavior	
  among	
  others,	
  	
  
	
  having	
  an	
  effect	
  on	
  the	
  environment	
  	
  
	
  (Verbal	
  behavior,	
  1957)	
  
•  Teorias	
  modernas:	
  imitação	
  de	
  adultos/	
  
memorização	
  de	
  palavras,	
  sentenças...	
  
	
  Ex.	
  ABA	
  (Applied	
  Behavior	
  Analysis)	
  
Crí9ca	
  de	
  Chomsky	
  a	
  Skinner	
  
•  Infinito	
  número	
  de	
  sentenças,	
  impossível	
  explicar	
  
aquisição	
  por	
  imitação	
  e	
  reforço	
  
•  Rapidez	
  do	
  processo,	
  	
  
idên9co	
  nas	
  diferentes	
  culturas	
  
•  Como	
  explicar	
  palavras	
  que	
  	
  
as	
  crianças	
  falam	
  sem	
  nunca	
  	
  
terem	
  ouvido:	
  “fazi”,	
  “goed”	
  	
  
•  (super-­‐generalização	
  de	
  regras)	
  
09/11/14 
3 
Generalização	
  de	
  regras	
  
•  Generalização	
  em	
  novas	
  situações:	
  
– goed,	
  bringed,	
  chapéis	
  
	
  	
  
Uso	
  de	
  regras	
  constantemente	
  
revisada	
  até	
  a	
  aquisição	
  da	
  
gramá9ca	
  adulta	
  
Ina9smo	
  
•  a	
  linguagem	
  humana	
  é	
  inata,	
  	
  
biologicamente	
  determinada	
  (herança	
  gené=ca)	
  
•  	
   Chomsky,	
   Aspects	
   of	
   the	
   theory	
   of	
   syntax,	
  
1965	
  
	
  -­‐	
  Criança:	
  DAL	
  inato	
  é	
  a=vado	
  no	
  contato	
  com	
  
outro/falante	
  
	
  -­‐	
  grama=cal/agrama=cal:	
  intuição	
  falante	
  
•  Gramá=ca	
   Universal	
   (GU)	
   (princípios	
   gerais	
  
para	
   todas	
  as	
   línguas,	
  parâmetros	
  específicos	
  
para	
  cada	
  uma	
  delas)	
  
09/11/14 
4 
Chomsky: Competência vs 
gramática 
•  C o m p e t ê n c i a l i n g u í s t i c a : é o 
conhecimento que um indivíduo possui 
da língua. Quando uma pessoa aprende 
uma língua, ela internaliza um sistema 
de regras que relaciona som e 
significado para cada frase possível 
nessa língua. Esse sistema abstrato de 
regras que esse indivíduo mentaliza é o 
seu conhecimento da língua, a sua 
competência lgtca. 
o conhecimento do indivíduo é 
triplo: 
•  1) das propriedades sintáticas, 
fono lóg icas e semânt icas das 
sentenças da língua 
•  2) da boa ou má formação (sintática, 
f o n o l ó g i c a o u s e m â n t i c a ) d e 
seqüências 
•  3) do esquematismo inato 
juntamente com suas regras, princípios 
e condições 
 
09/11/14 
5 
“Gramáticas” 
•  Gramática particular: é a gramática de 
uma língua; é um sistema abstrato 
coletivo e finito de regras de uma 
língua, que permite gerar um cjto 
infinito de seqüências nessa língua, e 
que subjaz às realizações concretas 
dos falantes/ouvintes. Essas regras 
são mentalizadas em relação à língua 
como um todo (não com relação a um 
indivíduo). 
 Gramática universal: é a estrutura 
lgtca herdada geneticamente por cada 
i n d i v í d u o . T r a t a - s e d e u m 
esquematismo mental inato dos 
falantes/ouvintes, 
 
 caracterizador da faculdade da 
linguagem. 
 
•  Gramát ica: é o conhecimento 
lingüístico dos falantes/ouvintes 
(inato ou adquirido) e a teoria que 
espelha esse conhecimento. 
09/11/14 
6 
•  - criança começa a produzir sons 
etc e apenas pelo fato de estar 
vivendo num meio em que se fala 
aquela língua ela vai desenvolver/
adquirir a linguagem; 3 / 4 anos: 
criança já está com sua “gramática” 
quase completa; 
•  
•  • E se não se trata de 
memorização, então como se dá esta 
aquisição? 
•  - Chomsky: a criança precisa 
estar no meio onde as pessoas falam 
para que seja estimulada a falar. 
(fechadura: cada chave aciona um 
mecanismo diferente de algo pré-
existente/inato (competência). 
•  Mas como isso acontece? Como esse 
conhecimento lingüístico emerge? 
09/11/14 
7 
- Chomsky: e la adqui re isso 
rapidamente porque já existe alguma 
coisa inata. O ponto de partida é o 
mesmo para todas as crianças (inato). 
 
 As línguas diferem entre si, mas 
existem princípios comuns a todas as 
línguas que está neste estado inicial. 
E a partir do momento em que a 
criança é imersa no meio (social, 
cultural etc.) é que esses princípios de 
cada língua vão ser atualizados. 
- Inatismo: Chomsky, aspects of theory of syntax,
1965. /v. tb 1968, 1975. Sua teoria é baseada nos 
seguintes argumentos: 
•  • na rapidez do processo 
•  • na criatividade 
•  • em regras lingüísticas de outra 
natureza 
•  • cognição com problemas, mas 
linguagem perfeita 
•  • problemas de linguagem, mas 
cognição perfeita (SLI) 
•  • afasia (áreas específicas do cérebro) 
09/11/14 
8 
- linguagem humana biologicamente determinada 
(herança genética) – parte da herança genética do 
homem e indiferente às variações de estimulação 
ambiental . 
•  DAL 
•  Gramática Transformacional: as 
estruturas abstratas (EP) são 
transformadas em frases da língua 
(ES); através das noções de ES – a 
estrutura das unidades tal como elas 
se apresentam nas frases realizadas – 
e de EP subjacente à superficial e em 
que se apresentam as formas 
abstratas. A EP se relaciona à ES por 
meio de transformações. 
- Teoria de Princípios e 
Parâmetros (Chomsky) 
•  = formada por princípios (Leis 
invariantes que se aplicam da mesma 
forma em todas as l ínguas) e 
parâmetros (leis cujos valores variam 
entre as línguas e dão origem tanto à 
diferença entre as línguas como à 
mudança numa mesma língua). 
•  
•  • Qual deve ser o trabalho da criança? 
09/11/14 
9 
Criança 
•  GU, cheia de princípios e parâmetros; 
•  a criança ouve uma sentença (INPUT da 
língua à qual ela é exposta) e ela só tem 
que escolher 
•  Ex. toda língua tem sujeito, mas cada uma 
delas faz uma escolha. Assim, ele pode ser 
a) oculto ou b) sempre presente 
•  • Problema: será que ela sempre tem 
que ouvir essas sentenças para criar 
parâmetros ou ela pode criar parâmetros 
porque, na verdade, ela nunca ouviu 
determinada sentença (embora ela exista)? 
•  
GRAMATICALIDADE / 
AGRAMATICALIDADE 
•  -Para analisar esses princípios, 
Chomsky vai se basear na intuição do 
falante. É esta intuição que dirá - ao 
falante - se determinada estrutura, 
enunciado é aceito (gramatical) ou não 
(agramatical) em sua língua. 
•  • Então, se é verdade que existe uma 
capacidade inata, como se chega a 
isso? 
09/11/14 
10 
Sintaxe 
•  -Chomsky chega a isso por meio da análise de 
diferentes línguas para encontrar pontos em comum, 
princípios universais. Daí surgeum certo modelo de 
gramática com princípios e parâmetros (Gramática 
Universal). 
•  - São esses princípios e parâmetros que são 
estudados no curso de Sintaxe 
•  - Com base nessa teoria, as crianças não cometem 
certas violações como : 
Ex. Casa ir não eu posso (Eu não posso ir para casa) 
Ex. 
•  a) [as coisa] FALA 
•  b) [as coisas] 
____________________________ 
•  c) * [a coisas] SISTEMA 
 (Obs. O falante não aceita isso, não usa, não faz 
parte das regras que ele conhece ou usa – marcar o 
plural apenas no substantivo) 
 
•  • Então por que fazemos a disciplina Língua 
Portuguesa na escola? 
09/11/14 
11 
Resposta 
•  a disciplina que cuida da língua 
materna tem objetivos diferentes 
daquelas que têm como objetivo 
ensinar uma língua estrangeira. 
•  Enquanto as de LE precisam ensinar 
todos os princípios de codificação/
decodificação (léxico, significados, 
pronúncia, etc), a LP busca, além disso 
(ler e escrever), apontar novos usos de 
uma língua já conhecida e proficiente 
para o aluno ingressante na escola. 
• O que se pode dizer dessas 2 
frases? 
 (1) Tinha uma jaboticabeira no quintal 
da minha avó. 
 (2) Havia uma jaboticabeira no quintal 
da minha avó. 
•  Erro? 
•  Pode?/Não pode? 
09/11/14 
12 
• O que se pode dizer 
dessas outras 2 frases? 
•  (1) Mande vir uma pizza 
•  (2) *Mande a pizza vir 
•  
•  - (2): é agramatical, i.e., não é aceita pela 
competência lingüística do falante porque, nesse 
caso, a “pizza” é um argumento inanimado, assim, a 
menos que ela tivesse “pernas”, ela não pode vir. 
•  - (1): é gramatical (aceita pela competência dos 
falantes) porque o argumento é um ser animado (i.e. 
o garçom que se subentende traria a pizza). 
•  eles sabem responder se determinada sentença é 
aceita ou não com base em sua intuição, não 
precisaram ir à escola para aprender isso. Assim, 
•  - “Agramaticalidade”: não é algo incorreto, mas 
algo que viola uma “regra”/princípio (não é a regra 
da Gramática Tradicional) da “gramática” do 
falante. 
 
Ex. 
•  Gramática Tradicional – regra: “É proibido 
fumar” (é algo que proíbe o comportamento, é 
normativa) 
•  Chomsky – “ regra”: “ Mulheres fumam mais que 
os homens” (é uma generalização a partir da 
constatação dos fatos) 
09/11/14 
13 
•  - Chomsky tenta explicar porque os falantes, desde 
mui to pequenos , apresentam s ina is de 
conhecimento da estrutura de sua língua materna, 
combinando determinados elementos e não 
outros, por exemplo. 
•  
•  Ex. Diante do chão todo riscado, a mãe pergunta 
para a criança (2 ½ , 3 anos): 
 
 M. “Quem riscou o chão?” 
 C. “O lápis” 
 
•  - A criança sabe que o verbo “riscar” aceita um 
objeto (e não apenas pessoa) como sujeito da ação 
e, assim, usando desta competência, ela se livrou 
da “culpa” de ter riscado o chão e da bronca. 
Mais um ex de conhecimento 
inato 
•  1) Estruturas subordinadas (ex. verbos "custar", 
"pretender") 
•  (1) O residente custou para examinar a paciente do 
quarto 12 
•  (2) A paciente do quarto 12 custou para ser 
examinada pelo residente 
•  (3) Custou para que o residente examinasse a 
paciente do quarto 12 
•  (4) Custou para que a paciente do quarto 12 fosse 
examinada pelo residente 
•  
09/11/14 
14 
•  (5) O residente pretende examinar a 
paciente do quarto 12 
•  (6) A paciente do quarto 12 pretende ser 
examinada pelo residente 
•  (7) * Pretende que o residente examine a 
paciente do quarto 12 
•  (8) * Pretende que a paciente do quarto 
12 seja examinada pelo residente 
•  1o Princípio da agramaticalidade: as 
exigências semânticas de cada verbo 
têm de ser satisfeitas 
•  “Pretender” exige quem pretende 
•  “Custar” não exige quem custe 
- Esses princípios não parecem ter sido 
e n s i n a d o s p a r a n i n g u é m , o f a l a n t e 
simplesmente fala 
•  - O fato de o verbo “custar” não exigir quem 
custe e o “pretender” exigir quem pretende, 
isso faz a diferença entre as sentenças (3) e (4) 
que parecem iguais 
09/11/14 
15 
Conclusão 
•  os verbos custar e pretender pedem um número 
diferente de argumentos: 
–  custar (verbo impessoal – 1 argumento); 
–  pretender (2 argumentos); 
•  D u a s c l a s s e s d e v e r b o s n a s o r a ç õ e s 
subordinadas: 
–  uma em que há um único sujeito (o do verbo da 
oração subordinada – custar); 
–  outra, que possui dois sujeitos, o da oração 
principal e o da oração subordinada (pretender). 
Obs.: a gramática gerativa diz que esse fato é 
comum a várias língua, independentemente do 
ensino na escola. 
•  -Com estes exemplos, pretende-se mostrar 
que, nas sentenças, os verbos não 
possuem um significado isoladamente, 
•  MAS 
•  e m r e l a ç ã o s e m â n t i c a c o m s e u s 
argumentos. 
•  A possibilidade/impossibilidade de algumas 
construções sintáticas com um mesmo 
verbo não depende das regras gramaticais 
aprendidas na escola, mas sim, da 
INTUIÇÃO DO FALANTE. 
09/11/14 
16 
Limitações	
  da	
  teoria	
  
•  -­‐	
  Dificuldade	
  de	
  comprovar	
  com	
  dados	
  
Experimentais	
  
	
  
•  Subes9ma	
  mecanismos	
  psicológicos	
  (imitação,	
  
informação	
  etc..)	
  
	
  
•  Subes9ma	
  o	
  papel	
  da	
  interação	
  social	
  
3)	
  Constru=vismo:	
  	
  
	
  	
  
a)	
  Cogni=vismo	
  
	
  Piaget,	
  Le	
  langage	
  et	
  la	
  pensée	
  chez	
  l’enfant,	
  1956	
  
	
  
	
   -­‐	
   Criança:	
   não	
   basta	
   estar	
   “exposta”	
   à	
   interação	
  
social,	
   ela	
   deve	
   desenvolver	
   o(s)	
   estágio(s)	
  
necessário(s)	
   (cogni=vo),	
   para	
   compreender	
  o	
  que	
  
a	
  sociedade	
  passa	
  para	
  ela:	
  	
  
	
  
•  sensório-­‐motor	
  	
  (0-­‐18/24	
  meses)	
  
•  pré-­‐operatório	
  (1	
  ½	
  /2	
  -­‐	
  7/8	
  anos)	
  	
  
•  operatório-­‐concreto	
  (7/8	
  a	
  11/12	
  anos)	
  
•  operatório-­‐formal	
  (a	
  par=r	
  de	
  11/12	
  anos)	
  
	
  	
  
09/11/14 
17 
2	
  categorias	
  de	
  linguagem:	
  	
  
	
  	
  egocêntrica	
  	
  
•  repe=ção	
  ou	
  ecolalia	
  
•  monólogo	
  
•  monólogo	
  a	
  dois	
  ou	
  cole=vo	
  
	
  	
  
	
  socializada	
  	
  
•  informação	
  adaptada	
  	
  
•  crí=ca	
  
•  ordens,	
  súplicas,	
  ameaças	
  
•  perguntas	
  
•  respostas	
  	
  
b)	
  Interacionismo	
  
	
  Vygotsky,	
  Thought	
  and	
  language,	
  1979	
  
	
   Sócio-­‐interacionismo:	
   todo	
   conhecimento	
   se	
   constrói	
  
socialmente,	
   pela	
   aprendizagem	
   nas	
   relações	
   com	
   os	
  
outros.	
  	
  
	
  
	
  
	
  
	
  Adulto:	
  	
  
	
  -­‐	
  mediador	
  das	
  informações	
  que	
  	
  
	
  a	
  criança	
  recebe	
  do	
  meio	
  e	
  	
  
	
  -­‐	
  a	
  auxilia	
  (“tutela”)	
  enquanto	
  ela	
  se	
  encontra	
  na	
  	
  Z.D.P	
  
(distância	
  que	
  existe	
  entre	
  aquilo	
  que	
  a	
  criança	
  é	
  capaz	
  
de	
   fazer	
   sozinha	
   e	
   aquilo	
   que	
   a	
   criança	
   ainda	
   não	
   é	
  
capaz	
  de	
  realizar	
  por	
  si	
  só).	
  
	
  	
  
09/11/14 
18 
A	
  par=r	
  de	
  2	
  anos:	
  
•  as	
   estrutura	
   construídas	
   externamente	
  
seriam	
   internalizadas	
   em	
   representações	
  
mentais	
  
	
  
	
  
	
  
•  Internalização	
   =	
   reconstrução	
   interna	
   de	
  
uma	
   operação	
   externa;	
   seu	
   sucesso	
  
depende	
  do	
  outro	
  (=mediador)

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