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Resenha do Filme O Jovem Karl Marx

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UNIVERSIDADE
RESENHA DO FILME
O JOVEM KARL MARX
Santana de Parnaíba
2018
O JOVEM KARL MARX
LE JEUNE KARL MARX
PECK, Raoul. O jovem Karl Marx. Diretor e escritos haitiano Raoul Peck. 118 minutos. Gênero Biografia, Drama e História. Classificação 12 anos. Título original Le Jeune Karl Marx.
O jovem Karl Marx, um drama, título original Le Jeune Karl Marx, um filme alemão, belga e francês realizado por Raoul Peck. O filme estrelou August Diehl como Karl Marx, e Stefan Konarske como Friedrich Engels, e mostra a bibliografia do famoso filósofo, sociólogo e jornalista Karl Marx. A Diaphana Films foi responsável pela distribuição do filme na Alemanha, Bélgica, França e outros países. Na Alemanha, durante o Festival de Cinema de Berlim, o filme foi lançado em 12 de fevereiro de 2017. Karl Marx (August Diehl) é um jornalista com 26 anos que foi exilado da França junto a sua esposa Jenny (Vicky Krieps). Em Berlim, Marx conhece Friedrich Engels (Stefan Konarske), filho de um burguês, na qual investiga como surgiu a classe trabalhadora britânica, pois se incomoda com as condições de trabalho. No ano de 1844, em Paris, o jovem Marx reencontra Engels, e juntos procuram forma de explicar a nova sociedade e de liderar um movimento operário, a partir de teorias sobre as injustiças do novo sistema político e econômico. Outros filmes de Raoul Peck muito conhecidos: Eu não sou seu negro (2016); Lumumba (2000); Abril sangrento (2015); Assistência fatal (2013); entre outros.
O filme se passa entre os anos 1844 e 1848, e apresenta a história do jovem jornalista Karl Marx durante a Revolução Industrial, onde o continente europeu era marcado por movimentos revolucionários, consolidação do poder político da burguesia, e surgimento do proletariado nas indústrias. Os movimentos tiveram inicio em Paris, e assim seguiram para os grandes centros urbanos.
A história tem inicio na Alemanha com o jovem Karl Marx enquanto trabalhava no jornal Gazeta Renana, e escrevia a obra “Les dépossédés: Karl Marx, les voleurs de bois et le droit des pauvres” sobre os furtos de madeira pelos pobres em propriedades privadas. Enquanto isso, na Inglaterra, Friedrich Engels escrevia sua obra “The condition of the working class in England”, onde entra em conflito com sua vida burguesa na fábrica junto ao seu pai.
Enquanto estava em Paris, na França, Marx conhece Pierre-Joseph Proudhon em um banquete republicano. Durante o discurso de Proudhon, Marx, segundo Mikhail, encontra falhas em seu discurso, portanto há um conflito entre Marx e Proudhon sobre os significados de roubo e propriedade, onde o jovem o questiona sobre seu livro “Qu'est-ce que la propriété?”, no qual Proudhon afirma que propriedade e roubo são as mesmas coisas, e Marx o contradiz, pois não vê relação em ambos. Entretanto, ambos não concordavam com a exploração da classe operária.
Ainda em Paris, Karl Marx reencontra Friedrich Engels, porém já haviam se encontrado anos antes em Berlim. A princípio ambos se questionam e Marx demonstra certo desgosto em relação à Engels, pelo fato de ser filho de industrial e burguês. Depois de um tempo, Engels comenta sobre o livro de Marx “Critique of hegel's philosophy of right”, e diz nunca ter lido algo tão fascinante e exato, além de elogiá-lo ao dizer que é o maior pensador materialista da época.
Com isso, Marx comenta sobre o trabalho de Engels “The condition of the working class in England”, e diz ser um trabalho de primeira linha e incomparável, demonstrando ficar impressionado com seu conhecimento em relação tanto a miséria dos trabalhadores quanto a burguesia. Assim, ambos percebem que concordavam em muitas coisas, e passam a discutir sobre ideias, e então resolvem se juntar para escrever o livro “Critique de la critique critique”.
A filosofia de Karl Marx inicia-se a partir da crítica da filosofia de Hegel, pois acredita que a libertação do homem vem da exploração, ou seja, o homem só deixa de ser alienado, quando ele tem noção da exploração. Segundo Marx, a filosofia é feita diretamente para o homem, e afirma que não são as ideias que formam uma sociedade, mas sim as condições materiais que o homem possui que produzem as ideias e seu modo de agir no meio, ou seja, não são as ideias que criam o homem, mas sim o homem que cria as ideias.
Segundo Marx, o ponto central do sistema capitalista é a mercadoria, pois o trabalho é visto como mercadoria, e essa mercadoria é vendida ao dono da indústria, e, portanto, os operários são obrigados a vender para viver, e sem esse sistema, não haveria lucro, tornando então a mercadoria o foco do capitalismo. Sendo assim, tanto o trabalho do operário quanto a vida humana passam a se tornar mercadoria.
Depois que Marx foi exilado de Paris, se muda para Bruxelas e, junto a Friedrich Engels, são aceitos na Liga dos Justos com sua ideia do comunismo. Logo depois, Marx se reencontra com Proudhon a fim de convencê-lo a fazer parte do movimento Liga dos Justos como correspondente da Liga na França, porém Proudhon nega a oferta. Nesse tempo ele entrega seu trabalho mais recente à Marx “Philosophie de la misere”, e em resposta, o jovem escreve o livro “Misère de la philosophie”.
Durante um congresso em Londres em 1847, Engels torna-se delegado oficial de Bruxelas e apresenta um discurso onde demonstra desgosto pela burguesia a burguesia, e a forma com que o capitalismo explora o operário. Engels usa o livro “Misère de la philosophie” de Marx como base de seu discurso e afirma que a revolução industrial criou o escravo moderno, ou seja, o proletariado, portanto, ao se libertar, ele libertará a humanidade. Essa liberdade é definida como comunismo, desta forma, a Liga dos Justos torna-se a Liga Comunista.
Assim, Karl Marx e Friedrich Engels escrevem então “manifest der kommunistischen partei”, como um tratado político, na qual se baseia na luta entre as duas classes que dividem a sociedade, o proletariado e a burguesia. O livro então descreve como a burguesia transformou a dignidade pessoal em valor de troca, e substituiu a liberdade do home pela liberdade do comércio, assim como destruiu as famílias e as reduziu a relações monetárias.
Nome, RA, acadêmico do Curso de na Universidade

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