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SUBSTANTIVOS Definição: substantivo é a palavra que nomeia os seres, sejam eles reais ou imaginários. Pode-se dizer que tudo o que dá nome a algo é um substantivo. Os substantivos subdividem-se em: Simples: apresentam apenas um radical: garoto, árvore, cidade, mesa. Compostos: apresentam mais de um radical: peixe-boi, planalto, bem-te-vi, girassol, passatempo. Comuns: nomeiam os seres de uma mesma espécie em sua totalidade: homem, atleta, cidade, país. Próprios: nomeiam um ser específico entre todos os de uma espécie: Pedro, Pelé, Londrina, Brasil. Primitivos: não se originam de outra palavra: laranja, pedra, trabalho, árvore. Derivados: formam-se a partir de uma palavra já existente (primitiva): laranjeira, pedreira, trabalhador, arvoredo. Concretos: nomeiam um ser real ou imaginário, de natureza independente: chuva, cadeira, Saci, fada. Abstratos: nomeiam seres de natureza dependente (nomes resultantes de uma ação, característica ou estado): fuga, bondade, ternura, cegueira, amor, guerra. Coletivos: indicam um conjunto de seres: cáfila (camelos), alcateia (lobos), batalhão (soldados), cardume (peixes). FLEXÃO Flexão é a propriedade que o substantivo possui para indicar gênero (masculino ou feminino), número (singular ou plural) e grau (aumentativo ou diminutivo). GÊNERO Quanto ao gênero, os substantivos podem ser divididos em uniformes e biformes. Biformes: possuem uma forma para o masculino e outra para o feminino: Menino / Menina Leão / Leoa Homem / Mulher Uniformes: não sofrem flexão para indicar o masculino ou o feminino. São subdivididos em: a) Comuns de dois: o gênero é indicado por um artigo (ou qualquer outro determinante): o dentista / a dentista esse cliente / essa cliente aquele pianista / aquela pianista b) Sobrecomuns: possuem apenas uma forma de gênero, mas podem designar seres masculinos ou femininos: a vítima (ele ou ela) / a testemunha (ele ou ela) / a criança (ele ou ela) c) Epicenos: designam certos animais com a posposição dos adjetivos macho ou fêmea: A cobra (macho ou fêmea) / A onça (macho ou fêmea) O jacaré (macho ou fêmea) / O morcego (macho ou fêmea) OBSERVAÇÃO: certos substantivos apresentam um significado no masculino e outro no feminino. Exemplos: O cabeça (líder do grupo) / A cabeça (parte do corpo) O guia (pessoa que orienta) / A guia (documento) O capital (valor, dinheiro) / A capital (cidade principal) O grama (unidade de massa)/ A grama (relva, gramínea) O moral (ânimo)/ A moral (código ético) O lotação (veículo)/ A lotação (capacidade, quantidade de pessoas) NÚMERO Geralmente acrescenta-se “-s” no final do substantivo para marcar seu plural, como: meninos, casas, sapos, cidades Porém, devido às diversas origens das palavras presentes no português, há palavras que formam seu plural de modo distinto. Casos em que o substantivo termina em ditongo merecem destaque. Seguem alguns casos que causam dúvidas: -ES: fregueses, revólveres, flores, luzes, gizes. -ÃOS: irmãos, cidadãos, chãos, mãos, cristãos. -ÕES: leões, adorações, apreensões, barracões. -ÃES: cães, capitães, escrivães, pães, tabeliães. GRAU É a flexão do substantivo que expressa a ideia de aumento ou diminuição do ser, relativamente à sua dimensão normal. Exemplo: Árvore > Arvorezona (aumentativo) >Arvorezinha / Arbusto (diminutivo) a) Processo analítico: junta-se um adjetivo que indica o aumento ou diminuição do ser: Chapéu grande, Árvore enorme (aumentativos analíticos) Chapéu pequeno, Árvore minúscula (diminutivos analíticos) b) Processo sintético: empregam-se sufixos específicos para expressar aumento ou diminuição: chapelão, arvorezona, vozeirão, muralha, pedregulho, povaréu (de povo), lajedo (de laje), animalão ou animalaço (de animal). OBS 1: alguns diminutivos e aumentativos podem expressar uma ideia de afeto ou depreciação: mãezinha, amorzinho, porcalhão, amigaço, crianção. OBS 2: certos aumentativos e diminutivos acabaram designando uma variação do seu significado original, tendo outro sentido, e, portanto, designando outro ser: portão, camisinha, casarão, caminhonete, cordão, salão. FIM
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