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01 - Conceitue as sanções disciplinares previstas no Estatuto do Advogado. 02 - Discorra sobre o desagravo público e sua relevância para o exercício do profissional. 01 As sanções disciplinares estão previstas no artigo 35 do Estatuto do Advogado, são censura, suspensão, exclusão e multa. A censura é aplicável quando o advogado comete as infrações definidas nos incisos I a XVI e XXIX e violação a preceito do código de etica e disciplina. Quando ocorre a censura, esta pode ser convertida em advertência sem registro nos assentamentos do inscrito, mas isso quando houver circunstância atenuante. É expresso no art. 36 do Estatuto do Advogado. A suspensão que é uma pena um pouco mais grave diante da censura, é aplicável quando o advogado praticar as infrações descritas nos incisos XVII a XXV do art. 34 ou é reincidente. Quando ocorrer a suspensão, o advogado ficará interditado de exercer a profissão em todo o território nacional pelo prazo de 30 dias a 12 meses. Caso o advogado incidir em erros reiterados que evidenciam inépcia profissional, a suspensão perdura até que preste novas provas de habilitação. Exclusão é a pena mais grave de todas as sanções, ocorre quando o advogado pratica as infrações definidas nos incisos XXVI a XXVIII do art. 33 ou se já foi aplicada a suspensão po três vezes. Ocorrendo essas práticas o advogado será excluído dos quadros da OAB. Para ocorrer esta sanção é necessário ainda a manifestação favorável de dois terços dos membros do Conselho Seccional competente. A exclusão está expressa no art. 38 da Lei 8.906/94. A multa é uma sanção que nunca tem sua aplicação sozinha e será variável entreo minimo correspondente a uma anualidade e o máximo de seu decuplo, está expresso no art. 39 do Estatuto do Advogado. 02 No caso de ofensa a inscrito na OAB, no exercício da profissão ou de cargo ou de função de órgão da OAB, o Conselho competente deve promover o desagravo público do ofendido, sem prejuízo da responsabilidade criminal em que incorrer o infrator. Destaca-se que o desagravo é um ato feito em favor da classe advocatícia e, portanto, não se faz o necessária a aceitação desta sessão por parte do advogado desagravado, até porque este não pode dispor deste direito. Assim, para que haja um desagravo basta que a OAB tenha conhecimento desta violação do direito, sem precisar da concordância do causídico. Está expresso no art. 7º, XVII do Estatuto do Advogado.
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