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Evolução Humana

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Evolução Humana
Raças
Alunas: Amanda Aparecida Ferreira
Amanda Gabriela Diniz Rezende
Jéssica Cristina Ribeiro
30° Turma de enfermagem. 
 Introdução 
No mundo inteiro, a cor da pele humana evoluiu para ser escura a ponto de evitar que a luz do sol destrua o nutriente folacina, e clara o bastante para possibilitar a produção de vitamina D. 
Distribuição das cores
Pele mais escura Linha do Equador 
Pele mais clara Polos
 
Durante anos a teoria predominante foi que as peles mais escuras surgiram no processo evolutivo como proteção contra o câncer. 
Estudos epidemiológicos e fisiológicos recentes, mostram que o padrão mundial da cor da pele humana é produto da seleção natural, atuando no sentido de regular o efeitos da radiação ultravioleta do Sol. 
Humanos X Chimpanzés 
Os seres humanos estão evoluindo há pelo menos 7 milhões de anos.
Os chimpanzés mudaram menos que os seres humanos ao longo do tempo, podem dar uma ideia do que teve ter sido a anatomia e fisiologia humana: 
 Pele clara e maior parte do corpo coberta de pelos.
 Jovens tem rosto, mãos e pés rosados que escurecem quando exposto a luz do sol.
 
É praticamente certo que os primeiros humanos tinham pele clara coberta de pelos. 
E que a perda de pelos tenha ocorrido primeiro, e a cor da pele mudado depois. 
Esqueletos humanos antigos (Lucy) com cerca de 3,2 milhões de anos dão uma ideia da constituição e do modo de vida de nossos ancestrais. Parecem ter sido semelhantes às dos primatas, passavam a maior parte o dia a procura de comida, antes de retornarem para a segurança das arvores. 
Existem indicações que esse modo de vida começou a mudar há cerca de 1,6 milhões de anos.
 
O famoso esqueleto de Turkana Boy (Homo ergaster) enfrentou um problema, o de manter o frescor e proteger o cérebro do excesso de calor. 
A solução para esse problema foi um número maior de glândulas sudoríparas na superfície do corpo, e redução dos pelos. 
Depois os primeiros indivíduos do Gênero Homo enfrentaram outro desafio: proteger a pele do sol.
Filtro Solar Interno: Melanina
É o filtro solar da natureza. 
É uma grande molécula orgânica que atende à dupla necessidade de filtrar física e quimicamente os efeitos perniciosos da radiação UV.
Ela absorve os raios ultravioletas, amenizando sua energia e neutraliza substancias químicas nocivas chamadas radicais livres, que se formam na pele após lesão pela radiação. 
A Folacina 
Cientistas da University of Vermont e University of Lowisville, mostraram que pessoas de pele clara, expostas a uma simulação de luz solar intensa tinham no sangue níveis anormalmente baixos de folacina. Observaram também que expor a linfa do sangue, as mesmas condições resultava numa perda de 50% de teor de folacina em 1 hora. 
Importância da Folacina
Previne efeitos no tubo neural.
Síntese do DNA.
Espermatogênese. 
 
 
Estudos feitos com a folacina levou a formulação de hipóteses de que a pele escura evoluiu no sentido de impedir que as reservas de folacina fossem destruídas. 
 
A Pele Humana em Mudança
Os primeiros membros da espécie Homo sapiens, ou homem moderno, evoluíram na África entre 120 mil e 100 mil anos atrás.
Tinham pele escura adaptada as condições de radiação UV e de calor nas proximidades do equador.
Os seres humanos começaram a se aventurar para fora dos trópicos, onde recebiam uma quantidade bem menor de radiação UV durante o ano, suas grandes concentrações de filtro solar natural provavelmente se mostraram prejudiciais. 
A Pele Humana em Mudança
Fora dos trópicos, a história e outra. A solução, ao longo do tempo evolutivo, foi os migrantes para as latitudes setentrionais perderem a pigmentação.
 A conexão entre o aparecimento da pele clara e a síntese da vitamina D foi formulada por W. Farnsworth Loomis da Brandeis University em 1967. Ele estabeleceu a importância da vitamina D para o êxito reprodutivo por causa de seu papel de possibilitar a absorção de cálcio pelos intestinos, o que garante o desenvolvimento normal do esqueleto e a manutenção de um sistema imunológico saudável.
A Pele Humana em Mudança
Ao longo dos últimos 20 anos, consolidou a importância da vitamina D para o desenvolvimento e a imunidade. 
Nem toda luz do Sol contem uma quantidade suficiente de UVB para estimular a produção de vitamina D.
Em Boston, a cerca de 42° de latitude norte, as células da pele humana só começam a produzir vitamina D em meados de março. Durante o inverno não há UVB suficiente.
A Pele Humana em Mudança
A superfície da Terra pode ser dividida em três zonas de vitamina D: uma que inclui os trópicos assim a quantidade de UVB ao longo do ano e tão grande que é fácil a síntese da vitamina D durante o ano inteiro, a segunda que abrange as regiões subtropicais e temperadas que pelo menos durante um mês por ano, há uma insuficiência de radiação UVB, e na terceira abrange as regiões circumpolares do norte e do sul em torno dos 45° de latitude nessa terceira zona durante o ano inteiro não há, em media, radiação UVB suficiente para estimular a produção de vitamina D. 
 
A Pele Humana em Mudança
Essa distribuição pode explicar por que as populações nativas dos trópicos em geral tem pele escura, enquanto as populações das zonas subtropical e temperadas tem a pele mais clara, mas com capacidade de se bronzear, e aquelas que vivem nas regiões próximas dos polos tendem a ter pele clara, que se queimam facilmente.
A Pele Humana em Mudança
Nossa analise do potencial de síntese de vitamina D nos deu condições de compreender uma outra característica relacionada a cor da pele humana: em todas as populações, as mulheres em geral tem a pele mais clara que os homens (nossos dados mostram que as mulheres tendem a ser entre 3% e 4 % mais claras que os homens). 
A Pele Humana em Mudança
As mulheres tem necessidades maiores de cálcio durante toda a sua vida reprodutiva, em particular durante a gravidez e a amamentação, e devem ser capazes de aproveitar ao máximo o cálcio dos alimentos. Em função disso, afirmamos que as mulheres tendem a ter a pele mais clara que os homens para permitir que uma quantidade ligeiramente maior de raios UVB penetrem em sua pele e aumentem dessa maneira a sua capacidade de produzir vitamina D.
Quando a Cultura e a Biologia se Encontram	
À medida que os seres humanos começaram a se movimentar pelo Velho Mundo há cerca de 100 mil anos, sua pele foi se adaptando às condições ambientais das diferentes regiões. Os fatores que tiveram influência no ritmo e no grau da evolução da cor da pele das populações humanas foi que eles tinham roupas para protegê-los dos fatores climáticos, e desenvolveram a capacidade de obter alimentos extraordinariamente ricos em vitamina D, como os inuits
 
Os Perigos das Migrações Recentes
Apesar das grandes melhorias que houve na saúde humana geral durante o século passado, algumas doenças surgiram ou ressurgiram em populações , como o câncer de pele entre os de pele branca, e o raquitismo provocado por deficiência grave de vitamina D em populações de pele escura.
Por quê? 
Quando as pessoas saem de uma região com uma determinada quantidade de radiação UV para outra, as adaptações biológicas e culturais não acontecem da noite para o dia.
 
A capacidade da cor da pele adaptar-se depois de longos períodos aos diversos ambientes para onde se mudaram reflete a importância da cor da pele para nossa sobrevivência. O atual conhecimento sobre a evolução da pele humana indica que as variações na cor da pele podem ser explicadas pela adaptação ao ambiente por meio da seleção natural. A variação em nossa cor de pele é manifestação mais visíveis de nossa evolução enquanto espécie
Carência de vitamina D em grandes cidades atinge índices alarmantes entre idosos.
Em entrevista à Agência Fapesp, a médica Marise Lazaretti Castro, professora da Disciplina de Endocrinologia da Unifesp e pesquisadora de doenças Osteometabólicas
há mais de 15 anos, conta que uma pesquisa feita na cidade de São Paulo mostrou que:
 92% dos 177 idosos institucionalizados avaliados 
 85% no caso dos 243 idosos que moravam em domicilio;
 40% dos 141 jovens que compuseram o grupo controle. 
 
Segundo a médica, a pesquisa foi concluída em 2004 e estudos posteriores indicaram que, embora os números de deficiência entre os idosos institucionalizados sejam assustadores, eles continuam não recebendo suplementação.
A deficiência do nutriente aumenta muito o risco de fraturas por osteoporose. Além de uma doença grave a Osteomalácia, que é o amolecimento dos ossos. Fraqueza muscular. Estudos têm associados com câncer de mama, próstata, colorretal, diabetes e esclerose múltipla.
Falta de sol
A alimentação inadequada não é a vilã, e sim a falta de exposição solar. A maior parte do nutriente é sintetizada na pele, com o estimulo dos raios ultravioleta. O processo é prejudicado com uso de filtro solar. Sendo difícil saber ao certo o quanto de sol é necessário.
Suplementação
A ingestão diária fica abaixo de 100 unidades de vitamina D por dia. São poucos os alimentos com quantidades significativas e eles não são consumidos com muita frequência – peixes gordos como atum, salmão e cavala.
Obrigada!!!

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