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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DO RIO 
DE JANEIRO – CRCRJ 
 
 
EUGENIZE BEZERRA LIMA 
 
 
 
 
 
LEGALIZAÇÃO DE EMPRESAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO - RJ 
05/02/15 
 
2 
 
Unidade 1 – ABERTURA DA EMPRESA 
1.1. A importância do contador neste processo 
1.2. Idade mínima para ser titular de empresa 
1.3. Requisitos e impedimentos pessoais 
1.4. Documentos e providências necessárias 
 
Unidade 2 - FORMAS DE ATUAÇÃO 
 2.1. Autônomo 
 2.2. Empresário 
 2.3. Sociedade Empresária 
 2.4. Sociedade Simples 
 
Unidade 3 – PASSO A PASSO PARA A LEGALIZAÇÃO 
3.1. Procedimentos 
3.2 Decisão de natureza jurídica 
3.3 Consulta Comercial 
3.4. Busca de nome e marca 
3.5. Arquivamento do Contrato Social 
3.6. Solicitação do CNPJ 
3.7. Inscrição Estadual 
3.8. Alvará de Licença e Registro na Secretaria Municipal de Fazenda 
3.9. Licença Sanitária 
3.10. Matrícula no INSS 
3.11 Conectividade Social 
3.12. Certificado Digital 
3.13. Notas Fiscais e Cupon Fiscal 
 3.14. Outras providências 
 3.15. Livro de Reclamação do Procon 
 3.16. Licença Ambiental 
 3.17. Utilizando o Regin 
 
 
 
 
3 
 
UNIDADE I – ABERTURA DA EMPRESA 
1.1 - A Importância Do Contador na Abertura e Legalização Das Empresas 
A legalização de empresas é um processo burocrático necessário e que 
precisa ser bem conduzido por profissional competente. O profissional contábil é um 
dos, e muitas vezes o único, responsável pela formação, educação e disciplina de 
um bom empresário. Geralmente o empreendedor tem foco apenas na parte material 
que compreende a implantação do seu empreendimento. O processo de 
implantação envolve diversas dimensões. Trata - se de um organismo vivo que 
desde a sua criação irá impactar a sociedade com sua existência e atuação. 
Ao decidir pela abertura de uma empresa, seja ela de que porte for, o passo 
seguinte de um empreendedor deverá ser a procura de um profissional contábil de 
confiança, sério e capacitado. A ele caberá identificar todas as necessidades e 
indicar o plano correto da empresa, isto é, a modalidade em que a empresa irá se 
enquadrar e quais serão os passos para sua legalização. O conhecimento da 
legislação e das técnicas contábeis em conjunto com a experiência vivida no dia a 
dia, são ingredientes fundamentais para a prudente legalização de um 
empreendimento que é dinâmico, desde a sua abertura. 
A sincronia de procedimentos, observando-se métodos, prazos e 
consequências, é de extrema importância para a obtenção de sucesso em um 
trabalho de legalização . Se algo sair errado poderá ocorrer dispêndio de tempo, 
dinheiro, multas, e outros prejuízos até mais graves. Dentre as diversas aptidões de 
um profissional contábil, esta é apenas mais uma: sua atuação no processo de 
legalização de empresas 
 
1.2 - Idade Mínima para ser Titular de Empresa 
 Pode ser titular de empresa a pessoa natural, desde que não haja 
impedimento legal: 
1 - Maior de 18 anos, brasileiro(a) ou estrangeiro(a), que se achar na livre 
administração de sua pessoa e bens; 
2 - Menor de 18 e maior de 16 anos, emancipado: 
1.3 - Requisitos e impedimentos pessoais 
4 
 
1.3.1 Capacidade para ser sócio (pessoa física) 
Pode ser sócio de sociedade limitada, desde que não haja impedimento legal: 
a) maior de 18 anos, brasileiro(a) ou estrangeiro(a), que se achar na livre 
administração de sua pessoa e bens; 
b) menor emancipado: 
• por concessão dos pais, ou de um deles na falta de outro se o menor tiver 
dezesseis anos completos. 
A outorga constará de instrumento público, que deverá ser inscrito no Registro Civil 
das Pessoas Naturais e arquivado na Junta Comercial. 
• por sentença do juiz que, também, deverá ser inscrita no Registro Civil das 
Pessoas Naturais; 
• pelo casamento; 
• pelo exercício de emprego público efetivo (servidor ocupante de cargo em órgão 
da administração direta, autarquia ou fundação pública federal, estadual ou 
municipal); 
• pela colação de grau em curso de ensino superior; e 
• pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, 
desde que, em função deles, o menor com 16 anos completos tenha economia 
própria. 
c) desde que assistidos, como segue, uma vez que são relativamente incapazes 
para a prática de atos jurídicos: 
• por seus pais ou por tutor: 
- maior de 16 anos e menor de 18 anos; 
• pelo curador: 
- o pródigo e aqueles que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o 
necessário discernimento para os atos da vida civil; os deficientes mentais, os ébrios 
habituais e os viciados em tóxicos; os excepcionais sem completo desenvolvimento 
mental; 
5 
 
• de acordo com a legislação especial (art.4°, parágrafo único do Código Civil), o 
índio; 
d) desde que representados, como segue, uma vez que são absolutamente 
incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: 
• por seus pais ou por tutor: 
- o menor de 16 anos; 
• pelo curador: 
- os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário 
discernimento para a prática desses atos e os que, mesmo por causa transitória, não 
puderem exprimir sua vontade; 
e) pessoa jurídica nacional ou estrangeira. 
Menor de 18 e maior de 16 anos, emancipado 
A prova da emancipação do menor de 18 anos e maior de 16 anos, anteriormente 
averbada no registro civil, deverá instruir o processo ou ser arquivada em separado, 
simultaneamente, com o contrato. 
1.3.2. Impedimentos para ser Sócio 
Não podem ser sócios de sociedade limitada a pessoa impedida por norma 
constitucional ou por lei especial (vide Instrução Normativa DNRC nº 76, de 
28/12/1998), observando-se, ainda, que: 
• português, no gozo dos direitos e obrigações previstos no Estatuto da Igualdade, 
comprovado mediante Portaria do Ministério da Justiça, pode participar de 
sociedade limitada, exceto na hipótese de empresa jornalística e de radiodifusão 
sonora e de sons e imagens; 
• os cônjuges casados em regime de comunhão universal de bens ou de separação 
obrigatória, não podem ser sócios entre si, ou com terceiros; 
• pessoa jurídica brasileira: 
- em empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens, exceto 
partido político e sociedade cujo capital pertença exclusiva e nominalmente a 
6 
 
brasileiros e desde que essa participação se efetue através de capital sem direito a 
voto e não exceda a 30% do capital social; 
 1.3.2 - Impedimentos para ser administrador 
Não pode ser administrador de sociedade limitada a pessoa: 
a) condenada a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos 
públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, 
peculato; ou contra a economia popular, contra o sistemafinanceiro nacional, contra 
as normas de defesa da concorrência, contra relações de consumo, a fé pública ou a 
propriedade, enquanto perduraram os efeitos da condenação; 
b) impedida por norma constitucional ou por lei especial: 
• brasileiro naturalizado há menos de 10 anos: 
- em empresa jornalística e de radiodifusão sonora e radiodifusão de sons e 
imagens; 
• estrangeiro: 
- estrangeiro sem visto permanente; 
A indicação de estrangeiro para cargo de administrador poderá ser feita, sem ainda 
possuir “visto permanente”, desde que haja ressalva expressa no contrato de que o 
exercício da função depende da obtenção desse “visto”. 
• natural de país limítrofe, domiciliado em cidade contígua ao território nacional e que 
se encontre no Brasil; 
• em empresajornalística de qualquer espécie, de radiodifusão sonora e de sons e 
imagens; 
• em pessoa jurídica que seja titular de direito real sobre imóvel rural na Faixa de 
Fronteira (150 Km de largura ao longo das fronteiras terrestres), salvo com 
assentimento prévio do órgão competente; 
• português, no gozo dos direitos e obrigações previstos no Estatuto da Igualdade, 
comprovado mediante Portaria do Ministério da Justiça, pode ser administrador de 
sociedade limitada, exceto na hipótese de empresa jornalística e de radiodifusão 
sonora e de sons e imagens; 
7 
 
• pessoa jurídica; 
• o cônsul, no seu distrito, salvo o não remunerado; 
• o funcionário público federal civil ou militar da ativa. Em relação ao funcionário 
estadual e municipal, observar as respectivas legislações. 
• o Chefe do Poder Executivo, federal, estadual ou municipal; 
• o magistrado; 
• os membros do Ministério Público da União, que compreende: 
- Ministério Público Federal; 
- Ministério Público do Trabalho; 
- Ministério Público Militar; 
- Ministério Público do Distrito Federal e Territórios; 
• os membros do Ministério Público dos Estados, conforme a Constituição 
respectiva; 
• o falido, enquanto não for legalmente reabilitado; 
• o leiloeiro; 
• a pessoa absolutamente incapaz: 
- o menor de 16 anos; 
- o que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiver o necessário discernimento 
para a prática desses atos; 
- o que, mesmo por causa transitória, não puder exprimir sua vontade; 
• a pessoa relativamente incapaz: 
- o maior de 16 anos e menor de 18 anos. O menor de 18 anos e maior de 16 anos 
pode ser emancipado e desde que o seja, pode assumir a administração de 
sociedade; 
- o ébrio habitual, o viciado em tóxicos, e o que, por deficiência mental, tenha o 
discernimento reduzido; 
- o excepcional, sem desenvolvimento mental completo. 
Observação: a capacidade dos índios é regulada por lei especial (Estatuto do Índio). 
 
8 
 
Documentos e providências necessárias 
1.4.1 - Precauçãoes 
 Sempre que for tomada a decisão por empreender um negócio, alguns 
cuidados e precauções devem ser tomadas no que diz respeito à viabilidade para 
sua legalização. É importante lembrar que cada estado pode ter particularidades que 
devem ser observadas e que podem não estar contidas nos itens abaixo. Vejamos 
alguns exemplos destes cuidados: 
 Escolher um local adequado para exploração do negócio, levando em 
consideração itens como: localização, movimento de pessoas, força elétrica, 
telefonia, risco de enchentes, estacionamento, acesso, transporte público, 
conservação do imóvel, as adaptações necessárias do imóvel para o 
exercício da atividade etc.; 
 Verificar na Prefeitura, ou na Regional da Prefeitura. 
 Se o imóvel está regularizado e se possui HABITE-SE; 
 Se as atividades a serem desenvolvidas no local, respeitam a Lei de 
Zoneamento do Município; 
 Os pagamentos do IPTU referentes ao imóvel; 
 No caso de serem instaladas placas de identificação do 
estabelecimento será necessário verificar o que determina a legislação 
local sobre o licenciamento das mesmas 
 Escolher do tipo de Sociedade: 
 
1.4.2 – Documentação Necessária 
 Providenciar os seguintes documentos: 
 Cópia do IPTU do imóvel; 
 Contrato de locação (se o imóvel for alugado); 
 Cópia autenticada do RG dos Sócios; 
 Cópia autenticada do CPF/MF dos Sócios; 
 Cópia autenticada do comprovante de endereço dos Sócios; 
 Comprovante de entrega de Declarações do IRPF, dos Sócios; 
 Se a atividade envolver prestação de serviços cuja profissão seja 
regulamentada, verificar as exigências e formalidades do Conselho 
9 
 
Regional quanto à elaboração do Contrato Social, formação societária e 
responsabilidades técnicas. 
1.4.3 - Autenticação de Cópias de Documentos 
A autenticação de cópias de documentos que instruírem atos levados a 
arquivamento, quando necessário, poderá ser feita pelo próprio funcionário da Junta 
Comercial, mediante comparação com o documento original. 
 Procurações 
 Reconhecimento de firma - A procuração lavrada por instrumento 
particular deve ser apresentada com a assinatura reconhecida por 
Tabelião. 
 Representante de pessoa física domiciliada no exterior e pessoa Jurídica 
estrangeira - A procuração que designar representante de sócio pessoa 
física domiciliada no exterior, ou de pessoa jurídica estrangeira, deverá 
atribuir, aquele, poderes para receber citação inicial em ações judiciais 
relacionadas com a sociedade, 
 Procurações e outros documentos oriundos do exterior referentes a sócio 
pessoa física domiciliada no exterior ou pessoa jurídica estrangeira - Os 
documentos oriundos do exterior (contratos, procurações, etc.) devem ser 
apresentados com as assinaturas reconhecidas por Tabelião, salvo se tal 
formalidade já tiver sido cumprida no consulado brasileiro. Além da 
referida formalidade, deverão ser apresentadas traduções de tais 
documentos para o português, por tradutor juramentado, quando 
estiverem em idioma estrangeiro. 
1.4.4 Outras Informações Indispensáveis 
1.4.4.1 – Contrato Social 
 O contratrato Social, em linhas gerais, estabelece o regime jurídico, as regras 
para o funcionamento, liquidação da Sociedade, e necessita ser registrado no órgão 
competente. Caso a empresa se enquadre como Microempresa e/ou Empresa de 
Pequeno Porte, conforme a Lei Complementar 123 de 14/12/06. 
10 
 
Ainda que não exista mágica capaz de garantir o sucesso de uma sociedade, 
um contrato maduramente discutido e que detalhe os reais objetivos e limites dos 
sócios é a base de uma sociedade que resiste às turbulências naturais das relações 
societárias. 
O Contrato Social é o instrumento jurídico de maior relevância dentro da 
empresa na medida em que, na observância da lei, tem o condão de adquirir, 
resguardar, transferir, conservar e/ou modificar direitos entre os sócios.. Em outras 
palavras, o contrato social é a ferramenta hábil a proteger a empresa das relações 
existentes entre ela, seus sócios e terceiros. 
O fundamental, em qualquer caso de sociedade, é fugir dos contratos padrão 
e buscar uma consultoria capaz de identificar as necessidades particulares de cada 
tipo de sócio. “Um bom contrato social deve harmonizar os interesses de diferentes 
parceiros, traduzindo-os em um único e equilibrado interesse. 
A participação societária deve ter um início, um meio e um fim e, esse fim 
será menos traumático quanto mais detalhadamente ele estiver contratualmente 
previsto. “Os sócios devem estar conscientizados, desde o início, de que a retirada 
não é o fim do mundo, mas um evento natural e às vezes inevitável ante os 
desdobramentos possíveis da vida societária. O sócio sábio é o que negocia 
cautelosa e previamente as cláusulas que ditam o até quando seu comprometimento 
é exigível e o como se dará sua despedida”. 
 
Sugestão de algumas questões que devem ser debatidas e resolvidas antes da 
elaboração do contrato: 
Administração e destituição de diretores; destinação dos resultados, inclusive 
distribuição dos lucros; saída de sócios, apuração de seus haveres e forma de 
pagamento; relação dos sócios remanescentes com os herdeiros do sócio falecido; a 
cessão de quotas; atos da vida civil dos sócios que interfiram na sociedade; meios 
de solução de litígios. 
Observações: 
11 
 
1) O contrato social nos casos de empresas não enquadradas no Simples (ME e 
EPP), a assinatura no documento deve ser de um advogado; 
2) Empreendedores individuais (EI) não precisam de contrato social. 
1.4.4.2 – Razão Social 
Não copiar nomes ou marcas já existentes e não confundirnome empresarial com 
nome fantasia. O nome empresarial, que constará no Contrato Social, deverá 
observar as regras de formação próprias de cada tipo (IN DREI Nº 15) 
Já o nome fantasia (nome comercial ou de fachada) é aquele pelo qual a 
empresa se torna conhecida do público. 
Observações: 
 A inscrição do nome da empresa (firma ou denominação social) no respectivo 
órgão de registro (INPI), assegura o seu uso exclusivo nos limites do respectivo 
Estado. Entretanto, caso o empreendedor pretenda estender a exclusividade para 
todo o território nacional, deverá registrar o nome da empresa no Instituto Nacional 
de Propriedade Industrial – INPI. 
 
Regras de formação próprias de cada tipo jurídico 
IN DREI Nº 15 
Art. 1º Nome empresarial é aquele sob o qual o empresário individual, empresa 
individual de responsabilidade Ltda – Eireli, as sociedades empresárias, as 
cooperativas exercem suas atividades e se obrigam nos atos a elas pertinentes 
Parágrafo único. O nome empresarial compreende a firma e a denominação. 
Art. 2º Firma é o nome utilizado pelo empresário individual, pela sociedade em que 
houver sócio de responsabilidade ilimitada e, de forma facultativa, pela sociedade 
limitada e pela empresa individual de responsabilidade Ltda - Eireli. 
Art. 3º Denominação é o nome utilizado pela sociedade anônima e cooperativa e, 
em caráter opcional, pela sociedade limitada, em comandita por ações e pela 
empresa individual de responsabilidade Ltda – Eireli. 
 
1.4.4.3 - Procedimentos para Regularização de Edificação junto ao Corpo de 
Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro 
12 
 
Nos Quartéis de Bombeiro Militar, distribuídos no Estado do Rio de Janeiro, o 
público obterá orientação, em específico nas Seções de Serviços Técnicos, de quais 
procedimentos deverão tomar com fins a regularizar uma determinada edificação. 
Uma edificação estará aprovada junto ao Corpo de Bombeiros, caso possua 
um Laudo de Exigências, ou em alguns casos Certificado de Despacho, 
acompanhado do respectivo Certificado de Aprovação. O CBMERJ expede dois 
tipos distintos de Laudos de Exigências, que são: laudo (V) e laudo (P), o primeiro é 
expedido quando a edificação estiver isenta de dispositivo preventivo fixo, como por 
exemplo: instalação de canalização preventiva, canalização de chuveiros 
automáticos do tipo Sprinklers, e sendo assim a confecção deste laudo ficará 
condicionada a vistoria ao local (por isso o chamado laudo V), o segundo caso, será 
quando uma edificação vier, em função do nº de pavimentos e área total construída, 
a requerer os dispositivos preventivos fixos, exemplificados anteriormente, cabendo 
para este caso, a apresentação de projeto de segurança contra incêndio e pânico, 
ao qual, caso aprovado, será expedido um laudo (P), pois se trata de análise de 
projeto. Uma vez expedido o laudo, quer seja (V) ou (P), o solicitante cumprirá todas 
as exigências contidas neste e após solicitará, junto ao quartel da área, o Certificado 
de Aprovação, o qual será concedido mediante nova vistoria, agora de verificação de 
cumprimento de todas as exigências contidas no laudo. 
Procedimentos 
1. O solicitante (proprietário ou locatário de uma edificação) poderá dirigir-se 
ao quartel da localidade e buscar orientação técnica de como regularizar o referido 
imóvel; 
2. Ao solicitante será informado se a tramitação do processo referente à 
regularização desse imóvel será realizada pela Diretoria Geral de Serviços Técnicos 
ou pelo Quartel da área, isto dependerá do enquadramento das exigências para 
cada edificação, que também dependerá de uma forma geral, do nº de pavimentos e 
área total construída, tudo definido pelo CoSCIP; 
3. Uma vez definido o órgão responsável pela tramitação (DGST ou quartel da 
área), será necessária a abertura de processo administrativo neste, que 
basicamente, será composto de: 
13 
 
 Guia de DAEM (Documento de Arrecadação de Emolumentos) paga. Esta 
Guia, além do link acima colocado, pode ser obtida no Portal do Fundo 
Especial do Corpo de Bombeiros - FUNESBOM, e quitado no Banco ITAU, 
depois do devido preenchimento orientado pelo Corpo de Bombeiros (ver 
instruções, mais abaixo, para o preenchimento da guia de recolhimento de 
emolumentos); 
 Cópia da carteira de identidade do proprietário ou representante legal, assim 
como cópia de título de propriedade do imóvel; 
4. Quando se tratar de apresentação ou modificação de projeto de segurança 
contra incêndio e pânico, pois a edificação está sujeita a exigência de dispositivos 
preventivos fixos, o solicitante deverá contratar um profissional autônomo ou firma 
que esteja credenciada no Corpo de Bombeiros, devendo para isso solicitar, no 
quartel de Bombeiros, a relação de credenciados para elaboração destes projetos, 
em consulta exclusiva por parte do solicitante; 
5. Caso a edificação não se enquadre nas exigências citadas no item nº 04 - 
(acima), ou seja, esteja isenta de dispositivos preventivos fixos, não haverá 
necessidade de contratação de profissional credenciado. 
6 – No caso de lojas em shopins centers: É preciso verificar se o condomínio 
possui os certificados de todas as lojas ou não. Os shopins que alugam lojas, 
costumam ter os certificados individuais das lojas, além do certificado do prédio. 
Neste caso não é necessário ter outra licença para a empresa, mas apenas cumprir 
as exigências determinadas pela administração do mesmo. 
Unidade 2 - TIPOS DE SOCIEDADES 
Dependendo da existência ou não do aspecto “econômico da atividade”, se 
uma pessoa desejar atuar individualmente (sem a participação de um ou mais 
sócios) em algum segmento profissional, enquadrar-se-á como EMPRESÁRIO ou 
AUTÔNOMO, conforme a situação, ou, caso prefira se reunir com uma ou mais 
pessoas para, juntos, explorarem alguma atividade, deverão constituir uma 
sociedade que poderá ser SOCIEDADE EMPRESÁRIA ou SOCIEDADE SIMPLES. 
2.1.. Autônomo 
Trabalhador autônomo é qualquer pessoa física que, mesmo sem ter um 
estabelecimento e sem ter vínculo de emprego com a pessoa que lhe contrata, 
14 
 
preste serviço ou execute qualquer atividade de natureza urbana ou rural. 
Considera-se autônomo aquele que atua, por conta própria (sem sócios) como 
profissional liberal (advogado, dentista, médico, engenheiro, arquiteto, contabilista 
etc.), que, na verdade, vendem serviços de natureza intelectual, mesmo que contem 
com o auxílio de empregados. Como não se trata de atividade formal de empresa, 
não faremos outros comentários. 
 2.1. Empresário - Conceito 
Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica 
organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços 
. 
Para melhor compreensão do conceito acima, apresentamos abaixo a 
exposição de motivos do novo Código Civil que traz traços do empresário definidos 
em três condições: 
 Exercício de atividade econômica e, por isso, destinada à criação de riqueza, 
pela produção de bens ou de serviços ou pela circulação de bens ou serviços 
produzidos; 
 Atividade organizada, através da coordenação dos fatores da produção e 
trabalho, natureza e capital em medida e proporções variáveis, conforme a 
natureza e objeto da empresa; 
 Exercício praticado de modo habitual e sistemático, ou seja, 
PROFISSIONALMENTE, o que implica dizer em nome próprio e com ânimo 
de lucro. 
As empresas uniprofissionais, de profissões regulamentadas, ou não, podem ser 
estabelecidas sob uma das modalidades abaixo: 
Empresário Individual 
O empresário individual (anteriormente chamado de firma individual) é aquele que 
exerce em nome próprio uma atividade empresarial. É a pessoa física (natural) titularda empresa. O patrimônio da pessoa natural e o do empresário individual são os 
mesmos, logo o titular responderá de forma ilimitada pelas dívidas. 
Abertura, Registro e Legalização 
Para abertura, registro e legalização do empresário individual, é necessário 
registro na Junta Comercial e, em função da natureza das atividades constantes do 
objeto social, inscrições em outros órgãos, como Receita Federal (CNPJ), Secretaria 
15 
 
de Fazenda do Estado (inscrição estadual e ICMS) e Prefeitura Municipal 
(concessão do alvará de funcionamento e autorização de órgãos responsáveis pela 
saúde, segurança pública, meio ambiente e outros, conforme a natureza da 
atividade). 
O Empresário poderá se enquadrar como Microempresa (ME) ou Empresa de 
Pequeno Porte (EPP), desde que atenda aos requisitos da Lei Complementar 123, 
de 14 de dezembro de 2006. O enquadramento será efetuado mediante declaração 
para essa finalidade, cujo arquivamento deve ser requerido em processo próprio. 
Microempreendedor Individual – MEI 
Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta 
própria e que se legaliza como pequeno empresário. Para ser um 
microempreendedor individual, é necessário faturar no máximo até R$ 60.000,00 por 
ano e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular. O MEI também 
pode ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da 
categoria. 
A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, criou condições especiais para 
que o trabalhador conhecido como informal possa se tornar um MEI legalizado. 
Entre as vantagens oferecidas por essa lei está o registro no Cadastro 
Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o 
pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais. 
Além disso, o MEI será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos 
tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Assim, pagará apenas 
o valor fixo mensal de R$ 37,20 (comércio ou indústria), R$ 41,20 (prestação de 
serviços) ou R$ 42,20 (comércio e serviços), que será destinado à Previdência 
Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias serão atualizadas anualmente, de 
acordo com o salário mínimo. Com essas contribuições, o Microempreendedor 
Individual tem acesso a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença, 
aposentadoria, entre outros. 
A formalização do Microempreendedor Individual poderá ser feita de forma 
gratuita no próprio portal, no campo FORMALIZE-SE. 
16 
 
Após o cadastramento do Microempreendedor Individual, o CNPJ e o número 
de inscrição na Junta Comercial são obtidos imediatamente, não sendo necessário 
encaminhar nenhum documento (e nem sua cópia anexada) à Junta Comercial. 
O Microempreendedor Individual também poderá fazer a sua formalização 
com a ajuda de empresas de contabilidade que são optantes pelo Simples Nacional 
e estão espalhadas pelo Brasil. Essas empresas irão realizar a formalização e a 
primeira declaração anual sem cobrar nada. 
 
EIRELI – Empresa Individual de Responsabilidade Limitada 
A empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI) é aquela 
constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente 
integralizado, que não poderá ser inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo 
vigente no País. O titular não responderá com seus bens pessoais pelas dívidas da 
empresa. 
A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade 
limitada somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade. 
Ao nome empresarial deverá ser incluído a expressão "EIRELI" após a firma 
ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada, caso 
contrário a responsabilidade do empresário individual passará a ser ilimitada e o 
mesmo será responsável pela dívida. 
A EIRELI também poderá resultar da concentração das quotas de outra 
modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que 
motivaram tal contratação. 
 A Empresa individual de responsabilidade limitada será regulada, no que 
couber, pelas normas aplicáveis às sociedades limitadas 
 
Abertura, Registro e Legalização 
 
Para abertura, registro e legalização do EIRELI, é necessário registro na 
Junta Comercial e, em função da natureza das atividades constantes do objeto 
social, inscrições em outros órgãos, como Receita Federal (CNPJ), Secretaria de 
Fazenda do Estado (inscrição estadual e ICMS) e Prefeitura Municipal (concessão 
17 
 
do alvará de funcionamento e autorização de órgãos responsáveis pela saúde, 
segurança pública, meio ambiente e outros, conforme a natureza da atividade). 
2.1.3 Sociedades Simples X Sociedade Empresária 
Antes do Novo Código Civil as empresas eram classificadas em: 
Atividades de Prestação de Serviços - Sociedade Civil – empresas: (Cartório 
de Registro de Pessoas Jurídicas, excetos as S/A) Indivíduos: autônomos: Prefeitura 
do Município. Atividades de indústria e/ou comércio, tinha o seu contrato social 
registrado nas Juntas Comerciais dos Estados (inclusive todas as Sociedades 
Anônimas e raras exceções previstas em lei, na área de serviços.) 
 
Como ficou com o novo Código Civil? 
O sistema jurídico passou a adotar uma nova divisão que não se apoia mais 
na atividade desenvolvida pela empresa, isto é, comércio ou serviços, mas 
no aspecto econômico de sua atividade, ou seja, fundamenta-se na teoria da 
empresa. Não se considera empresário aquele que exerce profissão intelectual, de 
natureza científica, literária ou artística, mesmo se contar com auxiliares ou 
colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de 
empresa. (parágrafoúnicodoart.966). 
 O Elemento de Empresa refere-se à atividade desenvolvida pela empresa, 
isto é, faz parte do seu objeto social, e de como ela está organizada para atuar em 
seu segmento profissional. 
Sociedade Simples é a reunião de duas ou mais pessoas (que, caso 
atuassem individualmente seriam consideradas autônomas), que reciprocamente se 
obrigam a contribuir com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica 
e a partilha, entre si, dos resultados, não tendo por objeto o exercício de atividade 
própria de empresário (Art. 981 e 982). 
 A sociedade simples é considerada pessoa jurídica. Exemplo: dois médicos 
constituem um consultório médico, dois dentistas constituem um consultório 
odontológico, advogados, contabilistas, arquitetos etc. 
Note-se que existe enorme diferença para os exemplos abaixo que podem ser 
consideradas sociedades empresárias: 
Um mecânico que possui uma oficina de automóveis com equipamentos, 
ferramentas, empregados etc. para atender seus clientes. O mesmo podemos dizer 
18 
 
da cabeleireira que possui um salão com cadeiras especiais para corte e lavagem de 
cabelos, shampoos, cremes, secadores, cadeiras de manicure, estufa de 
esterilização, armazenadores de esmaltes e escovas de cabelo, ajudantes etc. 
A sociedade simples poderá se quiser, adotar as regras que lhe são próprias 
ou, ainda, um dos seguintes tipos societários: sociedade em nome coletivo, 
sociedade em comandita simples ou sociedade limitada. 
As atividades intelectuais que não sejam prestadas de modo puro, aliando-se 
a outras, constituem, na verdade, elemento de empresa e devem, por isso, adotar a 
forma de sociedade empresária, registrando se nas juntas comerciais. 
 
 
2.2. Sociedade Empresária 
A Sociedade Empresária tem por objeto o exercício de atividade própria de 
empresário sujeito a registro, inclusive a sociedade por ações, independentemente 
de seu objeto, devendo inscrever-se na Junta Comercial do respectivo Estado. Isto 
é, sociedadeempresária é aquela que exerce profissionalmente atividade 
econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços, 
constituindo elemento de empresa. Desta forma, podemos dizer que “sociedade 
empresária” é a reunião de dois ou mais empresários, para a exploração, em 
conjunto, de atividade(s) econômica(s). 
2.3.1 –Tipos de Sociedades Empresárias 
SOCIEDADE EM NOME COLETIVO: tipo societário pouquíssimo utilizado, pois 
exige que os sócios sejam pessoas físicas, com responsabilidade solidária e 
ilimitada por todas as dívidas da empresa, podendo o credor executar os bens 
particulares dos sócios, mesmo sem ordem judicial. Nome da empresa: firma ou 
razão social (não podendo utilizar nome fantasia ou denominação), composta pelo 
nome dos sócios, podendo ser acrescentada a expressão “& Cia” ao final (ex: José e 
Maria ou José, Maria & Cia). 
SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES: também pouco utilizado, sendo formada 
a empresa por sócios comanditados (participam com capital e trabalho, tendo 
responsabilidade solidária e ilimitada) e comanditários (aplicam apenas capital, 
possuindo responsabilidade limitada ao capital empregado e não participando da 
19 
 
gestão dos negócios da empresa). Empresa de capital fechado (não negociável em 
Bolsa). Nome: firma ou razão social (devem figurar apenas os sócios comanditados, 
sob pena de responsabilidade solidária e ilimitada do sócio que constar na razão 
social). 
SOCIEDADE ANÔNIMA: espécie mais utilizada que as anteriores, principalmente 
nos casos de grandes empresas, onde o capital encontra-se dividido em ações e 
cada acionista é responsável apenas pelo preço de emissão de suas próprias ações 
(responsabilidade limitada e não solidária). Os acionistas controladores respondem 
por abusos. Possui várias espécies de títulos (ações, partes beneficiárias, 
debêntures e bônus de subscrição), é regulamentada por diversos órgãos 
(Assembleias Gerais e Especiais, Diretoria, Conselho de Administração e Conselho 
Fiscal), devendo publicar seus atos no Diário Oficial e em jornal de grande 
circulação editado no local da sede da companhia (atos arquivados no registro do 
comércio). Nome: denominação ou nome fantasia (não utiliza firma ou razão social), 
acrescidos da expressão “S/A” ou antecedido da expressão “Companhia” ou “Cia”. 
SOCIEDADE EM COMANDITA POR AÇÕES: também em processo de extinção, é 
regida pelas normas relativas às sociedades anônimas (artigos 280 e seguintes da 
Lei 6.404/76), salvo a restrição de que somente os acionistas podem ser diretores ou 
gerentes (sócios comanditados, nomeados no estatuto e destituídos por 2/3 do 
capital), respondendo ilimitadamente pelas obrigações da empresa, enquanto os 
sócios comanditários (demais acionistas não gerentes ou diretores) possuem 
responsabilidade limitada ao capital social. Assim como as S/As, pode ser empresa 
de capital aberto (ações em Bolsa de Valores). Nome: denominação ou nome 
fantasia, firma ou razão social, acrescidas da expressão “Comandita por Ações” ou 
“C/A”. 
SOCIEDADE LIMITADA: Sociedade limitada é aquela que realiza atividade 
empresarial, formada por dois ou mais sócios que contribuem com moeda ou bens 
avaliáveis em dinheiro para formação do capital social. A responsabilidade dos 
sócios é restrita ao valor do capital social, porém respondem solidariamente pela 
integralização da totalidade do capital, ou seja, cada sócio tem obrigação com a sua 
parte no capital social, no entanto poderá ser chamado a integralizar as quotas dos 
sócios que deixaram de integralizá-las. Mais de 90% das empresas no Brasil são 
20 
 
Ltdas. Nome: denominação ou nome fantasia, firma ou razão social, acrescidas da 
expressão “Ltda”. 
2.3 – Sociedades Simples 
 A sociedade simples é a pessoa jurídica que realiza atividade intelectual, de 
natureza científica, literária ou artística, ainda que com o concurso de auxiliares ou 
colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. 
Exemplo típico de sociedade econômica não empresária é aquela constituída por 
profissionais do mesmo ramo como, por exemplo, a dos advogados, médicos ou 
engenheiros, configurando-se como sociedade simples cujo contrato social é inscrito 
no Registro Civil das Pessoas Jurídicas, salvo quando se tratar de sociedade de 
advogados que se inscreve apenas na OAB. 
 Dessa forma, o indivíduo que trabalha por conta própria, mesmo com a ajuda 
de colaboradores e de outros profissionais do mesmo ramo, como ocorre em um 
consultório médico, um escritório de contabilidade ou advocacia (sociedades de 
profissionais), enquadra-se no conceito de sociedade simples, enquanto o hospital, a 
empresa de contabilidade que ministra cursos e a empresa do ramo imobiliário 
(atividade organizada) caracterizam sociedades empresariais. 
As sociedades simples, assim como as sociedades empresárias, poderão ser 
constituídas sob qualquer tipo societário (nome coletivo, comandita, limitada). 
Unidade 3 – PASSO A PASSO PARA A LEGALIZAÇÃO 
 
3.1 - Procedimentos 
Para o empresário legalizar o seu negócio há todo um trâmite legal pelo qual 
ele deve passar nas três esferas de governo (Federal, Estadual e Municipal). Na 
sequência, relacionamos os procedimento prévios à esta legalização, depois é claro, 
dos cuidados e precauções sobre os quais já falamos em itens anteriores. O 
primeiro passo após a escolha do local onde funcionará empresa é decidir sobre a 
natureza jurídica da empresa. 
3.2 - Decisão de Natureza Jurídica 
 A legislação brasileira contempla várias naturezas jurídicas, conforme visto 
21 
 
no capítulo 2. É importante avaliar cada uma das possibilidades, seus pontos fortes 
e fracos. 
 
3.3 - Consulta Comercial 
Finalidade 
A consulta comercial tem como finalidade a aprovação, por parte da Prefeitura 
Municipal, do local de funcionamento da empresa. Para tanto, verifica-se a 
conformidade, em termos legais, das atividades a serem desenvolvidas com a área 
(bairro, rua, avenida) onde a empresa será instalada. 
É necessário solicitar “Consulta Prévia” à Prefeitura Municipal para saber se 
é possível exercer as atividades desejadas no local em que se pretende implantar a 
empresa (conformidade com o Código de Posturas Municipais), bem como para 
obter a descrição oficial do endereço pretendido para a empresa. 
Órgão responsável 
 Prefeitura Municipal 
 Secretaria Municipal de Urbanismo 
 
3.4 - Busca de nome e marca 
Finalidade 
Verificar se existe alguma empresa registrada com o nome pretendido e a marca 
que será utilizada. 
Órgão responsável 
 Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples) 
 Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) 
Documentação necessária 
Para a busca de nome e marca: 
 Formulário próprio (Junta Comercial) preenchido com três opções de nome, 
pode-se fazer a consulta no site (www.jucerja.rj.gov.br) 
 Para verificação da marca no INPI, pode-se fazer a consulta pela internet no 
site www.inpi.gov.br 
 
22 
 
Para a busca – Marcas (site INPI) 
Com essa ferramenta de busca online você pode verificar se já existe alguma 
marca que pode impedi-lo de registrar determinado nome, e também pode 
acompanhar o andamento do seu processo. Caso surja uma mensagem do 
navegador sobre certificado de segurança, basta prosseguir. O ambiente é seguro. 
Os usuários podem optar por entrar com seus logins do sistema e-INPI ou podem 
seguir apenas clicando em “Continuar”. 
 
3.5 - Arquivamento do contrato social/Declaração de Empresa Individual 
Finalidade 
 Registrar o contrato social. Verifica-se também, os antecedentes dossócios 
ou empresário junto a Receita Federal, através de pesquisas do CPF. 
Órgão responsável 
 Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples) 
 
Documentação necessária para registro e arquivamento do contrato social 
 Contrato Social ou Declaração de Empresa Individual - assinado em 1 via 
 Cópia autenticada do RG e CPF dos sócios 
 Requerimento Padrão (Capa da Junta) em 1 via 
 Cópia autenticada da OAB, quando necessário. 
 Pagamento das guias através de GRP e DARF 
 Pedido de Viabilidade deferido 
 DBE – Documento básico de entrada 
 Declaração de enquadramento como ME ou EPP (quando for o caso) 
 Capa de Processo 
 
3.6 - Solicitação do CNPJ 
Finalidade 
 Incluir a empresa no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) 
Órgão responsável 
 Receita Federal 
Documentação necessária 
23 
 
 Deve ser preenchido um formulário de CNPJ, via internet, disponível no site da 
Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br) e enviado à mesma, após, 
deverá ser impresso, assinado pelo administrador e reconhecido firma do DBE 
(documento básico de entrada) que anexado a uma cópia do contrato social 
autenticado deverá ser entregue à Receita Federal, para obtenção do CNPJ. 
 
3.7 - Inscrição Estadual 
 A Inscrição Estadual é obrigatória para empresas dos setores do comércio, 
indústria e serviços de transporte intermunicipal e interestadual. Também 
estão incluídos os serviços de comunicação e energia. 
Finalidade 
 Obter a inscrição no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e 
Serviços) 
 
Órgão responsável 
 Receita Estadual; Agência de Rendas (é um órgão estadual criado para dar 
assistência judiciária sem custos para a comunidade.) 
Documentação necessária 
exigida somente em casos específicos, de acordo com a atividade da empresa. 
 
3.8 - Alvará de licença e Registro na Secretaria Municipal de Fazenda 
Finalidade 
 Licenciamento para desenvolver as atividades no local pretendido. Liberação 
da inscrição municipal (ISS). As empresas e os profissionais autônomos, que 
praticarem atividades de prestação de serviços de qualquer natureza, estarão 
obrigados a se cadastrar no Município. 
Órgão responsável 
 Prefeitura Municipal 
 Secretaria Municipal da Fazenda 
Documentação necessária 
 Preenchimento do formulário próprio (Prefeitura); 
 Consulta comercial aprovada (Busca Prévia) 
 Cópia do CNPJ 
24 
 
 Cópia do Contrato Social 
 Laudo do corpo de bombeiros, quando for o caso. 
 Laudo da vigilância sanitária, quando for o caso. 
 E outros documentos específicos pedidos na consulta comercial, quando 
necessário. 
 
3.9 - Licença Sanitária 
 Alvará de Funcionamento, expedido pela Vigilância Sanitária, para as 
empresas de fabricação, distribuição e importação de produtos alimentícios e 
medicamentosos de uso humano, saneantes, imunobiológicos, cigarros, 
restaurantes, bares, empresas de prestação de serviços médicos etc.; 
Finalidade 
 Comprovar que a empresa está em condições para funcionar dentro dos 
padrões de higiene e saúde 
Órgão responsável 
 Prefeitura Municipal 
Documentação necessária 
 Cópia do contrato social 
 Cópia do CNPJ 
 Cópia do atestado de viabilidade, aprovado na consulta comercial. 
 
3.10 - Matrícula no INSS 
Finalidade 
Todas as pessoas, físicas ou jurídicas, consideradas e equiparadas a 
empresas pela legislação previdenciária estão obrigadas à matrícula, que se 
caracteriza como ato de cadastramento para identificação do contribuinte junto ao 
INSS. 
 CADASTROS GERAIS 
Os cadastros da Previdência Social são constituídos dos dados das empresas, 
dos equiparados a empresas e das pessoas físicas seguradas. 
25 
 
Conforme o art. 19 da Instrução Normativa RFB nº 971/09, a inscrição ou a 
matrícula serão efetuadas, conforme o caso: 
I - simultaneamente com a inscrição no CNPJ, para as pessoas jurídicas ou 
equiparados; 
Órgão responsável 
 INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social; 
 
3.11 - Conectividade Social 
Conectividade Social é um canal eletrônico de relacionamento, desenvolvido 
e disponibilizado gratuitamente às empresas, escritórios de contabilidade, sindicatos, 
prefeituras, Superintendência Regional do Trabalho e Emprego – SRTE, instituições 
financeiras e outros entes, pela Caixa Econômica Federal. A sua finalidade é a troca 
de arquivos e mensagens por meio da internet. O canal foi criado para ser utilizado 
por todas as empresas, ou equiparadas, que estão obrigadas a recolher o FGTS ou 
prestar informações à Previdência Social. Além de simplificar o processo de 
recolhimento do FGTS, reduz os custos operacionais, aumenta o conforto, a 
precisão, a segurança e o sigilo das transações relativas ao FGTS. 
O uso do canal Conectividade Social é obrigatório para transmissão do 
arquivo SEFIP e requer a certificação digital da empresa que o utiliza. 
Para obter mais informações ou esclarecer outras dúvidas, há uma Central de 
Atendimento: 0800 726 0104. Horário de atendimento: segunda a sexta das 7h às 
20h, http://www.caixa.gov.br/fgts/conectividade_social.asp 
3.12- Certificado Digital 
O que é? 
É um documento eletrônico de Identidade, ou seja, é um arquivo de 
computador que contém um conjunto de informações referentes à entidade para a 
qual o certificado foi emitido (seja uma empresa, pessoa física ou computador), mais 
a chave pública referente à chave privada que se acredita ser de posse unicamente 
da entidade especificada no certificado. 
Qual sua utilização? 
26 
 
 Utilizado por pessoas físicas e jurídicas em transações feitas pela Internet 
onde o Certificado Digital garante a autenticidade e identidade das partes 
envolvidas. 
Principais Serviços oferecidos pela Receita Federal 
Verificação fiscal de pessoa física ou Jurídica; Consultar e recuperar declarações 
já transmitidas; agendar atendimento presencial nas unidades da Receita Federal; 
transmitir declarações de imposto de renda pessoa física e jurídica, além das 
obrigações acessórias; efetuar parcelamentos de impostos, consultar o extrato de 
pagamentos dos parcelamentos, etc; 
Principais Certificados Digitais: 
 e-CPF – Certificado Digital destinado a pessoa física; 
 e-CNPJ – Certificado Digital específico para pessoa jurídica; 
 ASSINATURA DIGITAL – processo eletrônico de assinatura através de senha 
pessoal. 
A emissão, renovação e revogação de Certificado Digital e-CPF ou e-CNPJ 
será realizada por uma empresa devidamente autorizada pela Receita Federal do 
Brasil, denominada Autoridade Certificadora Habilitada. 
Solicitação de Certificado: 
O interessado na obtenção de um certificado digital e-CPF ou e-CNPJ deverá 
escolher uma das Autoridades Certificadoras Habilitadas ou acessar diretamente a 
página da Autoridade Certificadora Habilitada pela RFB, na Internet, para o 
preenchimento e envio da solicitação de certificado e-CPF ou e-CNPJ. 
3.13 - Notas Fiscais e Cupom Fiscal 
Para iniciar as atividades da empresa será necessário solicitar notas fiscais 
ou cupom fiscal. As empresas de prestação de serviços, contribuintes do Imposto 
Sobre Serviços – ISS, deverão se dirigir à Prefeitura local. Muitas prefeituras já 
utilizam o sistema de Nota Fiscal eletrônica de serviços. Com a utilização da nota 
fiscal eletrônica não haverá necessidade do pagamento do AIDF - Autorização para 
impressão de Documentos Fiscais, uma vez que todo o procedimento é realizado 
por meio da internet. Em regra, será necessário realizar um cadastro junto às 
prefeituras para acesso ao sistema de nota fiscal eletrônica. 
27No município do Rio de Janeiro acesse: www.notacarioca.rio.gov.br para as 
empresas de serviços e www.fazenda.rj.gov.br para empresas comerciais e 
industriais. 
Atualmente a legislação nacional permite que a Nota Fiscal eletrônica 
substitua as notas fiscais modelo 1 / 1ª, que são utilizadas, em regra, para 
documentar transações comerciais com mercadorias entre pessoas jurídicas. Não se 
destinam a substituir os outros modelos de documentos fiscais existentes na 
legislação como, por exemplo, a Nota Fiscal a Consumidor (modelo 2) ou o Cupom 
Fiscal. Dessa forma, os documentos que não foram substituídos pela NF-e devem 
continuar a ser emitidos de acordo com a legislação em vigor. 
Para consultar a obrigatoriedade de emissão de Nota fiscal eletrônica modelo 
1/1ª para sua empresa, consulte o site: http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/. 
No Estado do Rio de Janeiro, o estabelecimento que exerça a atividade de 
venda ou revenda de mercadorias ou bens, o restaurante e estabelecimento similar, 
ou de prestação de serviços em que o adquirente ou tomador seja pessoa física ou 
jurídica não contribuinte do ICMS, com receita bruta acima de R$ 120.000,00 está 
obrigado à utilização do ECF- Emissor de Cupom Fiscal. 
É importante esclarecer que independente da receita bruta anual, o 
estabelecimento com atividade declarada de MINI, SUPER ou HIPERMERCADO é 
obrigado ao uso de ECF. 
Sendo assim, as empresas enquadradas na obrigatoriedade de emissão de cupom 
fiscal devem realizar a escolha do equipamento mais adequado, entre aqueles 
autorizados pelo Secretário de Estado da Fazenda do Rio de Janeiro, o usuário deve 
solicitar ao fisco, pelo Sistema ECF, a autorização de uso do equipamento. 
 
3.14 - Outras Providências 
Cumpridos os passos anteriores, o empresário deverá observar outras exigências 
previstas na legislação, necessárias à perfeita regularização da empresa: 
 Registro no Sindicato patronal (até trinta dias após o registro no CNPJ); 
 Registro de produtos, industrializados ou importados, no Ministério da Saúde, 
tais como: alimentos e medicamentos de uso humano, saneantes, 
imunobiológicos, cigarros etc.; 
28 
 
 Outros registros conforme a atividade (IBAMA, Secretaria de Turismo, 
Conselhos Profissionais etc) 
 
3.15 - Livro de Reclamações do PROCON - Lei nº 6613 de 06/12/2013. 
Objetivo 
Reforçar os procedimentos de defesa dos direitos dos consumidores, 
tornando obrigatória a existência e disponibilização do Livro de Reclamações em 
todos os estabelecimentos de fornecimento de bens ou prestação de serviços 
sujeitos ao Código de Defesa do Consumidor. Além do livro de Reclamações, os 
fornecedores de bens e os prestadores de serviços devem disponibilizar no seu sítio 
de Internet instrumentos que permitam aos consumidores reclamarem. 
Obrigações dos fornecedores: 
O fornecedor de bens ou prestador de serviços é obrigado a: 
 I - Possuir o Livro de Reclamações nos estabelecimentos; 
 II – Facultar, imediata e gratuitamente, ao consumidor o Livro de 
Reclamações sempre que lhe seja solicitado; 
 III - Afixar no seu estabelecimento, em local bem visível e com caracteres 
facilmente legíveis pelo consumidor, um letreiro com a seguinte informação: 
“Este estabelecimento dispõe do Livro de Reclamações”; 
 IV - Manter, por um período de cinco anos, um arquivo organizado dos Livros 
de Reclamações que tenha encerrado. 
Formulação da Reclamação: 
A reclamação é formulada através do preenchimento da folha de reclamação, 
que será composta por 3 (três) vias, sendo a 1ª via encaminhada ao órgão 
fiscalizador competente, a 2ª via entregue ao consumidor e a 3ª via que faz parte do 
livro de reclamações e dele não pode ser retirado, onde o consumidor deve: 
 I - Preencher de forma correta e completa todos os campos relativos à sua 
identificação e endereço; 
 II - Descrever de forma clara e completa os fatos que motivam a 
reclamação. 
Para obter o Livro de Reclamações 
Site do Procon http://www.procon.rj.gov.br/ 
Livro de Reclamações 
29 
 
3.16. Licença Ambiental 
A Licença Ambiental é o ato administrativo mediante o qual o órgão 
ambiental estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que 
devem ser obedecidas na localização, instalação, ampliação e operação de 
empreendimentos ou atividades considerados efetiva ou potencialmente poluidores 
ou aqueles que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental. 
Para concessão da Licença Ambiental deverá ser comprovada pelo 
empreendedor a conformidade do empreendimento ou atividade à legislação 
municipal de uso e ocupação do solo, mediante certidão ou declaração expedida 
pelo município. 
Procedimento para licenciar o empreendimento 
Para obter uma licença ambiental, o empreendedor deve acessar o Portal de 
Licenciamento do INEA, (http://www.inea.rj.gov.br/) consultando o menu "Onde e 
como licenciar". Deve descrever a atividade que pretende licenciar e responder às 
demais questões. Após o preenchimento das respostas, o Portal apresenta o boleto 
para pagamento e os documentos que devem ser anexados no pedido de análise do 
licenciamento. 
 Em seguida, o empreendedor deve agendar um horário na Gerência de 
Atendimento (utilizando o menu Agendamento de atendimento), no Rio de Janeiro, 
ou, pelo telefone, em uma de suas Superintendências Regionais. Na data 
agendada, devem ser entregues, para conferência, todos os documentos solicitados, 
bem como o boleto de pagamento, pago. Em seguida deve dar entrada do processo 
no Protocolo do INEA, ou na Superintendência, onde receberá um número de 
processo. Segue-se o período de análise, no qual se vistoria o local do 
empreendimento e pode se solicitar a apresentação de documentos e estudos 
complementares necessários à avaliação do requerimento de licença. 
É nessa fase que se define a necessidade de elaboração de EIA/RIMA ou RAS. 
Ao final da análise, é emitido um parecer técnico, que serve de base para a emissão 
da licença 
 
 
30 
 
3.16 – Utilizando o Regin 
Regin 
Registro mercantil integrado. O Regin (Registro mercantil integrado) é um 
sistema informatizado que integra a Junta Comercial com os órgãos públicos 
envolvidos no registro empresarial: Receita Federal, Secretaria de Fazenda 
Estadual, Prefeitura e demais órgãos. Diz a lei que a Prefeitura tem um prazo de 
dois dias para prestar a informação. Porém, para a prática de tal ato, a Prefeitura 
precisa participar como integrante do Regin. Os benefícios que as Prefeituras terão 
participando do Regin: antes mesmo do registro do documento na Junta Comercial, 
a Prefeitura toma conhecimento de que uma empresa deseja se estabelecer no 
município, podendo, de início, saber quem são os sócios, qual o nome empresarial a 
ser adotado e demais informações necessárias para a confecção do cadastro da 
empresa, aguardando apenas a comunicação da Junta de que o processo foi 
deferido, podendo assim ser extraído o alvará de localização. Esse alvará poderá 
ser fornecido imediatamente, pois as informações necessárias estão no cadastro da 
Prefeitura. E a fiscalização poderá ser feita posteriormente. 
Além do mais, o cadastro da Prefeitura estará sempre de acordo com o da 
Junta Comercial. Delegacias da Jucerja: outro ponto importante que a Junta 
Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja) tem disponibilizado para as 
Prefeituras, é a criação das delegacias que estão aptas a receber e julgar processos 
e registrá-los no próprio município, além de autenticar livros e expedir certidões on-
line, não havendo necessidade do profissional de contabilidade comparecer à sede 
da Junta para obter qualquer serviço..1º Passo: Consulta Prévia de Local 
 Site: www.rio.rj.gov.br/alvaraja/ 
 Consulta prévia de local 
 Repetir os caracteres exibidos 
 Início da atividade 
 Prosseguir 
 Informar inscrição predial pretendida (carnê do IPTU) 
 Pesquisar o logradouro pretendido 
 Prosseguir 
31 
 
É necessário fazer a consulta prévia de local à Prefeitura para saber se a 
atividade pretendida poderá ser exercida no local escolhido. 
É necessário verificar a tabela de correlação do CAE X CNAE para que a 
atividade requerida à Prefeitura esteja de acordo com a atividade na Junta 
Comercial que é a descrita no Contrato Social. 
Aguardar a resposta. De posse da busca prévia aprovada, parta para o 
próximo passo. 
 
2º Passo: Pedido de Viabilidade 
 Site: www.jucerja.rj.gov.br/servicos/regin/ 
 Regin Registro Fácil 
 Pedido de Viabilidade Regin 
 Login/Senha 
Nesta etapa deve-se preencher um formulário eletrônico com as informações 
necessárias para abertura de empresa. É necessário cadastrar uma senha para ter 
acesso ao preenchimento dos dados. Tenha em mãos todos os documentos do 
processo de legalização para evitar perda de tempo ou informação incorreta de 
dados. Escolha três nomes para a empresa e preencha os quadros até o final. Envie 
e aguarde a liberação da resposta. 
• Acesse o site da JUCERJA (www.jucerja.rj.gov.br) no link “REGIN – REGISTRO 
FÁCIL”; 
• Preencha o Pedido de Viabilidade; 
• Em seguida, anote o protocolo para que possa ser realizada a consulta do 
andamento da solicitação; 
• Aguarde a análise do Nome Empresarial pela JUCERJA; 
• Aguarde a análise do Local e Atividade Econômica pelo Município; 
• Para verificar ou consultar o andamento do seu protocolo (se está deferido, 
indeferido ou se há pendências), basta acessar o site da JUCERJA, clicar no link 
“REGIN – REGISTRO FÁCIL” e, 
 em seguida, clicar no link “Acompanhamento do pedido de viabilidade”. 
OBSERVAÇÕES: 
Viabilidades indeferidas ou em processo de análise pela JUCERJA ou pelo 
Município não serão aceitas. 
32 
 
 No caso da Viabilidade ser indeferida, tanto pela JUCERJA quanto pelo 
Município, o contribuinte deverá realizar novo pedido. 
 Na ausência de manifestação do Município, que deverá ocorrer dentro do 
prazo de 48 horas, a JUCERJA analisará a documentação para registro, no entanto, 
a obtenção da Autorização de Funcionamento da empresa deverá ser solicitada à 
Prefeitura pelo próprio usuário. 
 No deferimento pela Prefeitura com exigências, a JUCERJA analisará a 
documentação para registro, no entanto, a obtenção da Autorização de 
Funcionamento da empresa deverá ser solicitada à Prefeitura pelo próprio usuário. 
 Somente de posse da consulta prévia de local e do pedido de viabilidade 
liberados parta para o próximo passo. 
 
3º Passo: DBE – Documento Básico de Entrada 
 Site: www.receita.fazenda.gov.br 
 Cadastros 
Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas/inscrição CNPJ 
Coleta on line - programa gerador de documento do CNPJ (CNPJ versão 
web 
Coleta web 
Após preparar o contrato social (que deverá estar de acordo com o que foi 
liberado nos passos anteriores), porém antes de registrá-lo, já deverá ser solicitada 
a inscrição no CNPJ. O Documento Básico de Entrada – DBE é o documento 
utilizado para a prática de qualquer ato perante o CNPJ e deverá ser gerado no site 
da receita. 
Orientações para utilização do Convênio CNPJ 
Por meio de convênio firmado com a Receita Federal, a Junta Comercial do 
Estado do Rio de Janeiro (Jucerja) está habilitada a deferir inscrições e alterações 
no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) juntamente com o registro da 
documentação da empresa. A parceria é mais uma iniciativa da Jucerja visando a 
facilitar e simplificar o processo de abertura e alteração de empresas. 
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A utilização do convênio é muito fácil e não traz qualquer custo adicional. Pelo 
contrário, há economia de algumas despesas cartoriais, basta que o contabilista 
entenda o processo: 
 Após preparar o contrato social ou a alteração contratual da empresa, mas 
antes do registro, já deverá ser solicitada a inscrição ou alteração no CNPJ, 
por meio do aplicativo disponibilizado pela Receita Federal (PGD CNPJ ou 
 Coleta Web). 
 Deve-se ficar atento quando o aplicativo indagar sobre a utilização do 
convênio com a Junta Comercial, a resposta deverá ser “Sim”, caso contrário 
somente a Receita Federal poderá analisar a solicitação. 
 Ao comparecer à Jucerja para dar entrada na documentação para registro, 
deverá ser levado junto o Documento Básico de Entrada no CNPJ (DBE), que 
é o documento exigido pela Receita Federal nos pedidos de inscrição ou 
alteração no CNPJ. 
 A Junta Comercial, após registrar a documentação da empresa, analisará o 
pedido de inscrição ou alteração no CNPJ. Estando corretamente preenchido, 
deferirá a solicitação. Assim, quando o contabilista receber de volta a 
documentação da empresa devidamente registrada, receberá também o seu 
CNPJ. 
Observações Importantes 
 A Jucerja poderá analisar inscrições e alterações no CNPJ de empresas 
localizadas em qualquer município do Estado do Rio de Janeiro. 
 Quando o contabilista optar pela utilização do convênio com a Junta 
Comercial, a “Data do Evento” a ser informada no aplicativo CNPJ deverá ser 
a data do preenchimento da solicitação, e o campo “Nire” ficará inibido. Esses 
dois campos serão alterados pela Jucerja quando deferir o pedido. 
 No caso de utilização do convênio com a Junta Comercial, o DBE não 
precisará ter reconhecimento de firma. 
 Caso a Junta Comercial registre a documentação da empresa, mas, por 
algum erro de preenchimento, indefira o pedido de inscrição ou alteração no 
CNPJ, a reapresentação da solicitação (corrigida) deverá ser feita 
exclusivamente na Unidade da Receita Federal que jurisdiciona o 
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estabelecimento da empresa. Nesse caso, o DBE precisará ter 
reconhecimento de firma, além de serem exigidas cópias autenticadas da 
documentação registrada. 
 O convênio não poderá ser utilizado quando a empresa estiver prestando 
informações ao CNPJ referentes a atos já registrados pela Junta Comercial, 
ou seja, o convênio só pode ser utilizado quando a inscrição ou alteração no 
CNPJ estiver ocorrendo. 
4º Passo: Consultar pedido CNPJ – Impressão do DBE – Documento Básico de 
Entrada 
 Cadastros 
 CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas 
 Consulta situação do pedido de CNPJ 
 Acesso direto ou com senha específica 
Para acompanhamento da sua solicitação via Internet, digite o seu código de 
acesso e clique em "Consultar". Recomendado consultar periodicamente. Código de 
Acesso: (Este código consta no Recibo de Entrega do Documento CNPJ, gerado 
pelo Receitanet). Se a empresa preenche os requisitos para ser ME ou EPP é 
necessário fazer o Requerimento eletrônico de Enquadramento. 
5º Passo: Enquadramento de EPP ou ME 
 http://www.jucerja.rj.gov.br/ - (final da página inicial) 
 Declaração de Enquadramento, Reenquadramento e Desenquadramento 
ME e EPP 
Microempresa, ou ME, é a pessoa jurídica que obtenha um faturamento bruto 
anual igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais). Podendo de 
acordo com a atividade desenvolvida se beneficiar do Simples Nacional como 
Regime de Tributação para pagamento de impostos. 
 Empresa de pequeno porte, ou EPP, é a pessoa jurídica que obtém o 
faturamento bruto anual superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e 
igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) (Lei 
Complementar 123 de 2006). Também de acordo com a atividade exercida pode 
35optar pelo Simples Nacional para pagamento de impostos. 
Lei 147/14 
Universalização do Simples: A partir de janeiro de 2015. a empresa passa a 
ter direito de entrar no Simples de acordo com o seu porte e não pelo setor em que 
opera. Todas as empresas, com faturamento anual de até 3,6 milhões por ano, 
podem aderir ao Simples. Com isso, foram incorporados na simplificação mais de 
140 novos setores profissionais que englobam cerca de 450 mil empresas de 
prestação de serviços na área intelectual e de profissionais liberais de profissões 
regulamentadas (médicos, engenheiros, advogados, corretores.), que poderão optar 
pelo modelo de tributação. 
6º Passo: Requerimento Eletrônico 
http://www.jucerja.rj.gov.br/Requerimento.Junta/Servicos. 
Para criar uma nova empresa clique em "INICIAR" 
O Requerimento Eletrônico tem como objetivo viabilizar e agilizar, via internet, o 
processo de constituição de pessoas jurídicas. Antes de iniciar o Requerimento 
Eletrônico de Constituição o requerente deve seguir esse passo a passo: 
1° Passo: Preencher o pedido de viabilidade (a viabilidade o ajudará no processo de 
constituição, verificando e informando a documentação necessária, os gastos e os 
possíveis impedimentos). 
2° Passo: Preencher o DBE no site da Receita Federal. 
3° Passo: Preencher o Requerimento Eletrônico de Constituição no site da 
JUCERJA. 
ATENÇÃO: O número informado do DBE deve estar composto pelo número de 
recibo seguido pelo número identificação sem a inclusão dos pontos. 
7º Passo: Registro na Junta Comercial 
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 De posse do DBE, do Contrato Social, do Protocolo de Viabilidade Impresso e 
demais documentos, já se pode pedir o registro na Junta Comercial. O Contrato 
Social pode ser impresso, depois de registrado no Site da Junta Comercial. 
Pagamento das Guias: 
Guia de Recolhimento (código 01 – registro de comércio) – (formulário/papelaria ou 
site da JUCERJA – página principal - 3 vias) 
http://www.jucerja.rj.gov.br/ 
Serviços mais Acessados – Serviços on line 
Guia de Pagamento 
DARF (código 66.21 – Serviço de Registro de Comércio) – pode ser gerado no 
Sicalc Web 
http://www.receita.fazenda.gov.br/pagamentos/sicalcwebnovo.htm 
Pagamento 
8º Passo: Inscrição Estadual 
 No site da Junta comercial no ícone inscrição estadual consta a seguinte 
informação: 
Agilize seu processo de abertura de empresa 
Emita aqui na JUCERJA sua Inscrição Estadual 
Como proceder? 
 
Entre no site da Receita Estadual www.sefaz.rj.gov.br Cadastre-se, transmita o 
DOCAD, imprima e junte este aos documentos de registro na JUCERJA 
Após a transmissão do DOCAD, o usuário deverá aguardar a página de retorno da 
SEFAZ, que disponibilizará para impressão o comprovante de transmissão e o 
DOCAD transmitido. 
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Nota: Para os casos em que é necessário o pagamento de taxa, o DOCAD só 
poderá ser transmitido a partir do 2º dia util posterior ao pagamento. 
 
Referências 
http://www.portaldoempreendedor.gov.br/empresario-individual/abertura-registro-e-
legalizacao 
http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/. 
http://www.fazenda.rj.gov.br 
http://www.caixa.gov.br/fgts/conectividade_social.asp

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