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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – CRCRJ EUGENIZE BEZERRA LIMA LEGALIZAÇÃO DE EMPRESAS RIO DE JANEIRO - RJ 05/02/15 2 Unidade 1 – ABERTURA DA EMPRESA 1.1. A importância do contador neste processo 1.2. Idade mínima para ser titular de empresa 1.3. Requisitos e impedimentos pessoais 1.4. Documentos e providências necessárias Unidade 2 - FORMAS DE ATUAÇÃO 2.1. Autônomo 2.2. Empresário 2.3. Sociedade Empresária 2.4. Sociedade Simples Unidade 3 – PASSO A PASSO PARA A LEGALIZAÇÃO 3.1. Procedimentos 3.2 Decisão de natureza jurídica 3.3 Consulta Comercial 3.4. Busca de nome e marca 3.5. Arquivamento do Contrato Social 3.6. Solicitação do CNPJ 3.7. Inscrição Estadual 3.8. Alvará de Licença e Registro na Secretaria Municipal de Fazenda 3.9. Licença Sanitária 3.10. Matrícula no INSS 3.11 Conectividade Social 3.12. Certificado Digital 3.13. Notas Fiscais e Cupon Fiscal 3.14. Outras providências 3.15. Livro de Reclamação do Procon 3.16. Licença Ambiental 3.17. Utilizando o Regin 3 UNIDADE I – ABERTURA DA EMPRESA 1.1 - A Importância Do Contador na Abertura e Legalização Das Empresas A legalização de empresas é um processo burocrático necessário e que precisa ser bem conduzido por profissional competente. O profissional contábil é um dos, e muitas vezes o único, responsável pela formação, educação e disciplina de um bom empresário. Geralmente o empreendedor tem foco apenas na parte material que compreende a implantação do seu empreendimento. O processo de implantação envolve diversas dimensões. Trata - se de um organismo vivo que desde a sua criação irá impactar a sociedade com sua existência e atuação. Ao decidir pela abertura de uma empresa, seja ela de que porte for, o passo seguinte de um empreendedor deverá ser a procura de um profissional contábil de confiança, sério e capacitado. A ele caberá identificar todas as necessidades e indicar o plano correto da empresa, isto é, a modalidade em que a empresa irá se enquadrar e quais serão os passos para sua legalização. O conhecimento da legislação e das técnicas contábeis em conjunto com a experiência vivida no dia a dia, são ingredientes fundamentais para a prudente legalização de um empreendimento que é dinâmico, desde a sua abertura. A sincronia de procedimentos, observando-se métodos, prazos e consequências, é de extrema importância para a obtenção de sucesso em um trabalho de legalização . Se algo sair errado poderá ocorrer dispêndio de tempo, dinheiro, multas, e outros prejuízos até mais graves. Dentre as diversas aptidões de um profissional contábil, esta é apenas mais uma: sua atuação no processo de legalização de empresas 1.2 - Idade Mínima para ser Titular de Empresa Pode ser titular de empresa a pessoa natural, desde que não haja impedimento legal: 1 - Maior de 18 anos, brasileiro(a) ou estrangeiro(a), que se achar na livre administração de sua pessoa e bens; 2 - Menor de 18 e maior de 16 anos, emancipado: 1.3 - Requisitos e impedimentos pessoais 4 1.3.1 Capacidade para ser sócio (pessoa física) Pode ser sócio de sociedade limitada, desde que não haja impedimento legal: a) maior de 18 anos, brasileiro(a) ou estrangeiro(a), que se achar na livre administração de sua pessoa e bens; b) menor emancipado: • por concessão dos pais, ou de um deles na falta de outro se o menor tiver dezesseis anos completos. A outorga constará de instrumento público, que deverá ser inscrito no Registro Civil das Pessoas Naturais e arquivado na Junta Comercial. • por sentença do juiz que, também, deverá ser inscrita no Registro Civil das Pessoas Naturais; • pelo casamento; • pelo exercício de emprego público efetivo (servidor ocupante de cargo em órgão da administração direta, autarquia ou fundação pública federal, estadual ou municipal); • pela colação de grau em curso de ensino superior; e • pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com 16 anos completos tenha economia própria. c) desde que assistidos, como segue, uma vez que são relativamente incapazes para a prática de atos jurídicos: • por seus pais ou por tutor: - maior de 16 anos e menor de 18 anos; • pelo curador: - o pródigo e aqueles que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para os atos da vida civil; os deficientes mentais, os ébrios habituais e os viciados em tóxicos; os excepcionais sem completo desenvolvimento mental; 5 • de acordo com a legislação especial (art.4°, parágrafo único do Código Civil), o índio; d) desde que representados, como segue, uma vez que são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: • por seus pais ou por tutor: - o menor de 16 anos; • pelo curador: - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos e os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade; e) pessoa jurídica nacional ou estrangeira. Menor de 18 e maior de 16 anos, emancipado A prova da emancipação do menor de 18 anos e maior de 16 anos, anteriormente averbada no registro civil, deverá instruir o processo ou ser arquivada em separado, simultaneamente, com o contrato. 1.3.2. Impedimentos para ser Sócio Não podem ser sócios de sociedade limitada a pessoa impedida por norma constitucional ou por lei especial (vide Instrução Normativa DNRC nº 76, de 28/12/1998), observando-se, ainda, que: • português, no gozo dos direitos e obrigações previstos no Estatuto da Igualdade, comprovado mediante Portaria do Ministério da Justiça, pode participar de sociedade limitada, exceto na hipótese de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens; • os cônjuges casados em regime de comunhão universal de bens ou de separação obrigatória, não podem ser sócios entre si, ou com terceiros; • pessoa jurídica brasileira: - em empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens, exceto partido político e sociedade cujo capital pertença exclusiva e nominalmente a 6 brasileiros e desde que essa participação se efetue através de capital sem direito a voto e não exceda a 30% do capital social; 1.3.2 - Impedimentos para ser administrador Não pode ser administrador de sociedade limitada a pessoa: a) condenada a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistemafinanceiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perduraram os efeitos da condenação; b) impedida por norma constitucional ou por lei especial: • brasileiro naturalizado há menos de 10 anos: - em empresa jornalística e de radiodifusão sonora e radiodifusão de sons e imagens; • estrangeiro: - estrangeiro sem visto permanente; A indicação de estrangeiro para cargo de administrador poderá ser feita, sem ainda possuir “visto permanente”, desde que haja ressalva expressa no contrato de que o exercício da função depende da obtenção desse “visto”. • natural de país limítrofe, domiciliado em cidade contígua ao território nacional e que se encontre no Brasil; • em empresajornalística de qualquer espécie, de radiodifusão sonora e de sons e imagens; • em pessoa jurídica que seja titular de direito real sobre imóvel rural na Faixa de Fronteira (150 Km de largura ao longo das fronteiras terrestres), salvo com assentimento prévio do órgão competente; • português, no gozo dos direitos e obrigações previstos no Estatuto da Igualdade, comprovado mediante Portaria do Ministério da Justiça, pode ser administrador de sociedade limitada, exceto na hipótese de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens; 7 • pessoa jurídica; • o cônsul, no seu distrito, salvo o não remunerado; • o funcionário público federal civil ou militar da ativa. Em relação ao funcionário estadual e municipal, observar as respectivas legislações. • o Chefe do Poder Executivo, federal, estadual ou municipal; • o magistrado; • os membros do Ministério Público da União, que compreende: - Ministério Público Federal; - Ministério Público do Trabalho; - Ministério Público Militar; - Ministério Público do Distrito Federal e Territórios; • os membros do Ministério Público dos Estados, conforme a Constituição respectiva; • o falido, enquanto não for legalmente reabilitado; • o leiloeiro; • a pessoa absolutamente incapaz: - o menor de 16 anos; - o que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiver o necessário discernimento para a prática desses atos; - o que, mesmo por causa transitória, não puder exprimir sua vontade; • a pessoa relativamente incapaz: - o maior de 16 anos e menor de 18 anos. O menor de 18 anos e maior de 16 anos pode ser emancipado e desde que o seja, pode assumir a administração de sociedade; - o ébrio habitual, o viciado em tóxicos, e o que, por deficiência mental, tenha o discernimento reduzido; - o excepcional, sem desenvolvimento mental completo. Observação: a capacidade dos índios é regulada por lei especial (Estatuto do Índio). 8 Documentos e providências necessárias 1.4.1 - Precauçãoes Sempre que for tomada a decisão por empreender um negócio, alguns cuidados e precauções devem ser tomadas no que diz respeito à viabilidade para sua legalização. É importante lembrar que cada estado pode ter particularidades que devem ser observadas e que podem não estar contidas nos itens abaixo. Vejamos alguns exemplos destes cuidados: Escolher um local adequado para exploração do negócio, levando em consideração itens como: localização, movimento de pessoas, força elétrica, telefonia, risco de enchentes, estacionamento, acesso, transporte público, conservação do imóvel, as adaptações necessárias do imóvel para o exercício da atividade etc.; Verificar na Prefeitura, ou na Regional da Prefeitura. Se o imóvel está regularizado e se possui HABITE-SE; Se as atividades a serem desenvolvidas no local, respeitam a Lei de Zoneamento do Município; Os pagamentos do IPTU referentes ao imóvel; No caso de serem instaladas placas de identificação do estabelecimento será necessário verificar o que determina a legislação local sobre o licenciamento das mesmas Escolher do tipo de Sociedade: 1.4.2 – Documentação Necessária Providenciar os seguintes documentos: Cópia do IPTU do imóvel; Contrato de locação (se o imóvel for alugado); Cópia autenticada do RG dos Sócios; Cópia autenticada do CPF/MF dos Sócios; Cópia autenticada do comprovante de endereço dos Sócios; Comprovante de entrega de Declarações do IRPF, dos Sócios; Se a atividade envolver prestação de serviços cuja profissão seja regulamentada, verificar as exigências e formalidades do Conselho 9 Regional quanto à elaboração do Contrato Social, formação societária e responsabilidades técnicas. 1.4.3 - Autenticação de Cópias de Documentos A autenticação de cópias de documentos que instruírem atos levados a arquivamento, quando necessário, poderá ser feita pelo próprio funcionário da Junta Comercial, mediante comparação com o documento original. Procurações Reconhecimento de firma - A procuração lavrada por instrumento particular deve ser apresentada com a assinatura reconhecida por Tabelião. Representante de pessoa física domiciliada no exterior e pessoa Jurídica estrangeira - A procuração que designar representante de sócio pessoa física domiciliada no exterior, ou de pessoa jurídica estrangeira, deverá atribuir, aquele, poderes para receber citação inicial em ações judiciais relacionadas com a sociedade, Procurações e outros documentos oriundos do exterior referentes a sócio pessoa física domiciliada no exterior ou pessoa jurídica estrangeira - Os documentos oriundos do exterior (contratos, procurações, etc.) devem ser apresentados com as assinaturas reconhecidas por Tabelião, salvo se tal formalidade já tiver sido cumprida no consulado brasileiro. Além da referida formalidade, deverão ser apresentadas traduções de tais documentos para o português, por tradutor juramentado, quando estiverem em idioma estrangeiro. 1.4.4 Outras Informações Indispensáveis 1.4.4.1 – Contrato Social O contratrato Social, em linhas gerais, estabelece o regime jurídico, as regras para o funcionamento, liquidação da Sociedade, e necessita ser registrado no órgão competente. Caso a empresa se enquadre como Microempresa e/ou Empresa de Pequeno Porte, conforme a Lei Complementar 123 de 14/12/06. 10 Ainda que não exista mágica capaz de garantir o sucesso de uma sociedade, um contrato maduramente discutido e que detalhe os reais objetivos e limites dos sócios é a base de uma sociedade que resiste às turbulências naturais das relações societárias. O Contrato Social é o instrumento jurídico de maior relevância dentro da empresa na medida em que, na observância da lei, tem o condão de adquirir, resguardar, transferir, conservar e/ou modificar direitos entre os sócios.. Em outras palavras, o contrato social é a ferramenta hábil a proteger a empresa das relações existentes entre ela, seus sócios e terceiros. O fundamental, em qualquer caso de sociedade, é fugir dos contratos padrão e buscar uma consultoria capaz de identificar as necessidades particulares de cada tipo de sócio. “Um bom contrato social deve harmonizar os interesses de diferentes parceiros, traduzindo-os em um único e equilibrado interesse. A participação societária deve ter um início, um meio e um fim e, esse fim será menos traumático quanto mais detalhadamente ele estiver contratualmente previsto. “Os sócios devem estar conscientizados, desde o início, de que a retirada não é o fim do mundo, mas um evento natural e às vezes inevitável ante os desdobramentos possíveis da vida societária. O sócio sábio é o que negocia cautelosa e previamente as cláusulas que ditam o até quando seu comprometimento é exigível e o como se dará sua despedida”. Sugestão de algumas questões que devem ser debatidas e resolvidas antes da elaboração do contrato: Administração e destituição de diretores; destinação dos resultados, inclusive distribuição dos lucros; saída de sócios, apuração de seus haveres e forma de pagamento; relação dos sócios remanescentes com os herdeiros do sócio falecido; a cessão de quotas; atos da vida civil dos sócios que interfiram na sociedade; meios de solução de litígios. Observações: 11 1) O contrato social nos casos de empresas não enquadradas no Simples (ME e EPP), a assinatura no documento deve ser de um advogado; 2) Empreendedores individuais (EI) não precisam de contrato social. 1.4.4.2 – Razão Social Não copiar nomes ou marcas já existentes e não confundirnome empresarial com nome fantasia. O nome empresarial, que constará no Contrato Social, deverá observar as regras de formação próprias de cada tipo (IN DREI Nº 15) Já o nome fantasia (nome comercial ou de fachada) é aquele pelo qual a empresa se torna conhecida do público. Observações: A inscrição do nome da empresa (firma ou denominação social) no respectivo órgão de registro (INPI), assegura o seu uso exclusivo nos limites do respectivo Estado. Entretanto, caso o empreendedor pretenda estender a exclusividade para todo o território nacional, deverá registrar o nome da empresa no Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI. Regras de formação próprias de cada tipo jurídico IN DREI Nº 15 Art. 1º Nome empresarial é aquele sob o qual o empresário individual, empresa individual de responsabilidade Ltda – Eireli, as sociedades empresárias, as cooperativas exercem suas atividades e se obrigam nos atos a elas pertinentes Parágrafo único. O nome empresarial compreende a firma e a denominação. Art. 2º Firma é o nome utilizado pelo empresário individual, pela sociedade em que houver sócio de responsabilidade ilimitada e, de forma facultativa, pela sociedade limitada e pela empresa individual de responsabilidade Ltda - Eireli. Art. 3º Denominação é o nome utilizado pela sociedade anônima e cooperativa e, em caráter opcional, pela sociedade limitada, em comandita por ações e pela empresa individual de responsabilidade Ltda – Eireli. 1.4.4.3 - Procedimentos para Regularização de Edificação junto ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro 12 Nos Quartéis de Bombeiro Militar, distribuídos no Estado do Rio de Janeiro, o público obterá orientação, em específico nas Seções de Serviços Técnicos, de quais procedimentos deverão tomar com fins a regularizar uma determinada edificação. Uma edificação estará aprovada junto ao Corpo de Bombeiros, caso possua um Laudo de Exigências, ou em alguns casos Certificado de Despacho, acompanhado do respectivo Certificado de Aprovação. O CBMERJ expede dois tipos distintos de Laudos de Exigências, que são: laudo (V) e laudo (P), o primeiro é expedido quando a edificação estiver isenta de dispositivo preventivo fixo, como por exemplo: instalação de canalização preventiva, canalização de chuveiros automáticos do tipo Sprinklers, e sendo assim a confecção deste laudo ficará condicionada a vistoria ao local (por isso o chamado laudo V), o segundo caso, será quando uma edificação vier, em função do nº de pavimentos e área total construída, a requerer os dispositivos preventivos fixos, exemplificados anteriormente, cabendo para este caso, a apresentação de projeto de segurança contra incêndio e pânico, ao qual, caso aprovado, será expedido um laudo (P), pois se trata de análise de projeto. Uma vez expedido o laudo, quer seja (V) ou (P), o solicitante cumprirá todas as exigências contidas neste e após solicitará, junto ao quartel da área, o Certificado de Aprovação, o qual será concedido mediante nova vistoria, agora de verificação de cumprimento de todas as exigências contidas no laudo. Procedimentos 1. O solicitante (proprietário ou locatário de uma edificação) poderá dirigir-se ao quartel da localidade e buscar orientação técnica de como regularizar o referido imóvel; 2. Ao solicitante será informado se a tramitação do processo referente à regularização desse imóvel será realizada pela Diretoria Geral de Serviços Técnicos ou pelo Quartel da área, isto dependerá do enquadramento das exigências para cada edificação, que também dependerá de uma forma geral, do nº de pavimentos e área total construída, tudo definido pelo CoSCIP; 3. Uma vez definido o órgão responsável pela tramitação (DGST ou quartel da área), será necessária a abertura de processo administrativo neste, que basicamente, será composto de: 13 Guia de DAEM (Documento de Arrecadação de Emolumentos) paga. Esta Guia, além do link acima colocado, pode ser obtida no Portal do Fundo Especial do Corpo de Bombeiros - FUNESBOM, e quitado no Banco ITAU, depois do devido preenchimento orientado pelo Corpo de Bombeiros (ver instruções, mais abaixo, para o preenchimento da guia de recolhimento de emolumentos); Cópia da carteira de identidade do proprietário ou representante legal, assim como cópia de título de propriedade do imóvel; 4. Quando se tratar de apresentação ou modificação de projeto de segurança contra incêndio e pânico, pois a edificação está sujeita a exigência de dispositivos preventivos fixos, o solicitante deverá contratar um profissional autônomo ou firma que esteja credenciada no Corpo de Bombeiros, devendo para isso solicitar, no quartel de Bombeiros, a relação de credenciados para elaboração destes projetos, em consulta exclusiva por parte do solicitante; 5. Caso a edificação não se enquadre nas exigências citadas no item nº 04 - (acima), ou seja, esteja isenta de dispositivos preventivos fixos, não haverá necessidade de contratação de profissional credenciado. 6 – No caso de lojas em shopins centers: É preciso verificar se o condomínio possui os certificados de todas as lojas ou não. Os shopins que alugam lojas, costumam ter os certificados individuais das lojas, além do certificado do prédio. Neste caso não é necessário ter outra licença para a empresa, mas apenas cumprir as exigências determinadas pela administração do mesmo. Unidade 2 - TIPOS DE SOCIEDADES Dependendo da existência ou não do aspecto “econômico da atividade”, se uma pessoa desejar atuar individualmente (sem a participação de um ou mais sócios) em algum segmento profissional, enquadrar-se-á como EMPRESÁRIO ou AUTÔNOMO, conforme a situação, ou, caso prefira se reunir com uma ou mais pessoas para, juntos, explorarem alguma atividade, deverão constituir uma sociedade que poderá ser SOCIEDADE EMPRESÁRIA ou SOCIEDADE SIMPLES. 2.1.. Autônomo Trabalhador autônomo é qualquer pessoa física que, mesmo sem ter um estabelecimento e sem ter vínculo de emprego com a pessoa que lhe contrata, 14 preste serviço ou execute qualquer atividade de natureza urbana ou rural. Considera-se autônomo aquele que atua, por conta própria (sem sócios) como profissional liberal (advogado, dentista, médico, engenheiro, arquiteto, contabilista etc.), que, na verdade, vendem serviços de natureza intelectual, mesmo que contem com o auxílio de empregados. Como não se trata de atividade formal de empresa, não faremos outros comentários. 2.1. Empresário - Conceito Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços . Para melhor compreensão do conceito acima, apresentamos abaixo a exposição de motivos do novo Código Civil que traz traços do empresário definidos em três condições: Exercício de atividade econômica e, por isso, destinada à criação de riqueza, pela produção de bens ou de serviços ou pela circulação de bens ou serviços produzidos; Atividade organizada, através da coordenação dos fatores da produção e trabalho, natureza e capital em medida e proporções variáveis, conforme a natureza e objeto da empresa; Exercício praticado de modo habitual e sistemático, ou seja, PROFISSIONALMENTE, o que implica dizer em nome próprio e com ânimo de lucro. As empresas uniprofissionais, de profissões regulamentadas, ou não, podem ser estabelecidas sob uma das modalidades abaixo: Empresário Individual O empresário individual (anteriormente chamado de firma individual) é aquele que exerce em nome próprio uma atividade empresarial. É a pessoa física (natural) titularda empresa. O patrimônio da pessoa natural e o do empresário individual são os mesmos, logo o titular responderá de forma ilimitada pelas dívidas. Abertura, Registro e Legalização Para abertura, registro e legalização do empresário individual, é necessário registro na Junta Comercial e, em função da natureza das atividades constantes do objeto social, inscrições em outros órgãos, como Receita Federal (CNPJ), Secretaria 15 de Fazenda do Estado (inscrição estadual e ICMS) e Prefeitura Municipal (concessão do alvará de funcionamento e autorização de órgãos responsáveis pela saúde, segurança pública, meio ambiente e outros, conforme a natureza da atividade). O Empresário poderá se enquadrar como Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP), desde que atenda aos requisitos da Lei Complementar 123, de 14 de dezembro de 2006. O enquadramento será efetuado mediante declaração para essa finalidade, cujo arquivamento deve ser requerido em processo próprio. Microempreendedor Individual – MEI Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Para ser um microempreendedor individual, é necessário faturar no máximo até R$ 60.000,00 por ano e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular. O MEI também pode ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria. A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, criou condições especiais para que o trabalhador conhecido como informal possa se tornar um MEI legalizado. Entre as vantagens oferecidas por essa lei está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais. Além disso, o MEI será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Assim, pagará apenas o valor fixo mensal de R$ 37,20 (comércio ou indústria), R$ 41,20 (prestação de serviços) ou R$ 42,20 (comércio e serviços), que será destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias serão atualizadas anualmente, de acordo com o salário mínimo. Com essas contribuições, o Microempreendedor Individual tem acesso a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros. A formalização do Microempreendedor Individual poderá ser feita de forma gratuita no próprio portal, no campo FORMALIZE-SE. 16 Após o cadastramento do Microempreendedor Individual, o CNPJ e o número de inscrição na Junta Comercial são obtidos imediatamente, não sendo necessário encaminhar nenhum documento (e nem sua cópia anexada) à Junta Comercial. O Microempreendedor Individual também poderá fazer a sua formalização com a ajuda de empresas de contabilidade que são optantes pelo Simples Nacional e estão espalhadas pelo Brasil. Essas empresas irão realizar a formalização e a primeira declaração anual sem cobrar nada. EIRELI – Empresa Individual de Responsabilidade Limitada A empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI) é aquela constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não poderá ser inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País. O titular não responderá com seus bens pessoais pelas dívidas da empresa. A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade. Ao nome empresarial deverá ser incluído a expressão "EIRELI" após a firma ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada, caso contrário a responsabilidade do empresário individual passará a ser ilimitada e o mesmo será responsável pela dívida. A EIRELI também poderá resultar da concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que motivaram tal contratação. A Empresa individual de responsabilidade limitada será regulada, no que couber, pelas normas aplicáveis às sociedades limitadas Abertura, Registro e Legalização Para abertura, registro e legalização do EIRELI, é necessário registro na Junta Comercial e, em função da natureza das atividades constantes do objeto social, inscrições em outros órgãos, como Receita Federal (CNPJ), Secretaria de Fazenda do Estado (inscrição estadual e ICMS) e Prefeitura Municipal (concessão 17 do alvará de funcionamento e autorização de órgãos responsáveis pela saúde, segurança pública, meio ambiente e outros, conforme a natureza da atividade). 2.1.3 Sociedades Simples X Sociedade Empresária Antes do Novo Código Civil as empresas eram classificadas em: Atividades de Prestação de Serviços - Sociedade Civil – empresas: (Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas, excetos as S/A) Indivíduos: autônomos: Prefeitura do Município. Atividades de indústria e/ou comércio, tinha o seu contrato social registrado nas Juntas Comerciais dos Estados (inclusive todas as Sociedades Anônimas e raras exceções previstas em lei, na área de serviços.) Como ficou com o novo Código Civil? O sistema jurídico passou a adotar uma nova divisão que não se apoia mais na atividade desenvolvida pela empresa, isto é, comércio ou serviços, mas no aspecto econômico de sua atividade, ou seja, fundamenta-se na teoria da empresa. Não se considera empresário aquele que exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, mesmo se contar com auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. (parágrafoúnicodoart.966). O Elemento de Empresa refere-se à atividade desenvolvida pela empresa, isto é, faz parte do seu objeto social, e de como ela está organizada para atuar em seu segmento profissional. Sociedade Simples é a reunião de duas ou mais pessoas (que, caso atuassem individualmente seriam consideradas autônomas), que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados, não tendo por objeto o exercício de atividade própria de empresário (Art. 981 e 982). A sociedade simples é considerada pessoa jurídica. Exemplo: dois médicos constituem um consultório médico, dois dentistas constituem um consultório odontológico, advogados, contabilistas, arquitetos etc. Note-se que existe enorme diferença para os exemplos abaixo que podem ser consideradas sociedades empresárias: Um mecânico que possui uma oficina de automóveis com equipamentos, ferramentas, empregados etc. para atender seus clientes. O mesmo podemos dizer 18 da cabeleireira que possui um salão com cadeiras especiais para corte e lavagem de cabelos, shampoos, cremes, secadores, cadeiras de manicure, estufa de esterilização, armazenadores de esmaltes e escovas de cabelo, ajudantes etc. A sociedade simples poderá se quiser, adotar as regras que lhe são próprias ou, ainda, um dos seguintes tipos societários: sociedade em nome coletivo, sociedade em comandita simples ou sociedade limitada. As atividades intelectuais que não sejam prestadas de modo puro, aliando-se a outras, constituem, na verdade, elemento de empresa e devem, por isso, adotar a forma de sociedade empresária, registrando se nas juntas comerciais. 2.2. Sociedade Empresária A Sociedade Empresária tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro, inclusive a sociedade por ações, independentemente de seu objeto, devendo inscrever-se na Junta Comercial do respectivo Estado. Isto é, sociedadeempresária é aquela que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços, constituindo elemento de empresa. Desta forma, podemos dizer que “sociedade empresária” é a reunião de dois ou mais empresários, para a exploração, em conjunto, de atividade(s) econômica(s). 2.3.1 –Tipos de Sociedades Empresárias SOCIEDADE EM NOME COLETIVO: tipo societário pouquíssimo utilizado, pois exige que os sócios sejam pessoas físicas, com responsabilidade solidária e ilimitada por todas as dívidas da empresa, podendo o credor executar os bens particulares dos sócios, mesmo sem ordem judicial. Nome da empresa: firma ou razão social (não podendo utilizar nome fantasia ou denominação), composta pelo nome dos sócios, podendo ser acrescentada a expressão “& Cia” ao final (ex: José e Maria ou José, Maria & Cia). SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES: também pouco utilizado, sendo formada a empresa por sócios comanditados (participam com capital e trabalho, tendo responsabilidade solidária e ilimitada) e comanditários (aplicam apenas capital, possuindo responsabilidade limitada ao capital empregado e não participando da 19 gestão dos negócios da empresa). Empresa de capital fechado (não negociável em Bolsa). Nome: firma ou razão social (devem figurar apenas os sócios comanditados, sob pena de responsabilidade solidária e ilimitada do sócio que constar na razão social). SOCIEDADE ANÔNIMA: espécie mais utilizada que as anteriores, principalmente nos casos de grandes empresas, onde o capital encontra-se dividido em ações e cada acionista é responsável apenas pelo preço de emissão de suas próprias ações (responsabilidade limitada e não solidária). Os acionistas controladores respondem por abusos. Possui várias espécies de títulos (ações, partes beneficiárias, debêntures e bônus de subscrição), é regulamentada por diversos órgãos (Assembleias Gerais e Especiais, Diretoria, Conselho de Administração e Conselho Fiscal), devendo publicar seus atos no Diário Oficial e em jornal de grande circulação editado no local da sede da companhia (atos arquivados no registro do comércio). Nome: denominação ou nome fantasia (não utiliza firma ou razão social), acrescidos da expressão “S/A” ou antecedido da expressão “Companhia” ou “Cia”. SOCIEDADE EM COMANDITA POR AÇÕES: também em processo de extinção, é regida pelas normas relativas às sociedades anônimas (artigos 280 e seguintes da Lei 6.404/76), salvo a restrição de que somente os acionistas podem ser diretores ou gerentes (sócios comanditados, nomeados no estatuto e destituídos por 2/3 do capital), respondendo ilimitadamente pelas obrigações da empresa, enquanto os sócios comanditários (demais acionistas não gerentes ou diretores) possuem responsabilidade limitada ao capital social. Assim como as S/As, pode ser empresa de capital aberto (ações em Bolsa de Valores). Nome: denominação ou nome fantasia, firma ou razão social, acrescidas da expressão “Comandita por Ações” ou “C/A”. SOCIEDADE LIMITADA: Sociedade limitada é aquela que realiza atividade empresarial, formada por dois ou mais sócios que contribuem com moeda ou bens avaliáveis em dinheiro para formação do capital social. A responsabilidade dos sócios é restrita ao valor do capital social, porém respondem solidariamente pela integralização da totalidade do capital, ou seja, cada sócio tem obrigação com a sua parte no capital social, no entanto poderá ser chamado a integralizar as quotas dos sócios que deixaram de integralizá-las. Mais de 90% das empresas no Brasil são 20 Ltdas. Nome: denominação ou nome fantasia, firma ou razão social, acrescidas da expressão “Ltda”. 2.3 – Sociedades Simples A sociedade simples é a pessoa jurídica que realiza atividade intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda que com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. Exemplo típico de sociedade econômica não empresária é aquela constituída por profissionais do mesmo ramo como, por exemplo, a dos advogados, médicos ou engenheiros, configurando-se como sociedade simples cujo contrato social é inscrito no Registro Civil das Pessoas Jurídicas, salvo quando se tratar de sociedade de advogados que se inscreve apenas na OAB. Dessa forma, o indivíduo que trabalha por conta própria, mesmo com a ajuda de colaboradores e de outros profissionais do mesmo ramo, como ocorre em um consultório médico, um escritório de contabilidade ou advocacia (sociedades de profissionais), enquadra-se no conceito de sociedade simples, enquanto o hospital, a empresa de contabilidade que ministra cursos e a empresa do ramo imobiliário (atividade organizada) caracterizam sociedades empresariais. As sociedades simples, assim como as sociedades empresárias, poderão ser constituídas sob qualquer tipo societário (nome coletivo, comandita, limitada). Unidade 3 – PASSO A PASSO PARA A LEGALIZAÇÃO 3.1 - Procedimentos Para o empresário legalizar o seu negócio há todo um trâmite legal pelo qual ele deve passar nas três esferas de governo (Federal, Estadual e Municipal). Na sequência, relacionamos os procedimento prévios à esta legalização, depois é claro, dos cuidados e precauções sobre os quais já falamos em itens anteriores. O primeiro passo após a escolha do local onde funcionará empresa é decidir sobre a natureza jurídica da empresa. 3.2 - Decisão de Natureza Jurídica A legislação brasileira contempla várias naturezas jurídicas, conforme visto 21 no capítulo 2. É importante avaliar cada uma das possibilidades, seus pontos fortes e fracos. 3.3 - Consulta Comercial Finalidade A consulta comercial tem como finalidade a aprovação, por parte da Prefeitura Municipal, do local de funcionamento da empresa. Para tanto, verifica-se a conformidade, em termos legais, das atividades a serem desenvolvidas com a área (bairro, rua, avenida) onde a empresa será instalada. É necessário solicitar “Consulta Prévia” à Prefeitura Municipal para saber se é possível exercer as atividades desejadas no local em que se pretende implantar a empresa (conformidade com o Código de Posturas Municipais), bem como para obter a descrição oficial do endereço pretendido para a empresa. Órgão responsável Prefeitura Municipal Secretaria Municipal de Urbanismo 3.4 - Busca de nome e marca Finalidade Verificar se existe alguma empresa registrada com o nome pretendido e a marca que será utilizada. Órgão responsável Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples) Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) Documentação necessária Para a busca de nome e marca: Formulário próprio (Junta Comercial) preenchido com três opções de nome, pode-se fazer a consulta no site (www.jucerja.rj.gov.br) Para verificação da marca no INPI, pode-se fazer a consulta pela internet no site www.inpi.gov.br 22 Para a busca – Marcas (site INPI) Com essa ferramenta de busca online você pode verificar se já existe alguma marca que pode impedi-lo de registrar determinado nome, e também pode acompanhar o andamento do seu processo. Caso surja uma mensagem do navegador sobre certificado de segurança, basta prosseguir. O ambiente é seguro. Os usuários podem optar por entrar com seus logins do sistema e-INPI ou podem seguir apenas clicando em “Continuar”. 3.5 - Arquivamento do contrato social/Declaração de Empresa Individual Finalidade Registrar o contrato social. Verifica-se também, os antecedentes dossócios ou empresário junto a Receita Federal, através de pesquisas do CPF. Órgão responsável Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples) Documentação necessária para registro e arquivamento do contrato social Contrato Social ou Declaração de Empresa Individual - assinado em 1 via Cópia autenticada do RG e CPF dos sócios Requerimento Padrão (Capa da Junta) em 1 via Cópia autenticada da OAB, quando necessário. Pagamento das guias através de GRP e DARF Pedido de Viabilidade deferido DBE – Documento básico de entrada Declaração de enquadramento como ME ou EPP (quando for o caso) Capa de Processo 3.6 - Solicitação do CNPJ Finalidade Incluir a empresa no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) Órgão responsável Receita Federal Documentação necessária 23 Deve ser preenchido um formulário de CNPJ, via internet, disponível no site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br) e enviado à mesma, após, deverá ser impresso, assinado pelo administrador e reconhecido firma do DBE (documento básico de entrada) que anexado a uma cópia do contrato social autenticado deverá ser entregue à Receita Federal, para obtenção do CNPJ. 3.7 - Inscrição Estadual A Inscrição Estadual é obrigatória para empresas dos setores do comércio, indústria e serviços de transporte intermunicipal e interestadual. Também estão incluídos os serviços de comunicação e energia. Finalidade Obter a inscrição no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) Órgão responsável Receita Estadual; Agência de Rendas (é um órgão estadual criado para dar assistência judiciária sem custos para a comunidade.) Documentação necessária exigida somente em casos específicos, de acordo com a atividade da empresa. 3.8 - Alvará de licença e Registro na Secretaria Municipal de Fazenda Finalidade Licenciamento para desenvolver as atividades no local pretendido. Liberação da inscrição municipal (ISS). As empresas e os profissionais autônomos, que praticarem atividades de prestação de serviços de qualquer natureza, estarão obrigados a se cadastrar no Município. Órgão responsável Prefeitura Municipal Secretaria Municipal da Fazenda Documentação necessária Preenchimento do formulário próprio (Prefeitura); Consulta comercial aprovada (Busca Prévia) Cópia do CNPJ 24 Cópia do Contrato Social Laudo do corpo de bombeiros, quando for o caso. Laudo da vigilância sanitária, quando for o caso. E outros documentos específicos pedidos na consulta comercial, quando necessário. 3.9 - Licença Sanitária Alvará de Funcionamento, expedido pela Vigilância Sanitária, para as empresas de fabricação, distribuição e importação de produtos alimentícios e medicamentosos de uso humano, saneantes, imunobiológicos, cigarros, restaurantes, bares, empresas de prestação de serviços médicos etc.; Finalidade Comprovar que a empresa está em condições para funcionar dentro dos padrões de higiene e saúde Órgão responsável Prefeitura Municipal Documentação necessária Cópia do contrato social Cópia do CNPJ Cópia do atestado de viabilidade, aprovado na consulta comercial. 3.10 - Matrícula no INSS Finalidade Todas as pessoas, físicas ou jurídicas, consideradas e equiparadas a empresas pela legislação previdenciária estão obrigadas à matrícula, que se caracteriza como ato de cadastramento para identificação do contribuinte junto ao INSS. CADASTROS GERAIS Os cadastros da Previdência Social são constituídos dos dados das empresas, dos equiparados a empresas e das pessoas físicas seguradas. 25 Conforme o art. 19 da Instrução Normativa RFB nº 971/09, a inscrição ou a matrícula serão efetuadas, conforme o caso: I - simultaneamente com a inscrição no CNPJ, para as pessoas jurídicas ou equiparados; Órgão responsável INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social; 3.11 - Conectividade Social Conectividade Social é um canal eletrônico de relacionamento, desenvolvido e disponibilizado gratuitamente às empresas, escritórios de contabilidade, sindicatos, prefeituras, Superintendência Regional do Trabalho e Emprego – SRTE, instituições financeiras e outros entes, pela Caixa Econômica Federal. A sua finalidade é a troca de arquivos e mensagens por meio da internet. O canal foi criado para ser utilizado por todas as empresas, ou equiparadas, que estão obrigadas a recolher o FGTS ou prestar informações à Previdência Social. Além de simplificar o processo de recolhimento do FGTS, reduz os custos operacionais, aumenta o conforto, a precisão, a segurança e o sigilo das transações relativas ao FGTS. O uso do canal Conectividade Social é obrigatório para transmissão do arquivo SEFIP e requer a certificação digital da empresa que o utiliza. Para obter mais informações ou esclarecer outras dúvidas, há uma Central de Atendimento: 0800 726 0104. Horário de atendimento: segunda a sexta das 7h às 20h, http://www.caixa.gov.br/fgts/conectividade_social.asp 3.12- Certificado Digital O que é? É um documento eletrônico de Identidade, ou seja, é um arquivo de computador que contém um conjunto de informações referentes à entidade para a qual o certificado foi emitido (seja uma empresa, pessoa física ou computador), mais a chave pública referente à chave privada que se acredita ser de posse unicamente da entidade especificada no certificado. Qual sua utilização? 26 Utilizado por pessoas físicas e jurídicas em transações feitas pela Internet onde o Certificado Digital garante a autenticidade e identidade das partes envolvidas. Principais Serviços oferecidos pela Receita Federal Verificação fiscal de pessoa física ou Jurídica; Consultar e recuperar declarações já transmitidas; agendar atendimento presencial nas unidades da Receita Federal; transmitir declarações de imposto de renda pessoa física e jurídica, além das obrigações acessórias; efetuar parcelamentos de impostos, consultar o extrato de pagamentos dos parcelamentos, etc; Principais Certificados Digitais: e-CPF – Certificado Digital destinado a pessoa física; e-CNPJ – Certificado Digital específico para pessoa jurídica; ASSINATURA DIGITAL – processo eletrônico de assinatura através de senha pessoal. A emissão, renovação e revogação de Certificado Digital e-CPF ou e-CNPJ será realizada por uma empresa devidamente autorizada pela Receita Federal do Brasil, denominada Autoridade Certificadora Habilitada. Solicitação de Certificado: O interessado na obtenção de um certificado digital e-CPF ou e-CNPJ deverá escolher uma das Autoridades Certificadoras Habilitadas ou acessar diretamente a página da Autoridade Certificadora Habilitada pela RFB, na Internet, para o preenchimento e envio da solicitação de certificado e-CPF ou e-CNPJ. 3.13 - Notas Fiscais e Cupom Fiscal Para iniciar as atividades da empresa será necessário solicitar notas fiscais ou cupom fiscal. As empresas de prestação de serviços, contribuintes do Imposto Sobre Serviços – ISS, deverão se dirigir à Prefeitura local. Muitas prefeituras já utilizam o sistema de Nota Fiscal eletrônica de serviços. Com a utilização da nota fiscal eletrônica não haverá necessidade do pagamento do AIDF - Autorização para impressão de Documentos Fiscais, uma vez que todo o procedimento é realizado por meio da internet. Em regra, será necessário realizar um cadastro junto às prefeituras para acesso ao sistema de nota fiscal eletrônica. 27No município do Rio de Janeiro acesse: www.notacarioca.rio.gov.br para as empresas de serviços e www.fazenda.rj.gov.br para empresas comerciais e industriais. Atualmente a legislação nacional permite que a Nota Fiscal eletrônica substitua as notas fiscais modelo 1 / 1ª, que são utilizadas, em regra, para documentar transações comerciais com mercadorias entre pessoas jurídicas. Não se destinam a substituir os outros modelos de documentos fiscais existentes na legislação como, por exemplo, a Nota Fiscal a Consumidor (modelo 2) ou o Cupom Fiscal. Dessa forma, os documentos que não foram substituídos pela NF-e devem continuar a ser emitidos de acordo com a legislação em vigor. Para consultar a obrigatoriedade de emissão de Nota fiscal eletrônica modelo 1/1ª para sua empresa, consulte o site: http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/. No Estado do Rio de Janeiro, o estabelecimento que exerça a atividade de venda ou revenda de mercadorias ou bens, o restaurante e estabelecimento similar, ou de prestação de serviços em que o adquirente ou tomador seja pessoa física ou jurídica não contribuinte do ICMS, com receita bruta acima de R$ 120.000,00 está obrigado à utilização do ECF- Emissor de Cupom Fiscal. É importante esclarecer que independente da receita bruta anual, o estabelecimento com atividade declarada de MINI, SUPER ou HIPERMERCADO é obrigado ao uso de ECF. Sendo assim, as empresas enquadradas na obrigatoriedade de emissão de cupom fiscal devem realizar a escolha do equipamento mais adequado, entre aqueles autorizados pelo Secretário de Estado da Fazenda do Rio de Janeiro, o usuário deve solicitar ao fisco, pelo Sistema ECF, a autorização de uso do equipamento. 3.14 - Outras Providências Cumpridos os passos anteriores, o empresário deverá observar outras exigências previstas na legislação, necessárias à perfeita regularização da empresa: Registro no Sindicato patronal (até trinta dias após o registro no CNPJ); Registro de produtos, industrializados ou importados, no Ministério da Saúde, tais como: alimentos e medicamentos de uso humano, saneantes, imunobiológicos, cigarros etc.; 28 Outros registros conforme a atividade (IBAMA, Secretaria de Turismo, Conselhos Profissionais etc) 3.15 - Livro de Reclamações do PROCON - Lei nº 6613 de 06/12/2013. Objetivo Reforçar os procedimentos de defesa dos direitos dos consumidores, tornando obrigatória a existência e disponibilização do Livro de Reclamações em todos os estabelecimentos de fornecimento de bens ou prestação de serviços sujeitos ao Código de Defesa do Consumidor. Além do livro de Reclamações, os fornecedores de bens e os prestadores de serviços devem disponibilizar no seu sítio de Internet instrumentos que permitam aos consumidores reclamarem. Obrigações dos fornecedores: O fornecedor de bens ou prestador de serviços é obrigado a: I - Possuir o Livro de Reclamações nos estabelecimentos; II – Facultar, imediata e gratuitamente, ao consumidor o Livro de Reclamações sempre que lhe seja solicitado; III - Afixar no seu estabelecimento, em local bem visível e com caracteres facilmente legíveis pelo consumidor, um letreiro com a seguinte informação: “Este estabelecimento dispõe do Livro de Reclamações”; IV - Manter, por um período de cinco anos, um arquivo organizado dos Livros de Reclamações que tenha encerrado. Formulação da Reclamação: A reclamação é formulada através do preenchimento da folha de reclamação, que será composta por 3 (três) vias, sendo a 1ª via encaminhada ao órgão fiscalizador competente, a 2ª via entregue ao consumidor e a 3ª via que faz parte do livro de reclamações e dele não pode ser retirado, onde o consumidor deve: I - Preencher de forma correta e completa todos os campos relativos à sua identificação e endereço; II - Descrever de forma clara e completa os fatos que motivam a reclamação. Para obter o Livro de Reclamações Site do Procon http://www.procon.rj.gov.br/ Livro de Reclamações 29 3.16. Licença Ambiental A Licença Ambiental é o ato administrativo mediante o qual o órgão ambiental estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que devem ser obedecidas na localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos ou atividades considerados efetiva ou potencialmente poluidores ou aqueles que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental. Para concessão da Licença Ambiental deverá ser comprovada pelo empreendedor a conformidade do empreendimento ou atividade à legislação municipal de uso e ocupação do solo, mediante certidão ou declaração expedida pelo município. Procedimento para licenciar o empreendimento Para obter uma licença ambiental, o empreendedor deve acessar o Portal de Licenciamento do INEA, (http://www.inea.rj.gov.br/) consultando o menu "Onde e como licenciar". Deve descrever a atividade que pretende licenciar e responder às demais questões. Após o preenchimento das respostas, o Portal apresenta o boleto para pagamento e os documentos que devem ser anexados no pedido de análise do licenciamento. Em seguida, o empreendedor deve agendar um horário na Gerência de Atendimento (utilizando o menu Agendamento de atendimento), no Rio de Janeiro, ou, pelo telefone, em uma de suas Superintendências Regionais. Na data agendada, devem ser entregues, para conferência, todos os documentos solicitados, bem como o boleto de pagamento, pago. Em seguida deve dar entrada do processo no Protocolo do INEA, ou na Superintendência, onde receberá um número de processo. Segue-se o período de análise, no qual se vistoria o local do empreendimento e pode se solicitar a apresentação de documentos e estudos complementares necessários à avaliação do requerimento de licença. É nessa fase que se define a necessidade de elaboração de EIA/RIMA ou RAS. Ao final da análise, é emitido um parecer técnico, que serve de base para a emissão da licença 30 3.16 – Utilizando o Regin Regin Registro mercantil integrado. O Regin (Registro mercantil integrado) é um sistema informatizado que integra a Junta Comercial com os órgãos públicos envolvidos no registro empresarial: Receita Federal, Secretaria de Fazenda Estadual, Prefeitura e demais órgãos. Diz a lei que a Prefeitura tem um prazo de dois dias para prestar a informação. Porém, para a prática de tal ato, a Prefeitura precisa participar como integrante do Regin. Os benefícios que as Prefeituras terão participando do Regin: antes mesmo do registro do documento na Junta Comercial, a Prefeitura toma conhecimento de que uma empresa deseja se estabelecer no município, podendo, de início, saber quem são os sócios, qual o nome empresarial a ser adotado e demais informações necessárias para a confecção do cadastro da empresa, aguardando apenas a comunicação da Junta de que o processo foi deferido, podendo assim ser extraído o alvará de localização. Esse alvará poderá ser fornecido imediatamente, pois as informações necessárias estão no cadastro da Prefeitura. E a fiscalização poderá ser feita posteriormente. Além do mais, o cadastro da Prefeitura estará sempre de acordo com o da Junta Comercial. Delegacias da Jucerja: outro ponto importante que a Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja) tem disponibilizado para as Prefeituras, é a criação das delegacias que estão aptas a receber e julgar processos e registrá-los no próprio município, além de autenticar livros e expedir certidões on- line, não havendo necessidade do profissional de contabilidade comparecer à sede da Junta para obter qualquer serviço..1º Passo: Consulta Prévia de Local Site: www.rio.rj.gov.br/alvaraja/ Consulta prévia de local Repetir os caracteres exibidos Início da atividade Prosseguir Informar inscrição predial pretendida (carnê do IPTU) Pesquisar o logradouro pretendido Prosseguir 31 É necessário fazer a consulta prévia de local à Prefeitura para saber se a atividade pretendida poderá ser exercida no local escolhido. É necessário verificar a tabela de correlação do CAE X CNAE para que a atividade requerida à Prefeitura esteja de acordo com a atividade na Junta Comercial que é a descrita no Contrato Social. Aguardar a resposta. De posse da busca prévia aprovada, parta para o próximo passo. 2º Passo: Pedido de Viabilidade Site: www.jucerja.rj.gov.br/servicos/regin/ Regin Registro Fácil Pedido de Viabilidade Regin Login/Senha Nesta etapa deve-se preencher um formulário eletrônico com as informações necessárias para abertura de empresa. É necessário cadastrar uma senha para ter acesso ao preenchimento dos dados. Tenha em mãos todos os documentos do processo de legalização para evitar perda de tempo ou informação incorreta de dados. Escolha três nomes para a empresa e preencha os quadros até o final. Envie e aguarde a liberação da resposta. • Acesse o site da JUCERJA (www.jucerja.rj.gov.br) no link “REGIN – REGISTRO FÁCIL”; • Preencha o Pedido de Viabilidade; • Em seguida, anote o protocolo para que possa ser realizada a consulta do andamento da solicitação; • Aguarde a análise do Nome Empresarial pela JUCERJA; • Aguarde a análise do Local e Atividade Econômica pelo Município; • Para verificar ou consultar o andamento do seu protocolo (se está deferido, indeferido ou se há pendências), basta acessar o site da JUCERJA, clicar no link “REGIN – REGISTRO FÁCIL” e, em seguida, clicar no link “Acompanhamento do pedido de viabilidade”. OBSERVAÇÕES: Viabilidades indeferidas ou em processo de análise pela JUCERJA ou pelo Município não serão aceitas. 32 No caso da Viabilidade ser indeferida, tanto pela JUCERJA quanto pelo Município, o contribuinte deverá realizar novo pedido. Na ausência de manifestação do Município, que deverá ocorrer dentro do prazo de 48 horas, a JUCERJA analisará a documentação para registro, no entanto, a obtenção da Autorização de Funcionamento da empresa deverá ser solicitada à Prefeitura pelo próprio usuário. No deferimento pela Prefeitura com exigências, a JUCERJA analisará a documentação para registro, no entanto, a obtenção da Autorização de Funcionamento da empresa deverá ser solicitada à Prefeitura pelo próprio usuário. Somente de posse da consulta prévia de local e do pedido de viabilidade liberados parta para o próximo passo. 3º Passo: DBE – Documento Básico de Entrada Site: www.receita.fazenda.gov.br Cadastros Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas/inscrição CNPJ Coleta on line - programa gerador de documento do CNPJ (CNPJ versão web Coleta web Após preparar o contrato social (que deverá estar de acordo com o que foi liberado nos passos anteriores), porém antes de registrá-lo, já deverá ser solicitada a inscrição no CNPJ. O Documento Básico de Entrada – DBE é o documento utilizado para a prática de qualquer ato perante o CNPJ e deverá ser gerado no site da receita. Orientações para utilização do Convênio CNPJ Por meio de convênio firmado com a Receita Federal, a Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja) está habilitada a deferir inscrições e alterações no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) juntamente com o registro da documentação da empresa. A parceria é mais uma iniciativa da Jucerja visando a facilitar e simplificar o processo de abertura e alteração de empresas. 33 A utilização do convênio é muito fácil e não traz qualquer custo adicional. Pelo contrário, há economia de algumas despesas cartoriais, basta que o contabilista entenda o processo: Após preparar o contrato social ou a alteração contratual da empresa, mas antes do registro, já deverá ser solicitada a inscrição ou alteração no CNPJ, por meio do aplicativo disponibilizado pela Receita Federal (PGD CNPJ ou Coleta Web). Deve-se ficar atento quando o aplicativo indagar sobre a utilização do convênio com a Junta Comercial, a resposta deverá ser “Sim”, caso contrário somente a Receita Federal poderá analisar a solicitação. Ao comparecer à Jucerja para dar entrada na documentação para registro, deverá ser levado junto o Documento Básico de Entrada no CNPJ (DBE), que é o documento exigido pela Receita Federal nos pedidos de inscrição ou alteração no CNPJ. A Junta Comercial, após registrar a documentação da empresa, analisará o pedido de inscrição ou alteração no CNPJ. Estando corretamente preenchido, deferirá a solicitação. Assim, quando o contabilista receber de volta a documentação da empresa devidamente registrada, receberá também o seu CNPJ. Observações Importantes A Jucerja poderá analisar inscrições e alterações no CNPJ de empresas localizadas em qualquer município do Estado do Rio de Janeiro. Quando o contabilista optar pela utilização do convênio com a Junta Comercial, a “Data do Evento” a ser informada no aplicativo CNPJ deverá ser a data do preenchimento da solicitação, e o campo “Nire” ficará inibido. Esses dois campos serão alterados pela Jucerja quando deferir o pedido. No caso de utilização do convênio com a Junta Comercial, o DBE não precisará ter reconhecimento de firma. Caso a Junta Comercial registre a documentação da empresa, mas, por algum erro de preenchimento, indefira o pedido de inscrição ou alteração no CNPJ, a reapresentação da solicitação (corrigida) deverá ser feita exclusivamente na Unidade da Receita Federal que jurisdiciona o 34 estabelecimento da empresa. Nesse caso, o DBE precisará ter reconhecimento de firma, além de serem exigidas cópias autenticadas da documentação registrada. O convênio não poderá ser utilizado quando a empresa estiver prestando informações ao CNPJ referentes a atos já registrados pela Junta Comercial, ou seja, o convênio só pode ser utilizado quando a inscrição ou alteração no CNPJ estiver ocorrendo. 4º Passo: Consultar pedido CNPJ – Impressão do DBE – Documento Básico de Entrada Cadastros CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas Consulta situação do pedido de CNPJ Acesso direto ou com senha específica Para acompanhamento da sua solicitação via Internet, digite o seu código de acesso e clique em "Consultar". Recomendado consultar periodicamente. Código de Acesso: (Este código consta no Recibo de Entrega do Documento CNPJ, gerado pelo Receitanet). Se a empresa preenche os requisitos para ser ME ou EPP é necessário fazer o Requerimento eletrônico de Enquadramento. 5º Passo: Enquadramento de EPP ou ME http://www.jucerja.rj.gov.br/ - (final da página inicial) Declaração de Enquadramento, Reenquadramento e Desenquadramento ME e EPP Microempresa, ou ME, é a pessoa jurídica que obtenha um faturamento bruto anual igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais). Podendo de acordo com a atividade desenvolvida se beneficiar do Simples Nacional como Regime de Tributação para pagamento de impostos. Empresa de pequeno porte, ou EPP, é a pessoa jurídica que obtém o faturamento bruto anual superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) (Lei Complementar 123 de 2006). Também de acordo com a atividade exercida pode 35optar pelo Simples Nacional para pagamento de impostos. Lei 147/14 Universalização do Simples: A partir de janeiro de 2015. a empresa passa a ter direito de entrar no Simples de acordo com o seu porte e não pelo setor em que opera. Todas as empresas, com faturamento anual de até 3,6 milhões por ano, podem aderir ao Simples. Com isso, foram incorporados na simplificação mais de 140 novos setores profissionais que englobam cerca de 450 mil empresas de prestação de serviços na área intelectual e de profissionais liberais de profissões regulamentadas (médicos, engenheiros, advogados, corretores.), que poderão optar pelo modelo de tributação. 6º Passo: Requerimento Eletrônico http://www.jucerja.rj.gov.br/Requerimento.Junta/Servicos. Para criar uma nova empresa clique em "INICIAR" O Requerimento Eletrônico tem como objetivo viabilizar e agilizar, via internet, o processo de constituição de pessoas jurídicas. Antes de iniciar o Requerimento Eletrônico de Constituição o requerente deve seguir esse passo a passo: 1° Passo: Preencher o pedido de viabilidade (a viabilidade o ajudará no processo de constituição, verificando e informando a documentação necessária, os gastos e os possíveis impedimentos). 2° Passo: Preencher o DBE no site da Receita Federal. 3° Passo: Preencher o Requerimento Eletrônico de Constituição no site da JUCERJA. ATENÇÃO: O número informado do DBE deve estar composto pelo número de recibo seguido pelo número identificação sem a inclusão dos pontos. 7º Passo: Registro na Junta Comercial 36 De posse do DBE, do Contrato Social, do Protocolo de Viabilidade Impresso e demais documentos, já se pode pedir o registro na Junta Comercial. O Contrato Social pode ser impresso, depois de registrado no Site da Junta Comercial. Pagamento das Guias: Guia de Recolhimento (código 01 – registro de comércio) – (formulário/papelaria ou site da JUCERJA – página principal - 3 vias) http://www.jucerja.rj.gov.br/ Serviços mais Acessados – Serviços on line Guia de Pagamento DARF (código 66.21 – Serviço de Registro de Comércio) – pode ser gerado no Sicalc Web http://www.receita.fazenda.gov.br/pagamentos/sicalcwebnovo.htm Pagamento 8º Passo: Inscrição Estadual No site da Junta comercial no ícone inscrição estadual consta a seguinte informação: Agilize seu processo de abertura de empresa Emita aqui na JUCERJA sua Inscrição Estadual Como proceder? Entre no site da Receita Estadual www.sefaz.rj.gov.br Cadastre-se, transmita o DOCAD, imprima e junte este aos documentos de registro na JUCERJA Após a transmissão do DOCAD, o usuário deverá aguardar a página de retorno da SEFAZ, que disponibilizará para impressão o comprovante de transmissão e o DOCAD transmitido. 37 Nota: Para os casos em que é necessário o pagamento de taxa, o DOCAD só poderá ser transmitido a partir do 2º dia util posterior ao pagamento. Referências http://www.portaldoempreendedor.gov.br/empresario-individual/abertura-registro-e- legalizacao http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/. http://www.fazenda.rj.gov.br http://www.caixa.gov.br/fgts/conectividade_social.asp
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