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Supervisão de Estágio Profissional - Slides de Aula - Unidade III

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Unidade III 
 
 
 
 
SUPERVISÃO DE INTERVENÇÃO PROFISSIONAL 
 
 
 
 
Profa. Raquel Azevedo 
A importância da sensibilização e da mobilização da 
comunidade para a execução do projeto de 
intervenção 
Sensibilização: 
 Despertar a conscientização da ruptura com o processo de 
conformidade. 
 
 
A importância da sensibilização e da mobilização da 
comunidade para a execução do projeto de 
intervenção 
Mobilização: 
 Precede um processo de capacitação da população, supõe a 
estimulação e assessoramento para se definirem os canais de 
elaboração de projetos de forma sistemática, distribuindo 
funções e responsabilidades, na busca de soluções para os 
problemas sociais. 
 
 
A importância da sensibilização e da mobilização da 
comunidade para a execução do projeto de 
intervenção 
Capacitação: 
 Pode ser considerado como um instrumento necessário para 
o aprendizado da divisão de trabalho de modo a assegurar a 
ação de todos. 
 
 
O processo de mobilização para a elaboração e 
execução de projetos sociais 
 Para a participação dos usuários do Serviço Social no 
processo de elaboração e execução de projetos sociais, é 
fundamental, em qualquer área em que o Assistente Social 
esteja inserido, o desenvolvimento da comunidade e a 
educação popular. 
 
O processo de mobilização para a elaboração e 
execução de projetos sociais 
 Os problemas sociais apresentados devem ser discutidos e 
detectados com a própria comunidade, portanto, organizá-la é 
imprescindível para o alcance de resultados. 
 
O processo de mobilização para a elaboração e 
execução de projetos sociais 
 A base da ação comunitária deve ser a comunidade, e não o 
trabalho do profissional de Serviço Social. 
O processo de mobilização para a elaboração e 
execução de projetos sociais 
 A participação da comunidade pode ser mobilizada por um 
processo pedagógico e ações educativas em que o 
profissional disponibiliza seu instrumental técnico-
metodológico e operativo. 
O processo de mobilização para a elaboração e 
execução de projetos sociais 
 O arsenal de instrumentos pode ser efetivo para ultrapassar a 
cultura do medo e exercitar a conscientização, a 
arregimentação da força social e a capacitação. 
O processo de mobilização para a elaboração e 
execução de projetos sociais 
 A participação social com a comunidade é o caminho 
essencial para detectar os problemas coletivos, refletir sobre 
eles, analisá-los e buscar respostas para saná-los. 
O processo de mobilização para a elaboração e 
execução de projetos sociais 
 Os projetos de intervenção podem ser bem elaborados, 
mas sem a participação social, em sua grande maioria, 
não respondem ao propósito de sanar os problemas 
detectados na coletividade. 
Interatividade 
Procede o processo de capacitação da população, supõe a 
estimulação e assessoramento para definição dos canais de 
elaboração de projetos de forma sistemática, distribuindo 
funções e responsabilidades na busca de soluções para os 
problemas sociais. 
Assinale a alternativa correta: 
a) Sensibilização. 
b) Capacitação. 
c) Mobilização. 
d) Dinâmica. 
e) Integração. 
Roteiro para a elaboração do projeto de intervenção 
Apresentação: 
 Consiste na elaboração de uma síntese do que está sendo 
proposto. Deve explicitar o eixo estruturante e o local onde 
será executado o projeto. 
Roteiro para a elaboração do projeto de intervenção 
Justificativa: 
 Nesse tópico expõem-se, os motivos e a importância do 
projeto. Deve-se nele fundamentar e justificar a proposta com 
base na análise institucional realizada e nas leituras teóricas 
sobre a especificidade da temática e do fazer profissional. 
Roteiro para a elaboração do projeto de intervenção 
Objetivos: 
 Os objetivos devem ser claros, realistas e mensuráveis. 
Passando pela análise institucional, será possível identificar 
com clareza o que se quer e para que. 
Roteiro para a elaboração do projeto de intervenção 
Objetivo geral: 
 Diz respeito ao motivo maior da proposta ou projeto, 
são as mudanças em longo prazo. 
Roteiro para a elaboração do projeto de intervenção 
Objetivos específicos: 
 São as atividades que serão desenvolvidas com a execução 
do projeto. 
 Não há necessidade de descrever o que se pretende fazer, 
mas contemplar a nova situação que se deseja alcançar 
com o projeto. 
Roteiro para a elaboração do projeto de intervenção 
Público-alvo: 
 É imprescindível caracterizar quem são as pessoas ou os 
grupos de pessoas que serão mobilizadas, que participarão 
das atividades, mais especificamente aquelas que estarão 
envolvidas diretamente no contexto do objeto geral. 
Roteiro para a elaboração do projeto de intervenção 
Metas a atingir: 
 Nesse item, qualificam-se os objetivos. Projeto com metas 
torna-se mais delimitado, viável e claro. 
Roteiro para a elaboração do projeto de intervenção 
Metodologia: 
 Aqui explicitamos como o projeto será desenvolvido, por 
quais procedimentos, como as tarefas serão organizadas. 
Enfim, como procederemos para atingir os objetivos. 
 
Deve-se detalhar as ações em etapas: 
 Emprego de técnica, tais como vivência em grupos, jogos etc. 
 Emprego de instrumentos, como questionários, relatórios, 
material expositivo, cartazes, álbum seriado, fitas de vídeo etc. 
Roteiro para a elaboração do projeto de intervenção 
Recursos: 
 Nesse tópico, informamos com que meios, valores, custos, 
quantidade, tipo e viabilidade desenvolveremos o projeto: 
a) recursos humanos: pessoas a serem envolvidas na 
execução do projeto. 
b) recursos materiais: 
 de consumo: papéis, canetas, pastas etc.; 
 permanentes: mesa, cadeiras, computador, telefone etc.; 
 financeiro: todos os custos estimados para execução do 
projeto e origem dos recursos. 
Roteiro para a elaboração do projeto de intervenção 
Parceiros ou instituições apoiadoras: 
 Devemos listar os atores que contribuirão para a 
concretização do projeto. 
Roteiro para a elaboração do projeto de intervenção 
Avaliação: 
 A função da avaliação é saber se o projeto foi exequível, 
se os objetivos foram perseguidos, se a metodologia 
contribuiu para atingir as metas. 
 Se houve envolvimento da demanda e da equipe técnica. 
Roteiro para a elaboração do projeto de intervenção 
Cronograma de execução: 
 Quando? Nesse item informamos o prazo, o tempo e 
organização das tarefas do projeto. 
 
Fonte: livro-texto. 
Roteiro para a elaboração do projeto de intervenção 
Orçamento: 
1. Devemos demonstrar a fonte dos recursos para a 
concretização do projeto. 
Fonte: livro-texto. 
Roteiro para a elaboração do projeto de intervenção 
 Bibliografia: 
Com quem pensamos? O projeto deve ser composto do 
referencial bibliográfico trabalhado no projeto. 
 Anexos: 
Item opcional, correspondem a tudo aquilo que não foi 
elaborado pelo estagiário. 
 Apêndice: 
Esse item refere-se a tudo aquilo que é de autoria do aluno, 
ou seja, que ele elaborou no e para o campo de estágio. 
 
 
 
 
Roteiro para a elaboração do projeto de intervenção 
 Siga rigorosamente as normas da ABNT. 
 Os trabalhos, de no mínimo 20 páginas, devem ser digitados 
com utilização de editores Word, fonte Arial (corpo 12), 
espaçamento 1,5 entre linhas do texto, recuo de 4cm e 
espaço simples para citações longas. 
 
 
 
 
Interatividade 
Item do projeto onde é explicitado como o projeto será 
desenvolvido, por quais procedimentos, como as tarefas serão 
organizadas. 
Assinale a alternativa correta: 
a) Justificativa. 
b) Metas a atingir. 
c) Objetivos. 
d) Metodologia. 
e) Apêndice. 
 
Execução do projeto de intervenção e seuselementos 
importantes 
 Segundo Iamamoto (2001), a pesquisa é uma dimensão do 
trabalho do Assistente Social que cuidadosamente estuda as 
situações ou fenômenos sociais no intuito de elaborar 
respostas que condizem com os seus princípios éticos, seu 
posicionamento político e o caráter propositivo da profissão 
em implementar ações voltadas para a realidade social 
pesquisada. 
 
 
 
 
 
Execução do projeto de intervenção e seus elementos 
importantes 
 Para que que o aluno possa detectar uma demanda, é preciso 
exercitar a pesquisa, desenvolver a atitude investigativa ante a 
realidade local. 
 
 
 
 
 
Execução do projeto de intervenção e seus elementos 
importantes 
 O projeto de intervenção, como o próprio título sugere, tem o 
caráter propositivo de impactar, transformar, resolver uma 
problemática social, levando em conta a reflexão-ação-
proposição do aluno em seu campo de estágio. 
 
 
 
 
 
Execução do projeto de intervenção e seus elementos 
importantes 
 O planejamento é um elemento que deve acompanhar o 
alunos nesse processo final de estágio supervisionado. 
Trata-se de uma ferramenta que permite a sistematização das 
atividades a serem executadas, dos recursos a serem gastos, 
das parcerias a serem articuladas e o cronograma a ser 
seguido. 
 
 
 
 
 
Execução do projeto de intervenção e seus elementos 
importantes 
 Após o planejamento do projeto, e já com a sistematização 
das ações o aluno, detectando a necessidade de parcerias 
para a execução do projeto, deve começar a articulá-las. 
 
 
 
 
 
Execução do projeto de intervenção e seus elementos 
importantes 
 O aluno deve seguir um cronograma de execução que deve 
terminar com o fim do semestre em que ele executa o estágio 
supervisionado. 
Execução do projeto de intervenção e seus elementos 
importantes 
 As respostas formuladas pelos alunos estagiários devem 
estar subsidiadas em seus conhecimentos teóricos-
metodológicos, adquiridos com os conteúdos que lhe foram 
apresentados ao longo de sua formação acadêmica, e as 
atividades propostas devem ser baseadas no instrumental 
técnico-operativo, apreendido também nesses conteúdos. 
 
 
 
 
Execução do projeto de intervenção e seus elementos 
importantes 
 Outro aspecto a ser considerado no projeto de intervenção é o 
público-alvo que o objeto do projeto se destina. Deve-se levar 
em conta a comunidade com quem se vai trabalhar, 
respeitando as peculiaridades e especificidades sociais e 
culturais. 
 
 
 
 
Abordagem grupal e a atuação do Assistente Social 
em formação de grupos 
 O ser humano tem natureza social, por isso necessita viver em 
contato com o outro, estabelecendo nessa relação 
homem/homem os fenômenos da “comunicação, percepção, 
afeição, liderança, integração, normas e outros”, conforme 
afirma Costa (2007, p. 18). 
 
 
 
Abordagem grupal e a atuação do Assistente Social 
em formação de grupos 
 Trück e outro (2003) definem o grupo social como um 
agregado de seres humanos, de relações específicas entre 
seus componentes. 
 
 
 
Abordagem grupal e a atuação do Assistente Social 
em formação de grupos 
 Nos primórdios da humanidade, quando as famílias constituíam 
os grupos: elas ampliaram-se e criaram clãs, 
as tribos, as associações e as sociedades. 
 A criação das sociedades permitiu o surgimento de instituições 
com funções e a atividades definidas como o Estado. 
 As relações ficaram complexas com o surgimento do trabalho 
para satisfazer as necessidades humanas, abrindo caminho 
para o individualismo e a acumulação. 
 
 
 
Abordagem grupal e a atuação do Assistente Social 
em formação de grupos 
 Pessoas reunidas em um mesmo ambiente não podem ser 
consideradas como um grupo, mas sim aquelas reunidas em 
um mesmo local, com algum motivo e influências comuns. 
 O grupo deve interagir e manter relacionamentos 
significativos e buscar o engajamento de seus membros para 
o aprendizado, crescimento e mudanças impactantes. 
 
 
 
Abordagem grupal e a atuação do Assistente Social 
em formação de grupos 
 Conforme Trück e outros (2003), o ano de 1943 marca o início 
do trabalho com grupo desenvolvido pelo Serviço Social, 
em São Paulo, na área da infância e juventude. 
 Nos anos seguintes, esse profissional passa a atuar com 
programas de ação desenvolvendo atividades de base com 
grupos. 
 
 
 
Abordagem grupal e a atuação do Assistente Social 
em formação de grupos 
 O Serviço Social, no contexto do trabalho grupal, prima pela 
construção e pelo despertar da autonomia dos indivíduos, 
pelo fortalecimento das comunidades e resgate da cidadania. 
 
 
 
Interatividade 
Considere as afirmativas abaixo e assinale a incorreta: 
a) O ser humano tem natureza social, por isso necessita viver 
em contato com o outro. 
b) Grupo social pode ser considerado como um agregado 
de seres humanos, de relações específicas. 
c) A formação ou a constituição de grupos necessita de 
interação dos participantes, mas não necessariamente 
que tenham interesses em comum. 
d) Pessoas reunidas em um mesmo ambiente não podem ser 
consideradas como grupos. 
e) Pessoas reunidas em um mesmo local, com algum motivo e 
influências comuns, formam um grupo. 
 
Abordagem grupal e a atuação do Assistente Social 
em reuniões 
 A técnica de reunião constitui um dos importantes 
instrumentos de atuação do Assistente Social. E todo 
profissional necessita saber o seu papel nelas, seja na 
direção ou coordenação, ou ainda na sua participação, 
a fim de contribuir ativamente para que elas sejam produtivas 
e eficazes. 
 Ressaltamos, com relação às reuniões coordenadas por 
Assistentes Sociais, alguns tipo de direção: 
 Democrática; 
 Direção permissiva; 
 Direção autocrática. 
 
Abordagem grupal e a atuação do Assistente Social 
em reuniões 
O Assistente Social utiliza a técnica de reunião, em decorrência 
de vários motivos: 
 socialização de informações; instrução sobre pontos 
importantes; 
 consulta aos grupos ou coleta de sugestões sobre assuntos 
específicos ou gerais para a tomada de decisões (em busca de 
soluções para os problemas e as demandas apresentadas ao 
Serviço Social); 
 consenso da organização e de sistematização de serviços e 
atendimentos; 
 fortalecimentos dos grupos; 
 estimulo às reflexões e ao pensamento crítico propositivo. 
Abordagem grupal e a atuação do Assistente Social 
em reuniões 
Para conduzir reuniões é imprescindível que o profissional 
planeje e se prepare. Deve definir: 
 a pauta objetiva da reunião; 
 verificar a disponibilidade de tempo dos participantes; 
 checar o local da reunião; 
 providenciar o material necessário ao desenvolvimento 
de trabalhos; 
 atentar para o tempo de duração. 
 
 
Abordagem grupal e a atuação do Assistente Social 
em reuniões 
 Organizados em reunião, assumimos vários papéis que podem 
ser rotativos e fixos, necessários de serem identificados: 
o tagarela; o entusiasta; a esfinge; o amuado; o brigão; 
o solidário. 
 Diante da complexidade interna de uma reunião, o Assistente 
Social precisa ter, além do domínio do teor da pauta, 
sensibilidade para manter o equilíbrio e o controle na 
condução dos trabalhos. 
 
 
Técnica de entrevista: componente instrumental da 
prática cotidiana dos Assistentes Sociais 
 No que tange às entrevistas em Serviço Social, 
podem ser classificadas: 
 Entrevista de ajuda: defendida por Benjamin (1994), que 
compreende a ajuda como capacidade de fazer aquilo que 
os usuários desejam profundamente; 
 Entrevista de triagem: verifica critérios de elegibilidade; 
 Entrevista de avaliação socioeconômica: tem comoobjetivo 
avaliar a situação socioeconômica do usuário. 
 
 
Técnica de entrevista: componente instrumental da 
prática cotidiana dos Assistentes Sociais 
 Quanto à forma a entrevista pode ser: 
 Estruturada: segue um roteiro, e por isso as informações 
encontram-se sistematizadas; 
 Aberta: não segue nenhum roteiro, isto é, seu desenrolar 
toma forma a partir de cada situação em que se encontram 
entrevistador/entrevistado; 
 Dialogada: a relação entre o entrevistador e o entrevistado 
dá-se em um plano horizontal em que ambos são sujeitos do 
processo. 
 
 
Técnica de entrevista: componente instrumental da 
prática cotidiana dos Assistentes Sociais 
 No que concerne às etapas da entrevista, pontuamos: 
 Acolhimento: é o momento de acolhida ao entrevistado ou 
usuário dos serviços; 
 Apresentação do problema e do contexto desenvolvimento): 
momento em que o Assistente Social apropria-se da 
situação-problema do usuário; 
 Encerramento: desfecho da entrevista. É preciso que o 
profissional esteja ciente do momento de encerrá-la, vendo 
se os objetivos foram alcançados, se ficou alguma 
pendência, algo que favoreça outro encontro, se necessário. 
Entrevista domiciliar: técnica imprescindível na prática 
do Assistente Social 
 A entrevista domiciliar configura-se como momento de 
diálogo entre o entrevistador e o entrevistado em seu 
domicílio. Via de regra, ela compreende outras técnicas de 
desvelamento da realidade do usuário: a observação, a 
entrevista e o relato verbal ou histórico do investigado. 
 
 
 
Entrevista domiciliar: técnica imprescindível na prática 
do Assistente Social 
 O momento de observação é relevante, pois se configura 
desde o indivisível: seja por meio de uma fotografia, 
um gesto etc. 
 A linguagem configura-se nesse processo como fundamental. 
Ao tentar compreender a linguagem do usuário, o 
entrevistador social deve entender que a expressão verbal é 
revestida de um significado. 
 No momento da entrevista domiciliar, o Assistente Social deve 
atentar para o relato de vida do usuário, pois é por meio dele 
que se articulam singularidades, universalidades e totalidades 
ao analisar as particularidades dos fatos. 
 
 
 
Entrevista domiciliar: técnica imprescindível na prática 
do Assistente Social 
 O Assistente Social deve estar capacitado para apreender a 
totalidade da vida do usuário, seja nos aspectos 
socioeconômicos ou ideoculturais (religião, mitos, 
crendices, costumes etc.). 
 
 
 
Entrevista domiciliar: técnica imprescindível na prática 
do Assistente Social 
Outro aspecto pertinente à entrevista é documentar os relatos do 
entrevistado. Amaro (2003, p. 41) afirma que dele deve constar: 
a) um resumo dos acontecimentos, ordenado cronologicamente; 
b) uma breve descrição de cada membro; a família como grupo, 
as pautas da interação e a conduta nos papéis; 
c) ambiente de vizinhança, físico e humano; 
d) O resultado prático, face ao objetivo da entrevista. 
 
 
 
Os processos de avaliação dos projetos de 
intervenção 
 A avaliação de um projeto de intervenção pode se dar pelas 
formas: 
 Indicativa: pode ser realizada por meio de votação, 
questionário, ficha de avaliação. 
 Participativa: dá-se quando os sujeitos fazem parte do 
processo. 
 
 
 
 
 
 
Os processos de avaliação dos projetos de 
intervenção 
Para avaliar um projeto de intervenção, faz-se necessário: 
 Realizar um diagnóstico inicial para saber a situação 
socioeconômica, familiar, cultural etc. dos beneficiários 
do projeto. 
 Definir os indicadores de acordo com cada objetivo específico 
(quantitativos e/ou qualitativos). 
 Aplicar formulários semiestruturados aos beneficiários com 
perguntas abertas e fechadas, elaboradas a partir dos 
indicadores que pretendemos medir. 
 Para avaliar a efetividade do projeto, o foco deve ser os 
beneficiários, já que desejamos avaliar os impactos, 
o que mudou efetivamente na vida deles. 
 
 
Os processos de avaliação dos projetos de 
intervenção 
 A avaliação participante prima pela participação dos usuários 
em todo o planejamento, implementação e avaliação dos 
programas e dos projetos. 
 O grande desafio, na utilização desta metodologia de 
avaliação, é saber valorizar as diferenças entre os 
participantes (gestores, técnicos e usuário) e fazer delas o 
ponto positivo do projeto. 
 
 
 
 
 
Os processos de avaliação dos projetos de 
intervenção 
Há três vertentes teóricas da avaliação participante: 
a) Avaliação democrática. 
b) Crítica institucional e criação coletiva: investigação, 
conscientização e criação coletiva. 
c) Pesquisa participante embasada em seis princípios: 
 autenticidade e compromisso; 
 antidogmatismo; 
 restituição sistemática; 
 feedback aos intelectuais orgânicos; 
 ritmo e equilíbrio de ação/reflexão; 
 ciência modesta e técnica dialogais. 
 
 
Os processos de avaliação dos projetos de 
intervenção 
Para utilizar a metodologia de avaliação participante, 
o avaliador/pesquisador precisa desenvolver algumas 
habilidades: 
 Estimular a iniciativa do grupo na reformulação do 
programa/projeto. 
 Promover o diálogo. 
 Ter habilidade interpessoal, ética e trabalho coletivo. 
 Valorizar o processo dinâmico e não somente os resultados. 
 Priorizar a qualidade e não a quantidade. 
 Ser um bom mediador. 
 
 
 
Interatividade 
Etapa da entrevista em que o Assistente Social apropria-se da 
situação-problema do usuário, tentando compreender toda sua 
sistemática de vida, seja na família ou na vida profissional. 
Assinale a alternativa correta: 
a) Acolhimento. 
b) Encerramento. 
c) Estruturada. 
d) Dialogada. 
e) Apresentação do problema e do contexto (desenvolvimento). 
 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
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	A importância da sensibilização e da mobilização da comunidade para a execução do projeto de intervenção
	A importância da sensibilização e da mobilização da comunidade para a execução do projeto de intervenção
	A importância da sensibilização e da mobilização da comunidade para a execução do projeto de intervenção
	O processo de mobilização para a elaboração e execução de projetos sociais
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	Interatividade
	Resposta
	Roteiro para a elaboração do projeto de intervenção
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	Execução do projeto de intervenção e seus elementos importantes
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	Abordagem grupal e a atuação do Assistente Social em formação de grupos
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	Abordagem grupal e a atuação do Assistente Social em reuniões
	Abordagem grupal e a atuação do Assistente Social em reuniões
	Abordagem grupal e a atuação do Assistente Social em reuniões
	Abordagem grupal e a atuação do Assistente Social em reuniões
	Técnica de entrevista: componente instrumental da prática cotidiana dos Assistentes Sociais
	Técnica de entrevista: componente instrumental da prática cotidiana dos Assistentes Sociais
	Técnica de entrevista: componente instrumental da prática cotidiana dos Assistentes Sociais
	Entrevista domiciliar: técnica imprescindível na prática do Assistente Social
	Entrevista domiciliar: técnica imprescindível na prática do Assistente Social
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	Os processos de avaliação dos projetos de intervenção
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