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Aula 4 – O Pensamento Político e Econômico sob a ótima do Capital - Neoliberalismo

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Educação e Economia Política
Aula 4 – O Pensamento Político e Econômico sob a ótima do Capital: Neoliberalismo 
Objetivos da aula: 1. Identificar e problematizar a implementação e consolidação do neoliberalismo como expressão atual do sistema capitalista; 2. Conhecer a implementação do neoliberalismo no Brasil. 
Nesta aula, analisaremos as transformações políticas e econômicas forjadas com a perspectiva neoliberal de capitalismo. O período logo após a II Guerra Mundial é denominado por Hobsbawm de: Era de Ouro. Esse período foi marcado por: Êxodo Rural. Industrialização. Crescimento Urbano. Ampliação da Tecnologia. Este momento, aproximadamente de 1945 a 1973, teve como base um conjunto de práticas de controle do trabalho, tecnologias, hábitos de consumo e configurações de poder político-econômico específico, chamado de fordista-keynesiano (modo de organização do trabalho fordista e política estatal keynesiana), como vimos na aula anterior. Após esse primeiro momento do pós-guerra, o mais próspero e de maior expansão na história do capitalismo, o sistema entra em um período de crise em que se acentuam: - O processo de retirada de capitais para o setor financeiro; O acirramento da competição no campo do desenvolvimento científico e tecnológico. O principal efeito desse momento histórico veio a ser o desemprego em massa. Com a intensificação da competitividade internacional, no início dos anos 70, tem fim o acordo de Bretton Wood.
O Acordo de Bretton Wood 
	
	Durante três semanas de julho de 1944, do dia 1º ao dia 22, 730 delegados de 44 países do mundo – estão em guerra- reuniram-se no Hotel Mount Washington, em Bretton Woods, New Hampsire, nos Estados Unidos, para definirem uma Nova Ordem Econômica Mundial. Foi uma espécie de antecipação da ONU (fundada em São Francisco no ano seguinte, em 1945) para tratar das coisas do dinheiro. A reunião centrou-se ao redor de duas figuras chaves: Harry Dexter White, Secretário-assistente do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos e de Lord Keynes, o mais famosos dos economistas, representando os interesses da Grã-Bretanha, que juntos formavam o eixo do poder econômico da terra inteira. Acertou-se que dali em diante, em documento firmado em 22 de julho de 1944, na era que surgiria das cinzas da Segunda Guerra Mundial, haveria um fundo encarregado de dar estabilidade ao sistema financeiro internacional, bem como um banco responsável pelo financiamento da reconstrução dos países atingidos pela destruição e pela ocupação: o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Internacional para Reconstrução e o Desenvolvimento, ou simplesmente World Bank, Banco Mundial, apelidados então de “Os Pilares da Paz”. Adaptado de “Bretton Woods, de Vamireh Chacon”. 
	Torna-se evidente a incapacidade de serem contidas as contradições inerentes ao capitalismo. O sistema entra em colapso, iniciando-se um período de rápidas mudanças e muitas incertezas. Esse novo período é caracterizado por processos de trabalho e mercados cada vez mais flexíveis. Na sequência, os anos 90, no bojo desse processo de crise do regime de acumulação fordista e do advento da acumulação flexível, ocorrem profundas mudanças nas relações capitalistas, expressas, fundamentalmente, pela globalização e por alterações profundas no processo produtivo. Nas palavras de Harvey (1999, p. 117), seria “uma transição no regime de acumulação e no modo de regulamentação social e política a ele associado”. Desse modo, a década de 1970 representou um momento histórico central, quando consideramos as mudanças ocorridas no âmbito do sistema capitalista. A partir desta década e, principalmente no período de 1970-1990, houve uma “nova configuração do sistema do capital”, caracterizada, principalmente, por seu acentuado processo de mundialização.
	O regime subsequente ao esgotamento do fordismo caracteriza-se pela: 1 - Transferência das linhas de montagem dos países centrais para os periféricos, onde a mão de obra tem custo bem menor. 2 - Especialização flexível, com produtos menos padronizados e estímulo às pequenas empresas. 3 - Nova segmentação da força de trabalho, no interior da empresa e fora dela. 4 - Nova segmentação da força de trabalho, no interior da empresa e fora dela. 
	Como decorrência desse processo, temos a expansão das novas tecnologias, que contribuiu para a difusão da ideia da necessidade de um trabalhador flexível, sempre disposto a se adaptar diante das transformações e incertezas do novo contexto, no mundo do emprego ou do desemprego. Na nova conjuntura criada, observa-se um aumento das taxas de exploração, acrescido do incremento do processo de fragmentação e de insegurança do trabalho (trabalho temporário, terceirizado e em tempo parcial), bem como de aprofundamento da desigualdade e da exclusão social. A principal referência do padrão de acumulação flexível é o toyotismo (termo originário da experiência da fábrica automobilística japonesa Toyota), cujas características centrais são: - A diversidade e heterogeneidade da produção. - O direcionamento da heterogeneidade da produção a uma demanda prevista do consumo. – O estoque mínimo. - A terceirização de parte da produção. – A organização do trabaho em equipe. - A flexibilidade nas funções do trabalhador (ANTUNES, 2000). 
	O Neoliberalismo pode ser apontado, então, como a estratégia de gestão do capital frente a todas essas mudanças estruturais no capitalismo, a partir de uma nova divisão internacional do trabalho, onde a circulação de mercadorias e a mundialização da produção se ampliam progressivamente a partir do acirramento do processo de internacionalização do capital. Destaca-se, também, nesse processo, a supremacia do capital financeiro sobre os outros setores da economia, exigindo reformas estruturais que protejam a sua circulação mundial. Junto com essa tendência econômica, a cultura é carregada em um bonde transnacional, com o mundo mais interligado, através da apropriação, pelas diferentes nações, dos padrões econômicos e comportamentais de ordem neoliberal. A partir do argumento de que a excessiva ampliação dos direitos sociais aumentava consideravelmente à atuação do Estado, gerando, com isso, sua ineficiência na execução de políticas públicas, ganha ressonância a necessidade de Reforma do Estado, na perspectiva de implementação do Estado mínimo como estratégia e condição fundamental para garantia de crescimento econômico. 
	Os governos centrais rapidamente se tornam modelos do “ajustamento econômico” indicados para os países periféricos na ordem capitalista mundial. O atrelamento das economias periféricas aos ditames da globalização é fruto direto da forte concentração de tecnologia e de capital nos polos dinâmicos do capitalismo. A supremacia dos países centrais implica na redução da possibilidade de autonomia dos países periféricos frente à nova estruturação produtiva capitalista. O ajustamento econômico traduz-se, basicamente: - na desregulamentação da economia; - Privatização das empresas estatais; - reforma da aparelhagem estatal; - Redução dos gastos sociais; - supremacia do mercado. Apesar de todas essas mudanças, qualitativamente a conversão neoliberal não apontou inovações nos matizes filosóficos do capitalismo, pois a necessidade da despolitização total dos mercados e a liberdade absoluta da circulação dos indivíduos e dos capitais privados seguem os mesmos preceitos do liberalismo clássico do século XIX e XX. FIORI, J. O moedeiros falsos.  Rio de Janeiro: Vozes, 1998. O novo padrão de desenvolvimento, porém, implicou na reestruturação do processo produtivo e, também, na alteração das relações sociais gerais e nas relações de poder, com a implementação de reformas estruturais necessárias para levar as economias mundiais ao ajuste e às exigências do capital globalizado. Esse processo de atrelamento passivo da economia periférica aos ditames dos polos centrais do capitalismo mundial se concretiza nas diretrizes dos planos econômicos, a níveis nacionais, e de renegociação da dívida externa, a níveisinternacionais. Assim, se evidencia a intervenção direta das agências financiadoras internacionais (FMI e Banco Mundial) no projeto de sociedade em sedimentação.
	O processo de consolidação neoliberal, nos meados dos anos 90, estruturou-se a partir da proposta da Reforma do Estado como elemento fundamental do processo de estabilização econômica, garantindo uma maior flexibilização da administração pública, através do enxugamento da máquina burocrática. Dentro desse processo de Reforma do Estado, ocorre um redirecionamento jurídico em relação às novas funções a serem desempenhadas pelo Estado, constituindo-se em quatro atividades específicas: Atividades Exclusivas: setor com funções exclusivas do Estado, como segurança, soberania e tributação. Núcleo estratégico: setor de planejamento e execução das políticas públicas. Estado sctritu sensu. Serviços para o mercado: nesse caso, o Estado atua em setores que a iniciativa privada não tem condições de garantir, por se tratarem de setores de infra-estrutura para o desenvolvimento econômico; a atuação do Estado é pertinente para o crescimento econômico do país. Serviços não exclusivos: setor que conta, na execução de políticas públicas, com a ação de entidades da sociedade civil que, através de parcerias, passam a ser executoras de políticas públicas voltadas para o campo social e o Estado, o gerenciador dessas políticas. As entidades executoras dessas políticas são nomeadas de “organizações públicas não estatais”. Esse quadro implementado pela reforma do Estado ocasiona o esvaziamento das funções públicas do Estado, levando-a a se retrair de seu papel social. 
	O Estado passa, paulatinamente, a desregulamentar as políticas sociais, passando sua execução para o campo da sociedade civil.   Na lógica neoliberal e em seu projeto político “liberal-corporativo”, a auto-organização da sociedade civil é estimulada, porém, busca-se reduzi-la à defesa de interesses regulados pela lógica capitalista e de natureza específica, neutralizando discussões e reivindicações de caráter geral, deslocando o eixo do conflito de classe para a defesa de interesses corporativos na sociedade. Assim, o que ocorre, invariavelmente, é a fragmentação da luta social, cada vez mais setorizada e reprodutivista dos padrões dominantes de sociedade. O aumento do desemprego e da precariedade das relações de trabalho decorrente da reestruturação produtiva é outra característica marcante nessa matriz. Essas novidades provocaram, mais uma vez, alterações na composição e na organização da classe trabalhadora.
	A mundialização do sistema capitalista provocou, nas palavras do professor Ricardo Antunes, um movimento pendular. Diz o autor: Há, então, um movimento pendular que embala a classe trabalhadora: Por um lado, cada vez menos homens e mulheres trabalham muito, em ritmo e intensidade que se assemelham a pretérita do capitalismo, na gênese da Revolução Industrial, configurando uma redução do trabalho estável, herança da fase – industrial que conformou o capitalimso do século XX. Como, entretanto, o trabalho vivo,consegue reduzi-lo em várias áreas e ampliá-lo em outras, (...)” “No outro lado do pendulo, cada vez mais homens e mulheres trabalahdoras encontram menos trabalho, esparramando-se pelo mundo em busca de qualquer labor, configurando uma crescente tendencia de precarização do trabalho em escala global, que vai nos EUA ao Japão, da Alemanha ao México, da Inglaterra ao Brasil, sendo que a ampliação do desemprego estrutural é sua manifestação mais virulenta”. 
ANTUNES, Ricardo. Afinal, quem é a classe trabalhadora hoje? Estudos do Trabalho. Ano II – nº 3 – 2008. Revista da RET – Rede de Estudos do Trabalho. <www.estudosdotrabalho.org>. 
	A classe trabalhadora hoje, diante da precarização e da flexibilização das relações e dos postos do trabalho, e de sua composição multifacetada, vai-se consolidando como aquela que foi/é despossuída dos meios de produção e, cada vez mais, perde o controle sobre seu trabalho. Se no passado recente, a presença física de grande número de trabalhadores era fundamental para o processo produtivo industrial burguês, na atualidade, depois do fordismo, taylorismo, toyotismo e do ‘just in time’, a presença de grandes contingentes nas unidades produtivas, está cada vez mais dispensável. A cituação fica assim: Os donos do capital investem em pesquisas, sistemas e tecnologias para dispensar ao máximo a presença do trabalhador. Dessa forma, à medida que o processo produtivo vai se sofisticando em tempos neoliberais, principalmente com tecnologia, o desemprego de trabalho humano vai crescendo. Diante da impossibilidade de dispensar completamente a figura do trabalhador, uma vez que ele é uma das fontes de riqueza do sistema, o capitalismo vem empregando sistematicamente procedimentos para enfraquecer a figura, as representações e a pessoa do trabalhador. Nas palavras de Carmo (1992, p.13): “Em uma sociedade onde a participação na abundancia e o sucesso profissional são aspectos essenciais para a integração social. O fato de encontrar-se sem trabalho constitui sentimento grave de derrota. Trata-se das contradições de um sistema que traz a exaltação do trabalho, mas se sustenta deixando à margem um sem-número de desempregados – um exército industrial de reserva – de que ele lança mão quando necessita” CARMO, P. S. do. A ideologia do trabalho. São Paulo: Moderna, 1992.
	É neste momento que os responsáveis pelo processo produtivo justificam a dinâmica demissão/admissão como de responsabilidade da sociedade. O desemprego passa a ser fruto da inaptidão do (ex-) empregado às novas tecnologias ou de alguma crise inesperada. Nesse contexto, o emprego passa a ser, ao mesmo tempo, uma conquista do desempregado e uma dádiva do empregador. Ao assumir a responsabilidade pelo seu desemprego, o trabalhador, se desempregado, procurará se preparar de acordo com as exigências do mercado (que exige escolarização, especialização, capacitação e atualização) e, se ele estiver empregado, será impelido a fechar acordos, menos para garantir ganhos, mas para evitar perdas (especialmente do posto de trabalho).
	Ao flexibilizar direitos, abrem-se as portas para outro caminho: O da precarização. A precarização, na atualidade e relacionada ao mundo do trabalho, abrange não só a questão da quantidade de postos de trabalho, como também a qualidade nesses postos. Ao flexibilizar as relações de trabalho, precarizam-se as condições de trabalho.
Neoliberalismo no Brasil 
	O novo padrão de desenvolvimento neoliberal implicou na reestruturação do processo produtivo e, também, na alteração das relações sociais gerais e nas relações de poder no Brasil, o que ocorre com a vitória dos grupos conservadores nas eleições presidenciais de 1989 e 1994, com Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso, respectivamente. Esse novo padrão de desenvolvimento da sociedade brasileira vai se estruturar, basicamente, em duas etapas: 1º momento – Com a subordinação da economia brasileira, a partir da sua abertura ao mercado externo, implementr pelo Governo Collor. 2º Momento – Por amplo programa de estabilização economica, desencadeado pelo Governo Fernadno Henrique Cardoso; nesse caso, a retórica da reforma do aparelho de Estado se torna elemento fundante para a retomada do cresceimtno economico. Historicamente, no caso brasileiro, como marco inicial desse processo tem a vitória de Fernando Collor nas eleições diretas para presidente em 1989. Nesse governo ocorre o atrelamento de nossa economia aos ditames do mercado financeiro. Nesse governo, ocorre o atrelamento de nossa economia aos ditames do mercado financeiro. A crise dos anos 81, que diminuiu de forma drástica aos investimentos internacionais de longo prazo , trouxe a estagnação profunda da economia. Para evitar tal situação, Collor viabilizou os mecanismos legais de entrada de investimentos de capitla de curto prazo. Os invesdtimentos a cruto prazo, fruto, mutias vezes, da ciranda especulativa financeira, não contribuíram para a expansão da produçãoe a geração de emprego. A marca da economia brasileria no período foi a do desemprego e da especualção fiannceira de grupos internacionais. Após o impechement de Fernando Collor, os governos de Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso consolidaram a nossa inserção nesse novo padrão de desenvolvimento. O Governo Collor começa e os Governos Itamar e Cardoso implementam as reformas estruturais necessárias para levar nossa economia ao ajuste às exigências do capital globalizado.  Esse processo de atrelamento passivo das economias periféricas se concretiza nas diretrizes dos planos econômicos, em âmbito nacional e de renegociação da dívida externa, a nível internacional, evidenciando, assim, a intervenção direta das agências financiadoras internacionais (FMI e Banco Mundial) no projeto de sociedade em sedimentação. Assim, identificamos que, nos países latino-americanos, a globalização se traduziu em planos de estabilização da moeda. No caso brasileiro, o Plano Real, implementado pelo Governo de Itamar Franco, se consubstanciou na mais significativa dessas iniciativas. O Plano, ao conseguir estabilizar e controlar a inflação, contribuiu de forma dramática na inculcação ideológica sobre as vantagens do Neoliberalismo para a economia brasileira. O controle da inflação implicou em um aumento imediato do poder de compra dos trabalhadores e os ideólogos neoliberais rapidamente usaram esses elementos como determinantes na consolidação da hegemonia do bloco no poder. O processo de consolidação neoliberal nos meados dos anos 90, no Governo de Fernando Henrique Cardoso, estruturou-se a partir da proposta da Reforma do Estado como elemento fundamental do processo de estabilização econômica, garantindo, assim uma maior flexibilização da administração pública, através do enxugamento da máquina burocrática. Dentro desse processo de Reforma do Estado, ocorre um redirecionamento jurídico em relação às novas funções a serem desempenhadas pelo Estado.    
Síntese da aula:
As transformações políticas e econômicas forjadas com a perspectiva neoliberal de capitalismo;
A implementação do Estado Neoliberal no Brasil, a partir dos anos de 1990. 
	
	
CEL0362
   
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Aluno: CARLA LINO 
Disciplina: CEL0362 - EDU E ECONOMIA POL  
Período Acad.: 2014.3 - EAD
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Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha (3).
Após a finalização do exercício, você terá acesso ao gabarito. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
1.
No século XVIII surge na França a teoria econômica fisiocrática, proposta originariamente pelo médico Quesnay. A Fisiocracia criticava o mercantilismo colbertista e sustentava que a origem da riqueza nacional se encontrava no setor...
Quest.: 1
comercial.
industrial.
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financeiro.
extrativista.
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agrícola. 
2.
Sobre a relação entre neoliberalismo e educação, qual das sentenças abaixo NÃO se aplica. 
Quest.: 2
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Privatização da função econômica atribuída à escola, cabendo ao individuo buscar no mercado as habilidades e competências necessárias à empregabilidade.
Transmissão de um determinado volume de conhecimentos que funcionam como geradores da capacidade de trabalho.
Exigência de maior escolaridade em função das mudanças nos processos de produção e organização do trabalho.
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Valorização da escola como o único fator de integração econômica e social.
A competência empregatícia deve ser buscada tanto na escola como fora dela.
3.
Na sequência, os anos 90, no bojo desse processo de crise do regime de acumulação fordista e do advento da acumulação flexível, ocorrem profundas mudanças nas relações capitalistas, expressas, fundamentalmente, pela globalização e por alterações profundas no processo produtivo. Esse período tem características as opções abaixo, exceto:
Quest.: 3
uma "nova configuração do sistema do capital", caracterizada, principalmente, por seu acentuado processo de mundialização.
Automação flexível, possível pela introdução da informática na produção. 
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transferência das linhas de montagem dos países periféricos para os centrais, onde é maior a capacidade de gerar tecnologias de ponta.
caracterizado por processos de trabalho e mercados cada vez mais flexíveis.
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Especialização flexível, com produtos menos padronizados e estímulo às pequenas empresas.
4.
O Neoliberalismo pode ser apontado como a estratégia de gestão do capital a partir de uma nova divisão internacional do trabalho, baseado no processo de fragmentação e de insegurança do trabalho (trabalho temporário, terceirizado e em tempo parcial), bem como de aprofundamento da desigualdade e da exclusão social. Ao mesmo tempo, a circulação de mercadorias e a mundialização da produção se ampliam progressivamente, a partir do acirramento do processo de internacionalização do capital. O neoliberalismo é marcado por um processo que se caracteriza pela supremacia: 
Quest.: 4
do capital comercial sobre os outros setores da economia, exigindo reformas estruturais na forma das empresas agirem. 
do capital humano sobre os outros setores da economia, exigindo o uso fontes renováveis de energia. 
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do capital financeiro sobre os outros setores da economia, exigindo reformas estruturais no Estado. 
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do capital industrial sobre os outros setores da economia, exigindo reformas nas empresas para a geração de diferenciais competitivos. 
do capital agrícola sobre os outros setores da economia, exigindo a adoção de estruturas mais competitivas. 
5.
A principal referência do padrão de acumulação flexível é o toyotismo (termo originário da experiência da fábrica automobilística japonesa Toyota), cujas características centrais são as relacionadas abaixo, exceto qual? 
Quest.: 5
O direcionamento da heterogeneidade da produção a uma demanda prevista do consumo.
A organização do trabalho em equipe.
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A concentração e homogeneidade da produção. 
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A diversidade e heterogeneidade da produção.
A terceirização de parte da produção e o estoque mínimo.
6.
Sobre as relações entre capital e trabalho no capitalismo contemporâneo não é correto afirmar: 
Quest.: 6
Subproletariazação do trabalhador expressa num novo tipo de contrato: o trabalho terceirizado
Retração do setor secundário e aumento do nível de empregos no setor terciário.
Desespecialização do operário industrial oriundo do fordismo.
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Especialização de toda a classe trabalhadora e ampliação dos postosde trabalho.
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Diminuição da classe operária (desproletarização). 
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