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Aula 9 – A Prática da Educação Ambiental - Elaboração de Prjetos

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Conte. Met. e Prática no Ensino de Ciências e Educ. Ambiental
Aula 9 – A Prática da Educação Ambiental: Elaboração de Projetos
Objetivos da aula: Perceber como os projetos de Educação Ambiental e Ciências se constituem num poderoso recurso para se trabalhar a interdisciplinaridade e que podem ser desenvolvidos no ambiente escolar a fim de fomentar o raciocínio e a criatividade dos alunos, através de atividades dinâmicas e colaborativas, unindo teoria à prática. 
A Prática da Educação Ambiental 
Pontalti (2011) afirma que “a escola é o espaço social e o local onde o aluno dará sequência ao seu processo de socialização, iniciado em casa, com seus familiares". Assim, é evidente a importância da escola no processo de formação, tanto social quanto ambiental, dos seus alunos. Comportamentos ambientalmente corretos devem ser assimilados desde cedo pelas crianças e devem fazer parte do seu dia a dia quando passam a conviver no ambiente escolar. Para isso, é importante terem o exemplo daqueles que exercem grande influência sobre eles: seus professores. A Educação Ambiental deve ser trabalhada na escola não por ser uma exigência do Ministério da Educação, mas porque acreditamos ser a única forma de aprendermos e ensinarmos que nós, seres humanos, não somos os únicos habitantes deste planeta, que não temos o direito de destruí-lo, pois da mesma forma que herdamos a terra de nossos pais, deveremos deixá-la para nossos filhos (NARCIZO, 2009).
Com os conteúdos ambientais permeando todas as disciplinas do currículo e contextualizados com a realidade da comunidade, a escola ajudará o aluno a perceber a correlação dos fatos e a ter uma visão integral do mundo em que vive. Para isso a Educação Ambiental deve ser abordada de forma sistemática e transversal, em todos os níveis de ensino, assegurando a presença da dimensão ambiental de forma interdisciplinar nos currículos das diversas disciplinas e das atividades escolares. Dentre várias formas possíveis de se trabalhar a Educação Ambiental, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN‟s) afirmam ser a interdisciplinaridade essencial ao desenvolvimento de temas ligados ao Meio Ambiente, sendo necessário desfragmentar os conteúdos e reunir as informações dentro de um mesmo contexto, nas várias disciplinas. 
Um dos modos de se trabalhar a interdisciplinaridade são os projetos de Educação Ambiental, que podem e devem ser desenvolvidos nas escolas a fim de fomentar a criatividade e o raciocínio dos alunos, através de atividades dinâmicas e participativas, unindo teoria à prática. No entanto, apesar de ser uma exigência legal, a Educação Ambiental deve ser trabalhada de forma prazerosa, ainda que difícil de ser desenvolvida, pois requer atitudes concretas, como mudanças de comportamento pessoal e comunitário, tendo em vista que para atingir o bem comum devem-se somar atitudes individuais. Enfim, as dificuldades são grandes quando se quer trabalhar verdadeiramente a Educação Ambiental, mas precisam ser enfrentadas, pois, segundo Dias (1992), “sabemos que a maioria dos nossos problemas ambientais tem suas raízes em fatores socioeconômicos, políticos e culturais, e que não podem ser previstos ou resolvidos por meios puramente tecnológicos”.
A consideração de Pádua e Souza (2001) sobre a importância da realização de projetos é relevante. Para os autores, trabalhar com projetos de Educação Ambiental é sempre um desafio e escolher o trabalho com projetos como metodologia mais adequada para atuar dentro da escola reflete a coerência e o compromisso com uma prática pedagógica que possibilite a criação de sujeitos mais críticos e atuantes na construção de seus saberes. A metodologia teórica e prática dos projetos ocorrerão por intermédio do estudo de temas geradores que englobam aulas críticas, palestras, oficinas e saídas a campo. Esse processo oferece possibilidades para os professores atuarem de maneira a englobar toda a comunidade escolar e do bairro na coleta de dados para resgatar a história da área para, enfim, conhecer seu meio e levantar os problemas ambientais e, a partir da coleta de dados, à elaboração de pequenos projetos de intervenção. 
Considerando a Educação Ambiental um processo contínuo e cíclico, deve-se desenvolver projetos e cursos de capacitação de professores para que estes sejam capazes de conjugar alguns princípios básicos da Educação Ambiental. Nesse contexto a educação ambiental aponta para propostas pedagógicas centradas na conscientização, mudança de comportamento, desenvolvimento de competências, capacidade de avaliação e participação de professores e educandos.
Como Trabalhar com Educação Ambiental nas Escolas
Trabalhar a disciplina Educação Ambiental é um grande desafio para qualquer escola. Nem sempre a escola possui, em seu quadro de professores, especialista na área de Biologia, Ecologia. Geralmente este trabalho é feito por professores que buscam de forma tímida o conhecimento na área, daí a necessidade da formação continuada do professor. Implementar a Educação Ambiental nas escolas tem se mostrado uma tarefa exaustiva. Existem grandes dificuldades nas atividades de sensibilização e formação, na implantação de atividades e projetos e, principalmente, na manutenção e continuidade dos já existentes.
Segundo Oliveira (2000) tem-se três dificuldades a serem vencidas no processo da efetiva implementação da Educação Ambiental no âmbito escolar:
A busca de alternativas metodológicas que façam convergir o enfoque disciplinar para indisciplinar;
A barreira rígida da estrutura curricular em termos de grade horária, conteúdos mínimos, avaliação etc;
A sensibilização do corpo docente para a mudança de uma prática estabelecida, frente às dificuldades de novos desafios e reformulações que exigem trabalho e criatividade.
Deve-se então buscar alternativas que promovam uma contínua reflexão que culmine na mudança de mentalidade, na conscientização; apenas dessa forma, conseguiremos implementar, em nossas escolas, a verdadeira Educação Ambiental, com atividades e projetos não meramente ilustrativos, mas fruto da ânsia de toda a comunidade escolar em construir um futuro no qual possamos viver em um ambiente equilibrado, em harmonia com o meio, com os outros seres vivos e com nossos semelhantes.
Estratégias de Ensino para a Prática de Educação Ambiental
Um programa de educação ambiental para ser efetivo deve promover, simultaneamente, o desenvolvimento de conhecimento, de atitudes e de habilidades necessárias à preservação e melhoria da qualidade ambiental. Utiliza-se como laboratório o metabolismo urbano e seus recursos naturais e físicos, iniciando pela escola, expandindo-se pela circunvizinhança e sucessivamente até a cidade, a região, o país, o continente e o planeta. A aprendizagem será mais efetiva se a atividade estiver adaptada às situações da vida real da cidade, ou do meio em que vivem aluno e professor. (SATO, 2002). Abaixo algumas estratégias:
C
PCNs Textos Integrais
	Com a introdução dos temas transversais difundidos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, foi possível aproximar o conhecimento escolar da realidade. Os temas transversais podem estar efetivamente presentes na organização do currículo por meio de projetos, não mais pontuais, onde as reuniões de professores de várias áreas convergem para a resolução de problema comum. No caso da educação Ambiental, seja durante o planejamento no início do ano, ou no transcorrer do trabalho cotidiano, os educadores percebem problemas ambientais que tem grande potencial educativo, ou imaginam ações como o tema meio ambiente que possibilitam o desenvolvimento de projetos na área. 
	Dessa forma, o trabalho com projetos significa de fato uma mudança de postura, uma forma de repensar a pratica pedagógica e as teorias que lhe dão sustentação, possibilitando o envolvimento, a cooperação e a solidariedade entre alunos, professores e comunidade no intuito de transformara realidade por meio de ações. Também requer uma capacidade gerencial por parte dos professores, estabelecimento de critérios e propriedades nas ações, o manuseio das informações para gerar um produto concreto e ainda a disseminação de informações sobre temas de relevância para as escolas e comunidades, considerando que, a avaliação desse produto, deve envolver todos aqueles que participam de sua elaboração. 
Além disso, incentiva a pesquisa e a atualização constante de professores e de alunos. Embora grande parte das escolas concebam projetos de educação ambiental com abordagem genérica da questão ambiental e desvinculada do projeto educativo da escola, percebe-se que existe uma tendência clara em trabalhar cada vez mais com esta pratica. 
Temas, Parcerias e Possibilidades
	Com o intuito de levar às escolas e à comunidade o conhecimento necessário para a construção da cidadania, será necessário o envolvimento de diferentes órgãos que asseguram os direitos e deveres de cada indivíduo na sociedade, entre esses órgãos podemos citar a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, a Vigilância Sanitária etc. serão trabalhados temas relacionados à melhoria da qualidade de vida da população. Por exemplo: 
	
 
Diante dessas demandas, conteúdos e métodos habituais em Ciências Naturais devem ser revistos criticamente na elaboração e na consecução dos projetos educativos. 
É necessário rever a prioridade que se dá às meras descrições dos fenômenos naturais e à transmissão de definições, regras, nomenclaturas e fórmulas – muitas vezes, sem estabelecer vínculos com a realidade do estudante ou outros contextos que tornariam o conhecimento científico mais interessante, instigante ou útil.
	Um ensino de qualidade busca selecionar temas relevantes para os alunos, assuntos ligados ao meio ambiente, á visão do universo, á saúde e á transformação científico-tecnológica do mundo, bem como á compreensão do que são a ciência e a tecnologia. Ao estudar diferentes temas, os alunos precisam ter oportunidades para conhecer as bases lógicas e culturais que apoiam as explicações científicas, bem como para discutir as implicações éticas e os alcances dessas explicações na formulação de visão do mundo (SATO, 202). Uma forma interessante de demonstrar a lógica do conhecimento científico é trabalhar a ciência em diferentes momentos históricos, mostrando que, conforme as tecnologias vão se desenvolvendo e novas interpretações vão se consolidando, o conhecimento científico vai sendo modificado. 
	Esses conteúdos e métodos expressam tanto os objetivos gerais da área de Ciências Naturais como os dos temas transversais – Ética, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural, Saúde, Orientação Sexual, Trabalho e Consumo –, inseridos nos Parâmetros Curriculares por serem assuntos urgentes para a formação da cidadania. Exemplo: pode-se mostrar que teorias consideradas verdadeiras podem ser refutadas ou superadas a partir da descoberta de um determinado instrumento tecnológico, fato algumas vezes acompanhado de enorme controvérsia. Outra forma de trabalhar a lógica e a linguagem das Ciências é trazer notícias de descobertas recentes veiculadas na mídia para debate em sala de aula. Estratégias dessa natureza devem ajudar o aluno a perceber o caráter dinâmico do conhecimento científico, bem como a importância de se comprovar as ideias por meio de experimentação e observação direta. 
	A inclusão dos temas transversais em Ciências Naturais é uma ampliação considerável do que já se pratica habitualmente em estudos de meio ambiente, saúde e sexualidade, assuntos recorrentes a área. Embora signifique uma ampliação do escopo de assuntos, o trabalho com temas transversais deve ser desenvolvido seguindo as mesmas orientações dos demais conteúdos da área visando garantir a contextualização e a formação crítica dos estudantes. (PCN, 1998). A valorização de conteúdos e método que mais cooperam para essa formação e para a inserção consciente do estudante na vida coletiva indica as influencias do pensamento de Paulo Freire nesta proposta. 
São muitas as conexões entre as ciências naturais e o meio ambiente tanto do ponto de vista se seus componentes físicos e biológicos, quanto da dinâmica social, cultural e histórica. As Ciências Naturais podem promover a educação ambiental em todos os eixos temáticos (Terra e Universo; Vida e Ambiente; Ser humano e Saúde; Tecnologias e sociedade), propiciando aos alunos acessos a conhecimentos científicos essenciais para a compreensão das dinâmicas da natureza em escala local e planetária. Mas para que se tornem significativas no processo educacional, os temas transversais devem ser desenvolvidos em diferentes projetos, em níveis crescentes de complexidade, articulados á escolha e ao tratamento dos conteúdos. 
Como desenvolver um projeto?
Inicialmente, nos projetos, os grupos de alunos dispõem de espaço considerável das decisões sobre temas, modos de investigação, atividades a serem desenvolvidas e formas de comunicação de conteúdo. Tornam-se assim co-rresponsáveis pelo planejamento, sentindo-se protagonistas do trabalho, cujo resultado deve ser um produto com valor social real (por exemplo, jornal, dramatização ou campanha, formas de comunicar as investigações realizadas sobre temas socialmente relevantes). 
Nem todo tema de interesse científico é adequado para a realização de um projeto. Nem há tempo hábil para tratar todos os conteúdos com essa metodologia. Temas que despertem polemicas e temas da atualidade na comunidade escolar são boas escolhas para o pontapé inicial. É imprescindível que a escola proporcione condições efetivas para os professores fazerem um planejamento conjunto. No projeto, a sequencia de etapas está voltada para a consecução de um produto final com função social relevante, que desperte interesse nas pessoas da comunidade e que vincule informações importantes para elas. 
Um projeto pode estar estruturado de acordo com os seguintes momentos: 
 1 - Pode ser feita pelo professor – ou por vários professores, no caso de projetos interdisciplinares – ou pelos próprios alunos, com base em necessidades identificadas pelo grupo.
2 – Estabelecimento dos objetivos – O professor (ou o grupo de professore) deve estabelecer os objetivos básicos do projeto, contemplando conteúdos conceituais, procedimentos, atitudes e valores qye possam se desenvolvidos. Os objetivos devem ser debatidos com os alunos, sofrendo assim as alterações e ajustes necessários de modo que sejam compartilhados afetivamente por todos os envolvidos no projeto, durante sua execução, conforme o andamento e os desdobramentos do trabalho, poderá ser necessário modificar ou incluir objetivos, em função de novas descobertas e interesses dos participantes.
3. Escolha do problema principal – este momento sempre deve ser compartilhado com os alunos, garantindo-se que o problema principal seja significativo para o tema e permita, no final, a produção de material socialmente relevante.
4. Estabelecimento do conjunto de conteúdos necessários – devem ser priorizados apenas os conteúdos conceituais realmente significativos para a compreensão do problema. De modo geral, os projetos abrem oportunidades para o desenvolvimento de atitudes, valores e diferentes procedimentos de busca e organização de informação.
5 – Seleção de atividades de exploração e conclusão – coordenada pelo professor, com a participação dos alunos, deve contemplar os objetivos definidos em conjunto e oferecer subsídios para a resolução do problema. É importante escolher atividades que permitam explorar suficientemente o tema, para que seja compreendido pelos alunos; é preciso evitar, porém que o projeto se estenda demais, o que pode levar á dispersão dos objetivos proposto e inviabilizar a sistematização e a confecção do produto final. 
6 – Previsão dos Modos de Avaliação - A avaliação de um projeto deve se dar ao longo de sua execução: depois de cada uma das atividades desenvolvidas (avaliação externa ou autoavaliação) e ao final do projeto, sobre o processode trabalho e sobre o produto, verificando seu valor do ponto de vista social etc. A avaliação deve servir para diagnosticar pontos positivos e negativos do projeto, de forma a modificá-lo ou a estabelecer novos parâmetros para novos projetos a serem desenvolvidos posteriormente.
	Ao implementar um projeto de educação ambiental, estaremos facilitando aos alunos e à população uma compreensão fundamental dos problemas existentes, da presença humana no ambiente, da sua responsabilidade e do seu papel crítico como cidadãos de um país e de um planeta. Desenvolveremos, assim, as competências e valores que conduzirão a repensar e avaliar de outra maneira as suas atitudes diárias e as suas consequências no meio ambiente em que vivem. (VASCONCELLOS, 1997).
Síntese da aula:
Percebeu como os projetos de Educação Ambiental e Ciências se constituem num poderoso recurso para se trabalhar a interdisciplinaridade e que podem ser desenvolvidos no ambiente escolar a fim de fomentar o raciocínio e a criatividade dos alunos, através de atividades dinâmicas e colaborativas, unindo teoria à prática. 
Parte superior do formulário
	
	
	
	 
		
	
	
	
		1.
	Leia o fragmento a seguir sobre Ética Ambiental: "Quando o ecossistema não é entendido, ou mesmo reconhecido ou apreciado como um sistema, quando a terra e seus rios foram considerados muito vastos para serem danificados pelas escolhas humana voluntárias, não existia nenhuma ética ambiental, mas agora, em nosso próprio tempo, temos que reavaliar o mito da Gênese, pois com o conhecimento vem o poder, e com ambos nós perdemos a inocência. [...] Nossa responsabilidade moral para com a natureza e para com o futuro é de uma urgência sem precedente, é uma responsabilidade da qual não podemos escapar. Em nossas mãos, antes descuidadas, repousa o destino de nosso meio ambiente natural, das espécies que partilham o planeta conosco e das gerações que estão por vir". (SILVA, 2000, p. 26).  Refletindo sobre o texto apresentado, qual alternativa demonstra como o professor deve trabalhar para "formar sujeitos ecológicos" ? 
		Quest.: 1
	
	
		Realizando projetos apenas nas datas comemorativas, como o dia da árvore, dia do meio ambiente e dia do índio, envolvendo somente professores de ciências, estaremos estimulando as crianças a serem sujeitos ecológicos. 
		Plantando árvores e ensinando os alunos a separarem o lixo, fazendo palestras para os alunos, que não envolvam a comunidade local e confeccionando cartazes para exposições na escola.
		Abordando em sala de aula temas da atualidade, de forma transdisciplinar, em projetos duradouros que mexam com a comunidade. Estimulando o envolvimento de professores, comunidade e outros órgãos da sociedade e governo nas questões do meio ambiente. 
		Separando o lixo da escola junto com os estudantes e fazendo pesquisa nos livros didáticos sobre o conteúdo do meio ambiente, sem o envolvimento de membros da sociedade e comunidade nessas atividades.
		No ambiente escolar deve haver ênfase nos comportamentos individuais de defesa da natureza. Apenas fazendo a reciclagem de lixo e economizando água em suas residências, os alunos já estarão fazendo a sua parte. Não é necessária a participação de governos e comunidade nessas ações.
	
	
	
		2.
	Sobre o projeto político-pedagógico, leia as afirmativas abaixo, marcando para as verdadeiras e para as falsas. 
( ) A elaboração do projeto pedagógico deve ser pautada em estratégias que deem voz a todos os atores da comunidade escolar. 
( ) O projeto político-pedagógico deve ser revisto anualmente, não sendo necessário e aconselhável mudá-lo ao longo do ano. 
( ) É preciso que todos conheçam bem a realidade da comunidade em que se inserem para, em seguida, estabelecer o plano de intenções ¿ um pano de fundo para o desenvolvimento da proposta. 
( ) A gestão administrativa estabelece o que e como se ensina, as formas de avaliação da aprendizagem, a organização do tempo e o uso do espaço na escola, entre outros pontos. 
( ) É importante garantir que o projeto tenha objetivos pontuais e estabeleça metas permanentes para médio e longo prazos.  
A sequência correta é: 
		Quest.: 2
	
	
		V, V, V, F, F.
		V, V, V, V, F
		V, F, V, V, F.
		F, V, F, V, V.
		V, F, V, F, V
	
	
	
		3.
	Segundo Sato (2002), Um programa de educação ambiental para ser efetivo deve promover simultaneamente:
		Quest.: 3
	
	
		a melhoria da qualidade ambiental da escola e da vizinhança
		o desenvolvimento de conhecimento, de atitudes e de habilidades necessárias à preservação e melhoria da qualidade ambiental
		a educação formal e a educação informal
		o desenvolvimento de conhecimento científico dos alunos, famílias e vizinhança da escola.
		o desenvolvimento de conhecimento, de atitudes e de habilidades necessárias à preservação e o envolvimento da família e da vizinhança
	
	
	
		4.
	Dentre as Estratégias de Ensino para a Prática da Educação Ambiental, podemos citar e caracterizar: 
		Quest.: 4
	
	
		Debate: desenvolvimento de um conjunto de questões ordenadas a ser submetido a um determinado público.
		Imitação: prevê a utilização/exploração dos recursos locais próximo para estudos, observações, caminhadas etc.
		Exploração do ambiente local: estimula os estudantes a criar a sua própria versão dos jornais, dos programas de rádio e TV.
		Questionário: requer a participação de dois grupos para apresentar ideias e argumentos de pontos de vista opostos.
		Projeto: os alunos, supervisionados, planejam, executam, avaliam e redirecionam um projeto sobre um tema específico.
	
	
	
		5.
	Segundo Oliveira (2000) existem algumas dificuldades a serem vencidas no processo da efetiva implementação da Educação Ambiental no âmbito escolar:
 
I- A busca de alternativas metodológicas que façam convergir o enfoque disciplinar para indisciplinar
II- A barreira rígida da estrutura curricular em termos de grade horária conteúdos mínimos, avaliação, etc.;
III- A sensibilização do corpo docente para a mudança de uma prática estabelecida
 
Logo, é correto afirmar: 
		Quest.: 5
	
	
		As alternativas I, II e III estão corretas
		Apenas a alternativa II está correta
		Apenas as alternativas II e III estão corretas
		Apenas a alternativa I está correta
		Apenas as alternativas I e III estão corretas
	
	
	
		6.
	A cultura do desperdício está cada vez mais presente na sociedade atual e os problemas gerados são diversos, desde longo tempo de decomposição dos materiais, falta de áreas para a disposição final, contaminação do solo, da água e do ar pela disposição incorreta com 76% dos depósitos no país em lixões entre outros. Como soluções pode-se incluir: 
		Quest.: 6
	
	
		reutilizar é o mesmo que reciclar, ambos são processos que poupam recursos naturais sem qualquer transformação deles.
		a implantação da coleta seletiva necessita de um trabalho contínuo de sensibilização da população e do gerenciamento por parte do gestor.
		o processo de reciclagem não interessa para a populacão, visto que o lixo é visto como um problema apenas governamental.
		a redução é a mais fácil e não necessita de gerenciamento do gestor municipal nem da sensibilização da população.
		reciclar é a primeira em ordem de prioridade que pode possibilitar a inclusão social e geração de renda.
	
	
	
	 
	
	
	
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