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AULA 13c_MAPAS_questão_Oriente-Extremo_Oriente_Visentini

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EUROPA GUERRA E PAZ: 1815-HOJE
1815-1914 Longa paz
1815-1854 primeira fase mais ou menos pacífica
1854-1871 fases da guerra: Crimeia mais unificação da Itália e Alemanha
1871-1914: Segunda fase mais ou menos pacífica
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A questão do Oriente e o Império Turco Otomano
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Do final do século XVII começa a fase do declínio 
CAUSAS ECONÔMICAS
CAUSAS POLÍTICAS 
CAUSAS IDENTIDÁRIAS – Minorias
IMPORTÂNCIA DO NACIONALISMO (uso a seu favor por parte das potências europeias)
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Proteção aos povos com a mesma religião (Grécia)
Pan eslavismo (mesma cultura – caso da Sérvia) 
Rivalidade entre FRANÇA (Napoleão III busca prestígio) e
GRÃ-BRETANHA (construção e defesa do canal de Suez)
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O movimento das nacionalidades se desenvolve no Império Otomano.
Os russos estão interessados em controlar o estreito, e ter acesso ao “mar quente”
 A Inglaterra é contra e por isso ela defende a integridade do Império otomano.
A Questão do Oriente
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Não obstante o esforço da Inglaterra, o império otomano perde a Sérvia que proclama sua independência e
A Grécia que se revolta em 1821 contra os turcos.
A Força do sentimento nacionalista ganha a simpatia dos conservadores que gostam de uma Grécia cristã contra os turcos muçulmanos.
Independências
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O czar russo apoia os gregos querendo o enfraquecimento dos turcos.
O Egito ajuda o sultão turco e os gregos parecem sucumbir.
A Europa apoia a luta dos gregos pela sua independência. A Inglaterra apressa a paz para impedir que os russos se apoderem de Constantinopla. 
Nasce a pequena Grécia em 1830.
Independência da Grécia
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A Questão do Oriente volta a tona por causa do Mohammed Ali, paxá do Egito, protegido pela França.
Com seu exército moderno conquista o Sudão e as cidades santas da Arábia.
Invade a Síria esmagando os turcos. 
A Rússia acorre para salvar o Império Otomano. 
A Questão do Oriente
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Estabelecimento do protetorado russo sobre os turcos. O Czar pode ter livre acesso aos Estreitos. 
A Inglaterra convence as potências europeias que a Turquia devia ser submetida a um protetorado compartilhado evitando assim o monopólio russo na região.
Tratado de Unkiar-Skelessi
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Em 1839, o sultão turco impelido pelos ingleses ataca o Egito mas é esmagado. 
O ministro francês Thiers organiza uma negociação secreta entre o Egito e os Turcos mas é descoberto. As outras potências - ofendidas por ver a França agir sozinha - assinam um acordo que exige de Mohammed a restituição de suas conquistas. 
Disputas entre potências
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Vitória inglesa
O rei francês Luís Felipe para evitar uma guerra demite Thiers. 
Mohammed fica apenas com o Egito e Londres, com a Convenção dos Estreitos de 1841, consegue manter fechados os Estreitos às frotas de todas as potências em tempo de guerra.
Assim Londres conseguiu diminuir a França e evitar à Rússia o acesso aos estreitos.
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GUERRA CRIMEIA 1854-1856
RU quer proteger os interesses cristãos ortodoxos no império otomano
INTERVENÇÕES em 1853 
(-) RU X Otomanos 
Defesa do Império otomano de GB +FR + Piemonte (+)
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A Crimeia é uma península no sul da Rússia hoje dividida entre a Ucrânia e a Rússia, na época fazia parte do império russo.
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Expansão russa sob a czarina Catarina na Ucrânia. No mar Negro abre o porto de Odessa. Necessidade dos estreitos.
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Estopim da Guerra de Crimeia
Em 1854 acontece uma briga entre franciscanos e gregos ortodoxos na Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém. Tal briga torna-se internacional.
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A FRANÇA APOIA OS FRANCISCANOS 
A RÚSSIA OS ORTODOXOS 
Guerra de Intervenções
Participação menor do Piemonte
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Desfecho da guerra de Crimeia
Derrota dos Russos
1856 Congresso de Paris
Garantias integridade otomana + principados danubianos (Romênia e Valaquia)
Protetorado europeu coletivo sobre cristãos do Oriente Médio
Novas intervenções
Neutralização do Mar Nero
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Guerra da Crimeia consequências
RU: enfraquecimento
Reformas
Reemergência
Romênia (principados danubianos) tutela RU
Fim santa Aliança
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A Questão do Oriente e do Extremo-Oriente
Questão dos Estreitos como alvo de disputas (Rússia, Grã-Bretanha, França e Áustria)
Rússia: busca de uma saída para o Mediterrâneo fugindo do complexo de cerco
A tentativa fracassada do Egito de Mohamed Ali de conquistar a Turquia permitiu a implementação de um protetorado anglo-francês na região
 A Rússia voltou-se para o leste ocupando a região do Turquestão entre 1860 e 1880
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Rivalidade anglo-russa
A partir da conquista inglesa da Índia a ação diplomática inglesa estendeu-se em direção aos vizinhos Irã, Afeganistão, sudeste asiático e Extremo Oriente
Após a conquista do Turquestão, também a Rússia tentou expandir seus dominios nos territórios afegãos. 
O choque entre Inglaterra e Rússia foi evitado graças à criação de estados tampão como a Pérsia e o Afeganistão. 
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A Rússia se voltou então às periferias da China (anexação da Mongólia Exterior, Turquestão chinês Xinjiang e Manchúria)
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Relações Rússia-China até 1860
Poucas relações de comércio marítimo
Territórios difíceis e grandes distâncias (Sibéria)
Baixa densidade populacional
Interesse russo que a China se mantivesse independente
Foram assinados alguns tratados comerciais interessando o nordeste chinês
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As potências coloniais e o controle da Ásia meridional
Companhia das Índias orientais sob a proteção do governo britânico garantiu a conquista da Índia
Aliança com os senhores locais e os vários príncipes
Território indiano fragmentado
Diferença de classes, religiões e nações
Os Tratados Subsidiários limitavam o poder e a autonomia dos príncipes ligando-os ao governo britânico
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Avanço sistemático inglês na conquista da Índia
Resistência efetiva em algumas regiões como o Reino de Maisur.
Apelo à França 
para salvar 
sua independência 
A derrota do 
Império Napoleônico
Resultou na conquista
Inglesa do Reino
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Companhia das Índias Orientais
Nas regiões onda a Companhia das Índias Orientais apoiava-se nos senhores feudais a anexação de territórios era prática comum.
Após a guerra com o Nepal em 1816 foi imposto um regime de protetorado concedendo parte das terras aos chefes locais.
Entre 1818 e 1818 outro foco de resistência foi derrotado (Principado de Marath)
1829 anexação de Assam após a Guerra com a Birmânia (em troca da manutenção da independência)
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Conquista da Índia
Conquista de vários territórios da Índia que contava com uma população de 170 e 190 milhões de habitantes. 
Em 1849, dois terços do país e três quartos da população eram controlados pelo império britânico.
Espaço de interesse para todos os capitalistas britânicos.
Interesse inglês em manter as castas e as diferenças nacionais e religiosas
Manutenção do feudalismo indiano
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Expansão britânica
Anexação da Birmânia em 1866
Malásia em 1874
O Porto de Cingapura garantiu a passagem do Oceano Índico para o Pacífico.
Em 1862, a França iniciou a conquista da Indochina, com a anexação da Cochinchina (Saigon e o Delta do Rio Mekong) e do Camboja, seguidos pelo Vietnã e Laos. 
Tailândia (Sião)– se tornou um estado tampão entre França e a Inglaterra.
Holandeses na Indonésia.
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O Império chinês e os Tratados Desiguais
Primeira metade do século XIX incremento da expansão colonial na Ásia oriental
Empreendimento mais difícil do que no caso indiano
Unidade política e centralização, política de isolamento e preservação do território
Comércio controlado pelos confucianos
Efeitos colaterais da política de autossuficiência chinesa
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Sistema tributário
Crença na superioridade cultural chinesa
Desconhecimento do mundo externo
Recebimento mas não
envio de representantes dos estados tributários
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Agressão inglesa
Da Índia, passando por Cantão, a Grã-Bretanha levavam para China lã, estanho, ferro, chumbo e algodão comprando chá e seda crua.
Por volta de 1820 começou a crescer o contrabando de ópio sob o controle da Companhia das Índias Orientais
Grande lucro
O Ópio tornou-se o principal produto de exportação
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O crescimento industrial inglês pressionava para novos mercados enquanto a China resistia
Reação chinesa à importação do ópio
1º Guerra do Ópio (1839-1842)
1º Tratado Desigual de Nanquim (1842)
Cessão de Hong Kong à GB
Abertura de 5 portos
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Novas concessões
Privilégios de extraterritorialidade
Chegada das outras potências
Expansão dos EUA no Pacífico em oposição à Gra-Bretanha (contrabando de ópio vindo da Turquia, comercialização de tecidos de algodão)
Política americana de Portas Abertas (clausula da Nação mais favorecida)
Tratado franco-chinês: defesa do cristianismo
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Enfraquecimento da dinastia Qing
Revoltas internas
Vitória do Japão na guerra de 1894-95
Perda da Coreia e Formosa (Taiwan)
Revolta dos Boxers em 1900.
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A Revolução Meiji e a industrialização japonesa
1853 – os EUA forçaram o Japão a se abrir ao comércio internacional
As elites japonesas organizaram-se para não sucumbir como acontecera com a China
1868 – Revolução modernizadora: Restauração Meiji
Industrialização acelerada no modelo prussiano
Divisão interna entre os pró-abertura e os pró-isolacionistas (estes últimos desencadearam uma reação nacionalista e xenófoba)
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Após uma guerra civil que resultou na derrota dos Shogun (senhores feudais), foi proclamada a restauração imperial.
O novo imperador adota o título de Meiji (Governo esclarecido)
Reformas: 
Abolição do sistema feudal
Os senhores da Guerra se transformam em empresários
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Mudanças na sociedade japonesa
Em 1870 foi permitido o casamento entre classes o que alterou essa nova divisão social
Em 1873 foi instituído o serviço militar obrigatório
Os senhores feudais promoveram uma reforma agrária convertendo suas terras em títulos e se tornando a classe líder do Estado
Os camponeses aumentaram a produção agrícola criando excedente populacional que se converteu em classe operária urbana
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Objetivos da Restauração Meiji
Dotar o país de uma indústria moderna nos padrões ocidentais
Manter, porém, a identidade nacional, cultural e histórica
Envio de estudantes educados à maneira confuciana para o exterior
Reforma do sistema financeiro
Criação do Banco em 1871 e instituição da nova moeda, o iene.
Construção de estradas de ferro e as primeiras grandes fábricas
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Ascensão da potência japonesa
Os melhoramentos técnicos resultou num progresso substancial da agricultura
A Restauração permitiu a alteração da base social japonesa transformando os antigos senhores feudais em homens de negócio
O Japão, pela escassez de recursos internos não foi tão cobiçado como a China
Derrota da Rússia em 1904-1905
Transformação em potência naval contraposta à potência dos EUA no Pacífico

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