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mecanoterapia: dispositivos de membros inferiores

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Estudo de caso:
Lesão no Tendão de Aquiles
Disciplina de Mecanoterapia
Professora: Lisiane Lisboa Carvalho
Acadêmicos do curso de fisioterapia:
Claudia Betina Reis, Beatriz Jung, 
Ercilio Degrandis Junior, 
Eveline Wernz Skolaude, Válber Lopes
CASO CLINICO 
• Paciente E.D.J., 45 a., sexo masculino, sofreu uma lesão no tornozelo D. jogando
futebol. O paciente dor 3 (refere EVA), porém, tinha grande dificuldade na marcha,
em subir degraus, ficar na ponta dos pés. Possuía pouca limitação da ADM e
hipotrofia muscular moderada.
• Foi realizada uma ultrassonografia do tornozelo direito, na qual foi identificada uma
grande quantidade de material heterogêneo na topografia do tendão de Aquiles, que
pode ser interpretado como ruptura parcial ou total do tendão, associado a
produtos de degradação hemática.
O tendão de Aquiles é uma parte importante da perna. 
Está localizado logo atrás e acima do calcanhar. 
Ele une o osso do calcanhar aos gêmeos. 
A sua função é ajudar na flexão plantar (dobrar o pé para baixo).
• O Tendão de Aquiles é o maior tendão do corpo humano, e sua ruptura espontânea é
um evento relativamente raro, sendo mais frequente em adultos saudáveis na faixa
dos 30-50 anos de idade. A lesão costuma estar localizada 2-5cm superiormente à
inserção calcânea do tendão. Falta de condicionamento físico, idade avançada e
exercícios extenuantes são fatores de risco significativos, mas a ruptura também
pode decorrer de traumas diretos ou como resultado final de um longo processo de
tendinite.
• As rupturas do tendão de Aquiles podem ser parciais ou totais.
 Numa ruptura parcial, o tendão sofre uma ruptura, mas ainda mantém a
ligação entre o músculo e o osso.
 Nas rupturas completas, o tendão está completamente separado, deixa de
haver conexão entre o músculo e o osso.
• Estas rupturas são mais frequentes nos chamados "guerreiros de fim-de-semana"
- normalmente, homens entre os 30 e os 50 anos, que praticam desporto nos
tempos livres.
• Menos comummente, algumas doenças ou medicamentos, como corticóides
injetáveis ou fluoroquinolonas (p.ex.: ciprofloxacin, levofloxacin) podem resultar em
enfraquecimento tendinoso e contribuir para a sua ruptura.
Sinais e sintomas
Dor súbita, que se sente como uma 
pancada ou uma facada, na parte de 
trás do tornozelo
Sensação de estalo ou ruptura
Inchaço na parte de trás da perna 
entre o calcanhar e os gémeos
Dificuldade em caminhar 
(especialmente no subir escadas e 
rampas) e dificuldade em levantar-
se em pontas dos pés.
Diagnóstico
• O diagnóstico geralmente é feito com base nos sintomas, na história da
lesão e numa avaliação clínica cuidadosa. Deve observar-se se você consegue
ficar na ponta dos pés. O teste de Thompson, ou teste da compressão dos
gêmeos diagnostica uma ruptura total do tendão. Se não houver certeza
no diagnóstico, uma ecografia ou ressonância magnética podem ajudar.
Diagnóstico
Tratamento 
• Evitar caminhar ou ficar muito tempo de pé.
• Andar a pé pode significar um agravamento da lesão.
Descanso:
• Um pé elástico pode ser usado para controlar o inchaço.Compressão:
• Aplicar uma compressa de gelo na área lesada,
colocando uma toalha fina entre o gelo e a pele. Usar o gelo por 20 minutos
e depois espere pelo menos 40 minutos antes de aplicar gelo novamente.
Gelo:
• O pé deve ser elevado um pouco acima do nível do seu coração para reduzir
o inchaço.
Elevação:
Inicia-se imediatamente após a lesão e enquanto o diagnóstico não está confirmado,
consiste e controlar os sinais inflamatórios, através de:
Tratamento não-cirurgico
• Posteriormente as opções de tratamento incluem o tratamento conservador (não-
cirúrgico), que é geralmente associado a uma maior taxa de reincidência, é
selecionado para rupturas parciais, em pacientes menos ativos, ou naqueles com
condições médicas que impedem a cirurgia. O tratamento não-cirúrgico envolve a
imobilização com tala gessada, bota ou ligadura funcional durante
aproximadamente 8 semanas, para permitir a reestruturação do tendão lesado.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
• O tratamento cirúrgico consiste na sutura dos topos rasgados do tendão, também
se podendo usar um enxerto de outro tendão para ajudar a cicatrização. Após a
cirurgia segue-se a imobilização com tala gessada, bota ou ligadura funcional
durante aproximadamente 8 semanas. A cirurgia pode oferecer importantes
benefícios. Além de diminuir a probabilidade de uma recidiva da ruptura, a cirurgia
muitas vezes aumenta a resistência do paciente e melhora a função muscular e
movimento do tornozelo.
• https://www.youtube.com/watch?v=ZcT8pytYP7U
• Tanto no tratamento conservador como no cirúrgico, a fisioterapia é um
componente importante do processo de tratamento. As técnicas que revelam maior
eficácia nas seguintes condições são:
 Exercícios para melhorar a flexibilidade, força e equilíbrio (incluindo exercícios
com carga)
 A aplicação de calor antes dos exercícios para aumentar a irrigação sanguínea
e de gelo no final para prevenir sinais inflamatórios.
 Educação do paciente e plano de retorno gradual à atividade.
Massagem de mobilização dos tecidos moles.
Reabilitação
• Após a cirurgia o paciente sai imobilizado. Deve-se respeitar o período de
segurança de cicatrização tecidual do tendão suturado (6 a 8 semanas) antes de
iniciar um trabalho de fortalecimento e flexibilidade.
• Passado o período de segurança inicia-se a descarga de peso progressiva e
retirada das muletas.
Protocolo de reabilitação
1ª Semana de fisioterapia - (terceira semana após a cirurgia):
• Retirar o robofoot
• Exercícios ativos livres de abdução, adução (Decúbito lateral) e flexão do quadril
– MI oposto fletido apoiado para estabilizar - (2 séries de 15 repetições)
• Exercícios passivos e ativos de metatarsofalangianas e interfalangianas –
realizar movimento completo - (2 séries de 15 repetições passivas / 2 séries de
15 repetições ativas)
• Exercícios passivos e ativos do tornozelo: (2 séries de 15 repetições passivas / 2
séries de 15 repetições ativas)
Protocolo de reabilitação
1ª Semana de fisioterapia - (terceira semana após a cirurgia):
• Inversão e eversão
• Plantiflexão até o limite da dor
• Dorsiflexão
• Marcha com sustentação parcial do peso (colocar Robofoot, marcha de 3 pontos
– muletas ; pé operado; pé saudável, sem avançar o pé operado)
• Crioterapia com compressão e elevação da articulação durante 20 minutos.
Bola feijão para exercícios terapêuticos 
Exercitador de tornozelo – meia lua
• Princípio: gangorra 
• Classificação: facilitador de movimentos
Exercitador de tornozelo com molas
• Princípio: mola
• Classificação: resistência ao movimento
• Pós-operatório do tornozelo
• Fortalecimento da musculatura posterior da
perna
• Aumento da ADM do tornozelo
Prancha de propriocepção 
Protocolo de reabilitação
2ª Semana de fisioterapia - (quarta semana após a cirurgia):
• Exercícios ativos livres de abdução, adução (Decúbito lateral) e flexão do quadril (3
séries de 15 repetições)
• Exercícios passivos e ativos de metatarsofalangianas e interfalangianas (3 séries
de 15 repetições cada)
• Exercícios ativos e passivos do tornozelo
Protocolo de reabilitação
2ª Semana de fisioterapia - (quarta semana após a cirurgia):
• Inversão e eversão (3 séries de 15 repetições)
• Plantiflexão até o limite da dor - (2 séries de 15 repetições em cada posição)
• Dorsiflexão (2 séries de 15 repetições em cada posição)
• Marcha com sustentação do peso (marcha de 2 pontos com duas muletas, com
Robofoot)
• Crioterapia com compressão e elevação da articulação durante 20 minutos
Tábua de inversão e eversão
• Princípio - Plano inclinado
• Classificação - Facilitador de marcha.
Tábua de quadríceps 
•Princípio: plano inclinado
• Classificação: facilitador de movimento
• Alongamento do tendão de Aquiles. Posiciona-
se o tornozelo em diversos degraus da tábua
e estimula-se a dorso-flexão do tendão de
Aquiles.
Protocolo de reabilitação
3ª Semana de fisioterapia - (quinta semana após a cirurgia):
• Exercícios ativos livres de abdução, adução (Decúbito lateral) e flexão do quadril (3
séries de 20 repetições)
• Exercícios ativos e passivos de metatarsofalangianas e interfalangianas (3 séries
de 20 repetições cada)
• Exercícios passivos e ativos do tornozelo:
• Inversão e Eversão (2 séries de 20 repetições)
Protocolo de reabilitação
3ª Semana de fisioterapia - (quinta semana após a cirurgia):
• Plantiflexão até o limite da dor (2 séries de 20 repetições)
• Dorsiflexão com joelho estendido e com joelho fletido (2 séries de 20 repetições em
cada posição)
• Alongamentos de dorsiflexores e plantiflexores de tornozelo – 3
repetições mantendo 20 seg
• Exercício flexão de joelho em ortostase (2 séries de 15 repetições)
• Treino de marcha com apoio total. (com Robofoot e somente uma muleta)
Barras paralelas 
• Princípio – não tem
• Classificação: facilitador para marcha
• Utilizada no treino de marcha
 Pacientes pós-correção cirúrgica de MI;
 Pacientes pós-imobilização de MI.
Protocolo de reabilitação
4ª Semana de fisioterapia - (sexta semana cirurgia)
• Exercícios ativos de abdução, adução (Decúbito lateral) e flexão do quadril (3 séries
de 20 repetições) com 1kg
• Exercícios ativos de metatarsofalangianas e interfalangianas (3 séries de
20 repetições ativas)
• Exercícios passivos de invesão e eversão só com joelho estendido (2 séries de 20
repetições)
• Exercícios passivos de planti e dorsi, (até limite dinamômetro), com joelho fletido e
estendido (2 séries de 20 repetições)
Protocolo de reabilitação
4ª Semana de fisioterapia - (sexta semana cirurgia)
• Exercícios resistidos de tornozelo, utilizando-se de uma faixa elástica (thera-band
vermelha) como resistência para: eversão, inversão, plantiflexão, dorsiflexão, (2
séries de 15 repetições cada com 5% peso corporal).
• Alongamentos de dorsiflexores e plantiflexores de tornozelo. 5x de 20 seg
• Exercício ativo de flexão de joelho em ortostase (3 séries de 15 repetições) com 1kg.
• Treino de marcha com apoio total com robofoot
Caneleiras com pesos 
• Em pé, tente permanecer apoiado sobre o pé
lesionado. Flexione e estenda o joelho.
• Realize 3 séries de 20 repetições
Faixas elásticas 
• Sentado com a perna esticada e o
elástico na ponta do pé. Empurre o
elástico para a frente, depois deixe o
pé regressar lentamente a posição
inicial.
• Repita entre 8 e 12 vezes, desde que
não desperte nenhum sintoma.
Protocolo de reabilitação
5ª Semana de fisioterapia - (sétima semana cirurgia)
• Exercícios ativos de abdução, adução (Decúbito lateral) e flexão do quadril (3 séries
de 20 repetições) com 2kg
• Exercícios resistidos de tornozelo, utilizando-se de uma faixa elástica
• (thera-band preta) como resistência para: eversão, inversão,
plantiflexão, dorsiflexão (2 séries de 15 repetições cada – 10% peso corporal)
• Alongamentos de dorsiflexores e plantiflexores de tornozelo (5x 20seg)
Protocolo de reabilitação
5ª Semana de fisioterapia - (sétima semana cirurgia)
• Transferências: látero-lateral, ântero-posterior, póstero-anterior
• Treino apoio unipodal
• Escada passo a passo
• Alongamento na prancha (3 repetições de 20 seg)
• Treino de marcha com apoio total sem robofoot
Prancha ou tábua de alongamentos
• Princípio: Plano inclinado
• Classificação: facilitador de movimentos
• Alongamento de tendão de Aquiles
Contraindicações:
• Pós-cirúrgico imediato de tendão de Aquiles
Step
Escada em “L” 
• Treino de equilíbrio e marcha com
obstáculos.
Balancim 
Espaldar 
• Em pé, segure-se no espaldar e distribua o peso igual
nas duas pernas, suba e desça na ponta dos pés.
• Em pé, segure-se no espaldar e permaneça apoiado
apenas sobre o pé operado. Suba e desça na ponta do
pé.
• Em ambas, realize 3 séries de 20 repetições
• Fortalecimento da musculatura de membro inferior;
• Alongamentos
Protocolo de reabilitação
6ª Semana de fisioterapia - (oitava semana cirurgia)
• Exercícios ativos de abdução, adução (Decúbito lateral) e flexão do quadril (3 séries
de 20 repetições) com 3kg.
• Exercícios resistidos de tornozelo, utilizando-se de uma faixa elástica (thera-band
preta) como resistência para: eversão, inversão, dorsiflexão (2 séries de 15
repetições cada – 10% peso corporal)
• Alongamentos de dorsiflexores e plantiflexores de tornozelo (5x 20seg)
• Exercícios de flexão de joelho em ortostase (3 séries de 20 repetições) com 3kg
• Exercício de agachamento com apoio bipodal, no espaldar (2 séries de
10 repetições)
Protocolo de reabilitação
6ª Semana de fisioterapia - (oitava semana cirurgia)
• Exercício resistido de plantiflexão em ortostase com apoio bipodal (2 séries de 10
repetições)
• Equilíbrio unipodal na cama elástica (2 min)
 1ª em pé cama elástica
 2ª em pé cama elástica fle/ext/abd/adu.
 3ª em pé cama elástica com bola
• Crioterapia com compressão e elevação da articulação durante 20 min.
Cama elástica 
Bicicleta ergométrica 
• Princípio: correia
• Classificação: sem ação da correia
– facilitadora. Com ação da correia:
resistência ao movimento
• Utilizada por pacientes no pós-
operatório de MI
Cadeira de Bonnet
• Princípio: alavanca + peso
• Classificação: resistência ao movimento
• Fortalecimento de quadríceps e a
musculatura posterior do MI.
• Fortalecimento da musculatura extensora e
flexora de MI
• Aumento da potência muscular anterior e
posterior da coxa.
Referencias 
• http://fisiobrasaogouveia.blogspot.com.br/2011/12/ruptura-do-tendao-de-aquiles.html

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