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O uso do ultrassom

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USO DO ULTRA-SOM TERAPÊUTICO POR FISIOTERAPEUTAS DA ÁREA ORTOPÉDICA, TRAUMATOLÓGICA E/OU DESPORTIVA
KARDEC ALECXANDRO ABRANTES AGUIAR1, WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA1, KIMBERLY MOREIRA PEREIRA DA SILVA1, ANTÔNIO BARBOSA DE OLIVEIRA JÚNIOR2, LUCAS NASCIMENTO BATISTA2, PABLO MIRANDA DA SILVA CANELA2
1. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Fisioterapia, Natal, RN
2. Faculdade Natalense para o Desenvolvimento do Rio Grande do Norte, Curso de Fisioterapia, Natal, RN
O envio de correspondência deve ser feito para: 
Wouber Hérickson de Brito Vieira
End.: Rua Cachoeira de Minas, 2957. Neópolis. Natal-RN. CEP – 59084-410
E-mail: hericksonfisio@yahoo.com.br 
Título para as páginas do artigo (português): Uso do UST na Fisioterapia Ortopédica, Traumatológica e Desportiva.
Título para as páginas do artigo (inglês): Use of UST on Orthopaedic, Traumatologic and Sports Physiotherapy.
Palavras-chave: Ultra-Som Terapêutico, Agente Eletrofísico, Termoterapia, Dosimetria, Efeitos Terapêuticos, Fisioterapia.
Key words: Therapeutic Ultrasound, Electrophysical Agent, Termotherapy, Dosimetry, Therapeutic Effects, Physiotherapy.
RESUMO
Contextualização: O ultra-som terapêutico (UST) é um recurso eletrofísico bastante utilizado na prática do fisioterapeuta. No entanto, poucos estudos têm averiguado os critérios para sua utilização. Objetivo: Avaliar o uso, a importância, os critérios para a utilização e o conhecimento teórico do UST por fisioterapeutas na prática clínica em Fisioterapia Ortopédica, Traumatológica e/ou Desportiva (FOTD). Método: Participaram do estudo 50 fisioterapeutas com tempo mínimo de um ano de experiência clínica em FOTD. Foi utilizado um formulário contendo 19 questões relativas ao uso, importância, parâmetros manipuláveis, critérios adotados e conhecimentos a cerca do UST. A prevalência das respostas foi calculada por meio de cálculos percentuais. O teste de correlação de Spearman foi aplicado para verificar a correlação entre os anos de experiência profissional e melhora clínica; importância e melhora clínica; freqüência de uso e importância. Resultados: Os resultados mostraram que o UST é bastante utilizado e considerado importante na prática clínica do fisioterapeuta, principalmente na inflamação dos tecidos moles, lesões musculares e quadros álgicos. A modalidade contínua, freqüência de 1 MHz e tempo de 2-4 minutos foram os parâmetros mais utilizados. As intensidades mais utilizadas variaram entre 0,1-0,5 e 0,6-1,0 W/cm2. Os fisioterapeutas adotaram critérios semelhantes na aplicação e mostraram um domínio relativamente satisfatório do conhecimento teórico. Conclusões: O presente estudo demonstrou a alta utilização e importância do UST na prática clínica da FOTD. Os padrões encontrados na dosimetria e nos critérios adotados demonstraram uma relativa coerência na utilização do recurso, embora o domínio teórico não seja plenamente satisfatório.
Palavras-chave: Ultra-Som Terapêutico, Agente Eletrofísico, Termoterapia, Dosimetria, Efeitos Terapêuticos, Fisioterapia.
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ABSTRACT
Contextualization: The therapeutic ultrasound (UST) is a electrophysical recourse very usage on physiotherapist`s practice. In spite of, a few studies have investigate the criterias for your application. Objective: To evaluate the use, the importance, the knowledge about the ultra-sound therapeuthic and the criteria for your application by physiotherapists who working on clinical practice of on Orthopaedic, Traumatologic and Sports Physiotherapy. Method: Participated of the study fifty physiotherapists who haved a minimum of one year of experience on clinical practice on Orthopaedic, Traumatologic and Sports Physiotherapy. A form containing twenty two questions about the use, dosimetry, parameters and knowledge concerning of UST was apllied by an interviewer for the each physiotherapist. Adicionar o teste estatístico. Results: Escrever os resultados. Conclusions: Escrever as conclusões.
Key words: Ultra-sound, Electrophysical agent, Termotherapy, Dosimetry, Tissue Healing, Physiotherapy.
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INTRODUÇÃO
O Ultra-Som Terapêutico (UST) é um recurso eletrofísico que gera energia mecânica (ondas sonoras) capaz de se propagar através dos tecidos biológicos, normalmente com freqüências de 1 e 3 MHz1,2. 
As ondas acústicas geradas pelo UST ao interagirem com os tecidos biológicos podem gerar efeitos físicos térmicos e não-térmicos, sendo as correntes acústicas, as ondas estacionárias e a cavitação os principais efeitos não-térmicos1,3. Em baixas intensidades as correntes acústicas são mais prevalentes, ao passo que a altas intensidades o aquecimento e a cavitação são predominantes4.
A absorção da energia ultra-sônica no local da aplicação resulta na geração de calor (efeito térmico), o qual é proveniente das vibrações e oscilações das moléculas em torno de sua posição média1,5,6. 
A freqüência, a intensidade da onda e a área de radiação efetiva do cabeçote, bem como o tipo de tecido submetido à onda ultra-sônica, são elementos que podem influenciar a magnitude da elevação da temperatura tecidual2,7,8. Sendo assim, tecidos ricos em colágeno, como tendões, cápsulas e ligamentos são os tecidos que mais preferencialmente absorvem as ondas ultra-sônicas2
Historicamente, o UST foi utilizado pela primeira vez no final da década de 40 e início da década de 509 e ao longo dos anos, tornou-se uma modalidade terapêutica freqüentemente utilizada pelos fisioterapeutas10, sendo bem aceita na administração de afecções músculo-esqueléticas11. 
Um levantamento realizado na Austrália apontou que o UST é utilizado diariamente por 84% dos fisioterapeutas e em 25% dos seus pacientes12. Na Inglaterra, uma pesquisa realizada através do envio de um formulário aos fisioterapeutas do serviço nacional de saúde (SNS) e de clínicas privadas, apontou que o UST era utilizado em 20 e 54% dos atendimentos no SNS e clínicas privadas respectivamente13.
Embora tenha sido utilizado por 50 anos na fisioterapia3,14, sua aplicação no ambiente clínico mudou significativamente nesse período. No passado era visado primariamente o seu efeito térmico. Atualmente se preconizam os seus efeitos não-térmicos, especialmente no que diz respeito ao reparo tecidual e cicatrização de ferimentos14. 
Na fisioterapia, o UST é usado principalmente no tratamento de lesões de tecidos moles, na aceleração do processo de reparo em feridas, na resolução do edema, na formação de processos cicatriciais e em alguns comprometimentos ósseos e circulatórios4.
Apesar de sua grande utilização no ambiente clínico e do crescente número de pesquisas, há ainda uma falta de comprovação da sua eficácia mediante ensaios clínicos randomizados controlados, bem como uma falta de consenso quanto aos parâmetros a serem utilizados durante a aplicação do recurso nos diversos distúrbios músculo-esqueléticos9,11,15,16. Por outro lado, isso não justifica que a utilização do UST no ambiente clínico deva ser descartada16. 
Essa realidade reforça a importância de analisar como o UST está sendo utilizado na prática clínica e que critérios têm sido adotados pelos fisioterapeutas durante a aplicação desse recurso nos diversos comprometimentos com que se deparam na prática diária11,16.
Portanto, o objetivo do estudo foi investigar o uso, a importância clínica, o conhecimento teórico e os critérios de utilização do UST por fisioterapeutas na prática clínica em fisioterapia ortopédica, traumatológica e/ou desportiva. 
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MATERIAIS E MÉTODOS
Sujeitos
Participaram do estudo 50 fisioterapeutas que trabalham em clínicas privadas e/ou setores públicos de fisioterapia localizados na cidade de Natal-RN, que ofereciam tratamento na área de FOTD. Para serem incluídos no estudo, os sujeitos deveriam trabalhar na área de FOTD e possuírem um tempo mínimo de 1 ano de experiência clínica na área em questão.
Os sujeitos que concordaram em participar do estudo de maneira livre e voluntária assinaram um termo deconsentimento livre e esclarecido (TCLE). Foram excluídos aqueles sujeitos que se recusaram (3 indivíduos), por qualquer motivo e em qualquer momento, a concluírem o processo de responder o formulário aplicado pelo entrevistador. Além disso, dois fisioterapeutas se recusaram a participar do estudo por não se sentirem à vontade participar da pesquisa.
Este estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa do Hospital Universitário Onofre Lopes – UFRN (protocolo: 185/08) de acordo com as diretrizes da resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde.
Design do Estudo - Escolha das Clínicas e Fisioterapeutas
Para realizar a escolha das clínicas, um requerimento assinado pelo pesquisador principal do estudo foi enviado ao Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – 1a Região (CREFITO 1), solicitando uma lista com o nome de todas as clínicas e serviços de fisioterapia da cidade de Natal-RN. Tendo em vista um número insuficiente de locais para se obter uma amostra satisfatória, a lista foi complementada pela catalogação de outras clínicas e serviços da cidade de Natal-RN por meio de contatos telefônicos e pessoais. 
Por meio de investigação em cada local, aquelas que ofereciam atendimento na área de interesse do estudo foram identificadas e codificadas por meio de um número. Os fisioterapeutas de cada uma dessas clínicas que trabalhavam na área de enfoque do estudo foram identificados e seus nomes postos em uma lista. Para se obter uma amostra probabilística, 50% dos profissionais de cada um desses locais foram sorteados para comporem a amostra. Aqueles que trabalhavam em dois lugares comuns, tiveram seus nomes retirados da lista de uma das clínicas, evitando que um mesmo fisioterapeuta viesse a ser sorteado mais de uma vez. Dentro de cada clínica, cada fisioterapeuta foi identificado por meio de um código numérico. 
Instrumento
	Para a coleta dos dados foi utilizado um formulário baseado no instrumento aplicado por outros autores os quais investigaram o uso e a dosagem do UST por fisioterapeutas especialistas na área ortopédica e traumatológica11 e fisioterapia desportiva16.
	O formulário possuiu um total de 19 perguntas, distribuídas em questões objetivas e discursivas, divididas em três categorias: questões gerais, específicas e de fundamento teórico. A categoria questões gerais investigou aspectos como titulação e anos de experiência dos fisioterapeutas, bem como perguntas relativas ao uso, freqüência de utilização, importância do UST e resposta clínica nos seguintes comprometimentos: inflamação dos tecidos moles, dor aguda e crônica, redução da extensibilidade tecidual, retardo no reparo tecidual, edema/derrames e dificuldade de remodelamento tecidual. 
A categoria questões específicas abordou os tecidos biológicos e regiões corporais onde o recurso era aplicado e parâmetros manipuláveis (freqüência, modalidade, intensidade e tempo) nos comprometimentos supracitados.
	A categoria questões de fundamentos teóricos continha perguntas como tipo de energia do UST e maneira de interação desta com os tecidos biológicos, bem como os efeitos fisiológicos resultantes dessa interação e, sobretudo os critérios adotados para configurar cada um dos parâmetros manipuláveis do recurso. 
Estudo Piloto
	Antes do início das entrevistas, foi realizado um estudo piloto mediante aplicação do formulário a três fisioterapeutas de maneira semelhante a que seria realizada no processo de coletas com o objetivo de realizar eventuais modificações no formulário proposto no sentido de torná-lo o mais claro e objetivo possível. 
Aplicação do Formulário
	O formulário foi aplicado por quatro investigadores devidamente treinados e familiarizados com o instrumento de tal maneira que a mesma abordagem e orientações fossem utilizadas para todos os fisioterapeutas.
	Cada investigador dirigiu-se à clínica a qual era responsável munido de um ofício informando a natureza da pesquisa. Cada fisioterapeuta foi questionado sobre as condições para se enquadrarem nos critérios de inclusão do estudo e em caso positivo assinaram um TCLE. 
Em seguida cada fisioterapeuta recebeu o formulário contendo as perguntas e orientações necessárias ao seu preenchimento, seguindo a seqüência da 1a a 19a questão. Dessa forma, o sujeito não tinha o direito de voltar a uma pergunta anterior ou pular perguntas. Cada entrevistado foi orientado a colocar a sigla NTR (não tenho resposta) ao lado de cada pergunta que não conhecesse a resposta.
Após a obtenção das respostas, cada formulário foi entregue a um investigador que desconhecia a relação código-clínica e código-fisioterapeuta, para ser realizada a tabulação e análise estatística dos dados.
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Análise Estatística
Os dados obtidos do formulário foram tabulados e a prevalência de cada resposta foi representada por meio de porcentagens utilizando o software Microsoft Excel 2003. A mediana dos anos de experiência clínica e o desvio-padrão foram calculados utilizando o mesmo software. Para verificar a correlação existente entre freqüência de utilização e importância do UST, bem como importância e melhora clínica, foi realizado o teste de correlação de Spearman utilizando o software estatístico SPSS for Windows, versão 11.0. Foi adotado como nível de significância estatística um valor de p < 0,05.
Resultados
Questões Gerais
	As características dos fisioterapeutas, uso e importância do UST, bem como a melhora e avaliação da melhora podem ser observados na Tabela 1. Os indivíduos que não utilizavam o UST (4.0%) apresentaram como justificativa o fato de não dominarem o recurso e utilizarem outras técnicas.
	Os dados referentes ao tipo de comprometimento e melhora clínica mediante a aplicação podem ser visualizados na Figura 1.1. Pôde-se observar que os comprometimentos onde ocorreram as maiores prevalências de melhora correspondem à inflamação dos tecidos moles (97.9%), dor crônica (91.7%) e dor aguda (85.4%).
Questões Específicas
	Os dados referentes ao uso do UST nos diferentes comprometimentos podem ser visualizados na Figura 1.2. 
O tecido biológico onde o UST foi mais aplicado correspondeu ao músculo esquelético (87.5%), tendões (62.5%) e ligamentos (39.5%) conforme ilustrado na figura 2.1.
	A área corporal onde o UST foi mais aplicado encontra-se representada na figura 2.2. Percebeu-se uma maior aplicação do recurso em ombros (100%), cotovelos (95.8%) e joelhos (93.8%).	
Os resultados dos parâmetros configurados em cada comprometimento encontram-se na Tabela 2. Pôde-se observar uma preferência pela modalidade contínua e pulsada a 50%, uma freqüência de 1 MHz, intensidades variando de 0.1-1.0 W/cm2, tempo de aplicação de 2-4 minutos e movimento circular do cabeçote. 
Questões de Fundamentos Teóricos
	As respostas aos questionamentos teóricos sobre o UST encontram-se na Tabela 3. Os resultados revelam um domínio teórico que não é plenamente satisfatório, principalmente a respeito do mecanismo de formação da energia do UST, os efeitos fisiológicos da interação das ondas ultrasônicas com os tecidos biológicos e as contra-indicações absolutas do recurso.
Discussão
Uso e Importância
O presente estudo demonstrou que o UST é uma modalidade bastante aplicada e frequentemente utilizada pelos fisioterapeutas. Esse uso freqüente pôde ser observado em estudos10-13,17 sobre a utilização do UST na prática clínica do fisioterapeuta. O alto uso verificado no tecido muscular, tendões e ligamentos bem como nas regiões corporais dos ombros, cotovelos, joelhos e tornozelos está de acordo com os achados de Warden e McMeeken16. 
Os resultados deste estudo revelaram que o UST é considerado muito importante por 63.3% dos fisioterapeutas que acreditam na importância do recurso e é visto como tendo um papel essencial apenas por 20.4% dos sujeitos. Esses dados corroboram com outro estudo11 que mostrou que o UST tem um papel coadjuvante e não é considerado elemento indispensável na terapia de muitos comprometimentos. 
Embora vários estudos, incluindo algumas revisões de literatura15,17,afirmem que a eficácia do UST ainda seja questionada, o alto índice de uso e percepção da melhora dos pacientes pelos profissionais que aplicam o recurso, observados principalmente em processos inflamatórios dos tecidos moles e quadros álgicos, reforça o fato de que a modalidade deve continuar a ser empregada na prática clínica do fisioterapeuta16. 
Os achados de percepção de melhora e uso do UST na dor apresentados nesta pesquisa corroboram com estudos que demonstram a aplicação do recurso na analgesia assim como resultados satisfatórios de melhora na dor associada a trigger points10,18. 
Estudos demonstraram a característica próinflamatória7,19 do UST, a qual se dá mediante alterações na permeabilidade da membrana celular ao íon Ca+2 , estimulando a degranulação dos mastócitos. Esses eventos favorecem a atividade dos mediadores do processo inflamatório, acelerando as reações em cascata inerentes do processo14. Portanto, essa capacidade do UST pode justificar a grande utilização e o alto índice de melhora no processo inflamatório dos tecidos moles percebido pelos fisioterapeutas neste estudo. 
O UST na modalidade contínua mostra ser capaz de promover elevações de temperatura no tecido6,20,21, sendo necessária uma elevação de 3 a 4oC, dependendo da área de tratamento, para se obter uma deformação tecidual e os efeitos terapêuticos provenientes do aquecimento21,22. Sendo assim, para tal objetivo, outras modalidades de calor parecem ser mais efetivas que o UST6,22,23. Esses achados talvez justifiquem o que foi encontrado no presente estudo: uma menor percepção de melhora dos pacientes e freqüência de utilização do UST na redução da extensibilidade tecicual, quando comparadas a outros comprometimentos.
Estudos citaram a capacidade das ondas ultrasônicas em acelerar a fase do reparo tecidual estimulando a síntese e maturação do colágeno24,25 proporcionando o efeito proliferativo14. No entanto, a percepção de melhora na aplicação do UST no retardo do reparo tecidual foi a mais baixa, e sua importância foi avaliada como tendo alguma importância. 
Pôde-se observar uma baixa correlação entre os anos de experiência profissional e melhora clínica (rs=0.2068, valor de p), importância e melhora (rs=0.4371, valor de p) e freqüência de uso e importância (rs=0.6366, valor de p). O baixo coeficiente de correlação entre experiência profissional e melhora clínica corrobora com achados de outro estudo11, sugerindo não haver relação entre essas variáveis. Encontramos uma correlação moderada entre freqüência de uso e importância, resultado semelhante ao observado por Wong et al11. Warden e McMeeken16 também avaliaram a correlação entre anos de experiência e freqüência de uso e não encontraram uma correlação alta.
Parâmetros e Critérios
	Os fisioterapeutas relataram utilizar uma variedade de dosagens, porém alguns padrões puderam ser observados. Apesar muitos adotarem critérios para determinar a freqüência do aparelho como, a profundidade do tecido e o tipo de patologia, a freqüência de 1 MHz foi a mais utilizada independente da profundidade do tecido.
	De acordo com Watson2, a freqüência do aparelho têm relação com a profundidade alcançada pelas ondas ultrasônicas em um meio, sendo a freqüência de 1 MHz mais adequada nas aplicações em tecidos profundos, enquanto de 3 MHz em tecidos superficiais. Sugere-se que a uma profundidade intermediária (2,5 cm), uma freqüência de 3 MHz numa intensidade de 1,5 W/cm2 seja mais efetiva para promover aquecimento que 1 MHz26.
 Observou-se nesse estudo o uso da modalidade pulsada e contínua do UST. O modo contínuo prioriza os efeitos térmicos e o pulsado os efeitos não térmicos, sendo que estes ocorrem simultaneamente e podem ser influenciados pela intensidade adotada9,20,27. 
No presente estudo, os principais critérios adotados para determinação da intensidade do UST basearam-se na profundidade do tecido e no tipo da patologia, enquanto que em relação à modalidade, os principais critérios foram a fase da lesão (aguda x crônica) e o tipo da patologia.
A fase da lesão (aguda x crônica) é o principal critério ao se definir a modalidade e intensidade do UST2. Sendo assim, aplica-se a modalidade pulsada a intensidades entre 0.4-0.7 W/cm2 em lesões agudas e nas crônicas, a contínua com intensidades a partir de 0.8 W/cm2 em tecidos superficiais, elevando-se a mesma para tecidos profundos.
Nosso estudo revelou que na inflamação dos tecidos moles o UST era utilizado na modalidade pulsada, porém as intensidades se apresentaram relativamente elevadas (0.6-1.0 W/cm2) quando comparadas a estudos2,9,16 que sugerem um efeito próinflamatório adotando-se intensidades entre 0.3-0.5 W/cm2 priorizando os efeitos não térmicos do UST2,14.
O padrão encontrado neste estudo de se adotar uma modalidade contínua associada na grande maioria a intensidades entre 0.6-1.0 W/cm2 e 1.1-1.5 W/cm2 pode ser interpretado como a intenção de se obter os efeitos do aquecimento (efeito térmico do UST) para tratar os casos de dor crônica, redução da extensibilidade tecidual, retardo no reparo tecidual e dificuldade de remodelamento tecidual.
Sugere-se que nas lesões crônicas o UST deve ser administrado na modalidade contínua associada a intensidades que variam entre 0.8-1.0 W/cm2, sendo utilizado para promover o alívio da dor, aumentar a temperatura e extensibilidade dos tecidos2,12,28. 
Por outro lado outros autores6,21 sugerem que para promover o aquecimento tecidual, e conseqüente incremento da viscoelasticidade das estruturas musculares deve-se utilizar intensidades variando entre 1.4 e 2.0 W/cm2, por um período de aproximadamente 10 minutos. 
Em relação ao retardo no reparo e dificuldade de remodelamento tecidual, os fisioterapeutas adotaram a modalidade contínua com uma intensidade de 0.6-1.0 W/cm2.
Estudos25,29,30 evidenciaram a capacidade do UST em estimular a síntese do colágeno e a conversão do tipo III no tipo I. Esses efeitos, necessários ao completo processo de reparação tecidual, foram obtidos aplicando-se o UST na modalidade contínua com intensidades variando entre 0.5 e 1.2 W/cm2. 
O principal critério adotado pelos fisioterapeutas para determinar o tempo de tratamento foi a área da lesão, sendo a área de radiação efetiva (ERA) um critério pouco citado. De maneira geral, a ERA e a área da lesão influenciam o tempo de aplicação2,27,30. 
No que diz respeito ao movimento do cabeçote, a literatura afirma que o movimento circular, que foi o padrão de movimento mais prevalente no presente estudo, é o mais adequado, pois a partir dele a energia é dissipada aos tecidos de maneira uniforme e evita os efeitos nocivos das ondas estacionárias e cavitação27,30.
Questões de Fundamentos Teóricos
	Os dados da pesquisa mostram que o domínio teórico dos fisioterapeutas é relativamente satisfatório. Sabe-se que o mecanismo de formação da energia do UST se baseia no efeito piezoelétrico invertido diferentemente do apontado pela maioria (24%), que não apresentaram resposta.
Por outro lado, as respostas encontradas sobre o mecanismo de interação da energia ultrasônica com os tecidos biológicos revelaram um conhecimento adequado por parte dos fisioterapeutas, uma vez que a maioria dos sujeitos respondeu que essa se dá através das vibrações mecânicas conforme sugerido por outros autores7,14,20.
Os efeitos fisiológicos resultantes dessa interação incluem aumento do fluxo sanguíneo, aumento da permeabilidade da membrana celular ao íon Ca+2 e K+, estímulo à degranulação dos mastócitos e conversão do colágeno tipo III no tipo I, dentre outros2,14,20,24. Pelo observado, a maioria se deteve nos efeitos terapêuticos e não nos fisiológicos sendo aqueles conseqüentes destes.
	O meio de acoplamento se faz necessário para permitir a passagem das ondas sonoras para o tecido biológico, sem haver perdas de energia do UST20. Essa função é bem conhecida dos fisioterapeutas uma vez que a grande maioria atribuiu a importância da utilização do gel à transmissão das ondas para o tecido. 
	No que se refere às contra-indicaçõesabsolutas da aplicação do recurso, os entrevistados mencionaram como respostas mais prevalentes o uso em tecidos neoplásicos, placas metálicas, placa epifisária e útero gravídico, principais contra-indicações apontadas por Watson2 com exceção de placas metálicas. 
De maneira geral, o presente estudo demonstrou a alta utilização e importância do UST na prática clínica da fisioterapia ortopédica, traumatológica e/ou desportiva. Os padrões encontrados na dosimetria e nos critérios adotados demonstraram uma relativa coerência na utilização do recurso, embora o domínio teórico não seja plenamente satisfatório. Sugere-se a manutenção de um processo contínuo de atualização profissional para confirmar cada vez mais as respostas clínicas obtidas pelos fisioterapeutas, bem como estudos clínicos devidamente controlados e randomizados para consolidar o ultra-som como um recurso terapêutico.
 
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�
Tabela 1
	Tabela 1. Características dos fisioterapeutas, uso e importância do UST e melhora clínica.
	Variáveis
	Mediana (intervalo)
	n
	%
	Anos de experiência
	4 (1-24)
	
	
	Titulação
	
	
	
	Graduado
	
	27
	54
	Especialista
	
	23
	46
	Mestre 
	
	0
	0
	Doutor
	
	0
	0
	Uso do UST
	
	
	
	Sim
	
	48
	96
	Não
	
	2
	4
	Freqüência do uso
	
	
	
	Até 10% dos pacientes
	
	0
	0
	Entre 10-25% dos pacientes
	
	1
	2.1
	Entre 25-50% dos pacientes
	
	12
	25
	Entre 50-75% dos pacientes
	
	12
	25
	Entre 75-90% dos pacientes
	
	16
	33.3
	> 90% dos pacientes
	
	7
	14.6
	Importância do UST
	
	
	
	Sim
	
	49
	98
	Não
	
	1
	2
	Avaliação da importância
	
	
	
	Minimamente importante
	
	0
	0
	Alguma importância
	
	8
	16.3
	Muito importante
	
	31
	63.3
	Essencial
	
	10
	20.4
	Melhora
	
	
	
	Sim
	
	48
	100
	Não
	
	0
	0
	Avaliação da melhora
	
	
	
	Pouco Satisfatória
	
	1
	2.1
	Satisfatória
	
	31
	64.6
	Bastante Satisfatória
	
	16
	33.3
	n = número de sujeitos; % = índice percentual
�
Tabela 2
	Tabela 2. Parâmetros do UST nos diversos comprometimentos
	Variáveis
	Comprometimentos - n (%)
	
	A
	B
	C
	D
	E
	F
	G
	Modalidade
	
	
	
	
	
	
	
	Contínuo
	5 (12.2)
	28 (63.6)
	14 (29.8)
	22 (59.5)
	19 (48.7)
	10 (27.0)
	19 (48.7)
	Pulso de 10%
	4 (9.8)
	0 (0)
	1 (2.1)
	1 (2.7)
	1 (2.6)
	1 (2.7)
	1 (2.6)
	Pulso de 20%
	13 (31.7)
	4 (9.1)
	10 (21.3)
	4 (10.8)
	6 (15.4)
	11 (29.7)
	9 (23.1)
	Pulso de 50% 
	19 (46.3)
	12 (27.3)
	22 (46.8)
	10 (27.0)
	13 (33.3)
	15 (40.5)
	10 (25.6)
	Freqüência (tecidos superficiais)
	
	
	
	
	
	
	
	1 MHz
	26 (63.4)
	27 (61.4)
	28 (59.6)
	25 (67.6)
	26 (66.7)
	25 (67.6)
	22 (56.4)
	3 MHz
	15 (36.6)
	17 (38.6)
	18 (38.3)
	11 (29.7)
	12 (30.8)
	12 (32.4)
	17 (43.6)
	NTR
	0 (0)
	0 (0)
	1 (2.1)
	1 (2.7)
	1 (2.6)
	0 (0)
	1 (2.6)
	Intensidade (tecidos superficiais)
	
	
	
	
	
	
	
	Entre 0.1-0.5 W/cm2
	14 (34.1)
	10 (22.7)
	15 (31.9)
	6 (12.6)
	12 (30.8)
	16 (43.2)
	8 (20.5)
	Entre 0.6-1.0 W/cm2
	19 (46.3)
	20 (45.5)
	20 (42.6)
	17 (45.9)
	18 (46.2)
	11 (29.7)
	18 (46.2)
	Entre 1.1-1.5 W/cm2
	4 (9.8)
	7 (15.9)
	7 (14.9)
	9 (24.3)
	4 (10.3)
	4 (10.8)
	3 (7.7)
	Entre 1.6-2.0 W/cm2
	1 (2.4)
	3 (6.8)
	2 (4.3)
	2 (5.4)
	3 (7.7)
	5 (13.5)5 (12.8)
	Entre 2.1-2.6 W/cm2
	1 (2.4)
	2 (4.5)
	1 (2.1)
	2 (5.4)
	1 (2.6) 
	1 (2.7)
	2 (5.1)
	Entre 2.6-3.0 W/cm2
	0 (0)
	0 (0)
	0 (0)
	0 (0)
	0 (0)
	0 (0)
	1 (2.6)
	NTR
	2 (4.9)
	2 (4.5)
	2 (4.3)
	1 (2.7)
	1 (2.6)
	0 (0)
	2 (5.1)
	Freqüência (tecidos profundos)
	
	
	
	
	
	
	
	1 MHz
	38 (92.7)
	38 (86.4)
	43 (91.5)
	32 (86.5)
	33 (84.6)
	32 (86.5)
	31 (79.5)
	3 MHz
	3 (7.3)
	6 (13.6)
	4 (8.5)
	5 (13.5)
	6 (15.4)
	5 (13.5)
	8 (20.5)
	Intensidade (tecidos profundos)
	
	
	
	
	
	
	
	Entre 0.1-0.5 W/cm2
	5 (12.2)
	1 (2.3)
	4 (8.5)
	1 (2.1)
	6 (15.4)
	4 (10.8)
	5 (12.8)
	Entre 0.6-1.0 W/cm2
	16 (39.0)
	17 (38.6)
	16 (34.0)
	12 (32.4)
	14 (35.9)
	16 (43.2)
	11 (28.2)
	Entre 1.1-1.5 W/cm2
	9 (22.0)
	10 (22.7)
	16 (34.0)
	12 (32.4)
	11 (28.2)
	8 (21.6)
	12 (30.8)
	Entre 1.6-2.0 W/cm2
	4 (9.8)
	6 (13.6)
	7 (14.9)
	9 (24.3)
	6 (15.4)
	6 (16.2)
	5 (12.8)
	Entre 2.1-2.6 W/cm2
	4 (9.8)
	7 (15.9)
	4 (8.5)
	2 (5.4)
	2 (5.1)
	3 (8.1)
	6 (15.4)
	Entre 2.6-3.0 W/cm2
	3 (7.3)
	3 (6.8)
	0 (0)
	1 (2.7)
	0 (0)
	0 (0)
	0 (0)
	Tempo
	
	
	
	
	
	
	
	Até 2 minutos
	1 (2.4)
	1 (2.3)
	2 (4.3)
	2 (5.4)
	2 (5.1)
	1 (2.7)
	2 (5.1)
	Entre 2-4 minutos
	24 (58.5)
	27 (61.4)
	27 (57.4)
	16 (43.2)
	20 (51.3)
	18 (48.6)
	20 (51.3)
	Entre 4-6 minutos
	11 (26.8)
	14 (31.8)
	14 (29.8)
	11 (29.7)
	11 (28.2)
	14 (37.8)
	10 (25.6)
	Entre 6-8 minutos
	5 (12.2)
	2 (4.5)
	3 (6.4)
	7 (18.9)
	6 (15.4)
	3 (8.1)
	5 (12.8)
	Entre 8-10 minutos
	0 (0)
	0 (0)
	1 (2.1)
	1 (2.7)
	0 (0)
	1 (2.7)
	2 (5.1)
	Forma de Aplicação
	
	
	
	
	
	
	
	Movimento Circular
	38 (92.7)
	41 (93.2)
	46 (97.9)
	33 (89.2)
	35 (89.7)
	35 (94.6)
	34 (87.2)
	Movimento Linear
	2 (4.9)
	3 (6.8)
	1 (2.1)
	4 (10.8)
	4 (10.3)
	1 (2.7)
	4 (10.3)
	Cabeçote Parado
	1 (2.4)
	0 (0)
	0 (0)
	0 (0)
	0 (0)
	1 (2.7)
	1 (2.6)
	Comprometimentos – A: Dor osteomioarticular aguda; B: Dor osteomioarticular crônica; C:Inflamação dos tecidos moles; D:Redução da extensibilidade tecidual; E:Retardo no reparo tecidual; F:Edema/derrames; G: Dificuldade de remodemalmento tecidual.
�
Tabela 3
	Tabela 3. Respostas mais prevalentes nos questionamentos teóricos.
	Variáveis
	n
	%
	Formação da energia ultrasônica
	
	
	Efeito piezoelétrico invertido
	8
	16
	Efeito piezoelétrico
	6
	12
	Ondas eletromagnéticas
	3
	6
	Ondas sonoras
	7
	14
	Movimento do cristal
	10
	20
	Interação nas células
	2
	4
	Ondas eletrolíticas
	1
	2
	Energia elétrica
	1
	2
	Não tenho resposta (NTR)
	12
	24
	Interação energia ultrasônica com tecidos biológicos
	
	
	Vibrações mecânicas
	21
	42
	Geração de calor
	6
	12
	Onda sonora
	6
	12
	Passagem pelo gel
	1
	2
	Quimiotaxia
	1
	2
	Impedância
	1
	2
	Aumento do metabolismo
	1
	2
	Não tenho resposta (NTR)
	13
	26
	Efeitos fisiológicos da interação
	
	
	Aumento da permeabilidade da membrana
	1
	2
	Aumento do metabolismo
	13
	26
	Reparação tecidual
	14
	28
	Efeito proinflamatório
	25
	50
	Analgesia
	19
	38
	Vasodilatação
	13
	26
	Redução do edema
	5
	10
	Consolidação óssea
	2
	4
	Produção de calor
	1
	2
	Não tenho resposta (NTR)
	5
	10
	Importância do gel
	
	
	Propagação das ondas
	41
	85.4
	Deslizamento do cabeçote
	2
	4.2
	Funcionamento do aparelho
	1
	2.1
	Evitar cavitação no cabeçote
	1
	2.1
	Promover o contato
	1
	2.1
	Não tenho resposta (NTR)
	3
	6.3
	Contra-indicações absolutas
	
	
	Útero gravídico
	11
	22.9
	Placas metálicas
	15
	31.3
	Feridas abertas
	10
	20.8
	Marcapassos
	6
	12.5
	Gônadas
	5
	10.4
	Tecidos neoplásicos
	21
	43.8
	Placa epifisária
	14
	29.2
	Seios carotídeos
	3
	6.3
	Globo ocular
	2
	4.2
	Artrose
	3
	6.3
	Osteoporose
	1
	2.1
	Lúpus eritematoso sistêmico
	2
	4.2
	Não tenho resposta (NTR)
	2
	4.2
	n = número de sujeitos; % = índice percentual
�
Figura 1
�
Figura 2
Figura 1 – Uso do UST e melhora em cada comprometimento. 1.1 – (%)Uso: prevalência do uso em porcentagem. Comprometimentos: Dor Aguda; Dor Crônica; Inflamação dos Tecidos Moles; Redução da Extensibilidade Tecidual; Retardo no Reparo Tecidual; Edema, Derrames; Dificuldade de Remodelamento Tecidual. 1.2 – (%)Melhora: prevalência da melhora em porcentagem. Comprometimentos: Dor Aguda; Dor Crônica; Inflamação dos Tecidos Moles; Redução da Extensibilidade Tecidual; Retardo no Reparo Tecidual; Edema, Derrames; Dificuldade de Remodelamento Tecidual.
Figura 2 – Uso do UST nas regiões corporais e tecidos biológicos. 2.1 - (%)Uso: prevalência do uso em porcentagem. Área Corporal: Face; Pescoço; Ombro; Cotovelo; Punho; Púbis; Coxa Anterior; Joelho; Tornozelo; Coluna Cervical; Coluna Torácica; Coluna Lombar; Coxa Posterior; Gastrocnêmio; Tendão de Calcâneo; Fáscia Plantar. 2.2 - (%)Uso: prevalência do uso em porcentagem. Tecidos Biológicos: Músculo; Ligamentos; Tendões; Bursas; Cápsulas; Meniscos; Tecido Ósseo; Pele.

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