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0 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS SISTEMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL CURSO DE PEDAGOGIA A DISTANCIA MANUAL DE ORIENTAÇÃO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EDNA CRISTINA PRADO ELISANGELA LEAL DE OLIVEIRA MERCADO INALDA MARIA DOS SANTOS IRAILDE CORREIA DE SOUZA OLIVEIRA 1 Car@ estudante, Seja bem-vind@ à área de estudos Estágio Supervisionado do curso de Pedagogia a distância, da Universidade Federal de Alagoas em parceria com o sistema Universidade Aberta do Brasil do Ministério da Educação. Este manual tem como objetivo geral propiciar a você e a seus colegas de turma uma orientação para a elaboração e execução do estágio supervisionado nas práticas educacionais no nível macro - dos sistemas de ensino (secretarias municipais e estaduais e MEC) - e no nível meso e micro – das escolas e do ensino, a fim de que você possa relacionar os vários conteúdos e saberes aprendidos nas disciplinas anteriores, em especial os conhecimentos das áreas especificas de estágio supervisionado e familiarizar-se com o cotidiano da prática pedagógica e das equipes educacionais, conhecendo não só suas atribuições, mas também suas limitações e possibilidades dentro dos princípios da gestão democrática da educação pública nacional. A partir dessa visão, procura-se dar orientações no sentido de que os licenciandos se organizem, elaborem um projeto de intervenção, desenvolvam e, em sequência, redijam um relatório, narrando as experiências vivenciadas, os entraves sofridos e os resultados alcançados. Com isso, pretende-se facilitar e valorizar o estágio curricular obrigatório como atividade pedagógica, proporcionando a oportunidade de verificar ou aplicar as teorias aprendidas no decorrer do curso e desse modo, conseguir um real aproveitamento nos seus estudos. Para um melhor aproveitamento da temática, o manual está organizado em 04 (quatro) capítulos: I – Concepções e legislação do Estágio Supervisionado II – Observação e caracterização do campo de estágio III – Elaboração do projeto de intervenção IV – Apresentação do relatório Este manual deve ser observado pelas disciplinas de Estágio Supervisionado I, II, III e IV e Projetos Integradores 5, 6 e 7. Bons estudos! 2 SUMÁRIO CAPÍTULO I Estágio: o que é?______________________________________ 03 1.1. Concepções do estágio supervisionado___________________________ 03 1.2. Legislação do estágio supervisionado____________________________ 07 1.3. Documentação Exigida________________________________________ 10 1.4. Constituição e função dos membros do estágio supervisionado______ 10 1.5. Regulamentação do Estágio Supervisionado_______________________ 12 CAPÍTULO II Campo de estágio_____________________________________ 13 2.1. Diagnóstico e caracterização do campo de estágio__________________ 14 2.2. Especificidades do campo de estágio____________________________ 15 CAPÍTULO III Projeto de Intervenção_________________________________ 17 3.1. Delimitação e justificativa do tema_______________________________ 17 3.2. Problema e hipóteses_________________________________________ 17 3.3. Objetivos__________________________________________________ 18 3.4. Revisão da literatura_________________________________________ 18 3.5. Metodologia________________________________________________ 18 3.6. Cronograma________________________________________________ 19 3.7. Referencias________________________________________________ 19 CAPÍTULO IV Relatório: apresentação_______________________________ 20 4.1. Capa_____________________________________________________ 21 4.2. Folha de rosto______________________________________________ 21 4.3. Agradecimento______________________________________________ 21 4.4. Lista de ilustração___________________________________________ 21 4.5. Sumário___________________________________________________ 21 4.6. Introdução_________________________________________________ 21 4.7. Desenvolvimento das ações desenvolvidas no campo de estágio______ 22 4.8. Conclusão_________________________________________________ 22 4.9. Referências________________________________________________ 24 4.10. Anexos____________________________________________________ 24 3 Capítulo I - Estágio: o que é? 1.1. Concepções do estágio supervisionado O Estágio Supervisionado é a perspectiva de articular a prática pedagógica advinda de sua inserção profissional com os saberes e a dinâmica que envolve a gestão e a docência escolar. Articular teoria e prática indica refletir, produzir transformações na compreensão da realidade escolar e das ações concretas que se desenvolvem na escola, possibilitando profundidade teórica e abertura para novas formas de atividade. Neste sentido, damos início a esse texto abordando as diferentes concepções de estágio na formação de professores, para que possamos compreender a sua natureza que envolve a gestão/coordenação e a docência da escola. É preciso romper com a ideia de que o Estágio consiste na prática dos cursos de formação de professores, conforme indicam as frases abaixo: “a profissão se aprende na prática” “na prática a teoria é outra” “na universidade aprendemos a teorizar” Como contraponto a essas ideias, os cursos de Formação de Professores vêm reformulando-se, buscando fugir dessa dicotomia entre saberes disciplinares e saberes da prática (experiência). No caso do nosso Curso de Pedagogia (presencial e a distância), este propõe trabalhar os conteúdos curriculares em articulação com a prática pedagógica, inserindo o aluno no campo profissional desde o primeiro semestre do Curso, por meio dos Projetos Integradores, culminando com os Estágios Supervisionados I, II, II e IV, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Pedagogia, que conhecemos em Projetos Integradores 1. Diante da problemática que envolve o estágio como parte do processo de formação de professores no Brasil, e com base em Pimenta e Lima (2004), apresentaremos a seguir as diferentes concepções de estágio vivenciadas ao longo das práticas institucionais: 4 a) Estágio como imitação de modelos Na perspectiva da prática como imitação de modelos, o acadêmico aprende a profissão a partir da observação e reprodução de modelos pré-existentes. O estágio então, nessa perspectiva, reduz-se a observar os professores em aula e imitar esses modelos, sem proceder a uma análise crítica fundamentada teoricamente e legitimada na realidade social em que o ensino se processa (PIMENTA; LIMA, 2004, p.36). Nessa perspectiva, o papel dos professores resume-se a mero transmissor de conteúdos, tornando-se sujeitos conformistas com as situações vividas na sociedade. b) Estágio como instrumentalização técnica Nesta concepção, as autoras chamam atenção para a dimensão da técnica, das habilidades, da prática pela prática como condição necessária para a execução de atividades no cotidiano do professor. Contudo, alerta para o cuidado de que: […] as habilidades não são suficientes para resolução de problemas com os quais se defrontam, uma vez que a redução das técnicas não dá conta do conhecimento científico nem da complexidade das situações do exercício destes profissionais (PIMENTA; LIMA, 2004, p. 37). Além disto, aponta como limites desse modelo: uma Teoria desvinculada da prática, atividades reduzidas a técnicas e o estágio reduzido à hora da prática, ao como fazer. c) O estágio e a relaçãoteoria e prática na formação do professor O estágio constitui o momento em que o aluno não só entra em contato com a prática na escola, turma, ou sistema público de ensino, mas, principalmente, elabora projetos e os desenvolve. Sem dúvida a gestão desses ambientes precisa ser compreendida e através do estágio o estudante, futuro profissional tem a oportunidade de refletir sobre a realidade social e educacional mediante as ferramentas proporcionadas pela sua formação ao longo do curso. Distanciando-se da visão dicotômica da sociedade capitalista que privilegia a separação entre trabalho intelectual e trabalho manual, destaca-se a importância na formação do professor da associação entre teoria e prática, como esclarece as autoras a seguir: 5 O papel da teoria é iluminar e oferecer instrumentos e esquemas para análise e investigação que permitam questionar as práticas institucionalizadas e as ações dos sujeitos e,ao mesmo tempo, elas próprias em questionamentos, uma vez que as teorias são explicações provisórias da realidade (PIMENTA; LIMA, 2004, p. 43). Mais recentemente, há um novo sentido atribuído ao papel do estágio na formação dos sujeitos: […] o estágio, ao contrário do que se propagava, não é atividade prática, mas teórica, instrumentalizadora da práxis docente, entendida esta como atividade de transformação da realidade (PIMENTA; LIMA, 2004, p. 45). d) O estágio como pesquisa e a pesquisa no estágio A perspectiva do estágio como pesquisa e a pesquisa no estágio é uma possibilidade nova que remonta aos estudos dos anos 90 sobre os cursos de formação de professores, pois demanda uma nova relação com o saber instituído na universidade e sua relação com a escola-campo de estágio. Essa situação requerer a formação do aluno-estagiário como futuro professor: Como reflexão sobre as práticas pedagógicas das instituições escolares, o estágio não se faz por si. Envolve todas as disciplinas do curso de formação, constituindo um verdadeiro e articulado projeto político-pedagógico de formação de professores cuja marca é alavancar o estágio como pesquisa (PIMENTA; LIMA, 2004, p. 56). Pensar o estágio como percurso formativo envolve a alternância dos momentos de formação na universidade e no campo de estágio. Nessa perspectiva, o desafio consiste em “proceder ao intercâmbio, durante o processo formativo, entre o que se teoriza e o que se pratica em ambas” (PIMENTA; LIMA, 2004, p.57). Compreender o que é ou como se conceitua o estágio supervisionado é de grande importância para alunos e professores, pois como afirma Bianchi (2002, p. 16) “o estágio é um período de estudos práticos para a aprendizagem e experiência que envolve a supervisão, revisão, correção e exame cuidadoso”. O estágio curricular pressupõe atividades pedagógicas efetivadas em um ambiente institucional de trabalho, que se concretiza na relação estabelecida entre um profissional experiente e o aluno estagiário, com a mediação de um professor supervisor universitário. Estagiar é tarefa do licenciando e supervisionar é incumbência da Universidade, representada pelo professor. Compete ao estudante realizar seu trabalho com competência, ética, humildade, simplicidade e predisposição para novos aprendizados. 6 É necessário ao professor, ao tutor cumprir o papel de supervisionar, acompanhar e tornar as situações observadas e vivenciadas produtivas. A estes cabem incentivar seus estudantes a valorizarem as experiências de estágio como um momento crucial na formação do pedagogo. O grande aprendizado do estágio não se refere à nota ou conceito obtido, nem a carga horária cumprida, mas sim ao trabalho que foi realizado e os efeitos transformadores que a sua atuação trouxe para a melhoria da realidade vivida. É necessário que alunos e professores compreendam que a relação teoria e prática, vivenciada nos momentos de estágio, promove a formação de cidadãos e profissionais aptos a desempenharem de forma ética e digna seus papeis sociais. Nessa perspectiva é interessante destacar os objetivos do Estágio Supervisionado: Oferecer ao futuro licenciado um conhecimento real da situação de trabalho, isto é, das unidades escolares e/ou dos sistemas de ensino; Integrar o processo de ensino, pesquisa e aprendizagem, proporcionando aos alunos a oportunidade de aplicar habilidades desenvolvidas durante o curso; Estimular o desenvolvimento de espírito científico, através do aperfeiçoamento profissional; Proporcionar oportunidades de reflexão da atuação docente e gestora capazes de legitimar sua ação profissional; Acompanhar os aspectos da vida escolar, concentrando-se em situações, tais como: da elaboração do projeto pedagógico, repensar da matrícula e da organização das turmas e do tempo e espaço escolares, encaminhamento da dinâmica inter-relacional, melhoria do processo ensino e aprendizagem, entre outros. Rever e construir de modo crítico a práxis pedagógica, focando-a na organização do processo educativo e institucional; Integrar as questões teóricas às questões práticas, vivenciadas ao longo do curso, possibilitando a construção de conhecimento significativo pela ação– reflexão–ação. 7 Portanto, a superação da dicotomia teoria e pratica leva-nos à compreensão de que a teoria é um mecanismo de negação ou afirmação das práticas existentes no contexto escolar enquanto que, a prática é produto e produtora da cultura sócio histórica. Estagiar corresponde formar profissionais voltados à prática reflexiva e à participação crítica. Valoriza-se a pesquisa como forma de se estabelecer a relação teoria-prática e como forma de intervenção na realidade social, por meio de ações que visam melhorar o processo educativo das intuições formadoras e dos campos de estágio. 1.2. Legislação do estágio supervisionado Um estágio deve ser direcionado e executado em consonância com a legislação específica, representando papel decisivo no desenvolvimento do próprio estágio. O Estágio Supervisionado como obrigação curricular no Curso Superior de Graduação em Pedagogia é regido de conformidade com a legislação abaixo descrita: A partir da nova LDB, Lei 9394/1996 e do PNE, Lei 10.172/2001 o Estágio Supervisionado ganhou nova dimensão, acompanhando a lógica agora apresentada de ampliar a relação teoria-prática. Art. 82º. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas para realização dos estágios dos alunos regularmente matriculados no ensino médio ou superior em sua jurisdição. (LDB 9394/1996) Item IV -Magistério na Educação Básica, Na formação inicial é preciso superar a histórica dicotomia entre teoria e prática e o divórcio entre a formação pedagógica e a formação no campo dos conhecimentos específicos que serão trabalhados na sala de aula. (PNE 10.172/2001) Ao mesmo tempo, na última década, ocorreram importantes mudanças no panorama educacional e o Parecer CNE/CP nº 27/2001 dá nova redação ao item 3.6, alínea c, do Parecer CNE/CP 9/2001, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. c) No estágio curricular supervisionado a ser feito nas escolas de educação básica. O estágio obrigatório definido por lei deve ser vivenciado durante o curso de formação e com tempo suficiente para abordar as diferentes dimensões da atuação profissional. Deve, de acordo com o projeto pedagógico próprio, se desenvolver a partir do início da segunda metade do curso, reservando-se um período final para a docência compartilhada, sob a 8 supervisão da escola de formação, preferencialmente na condição de assistentede professores experientes. Para tanto, é preciso que exista um projeto de estágio planejado e avaliado conjuntamente pela escola de formação inicial e as escolas campos de estágio, com objetivos e tarefas claras e que as duas instituições assumam responsabilidades e se auxiliem mutuamente, o que pressupõe relações formais entre instituições de ensino e unidades dos sistemas de ensino. Esses „tempos na escola‟ devem ser diferentes segundo os objetivos de cada momento da formação. Sendo assim, o estágio não pode ficar sob a responsabilidade de um único professor da escola de formação, mas envolve necessariamente uma atuação coletiva dos formadores. Nessa visão, teoria e prática são consideradas núcleos articuladores no processo de formação. A aprendizagem deverá ser orientada pelo princípio metodológico da ação-reflexão-ação e instiga a resolução de situações-problema como uma das estratégias didáticas privilegiadas. Com a Resolução CNE/CP nº 1/2006, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, o estágio supervisionado prepara para o exercício das funções de magistério na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio na modalidade Normal e de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar ou nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos, compreendendo também a participação na organização e gestão de sistemas e instituições de ensino. Art. 8º, inciso IV Estágio curricular a ser realizado, ao longo do curso, de modo a assegurar aos graduandos experiência de exercício profissional, em ambientes escolares e não-escolares que ampliem e fortaleçam atitudes éticas, conhecimentos e competências: a) na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, prioritariamente; b) nas disciplinas pedagógicas dos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal; c) na Educação Profissional na área de serviços e de apoio escolar; d) na Educação de Jovens e Adultos; e) na participação em atividades da gestão de processos educativos, no planejamento, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação de atividades e projetos educativos; f) em reuniões de formação pedagógica Esse momento de diversificação do campo de estagio nos cursos de licenciatura de Pedagogia é fruto de uma nova concepção de estágio que visa além da preparação para futuros campos de atuação profissional a leitura da realidade, com o intuito de desenvolver no estagiário competências de observar, descrever, registrar, interpretar, 9 problematizar e propor alternativas de intervenção e superação no cotidiano profissional e social. Convém destacar que o estágio supervisionado como elemento obrigatório na composição curricular dos cursos de graduação em Pedagogia prevê carga horária de no mínimo 400 horas, conforme o projeto pedagógico do curso. O componente curricular Estágio Supervisionado é um campo de conhecimento e espaço de formação docente que deverá ter como eixo a pesquisa da prática pedagógica, envolvendo a organização e gestão de processos educativos escolares e não escolares. Desse modo, será concebido e organizado pela ação compartilhada de professores do curso, na tentativa de conferir unidade técnico político pedagógica à formação profissional dos futuros pedagogos/as, estabelecendo estreita ligação entre teoria e prática e entre as áreas do conhecimento, ampliando a compreensão do campo de atuação e intervindo na prática educativa. (UFAL/CEDU, 2006, p. 68) A partir da revogação da LBD 9394/96 e a aprovação da Lei nº 11.788/2008, conhecida como Lei do Estágio, o estágio como ato educativo deve ser desenvolvido no ambiente de trabalho com o intuito de preparar o educando para o um enriquecimento curricular para a sua carreira profissional e, também um processo de construção de novos conhecimentos, a partir da comparação entre as teorias descritas no decorrer do curso e a prática pedagógica vivenciada. Um dos grandes avanços dessa lei está na compreensão da ação supervisora do estágio e nas obrigações das instituições de ensino para com os estagiários e o campo de estágio: Art. 3 o § 1 º O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art. 7 o desta Lei e por menção de aprovação final. Art. 7 o São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos: I – celebrar termo de compromisso com o educando e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar; II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando; V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas; VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas. 10 Assim, o estagiário desenvolve autonomia para trabalhar e ousar, elementos imprescindíveis para o alcance de resultados positivos na aprendizagem e também para a qualidade de ensino. Para que essas metas sejam cumpridas, é necessário no sistema UAB um acompanhamento sistemático e interativo para manter o controle das atividades efetivamente executadas, de forma a auferir o título aos estudantes. Assim, uma série de documentação se faz necessária. 1.3. Documentação Exigida a) Estudante Estagiário/a Carta de Apresentação Termo de compromisso, com carimbo e assinatura do/a professor/a orientador/a que supervisiona o estágio; Ficha de Frequência dos dias de atuação no estágio; Projeto de intervenção, com cronograma de atividades; Relatório final. b) Da instituição campo de estágio Assinatura de termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando pelo seu cumprimento; Disponibilizar aos estagiários documentos (projetos, programas, boletins, etc.) e informações necessárias a realização do estágio; Documentos que comprovem a realização de estágio. 1.4. Constituição e função dos membros do estágio supervisionado ⇒ Professor/a orientador/a por pólo Apresentar os/as estagiários/as (por ofício) no campo de estágio; Orientar, coordenar supervisionar e acompanhar o desenvolvimento do Estágio Supervisionado no seu pólo; Avaliar e orientar projetos de intervenção, bem como seu desenvolvimento junto com os/as professores/as tutores/as 11 Auxilia o/a estagiário/a na superação das dificuldades, medos e ansiedades durante todo o período de duração dos trabalhos; Manter contato com a instituição, campo de estágio, quando necessário; Indicar leituras e reflexões teórico-práticas ⇒ Professor/a tutor/a Acompanhar e monitorar, semanalmente, as atividades de estágio dos /as licenciandos/as, garantindo seu transcurso e operacionalidade; Acompanhar e interagir no ambiente virtual, visando o cumprimento e desenvolvimento das atividades; Participar dos encontros presenciais; Visitar os campos de estágios ⇒ Professor supervisor da escola campo de estágio Orientar, acompanhar e mediar o desenvolvimento das atividades de estágio; Supervisionar a frequência dos alunos no campo de estágio; Manter contato com o/a professor/a orientadora e com o/a professor/a tutor/a, informando-o das ocorrênciassurgidas. ⇒ Estagiário: Comparecer aos encontros de orientação com o/a professor/a tutor/a e professor/a orientador/a do estágio, cumprindo as tarefas e as normas que foram acordadas; Apresentar ao/à professor/a orientador/a e à professor/a tutor/a (no ambiente virtual) as atividades previstas no prazo descrito no cronograma. Encaminhar uma cópia do Relatório Final do Estágio Supervisionado a instituição campo de estágio, após avaliação. ⇒ Coordenador Geral de Estágio .Articular as escolas e alocar os licenciandos no campo de estágio em conjunto com o/a professor/a orientador/a e o professor tutor/a; 12 Realizar reuniões com os/as professores/as orientadores/as e professores/as tutoras de estágio; Atender as demandas do estágio 1.5. Regulamentação do Estágio Supervisionado O Estágio deve realizar-se em instituição de ensino público (educação básica) e ou em espaços dos sistemas de ensino; A escolha da instituição campo de estágio compete ao/à professor/a coordenador geral do estágio em conjunto com o/a professor/a orientador e o professor/a tutor/a; A duração do estágio será de no mínimo 400 horas, distribuídas da seguinte forma: Estágio Supervisionado Carga horária Foco de interesse I 80 horas Gestão/coordenação dos processos educativos escolares e não escolares II 120 horas Docência na Educação Infantil III 80 horas Formação continuada de professores e de pessoal de apoio das escolas IV 120 horas Docência nos anos iniciais do Ensino Fundamental O Estágio deve ser devidamente comprovado e sua aprovação é condição indispensável para que o aluno seja diplomado. Só pode colar grau o aluno aprovado no Estágio. O Aluno terá prazo definido para a entrega do Relatório de Estágio Supervisionado e seu descumprimento acarretará a sua reprovação na disciplina de Estágio, que não tem direito a reavaliação. A reprovação do aluno por descumprimento de prazo ou por não tê-lo cumprido, implica na obrigatoriedade de rematricular-se no período letivo seguinte. 13 Capítulo 2 - Campo de Estágio O capítulo anterior permitiu uma reflexão sobre as diferentes concepções de estágio e da legislação de estágio vigente no Brasil. Sendo assim, observou-se que o estágio é um campo de conhecimento e espaço de formação docente que deverá ter como eixo a pesquisa da prática pedagógica. Nessa perspectiva, o estágio curricular não pode ser pensado como mero cumprimento de uma exigência legal, desligado de um contexto, de uma realidade. Ao contrário, deve ser pensado tendo-se presente o papel social da universidade. Portanto, ele deverá proporcionar a vocês alunos e alunas oportunidades tanto para refletir sobre sua atuação quanto para legitimar sua ação profissional, revendo e construindo de modo crítico a sua práxis. Este capítulo discute que a ação do/a estagiário/a durante o curso de formação acontecerá em duas dimensões: docência e gestão da educação.1 A sua operacionalização envolve: a) Realização do diagnóstico da escola campo de estágio; b) Elaboração do projeto de intervenção; c) Execução do projeto no campo de estágio; d) Sistematização e reflexão sobre toda a experiência a luz de referencial teórico-metodológico. Nesse processo, buscaremos, constantemente, estabelecer uma relação teoria- prática com um olhar voltado para o seu fazer pedagógico. Sendo assim, gostaríamos que vocês percebessem a importância do planejamento do trabalho nessas duas 1 Este capítulo, com as devidas adaptações, tem por base o 3º capítulo do Guia de Estágio Supervisionado: Docência no Ensino Fundamental e Coordenação Pedagógica, do Centro de Educação da UFAL, Núcleo de Educação a Distância, em 2005, de autoria das professoras Abdízia Maria Alves Barros, Ana Maria Gama Florêncio, Irailde Correia de Souza Oliveira e Kátia Maria Silva de Melo. 14 dimensões (docência nos anos iniciais do Ensino Fundamental e coordenação do trabalho pedagógico e institucional). 2.1. Diagnóstico e caracterização do campo de estágio A realização do diagnóstico do seu campo de estágio é indispensável, para que vocês realizem com êxito as atividades do estágio curricular supervisionado e oriente o (re)pensar das práticas escolares e profissionais. O diagnóstico pode ser considerado o “ponto” ou o “marco inicial” de qualquer planejamento, entretanto ele perpassa todo o processo. Para realizá-lo precisamos coletar dados, fatos da realidade e visões de mundo dos envolvidos, enfim pesquisar. Na pesquisa-diagnóstico-participativa os sujeitos devem conhecer a realidade, ter informações globais sobre a mesma, conhecer seus valores sócio-culturais, suas potencialidades; conhecer as necessidades, as carências, os problemas, suas causas, suas raízes. Todavia, importa considerar o alerta de Gandin (1994, p. 94) de que existe uma tendência bastante comum em confundir diagnóstico com uma mera descrição da realidade ou com um levantamento de problemas. O diagnóstico é um juízo sobre a realidade, à luz das concepções teóricas que devem balizar a prática educativa, em direção a educação escolar que almejamos. A preparação do diagnóstico pode seguir vários caminhos e utilizar técnicas, instrumentos, modelos e processos variados. Entretanto, uma questão é fundamental ao se fazer um diagnóstico: até que ponto nossa prática pedagógica está coerente com a escola e educação que sonhamos? Para dar conta dessa questão, é preciso que seja elaborado um roteiro para conhecimento da realidade educacional a ser descrita. Desse modo faz-se necessário conhecer bem É importante destacar que o momento de diagnóstico e conhecimento da realidade serve de base para análise e investigação sobre as causas, as “raízes históricas” dos problemas. É a etapa em que se analisam os problemas nas suas relações e inter-relações com realidades mais amplas. Este passa a ser um momento 15 fundamental do processo de planejamento, por ser o momento em que se decidem e selecionam as prioridades, que no nosso caso, serão tomadas para elaboração do projeto de intervenção. Em suma, a elaboração do diagnóstico da escola é um momento importantíssimo do estágio supervisionado. É a partir dele que serão definidos os projetos de estágio, objetivando atuar na prática de ensino e na gestão das escolas campo de estágio. 2.2. Especificidades do campo de estágio O estágio supervisionado no curso de Pedagogia da UFAL envolve duas áreas: a docência na educação infantil, anos iniciais do ensino fundamental e nas disciplinas pedagógicas da formação de professores em nível médio, e a gestão educacional em escolas ou em sistemas de ensino, conforme descreve os passos seguintes: a) Estágios na área de gestão educacional Este estágio acontece nas instituições escolares e não-escolares, junto a coordenadores e gestores, voltado à compreensão da organização e da gestão dos processos educativos, por meio da: Observação: do ambiente institucional, a fim de obter informações sobre a realidade, as necessidades e os problemas vivenciados pela instituição escolares e não- escolares; Participação: em reuniões pedagógicas com a comunidade escolar, realização de entrevistas, acompanhamento das ações gestoras; Intervenção: a partir do levantamento das problemáticas e necessidades da instituição é selecionado um conjunto de ações que visam à superação ou transformação da realidade existente, em comum acordo com a unidade; Dinamização de oficinas pedagógicas. b) Estágios voltados à docência Este estágioacontece nas instituições escolares, em conjunto com professores, voltado à compreensão da prática docente, por meio da: 16 Observação e co-participação: observação para obter informações acerca do trabalho desenvolvido pelo professor regente da turma, em conjunto com a colaboração do estagiário nas atividades desenvolvidas. Planejamento: o estagiário juntamente com o professor regente e supervisor planeja um conjunto de atividades que nortearão a prática pedagógica a ser desenvolvida. Regência: o (a) estagiário (a) ministrará aulas, ou seja, deverá assumir sozinho a responsabilidade do ensino e desenvolver o seu plano de ensino, que deve ser aprovado pelos/as professores/as orientadores/as e professores/as tutores/as e regente da turma em que estagia; Intervenção: desempenho de tarefas pertinentes ao futuro profissional pelo estagiário, sob a orientação dos/as professores/as orientadores/as e professores/as tutores/as do estágio na instituição onde este ocorre. 17 Capítulo 3 - Projeto de Intervenção O projeto a ser elaborado pelo estagiário/a, sob orientação e supervisão do/a professor/a orientador/a em conjunto com o/a professor/a tutor/a, tem por finalidade elaborar um caminho prévio de desenvolvimento das atividades, de forma clara, detalhada e rigorosa do que ele/a pretende fazer. Enquanto que, a intervenção é o ato ou efeito de intervir, ou seja, de agir a fim de influenciar o desenvolvimento de alguma coisa. O projeto é uma intervenção consciente e planejada. Contudo, o/a estagiário/a deve ter claro que alguma intervenção já acontece desde o primeiro contato com a instituição. Nesse sentido, o projeto de intervenção é um trabalho científico que descreve de forma planejada as fases e os procedimentos de um processo interventor em uma realidade existente. Pode ser definido como um roteiro a ser seguido pelo/a acadêmico/a para a realização de um trabalho de intervenção na instituição na qual realiza seu estágio. 3. Etapas básicas de um projeto de intervenção 3.1. Delimitação e justificativa do tema • Delimite a área e defina um campo de atuação ou de observação (gestão escolar ou docência da educação básica) • Apresente o assunto a ser trabalhado que deverá estar diretamente ligado à área que se pretende trabalhar e o tipo de estágio. • Elabore um texto expositivo que trate do assunto com conhecimento, maturidade e tomada de decisão, no qual são apresentados argumentos convincentes que garantem a relevância da temática, a importância da intervenção e a sua contribuição. 3.2. Problema e hipóteses • Pontue a dificuldade com a qual você se defronta e quer resolver. O problema deve ser formulado sob a forma de pergunta clara e concisa, suscetível de 18 solução, bem delimitado, de fácil execução, instigante e não deve envolver julgamentos pessoais. • Descreva em linhas gerais a compreensão inicial, que você dá a questão levantada anteriormente. • A hipótese consiste em oferecer uma possível solução ao problema apresentado, por meio da afirmação testável que, ao final da prática interventora estará solucionada, ou pode ser uma contribuição a uma continuidade de uma prática. 3.3. Objetivos Descrevem a finalidade da intervenção que o/a estagiário/a executará até o término dessa ação. • GERAIS - ligados diretamente ao conhecimento que se pretende alcançar, desenvolver, compartilhar com a unidade ou ampliar; • ESPECÍFICOS – conjunto de ações que serão desenvolvidas, a fim de que se possa atingir o objetivo geral (demonstra como o projeto será desenvolvido) 3.4. Revisão da literatura • Para ter credibilidade, um trabalho acadêmico deve fundamentar-se em teorias reconhecidas. • Ler o que foi publicado anteriormente sobre a temática, a partir de então elabore um texto explicitando os conceitos chave, suas variantes e interrelações. 3.5. Metodologia • É um conjunto de instrumentos que será utilizado no decorre da ação interventora. • Para tal descreverá de forma pontual e objetiva: o tipo, os sujeitos, os procedimentos e os instrumentos de intervenção. • Sujeitos: deverá ser descrito da forma mais completa possível, incluindo todas as características que interessam ao assunto (descrição da unidade: histórico, espaço físico, comunidade a que pertence, quadro de recursos humanos, crianças atendidas, rotina, projeto pedagógico). 19 • Execução da ação interventora: trata-se da definição dos procedimentos (preparação, elaboração, discussão e ação interventora) e dos instrumentos (entrevistas, questionários, observação, formação, estudos, debates, palestras, atividades com as crianças, alterações nos espaços, etc.) a serem utilizados durante esse momento do estágio supervisionado. • Anunciar previamente como será feita a avaliação da intervenção. 3.6. Cronograma das ações • Instrumento utilizado para apresentar graficamente todas etapas do trabalho. DATA ATIVIDADE MATERIAIS/ RECURSO REFERENCIAL TEÓRICO 02/10/20 10 levantamento da visão da escola sobre o grêmio estudantil (função, importância, contribuição) Entrevista com gestores e alunos (critério de análise: comparar as semelhanças e diferenças entre as duas visões coletadas) Libâneo (2004), Bastos (2001), Veiga (1998) 3.7. Referências • Todas as indicações e obras consultadas devem ser apresentadas de acordo com as normas atuais da ABNT (NBR 6023/2002). 20 Capítulo 4 – Relatório: apresentação O relatório pode ser considerado uma narrativa do que aconteceu durante o estágio. É muito importante verificar e registrar sempre tudo o que for ocorrendo, comparar com o previsto e anotar em rascunho para não esquecer detalhes que podem ser relevantes. A utilidade do relatório consiste em uma experiência de trabalho metódico, que envolve a construção de um objeto que, como princípio, possa também servir aos outros. Ele também pode auxiliar na elaboração de uma monografia ou artigo a ser publicado posteriormente A estética de um relatório obedece a certos padrões, relativos à sua apresentação gráfica. Assim, determinadas normas referentes à numeração progressiva, formato, espaçamento, margens e paginação devem ser observadas pelos digitadores de texto, seguindo as normas técnicas da universidade. A redação de um trabalho de conclusão de estudos obedece a alguns parâmetros que precisam ser observados, principalmente quanto à apresentação e à estrutura física: Adote uma redação clara e objetiva; Observe a norma culta da língua; Seja objetivo; Prefira orações simples e concisas; Conheça o significado de cada palavra que usar; Respeite, rigidamente, os sinais de pontuação e as atuais normas ortográficas; Elimine palavras desnecessárias; Não use gírias; Prefira palavras do nosso idioma às de línguas estrangeiras; Não faça afirmativas que não estejam acompanhadas da devida comprovação; Prefira números, sempre que puder dispor desses dados, palavras como “muitos”, “alguns”, “poucos”, “numerosos”, etc., são vagas; 21 Observe as normas que regem a confecção de um documento científico; Deve-se fazer uma revisão constante, para verificar se não houve repetição ou omissão de alguma informação importante. Não copie trechos de textos lidos sem sinalizar a devida referência. A apresentação do relatório deve conter: 4.1. Capa Deve conter os seguintes elementos: nome completo do autor e título do trabalho, seguido do subtítulo, local e ano de apresentação do trabalho. Não é numerada, nem contada4.2. Folha de rosto (repete os dados da capa e acrescenta-se após o título a seguinte informação: natureza do trabalho, objetivo, instituição e professo que supervisionou o estágio) Não é numerada, mas sim contada. 4.3 Agradecimentos (opcional) Trata-se de uma página, que contém agradecimentos a pessoas que contribuam de alguma forma para a realização do trabalho. A ética recomenda que haja agradecimentos as instituições que colaboraram com a realização desse estágio; Esta pagina recebe o titulo AGRADECIMENTOS centralizado, em negrito e sem numeração. 4.4. Lista de ilustrações e tabelas É de uso obrigatório para os textos que apresentem três ou mais elementos ilustrativos e/ou tabelas. Nessas listas estão contidas as relações das ilustrações/tabelas constantes do trabalho, com títulos e as indicações das páginas em que elas se encontram. 4.5. Sumário Elemento que descreve a enumeração das principais divisões (capítulos, seções ou partes) do trabalho, na mesma ordem em que aparecem no texto, acompanhadas do respectivo número de páginas inicial da capitulo ou parte. 4.6. Introdução 22 É a parte inicial do texto, onde devem constar a delimitação do assunto tratado, objetivos do estágio e outros elementos necessários para situar o tema do trabalho. Apresenta de forma clara e sucinta a idéia geral do trabalho desenvolvido através dos seguintes aspectos: a enunciação, caracterização, importância do assunto/tema e razão da escolha (justificativa); os objetivos principal e pontuais; a teoria que fundamenta a discussão; os procedimentos metodológicos utilizados; uma sucinta apresentação dos capítulos que compõem o trabalho final. 4.7. Ações desenvolvidas no campo de estágio É a parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto, formula sucessivas conclusões ao longo do capitulo, apresenta-se, também, na forma de análise e interpretação dos resultados pesquisados. Divide-se em seções e subseções que variam em função da abordagem do tema (caracterização e diagnóstico inicial, projeto de intervenção e desenvolvimento das ações interventoras). Divisão e estruturação de todo raciocínio que fundamenta o trabalho em capítulos, subdividindo-os em itens, subitens, seções, etc. Essa parte geralmente gira em torno da caracterização das necessidades da instituição ou dos problemas norteadores conforme o caso. A finalidade desse item é apresentar claramente um parecer sobre os dados coletados, de forma elaborada e bem fundamentada, para que fique evidente o ponto de vista assumido. Na analise os dados podem ser organizados em tabelas, gráficos, quadros ou na forma em que foram coletados. Descreve-se, suscintamente, cada sessão de intervenção; São discutidos os resultados obtidos, confrontando-os com o que faziam prever as leituras feitas e culminando pela manutenção ou rejeição das hipóteses e pela solução do problema proposto. O fechamento desse item será uma curta colocação dos resultados em forma de resposta final ao problema proposta no 23 estágio, a partir de uma avaliação final , realizada junto com os profissionais do campo de estágio. 4.8. Conclusão Corresponde aos elementos básicos utilizados no desenvolvimento do trabalho. A redação de um trabalho de conclusão de curso obedece a alguns parâmetros que precisam ser. • Este capítulo gira em torno de um fechamento. É a parte final do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos objetivos ou hipóteses traçadas. • É a apresentação dos resultados alcançados pelo trabalho, onde se retornam, brevemente, as principais idéias, conduzindo-as a um desfecho no qual se deve apresentar. • Em outros termos constitui-se do ponto de vista do autor sobre os resultados alcançados em seu trabalho e a repercussão dos mesmos em sua área de conhecimento. 4.9. Referências As obras, livros, artigos que durante o trabalho forma citados e serviram como base para as discussões levantadas. 4.10 Anexos • São todos os documentos que complementam e ilustram as ações interventoras. As citações longas – uma lauda ou mais –, dados da instituição, entrevistas, listagens de programas estatísticos e ilustrações devem ser colocadas em anexo (ANEXO A, ANEXO B). • Cumpre, ainda, destacar a diferença existente entre anexos e apêndices. Estes são textos ou documentos elaborados pelo autor do relatório de estágio, enquanto aqueles são textos não elaborados pelo autor. Caso sejam apresentados textos ou documentos das duas naturezas, faz-se opção, sempre, pela designação ANEXOS.
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