Aula 09 - A pol+¡tica externa brasileira_ tra+ºos gerais

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Relações Internacionais Prof. Rafael Vitória Schmidt
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A POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA: TRAÇOS GERAIS
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1. INTRODUÇÃO
Desafios teóricos e práticos das RI para o Brasil:
Pressões externas;
Problemas e constrangimentos internos.
Diplomacia capacitada e profissional (Itamaraty): centro de excelência na condução das RI brasileiras;
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1. INTRODUÇÃO
Limitações ao desenvolvimento de outros setores profissionais:
Diplomacia profissional;
Centralização do Poder Executivo;
Status de país continetal;
Vocação pacífica.
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2. POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA:
País de porte médio (ou grande país periférico);
Fases da evolução da política externa brasileira:
2.1 Império (1822-1889):
Substituição da influencia portuguesa pela inglesa: mudança de foco da dependência;
Primeiras prioridades das RI brasileiras: reconhecimento da soberania nacional e definição do território.
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2. POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA:
2.2 Proclamação da República (1889-1960): 
Barão do Rio Branco: Ministro das Relações Exteriores. Marca definitivamente a mudança do eixo da política externa brasileira da Europa para as Américas;
Hegemonia estadunidense: transição da hegemonia britânica e desafio alemã nas duas guerras mundiais;
Políticas de alinhamento com os EUA: alinhamento automático ou pragmático
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2. POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA:
2.3 A partir de 1961:
Políticas de autonomia: processo de multilateralização e globalização das RI brasileiras;
Minimização da condição periférica da diplomacia brasileira: ampliação da sua margem de manobra devido a um processo que combina mudanças internacionais, amadurecimento interno e desenvolvimento político-econômico;
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2. POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA:
Intercâmbio com os EUA: mais uma dentre várias alternativas de parceria, oscilando entre períodos de alta confrontação e de oscilação;
Política externa Independente (PEI, 1961-1964): Jânio Quadros e João Goulart. 
Regime militar (1964-1985): Busca de um projeto de potência média. Autonomia tecnológica (nuclear, informática, indústria de armamentos), finalização do processo de susbstituição de importações, multilateralismo através de OIGs e novas parcerias.
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2. POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA:
Tradições desenvolvidas ao longo destas fases:
Caráter não-confrontacionista da diplomacia brasileira (vocação pacífica e multilateral);
Juridicismo: preferência por soluções negociadas e sustentadas na lei e no direito internacional;
Pragmatismo na busca do interesse nacional;
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2. POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA:
Correlação entre desenvolvimento e relações internacionais: ocenário internacional é percebido como uma importante alavanca de progresso e sustentabilidade nacional;
Posicionamento nacional: nação em desenvolvimento, periférica e não pertencente ao núcleo de poder internacional.
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3. DESAFIOS DO SÉCULO XXI
Era FHC-Collor: para alguns analistas, representou retrocesso no multilateralismo;
Lula: recuperação da ação global e perspectiva de autonomia; aproximação com países de poder similar;
Liderança entre os países em desenvolvimento: G3, G20, OMC, Conselho de Segurança da ONU, Intervenções Humanitárias;
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3. DESAFIOS DO SÉCULO XXI
Processos de integração regional: Mercosul, Unasul, ALCA
Outros temas: desarmamento, meio ambiente e desenvolvimento sustentável, tráfico de drogas, etc.
Projeto externo condicionado á situação política e econômica do país: redução das desigualdades econômicas e culturais;
Projeção externa com base em alianças.
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