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Resumo_RCNEI

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RCNEI – Referencial Curricular para a Educação Infantil
RCNEI – Referencial Curricular para a Educação Infantil – VOLUME 1
Elementos que impulsionaram a expansão da educação infantil no Brasil:
a intensificação da urbanização;
a participação da mulher no mercado de trabalho;
as mudanças na organização e estrutura das famílias;
consciência da importância das experiências na primeira infância; 
demandas por uma educação institucional para crianças de zero a seis anos.
A conjunção desses fatores ensejou um movimento da sociedade civil e de órgãos governamentais para que o atendimento às crianças de zero a seis:
a Constituição Federal de 1988;
a educação infantil em creches e pré-escolas passou a ser um dever do Estado e um direito da criança (artigo 208, inciso IV);
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA -1990);
LDBN nº 9.394/96: No título III, art. 4o, IV : “O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de (...) atendimento gratuito em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos de idade”;
as creches para as crianças de zero a três anos, as pré-escolas, para as de quatro a seis anos, são consideradas como instituições de educação infantil;
A educação infantil é considerada a primeira etapa da educação básica (título V, capítulo II, seção II, art. 29);
Finalidade: o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade (HOJE ATÉ OS CINCO ANOS). 
O texto legal marca ainda a complementaridade entre as instituições de educação infantil e a família.
No título IV, art. 11, V, “Os Municípios incumbir-se-ão de: (...) oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental”;
no art. 9º, IV, “A União incumbir-se-á de (...) estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil (...) que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum”.
o Ministério da Educação e do Desporto propõe, por meio deste documento: um Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil.
Este documento é um conjunto de referências e orientações pedagógicas que visam a contribuir com a implantação ou implementação de práticas educativas de qualidade que possam promover e ampliar as condições necessárias para o exercício da cidadania das crianças brasileiras.
Estrutura do RCNEI
Os princípios: 
o respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas etc.;
o direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão, pensamento, interação e comunicação infantil;
o acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à interação social, ao pensamento, à ética e à estética;
a socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma;
o atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao desenvolvimento de sua identidade.
Considerando e respeitando a pluralidade e diversidade da sociedade brasileira e das diversas propostas curriculares de educação infantil existentes, este Referencial é uma proposta aberta, flexível e não obrigatória, que poderá subsidiar os sistemas educacionais, que assim o desejarem, na elaboração ou implementação de programas e currículos condizentes com suas realidades e singularidades. 
O OBJETIVO DO REFERENCIAL :
É GUIAR PARA A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO INFANTIL.
RCNEI – Referencial Curricular para a Educação Infantil
A CRIANÇA
A criança é um sujeito social e histórico e faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma sociedade, com uma determinada cultura, em um determinado momento histórico. É profundamente marcada pelo meio social em que se desenvolve, mas também o marca. A criança tem na família, biológica ou não, um ponto de referência fundamental, apesar da multiplicidade de interações sociais que estabelece com outras instituições sociais.
EDUCAR
Os debates em nível nacional e internacional apontam para a necessidade das instituições de educação infantil incorporem de maneira integrada as funções de educar e cuidar, não mais diferenciando nem hierarquizando os profissionais e instituições que atuam com as crianças pequenas e/ou aqueles que trabalham com as maiores. As novas funções para a educação infantil devem estar associadas a padrões de qualidade. 
EDUCAR
Essa qualidade advém de concepções de desenvolvimento que consideram as crianças nos seus contextos sociais, ambientais, culturais e, mais concretamente, nas interações e práticas sociais que lhes fornecem elementos relacionados às mais diversas linguagens e ao contato com os mais variados conhecimentos para a construção de uma identidade autônoma.
EDUCAR
Educar significa propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. Neste processo, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis.
CUIDAR
Contemplar o cuidado na esfera da instituição da educação infantil significa compreendê-lo como parte integrante da educação, embora possa exigir conhecimentos, habilidades e instrumentos que extrapolam a dimensão pedagógica. Ou seja, cuidar de uma criança em um contexto educativo demanda a integração de vários campos de conhecimentos e a cooperação de profissionais de diferentes áreas.
BRINCAR
Para que as crianças possam exercer sua capacidade de criar é imprescindível que haja riqueza e diversidade nas experiências que lhes são oferecidas nas instituições, sejam elas mais voltadas às brincadeiras ou às aprendizagens que ocorrem por meio de uma intervenção direta.
APRENDER EM SITUAÇÕES ORIENTADAS
A organização de situações de aprendizagens orientadas ou que dependem de uma intervenção direta do professor permite que as crianças trabalhem com diversos conhecimentos;
Estas aprendizagens devem estar baseadas não apenas nas propostas dos professores, mas, essencialmente, na escuta das crianças e na compreensão do papel que desempenham a experimentação e o erro na construção do conhecimento. 
INTERAÇÃO
A interação social em situações diversas é uma das estratégias mais importantes do professor para a promoção de aprendizagens pelas crianças. Assim, cabe ao professor propiciar situações de conversa, brincadeiras ou de aprendizagens orientadas que garantam a troca entre as crianças, de forma a que possam comunicar-se e expressar-se, demonstrando seus modos de agir, de pensar e de sentir, em um ambiente acolhedor e que propicie a confiança e a auto-estima.
DIVERSIDADE E INDIVIDUALIDADE
Cabe ao professor a tarefa de individualizar as situações de aprendizagens oferecidas às crianças, considerando suas capacidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas assim como os conhecimentos que possuem dos mais diferentes assuntos e suas origens socioculturais diversas;
Isso significa que o professor deve planejar e oferecer uma gama variada de experiências que responda, simultaneamente, às demandas do grupo e às individualidades de cada criança.
APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA E CONHECIMENTOS PRÉVIOS
Os assuntos trabalhados com as crianças devem guardar relações específicas com os níveis de desenvolvimento das crianças em cada grupo e faixa etária e, também, respeitar e propiciar a amplitude das mais diversas experiências em relação aos eixos de trabalho propostos.
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Nas situações de aprendizagem o problema adquire um sentido importante quando as crianças buscam soluções e discutem-nas com as outras crianças.
PROXIMIDADE COM AS PRÁTICAS SOCIAIS REAIS
A prática educativa deve buscar situações de aprendizagens que reproduzam contextos cotidianos nos quais, por exemplo, escrever, contar, ler, desenhar, procurar uma informação etc. tenha uma função real. Isto é, escreve-se para guardar uma informação, para enviar uma mensagem, contam-se tampinhas para fazer uma coleção etc.
EDUCAR CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
A tendência mundial é a escola Inclusiva que significa a abertura de espaços para todas as crianças, inclusive aquelas que têm necessidades especiais. A Escola inclusiva está centrada na criança, respeitando as diferenças e particularidades. 
O PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL
Esse profissional deve ter uma formação inicial sólida e acompanhada de permanente atualização em serviço. O referencial usa o termo “professor de educação infantil” para designar todos os profissionais responsáveis pelo cuidar e educar das crianças de zero a cinco anos (seis anos). 
PERFIL PROFISSIONAL
O professor dessa área precisa estar comprometido com um projeto educacional de qualidade, e tendo como parceiros os familiares e as crianças.
ORGANIZAÇÃO POR IDADE
Artigo 30 atualizado: 
A educação infantil será oferecida em:
I - creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade;
II - pré-escolas, para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
ORGANIZAÇÃO EM ÂMBITOS E EIXOS
Formação Pessoal e Social: que prioriza a formação do educando, abrangendo o eixo de trabalho da identidade e autonomia.
Conhecimentos de Mundo: este âmbito tem como objetivo a construção de várias linguagens pelas crianças e da interação que cria com os objetivos de conhecimento. Os eixos de trabalho são: “movimento, ates visuais, musica, linguagem oral e escrita, natureza e sociedade, matemática.
COMPONENTES CURRICULARES OBJETIVOS
Os conteúdos devem auxiliar o desenvolvimento das capacidades propostas, que são de “ordem físicas, afetivas, cognitivas, ética, estética, de relação interpessoal e inserção social”.
CONTEÚDOS
Os conteúdos, portanto, são necessários para se chegar a aprendizagem.
Os conteúdos conceituais: dão sentido aos conteúdos da realidade infantil
Os conteúdos procedimentais: leva a criança a saber, fazer, não de uma forma mecânica
Os conteúdos atitudinais: leva a criança à socialização
ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS POR BLOCOS
Os conteúdos são organizados por blocos através de diferentes eixos de trabalho
SELEÇÃO DE CONTEÚDOS
Cabe ao professor selecioná-los de acordo com as características e necessidades de cada grupo, de maneira que se tornem significativo para os educandos.
INTEGRAÇÃO DOS CONTEÚDOS
Os conteúdos precisam ser trabalhados de forma integrada, possibilitando o estudo da realidade em diferentes aspectos, mas sem fragmentá-la.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Se situa no espaço entre as intenções e a praticas educativas.
As orientações se norteiam em:
ORGANIZAÇÃO DO TEMPO
PROJETOS DE TRABALHO
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO E SELEÇÃO DOS MATERIAIS
OBSERVAÇÃO, REGISTRO E AVALIAÇÃO FORMATIVA
OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações;
Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem estar;
Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua autoestima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social;
Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração;
Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuam para sua conservação;
 Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades;
Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva;
Conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse, respeito e participação frente a elas e valorizando a diversidade.”
A INSTITUIÇÃO E O PROJETO EDUCATIVO
Para elaboração do projeto educativo deve considerar:
Condições externas
Condições internas
Ambiente institucional
Formação do coletivo institucional
Espaço para a formação continuada
Espaço físico e recursos materiais
Versatilidade do espaço
Os recursos materiais
Acessibilidade dos materiais
Segurança do espaço e dos materiais
Critérios para a formação de grupos de crianças
Organização do tempo
Ambiente de cuidados
Parceria com as famílias
Respeito aos vários tipos de estruturas familiares
Acolhimento das diferentes culturas, valores de crenças sobre a educação de criança
Planejar os primeiros dias da criança 
Remanejamento entre os grupos de crianças
VOLUME 2 – FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL
Este Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil refere-se a interações sociais se dá a ampliação dos laços afetivos que as crianças podem estabelecer com as outras crianças e com os adultos, contribuindo para que o reconhecimento do outro e a constatação das diferenças entre as pessoas sejam valorizadas e aproveitadas para o enriquecimento de si próprias.
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PROCESSOS DE FUSÃO E DIFERENCIAÇÃO:
A exploração de seu corpo e movimentos, assim como o contato com o corpo do outro, são fundamentais para um primeiro nível de diferenciação do eu. A partir daí começa a perceber que o seu corpo é separado do corpo da mãe. À medida que as crianças expandem seus campos de ação orientam-se para as outras pessoas.
CONSTRUÇÃO DE VÍNCULOS
Garante o acesso a um grande conjunto de informações que o outro proporciona à, evidenciando uma característica básica do ser humano que é a capacidade de estabelecer vínculos.
Em determinados casos esses vínculos permitem a expressão da sexualidade. 
EXPRESSÃO DA SEXUALIDADE:
A sexualidade tem grande importância no desenvolvimento e na vida psíquica das pessoas, pois independentemente da potencialidade reprodutiva, relaciona-se com o prazer, necessidade fundamental dos seres humanos.
APRENDIZAGEM 
As aprendizagens acontecem na interação com as outras pessoas, sejam elas adultas ou crianças, elas também dependem dos recursos de cada criança, como a imitação, o faz-de-conta, a oposição, a linguagem e a apropriação da imagem corporal.
IMITAÇÃO
É necessário a criança realizar imitações, pois com ela expressam aprendizagem ou aprimoram as já existentes. 
BRINCAR
Quando utilizam a linguagem do faz-de-conta, as crianças enriquecem sua identidade porque podem experimentar outras formas de ser e pensar, ampliando suas concepções sobre as coisas e pessoas ao desempenhar vários papeis sociais ou personagens.
OPOSIÇÃO
A oposição pode ser presenciada nas disputas por um brinquedo, briga por causa de um lugar etc. é importante entender que essas ações são importantes e desempenham papel fundamental na diferenciação e afirmação do eu.
LINGUAGEM
Através da interação social as crianças são inseridas na linguagem, partilhando significados e sendo significadas pelo outro. Por meio da linguagem, o ser humano pode ter acesso a outras realidades sem passar, necessariamente, pela experiência concreta.
APROPRIAÇÃO DA IMAGEM CORPORAL
Por meio das explorações que faz,
do contato físico com outras pessoas, da observação daqueles com quem convive, a criança aprende sobre o mundo, sobre si mesma e comunica-se pela linguagem corporal.
OBJETIVOS
CRIANÇAS DE ZERO A TRÊS ANOS
CONTEÚDOS
CRIANÇAS DE ZERO A TRÊS ANOS
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS 
AUTOESTIMA
Disso resulta a necessidade de o adulto confiar e acreditar na capacidade de todas as crianças com as quais trabalha.
ESCOLHA
O educador deve planejar atividades para que as crianças desenvolvam habilidades e construam conhecimentos.
FAZ –DE-CONTA
Nessa faixa etária, o faz-de-conta utiliza-se principalmente da imitação para acontecer.
O professor pode propiciar situações para que as crianças imitem ações que representam
diferentes pessoas, personagens ou animais, reproduzindo ambientes como casinha, trem,
posto de gasolina, fazenda etc.
INTERAÇÃO
 As interações de diferentes crianças, incluindo com necessidades especiais, assim como com outras de conhecimentos diferenciados, são fatores de desenvolvimento e aprendizado, isto é, quando se criam situações de ajuda mutua e cooperação. 
IMAGEM
O referencial ressalta a importância do espelho na construção da identidade. 
CUIDADOS
Com alimentação, higiene pessoal, corpo e aprendizagem 
SEGURANÇA
É recomendável orientar as crianças a usarem os utensílios, brinquedos e objetos de forma segura.
Realizar atividades com jogos e brincadeiras
Organizando um ambiente de cuidados essenciais
Proteção
Cuidados com os dentes
Banho
Troca de fraldas
Sono e repouso
ATIVIDADES PERMANENTES 
SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES
O TRABALHO COM PROJETOS
OBSERVAÇÃO, REGISTRO E AVALIAÇÃO FORMATIVA
VOLUME 3: MOVIMENTO
Desde que nascem as crianças se movimentam, adquirindo cada vez maior controle sobre seu próprio corpo e se apropriando cada vez mais das possibilidades de interação com o mundo. Começam engatinhando, depois caminham, manuseiam objetos, correm, saltam, brincam sozinhas ou em grupo, com objetos ou brinquedos, experimentando sempre novas maneiras de utilizar seu corpo e seu movimento.
A CRIANÇA E O MOVIMENTO - O PRIMEIRO ANO DE VIDA
A dimensão movimento é subjetiva, pois advém das emoções, sendo esta o canal privilegiado de interação do bebê com o adulto e mesmo com outras crianças.
O toque permite estabelecer um diálogo afetivo com o adulto, sem contar as modulações da voz, que se constituem em espaço privilegiado de aprendizagem. 
CRIANÇAS DE UM A TRÊS ANOS
Quando aprender a andar a criança fica encantada por poder se locomover sozinha.
Ela pode explorar melhor o espaço físico. No plano da gestualidade instrumental, começa a aprender a segurar uma colher para comer, a segurar a xícara, etc.
OBJETIVOS
CRIANÇAS DE ZERO A TRÊS ANOS
CONTEÚDOS 
Os conteúdos deverão priorizar o desenvolvimento das capacidades expressivas e instrumentais do movimento. Eles estão organizados em dois blocos. O primeiro refere-se às possibilidades expressivas do movimento e o segundo ao seu caráter instrumental.
EXPRESSIVIDADE 
Equilíbrio e coordenação
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
O professor deve ficar atento para perceber os diversos significados que pode ter a atividade motora para as crianças. 
Brincadeiras que envolvam o canto e o movimento, simultaneamente, possibilitam a percepção rítmica, a identificação de segmentos do corpo e o contato físico. A cultura popular infantil é uma riquíssima fonte na qual se pode buscar cantigas e brincadeiras de cunho afetivo nas quais o contato corporal é o seu principal conteúdo.
Brincadeiras envolvem aspectos ligados à coordenação do movimento e ao equilíbrio, mimicas faciais.
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O PROFESSOR
O professor deve refletir sobre as solicitações corporais das crianças e sua atitude diante das manifestações da motricidade infantil, compreendendo seu caráter lúdico e expressivo. Além de refletir acerca das possibilidades posturais e motoras oferecidas no conjunto das atividades, é interessante planejar situações de trabalho voltadas para aspectos mais específicos do desenvolvimento corporal e motor. Nessa perspectiva, o professor deverá avaliar constantemente o tempo de contenção motora ou de manutenção de uma mesma postura de maneira a adequar as atividades às possibilidades das crianças de diferentes idades. 
O professor deve organizar o tempo das atividades lúdicas
Observar, registrar e avaliar de maneira formativa
MUSICA
Ouvir música, aprender uma canção, brincar de roda, realizar brinquedos rítmicos, jogos de mãos11 etc., são atividades que despertam, estimulam e desenvolvem o gosto pela atividade musical, além de atenderem a necessidades de expressão que passam pela esfera afetiva, estética e cognitiva. Aprender música significa integrar experiências que envolvem a vivência, a percepção e a reflexão, encaminhando-as para níveis cada vez mais elaborados.
A CRIANÇA E A MÚSICA 
A expressão musical das crianças nessa fase é caracterizada pela ênfase nos aspectos intuitivo e afetivo e pela exploração (sensório-motora) dos materiais sonoros. As crianças integram a música às demais brincadeiras e jogos: cantam enquanto brincam, acompanham com sons os movimentos de seus carrinhos, dançam e dramatizam situações sonoras diversas, conferindo “personalidade” e significados simbólicos aos objetos sonoros ou instrumentos musicais e à sua produção musical.
OBJETIVOS 
CONTEÚDOS E O FAZER MUSICAL
O fazer musical é uma forma de comunicação e expressão que acontece por meio da
improvisação, da composição e da interpretação
APRECIAÇÃO MUSICAL 
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ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O PROFESSOR
ORGANIZAÇÃO DO TEMPO 
Desenvolver oficinas, jogos e brincadeiras
Organização do espaços, 
Facilitar a localização das fontes sonoras
Registros sonoros (ao ouvir a criança transforma um impulso sonoro em outra linguagem)
O professor observar, registra e avalia de maneira formativa
ARTES VISUAIS 
O movimento, o equilíbrio, o ritmo, a harmonia, o contraste, a continuidade, a proximidade e a semelhança são atributos da criação artística. A integração entre os aspectos sensíveis, afetivos, intuitivos, estéticos e cognitivos, assim como a promoção de interação e comunicação social, conferem caráter significativo às Artes Visuais (BRASIL, 1998, p. 79)
A CRIANÇA E AS ARTES VISUAIS: OBJETIVOS- 0 a 3 anos
CONTEÚDOS 
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Possibilitar o educando a observar e identificar imagens diversas
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O PROFESSOR
LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
Aprender uma língua não é somente aprender as palavras, mas também os seus significados culturais, e, com eles, os modos pelos quais as pessoas do seu meio sociocultural entendem, interpretam e representam a realidade.
Nas atividades de ensino de letras, uma das sequências, por exemplo, pode ser: 
primeiro uma atividade com o corpo (andar sobre linhas, fazer o contorno das letras na
areia ou na lixa etc.), 
seguida de uma atividade oral de identificação de letras, cópia e,
posteriormente, a permissão para escrevê-la sem copiar. 
Essa concepção considera a aprendizagem da linguagem escrita, exclusivamente, como a aquisição de um sistema de codificação que transforma unidades sonoras em unidades gráficas. As atividades são organizadas em sequências com o intuito de facilitar essa aprendizagem às crianças, baseadas em definições do que é fácil ou difícil, do ponto de vista do professor.
A CONSTRUÇÃO DA LINGUAGEM ORAL
A construção da linguagem oral não é linear e ocorre em um processo de aproximações sucessivas com a fala do outro, seja ela do pai, da mãe, do professor, dos amigos ou aquelas ouvidas na televisão, no rádio etc.
Onde está a Linguagem oral na Creche?
Nas interações entre todos, crianças e adultos, falam, se comunicam entre si, expressando sentimentos e ideias.
A maneira como se desenvolvimento da linguagem oral é igual em todas as Instituições?
As diversas instituições concebem a linguagem e a maneira como as crianças aprendem de modos bastante diferentes.
O que o referencial destaca?
 O referencial
destaca que “em algumas práticas se considera o aprendizado da linguagem oral como um processo natural, que ocorre em função da maturação biológica; prescinde-se nesse caso de ações educativas planejadas com a intenção de favorecer essa aprendizagem. (BRASIL, 1998, p. 110)
Porém o RCNEI destaca a importância da interação, a partir de brincadeiras para se desenvolver a linguagem oral
OBJETIVOS – 0 A 3 ANOS 
CONTEÚDOS 
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS 
LINGUAGEM ESCRITA 
A linguagem oral possibilita comunicar ideias, pensamentos e intenções de diversas naturezas, influenciar o outro e estabelecer relações interpessoais. Pesquisas na área de linguagem tendem a reconhecer que o processo de letramento está associado tanto à construção do discurso oral como do discurso escrito.(BRASIL, 1998, p. 111)
Para aprender a ler e escrever, a criança precisa, construir um conhecimento de natureza conceitual.
Nessa perspectiva, a aprendizagem da linguagem escrita é concebida como: a compreensão de um sistema de representação e não somente como a aquisição de um código de transcrição da fala ;
UM AMBIENTE ALFABETIZADOR
NATUREZA E SOCIEDADE
O eixo de trabalho denominado Natureza e Sociedade reúnem temas pertinentes ao mundo social e natural. A integrada, ao mesmo tempo em que são respeitadas as especificidades das fontes, abordagens e enfoques advindos dos diferentes campos das Ciências Humanas e Naturais.
OBJETIVOS – 0 A 3 ANOS
CONTEÚDOS 
Orientações gerais ao professor 
Realizar atividades devem:
Partir dos interesses das crianças
Respeitar os conhecimentos prévios
Considerar diferentes buscas de informações
Passear com as crianças ao redor da escola para gerar observações
Realizar leituras de imagens 
MATEMÁTICA 
O trabalho com noções matemáticas na educação infantil atende, por um lado, às necessidades das próprias crianças de construírem conhecimentos que incidam nos mais variados domínios do pensamento; por outro, corresponde a uma necessidade social de instrumentalizá-las melhor para viver, participar e compreender um mundo que exige diferentes conhecimentos e habilidades.
CONCEPÇÕES DE APRENDIZAGEM
Repetição, memorização e associação (questionados)
Do concreto ao abstrato (Na realidade, toda ação física supõe ação intelectual)
Atividades pré-numéricas (ações de classificar, ordenar/seriar e comparar objetos)
Jogos e aprendizagem de noções matemáticas
OBJETIVOS – 0 A 3 ANOS 
CONTEÚDOS 
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:
As modificações no espaço, a construção de diferentes circuitos de obstáculos com cadeiras, mesas, pneus e panos por onde as crianças possam engatinhar ou andar — subindo, descendo, passando por dentro, por cima, por baixo — permitem a construção gradativa de conceitos, dentro de um contexto significativo, ampliando experiências.

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